devocional COMUNHÃO
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Texto
Texto
Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, do seu corpo. Temos, pois, um grande sacerdote sobre a casa de Deus. Sendo assim, aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada, e tendo os nossos corpos lavados com água pura. Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel. E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia.
Introdução
Introdução
a Confissão de Fé de Westminster (1999, p. 435) afirma que:
Os santos são, pela profissão de fé, obrigados a manter uma santa sociedade e comunhão no culto de Deus e na realização de outros serviços espirituais que contribuem para a sua mútua edificação, bem como a socorrer uns aos outros em coisas materiais, segundo as suas várias habilidades e necessidades; esta comunhão, conforme Deus oferecer ocasião, deve estender-se a todos aqueles que, em todo lugar, invocam o nome do Senhor Jesus.
O texto de Hebreus bem como a confissão de fé, nos mostra que a nosso realcionamento com Deus está profundamente ligado ao nosso relacionamento com a igreja, não há como haver comunhão com Deus fora da comunhão com a igreja, pois estamos unidos espiritualmente a Cristo.
Tendo a consciência que somos um em Cristo, a luz deste texto devemos:
I. Considerarmos uns aos outros ao amor e as boas obras
II. Reunirmos como igreja para nos encorajar mutuamente
I. Considerarmos uns aos outros ao amor e as boas obras
I. Considerarmos uns aos outros ao amor e as boas obras
O sentido do verbo no original (Katanoeo) traduzido por considerar possui o sentido de pensar ou considerar cuidadosamente sobre algo. Sendo assim:
Considere com cuidado como podemos ardentemente estimular uns aos outros ao amor e às boas ações, diz o escritor. Coloque sua mente para funcionar a fim de encontrar maneiras de provocar – no bom sentido da palavra – uns aos outros para aumentar suas expressões de amor, que resultam em fazer obras nobres
“A comunhão dos santos” diz respeito ao fato de que todos os cristãos passam a estar unidos em edificação e crescimento mútuos, desenvolvendo afetos naturais uns pelos outros, cumprindo com a ordenança de Jesus: “que vos ameis uns aos outros” (João 15.12).
Sendo assim, quando os crentes se importam uns com os outros em atos de amor e misericórdia, eles andam segundo a Palavra de Deus conforme o apóstolo Paulo que escreve em sua carta aos Gálatas: “Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo”. (Gl 6.2).
Ações feitas em amor para com o próximo honram o Deus Pai. Portanto, guardar e cumprir a segunda parte do resumo da lei, “Ame teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.39), na verdade constitui guardar e cumprir a primeira parte do resumo, “Ame ao Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma e com toda tua mente” (Mt 22.37).
De forma rápida e prática, os cristãos devem reconhecer que a comunhão dos fiéis permite que eles usufruam da graça de Deus à medida que conversam e comem juntos, bem como ao compartilharem momentos de trabalho e lazer, experimentando e usufruindo da comunhão uns dos outros.
Nesta mesma perspectiva, Lucas, em Atos, escreve que: “Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo” (At 2.46-47).
II. Reunirmos como igreja para nos encorajar mutuamente
II. Reunirmos como igreja para nos encorajar mutuamente
Uma das primeiras indicações da falta de amor de um cristão para com Deus e para com o próximo é ausentar-se dos serviços de adoração.
Ele abandona a obrigação comunal de participar desses encontros e exibe sintomas de orgulho e egoísmo.
Aparentemente, alguns membros da congregação de hebreus à qual a epístola foi originalmente endereçada, mostravam negligência em frequentar os serviços religiosos. Eles faziam isso deliberadamente ao abandonar a “comunhão dos santos”.
Não somente o escritor dessa epístola, mas também todos os membros da igreja têm a tarefa comum de encorajarem-se uns aos outros diariamente. A responsabilidade é de todos igualmente, pois somos o corpo de Cristo.
Como cristãos devemos olhar para o futuro, isto é, para o dia em que Jesus voltará. Quanto mais perto estamos deste dia, mais ativos devemos ser em estimular uns aos outros a mostrar amor e fazer obras aceitáveis a Deus
Em seu livro “Vencendo o mundo” (2008, p.54) Joel Beeke escreve:
O crescimento na piedade é impossível sem a igreja, porque a piedade é fomentada pela comunhão dos santos. Na igreja, os crentes se unem uns aos outros na distribuição mútua dos dons. Cada membro tem o seu próprio lugar e dons para serem usados no corpo. Idealmente, todo o corpo usa esses dons em simetria e proporção, sempre reformando e desenvolvendo em direção à perfeição.
Conclusão e Aplicação
Conclusão e Aplicação
Hebreus 4. Em frequentar os serviços de adoração (10.25)
O cristianismo é uma religião de amor que alcança as pessoas e as coloca juntas. Os esportes, o teatro, o cinema e a política ajuntam multidões. Mas o cristianismo mantém as pessoas juntas porque enfatiza a participação na adoração, no louvor e na obra. Os cristãos precisam uns dos outros para fortalecer o maravilhoso vínculo de amor que eles compartilham em Jesus Cristo
Hebreus 4. Em frequentar os serviços de adoração (10.25)
Quando o crente vai ao serviço de adoração, ele expressa seu amor por Jesus. Ele entende que Jesus, o cabeça da igreja, está presente no culto e deseja sua presença