O justo em contraste com o perverso
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Provérbios 10:6
Aquele que vive de forma justa, é abençoado.
Vale a pena conhecer Deus, andar com Deus e servi-lo. Sobre a cabeça do justo há bênçãos. A casa do justo é abençoada. Ele é como uma árvore plantada junto à corrente das águas, que nunca murcha e no devido tempo dá o seu fruto. O justo floresce como a palmeira. Quem é o justo? Não é aquele que tem justiça própria, mas aquele que foi justificado. Não é aquele que é recebido por Deus pelos próprios méritos (esse não existe), mas aquele que, apesar dos seus deméritos, crê em Cristo e veste-se com a sua justiça. O justo é abençoado não porque corre atrás da bênção, mas porque é conhecido e amado pelo abençoador. Se a cabeça do justo é o endereço onde mora a bênção de Deus, a boca do perverso é o lugar onde habita a violência.
A bênção que marca o justo vem do céu, do alto, de Deus; a violência que procede do perverso brota dele mesmo, pois a boca fala do que está cheio o coração. Sobre a cabeça do justo há bênçãos vindas de Deus que se espalham para outras pessoas; da boca dos perversos, contudo, procede a violência que destrói e mata. O perverso segue pela estrada larga da condenação, espalhando palavras de morte, enquanto o justo alastra a luz de Cristo, exala seu perfume e distribui bênçãos ao redor. Ele é abençoado por Deus e, por isso, torna-se um abençoador para as outras pessoas.
O caráter do indivíduo determina a reputação de que desfrutará depois da morte.
7. “A memória do justo é abençoada, mas o nome dos perversos cai em podridão.”
ALGUNS são lembrados para o bem, alguns são lembrados para o mal e alguns são esquecidos logo. Esta é uma característica estabelecida na maquinaria do governo moral de Deus, como um poder que impele à justiça.
A memória dos justos não se refere ao que os justos lembram, mas sim ao fato de os justos serem lembrados por outras pessoas, especialmente após suas mortes.
A memória de pessoas justas é um presente de Deus", "Lembrar-se de pessoas justas é um presente de Deus" ou "É a bondade de Deus que nos permite lembrar dessas pessoas".
O nome e a memória representam a reputação, a estima pela qual uma pessoa era tida em vida e depois da vida.
Por que a memoria do justo é abençoada?
Uma das razões que podemos listar é que o justo enquanto vivia era uma benção na vida dos outros especialmente por conta de sua vida com Deus.
A vida dos justos era uma bênção para os outros.
Faz parte da dignidade dos santos, especialmente daqueles que se distinguem pela virtude e são eminentemente úteis, que sejam lembrados com respeito quando morrem. Seu bom nome, seu nome junto aos homens bons, para coisas boas, é então de maneira especial como unguento precioso, Eclesiastes 7:1 .
Aqueles que honram a Deus ele honrará assim, Salmos 112:3 ; Salmos 112:6 . Os antigos pela fé obtiveram um bom testemunho ( Hebreus 11:2 ) e, estando mortos, ainda são mencionados.
Que rastros de memória estamos produzindo?
Em contrapartida, os ímpios são esquecidos. Eles são como um objeto que apodrece e desaparece.
Parafraseando seria: "mas o nome da pessoa iníqua será esquecido como uma coisa que apodrece e desaparece".
Uma tradução típica de todo o versículo é:
- Quando uma pessoa justa morre, as pessoas se lembram dela e ficam felizes, mas quando uma pessoa impia morre, as pessoas rapidamente se esquecem dela
2 Crônicas 21:18-20
10:7 A vida de santidade deixa uma fragrância que permanece mesmo depois que a pessoa morreu, porém o nome dos perversos cheira mal.
As pessoas continuam colocando o nome de Paulo a seus filhos, porém quase ninguém escolhe Judas!
8. A capacidade de ouvir conselhos determina o destino do indivíduo.
“O sábio de coração aceita os mandamentos, mas o insensato de lábios vem a arruinar-se.”
A obediência é o caminho da sabedoria
10:8 O sábio aceita os mandamentos, isto é, está disposto a ouvir conselhos idôneos. O insensato, contudo, arruína sua vida porque não sente o desejo de obedecer.
A essência da vida bem-aventurada é a obediência. A queda dos nossos primeiros pais foi fruto da desobediência. A tragédia da confusão de línguas na torre de Babel foi resultado da desobediência. A peregrinação do povo de Israel no deserto por quarenta anos foi consequência da desobediência. O cativeiro babilônico do povo de Judá foi produto da desobediência. A queda de Jerusalém em 70 d.C. foi resultado direto da desobediência. As grandes tragédias históricas vieram como desdobramento da desobediência. Tapar os ouvidos aos mandamentos de Deus e enveredar pela estrada escorregadia da desobediência é consumada loucura.
O sábio de coração aceita os mandamentos e obedece, mas o insensato de lábios, que desanda a boca em falar impropérios, vem a arruinar-se. A obediência não é uma camisa de força nem uma viseira que nos oprime; é a nossa carta de libertação, nosso grito de independência, o único caminho que nos conduz à verdadeira felicidade. Não seja insensato, mas sábio. Não fale sem refletir, obedeça!
10:9 A vida de justiça oferece segurança e proteção, porém a vida fundamentada na mentira e em fraudes será descoberta e exposta.
“Quem anda em integridade anda seguro, mas o que perverte os seus caminhos será conhecido.”
O melhor seguro de vida é a integridade; a melhor defesa, a consciência pura. Aqueles que vivem na corda bamba da desonestidade, com o rabo preso na ratoeira da mentira, metidos em toda sorte de corrupção, não andam em paz. Vivem atormentados e desassossegados. Os desonestos, que torcem a lei, assaltam o direito do inocente não podem ter segurança. Por mais que usem da segurança humana, nunca estarão seguros de verdade.
A verdadeira segurança procede da consciência limpa, do coração puro e da conduta irrepreensível. Aqueles que, na calada da corrompem e são corrompidos, pensando que ficarão escondidos sob o manto do anonimato ou impunes diante de seus pérfidos delitos, perceberão que a máscara da mentira não é tão segura assim. Eles serão descobertos e envergonhados, e sobre eles cairão o opróbrio e a vergonha. A blindagem do dinheiro, do prestígio e do sucesso não pode protegê-los da execração pública nem do reto e justo juízo de Deus. Permanece o alerta divino: Quem anda em integridade anda seguro, mas o que perverte os seus caminhos será conhecido.
10. “O que acena com os olhos traz desgosto, e o insensato de lábios vem a arruinar-se.”
O texto se refere ao olhar lascivo e ao flerte malicioso. Esse aceno com os olhos é um laço, e aqueles que estendem essa armadilha caem nela, como presas indefesas. O resultado é o desgosto, a decepção e o sofrimento. O pecado não compensa.
É uma fraude medonha. Promete mundos e fundos, prazeres e aventuras, delícias e mais delícias, mas nesse pacote tão atraente vêm a dor, as lágrimas e a morte. Muitos casamentos foram desfeitos por causa de um aceno com os olhos. Muitos indivíduos foram arruinados emocionalmente porque corresponderam a esse aceno com os olhos. O patriarca Jó disse: Fiz aliança com meus olhos; como, pois, os fixaria eu numa donzela? (Jó 31.1). Entrar por esse caminho escorregadio é cair no pecado da defraudação, e defraudar alguém é despertar na outra pessoa o que não se pode satisfazer licitamente. O segredo da felicidade não é a mente impura, os olhos maliciosos e os lábios insensatos. A felicidade é irmã gêmea da santidade. A bem-aventurança não está nos banquetes do pecado, mas na presença de Deus. É na presença de Deus que há alegria perene e delícias perpetuamente. Cuidado com os seus olhos! Ponha guarda na porta dos seus lábios!
11. O caráter moral do indivíduo determina o efeito de suas palavras.
“A boca do justo é manancial de vida, mas na boca dos perversos mora a violência.”
10:11 A boca do justo jorra palavras de vida que trazem edificação, consolo e aconselhamento. A boca dos perversossó profere violência e malícia.
Jesus disse que a boca fala do que o coração está cheio. A língua reflete o coração. Ela externaliza o que é interno. Põe para fora o que está por dentro. A língua nos coloca pelo avesso, mostra nossas entranhas e escancara os segredos do nosso coração. A língua pode ser remédio ou veneno; pode dar vida ou matar; pode construir pontes ou cavar abismos. Pode ser fonte de vida ou armadilha de morte. O sábio Salomão diz que a boca do justo é manancial de vida. O justo fala a verdade em amor. Sua palavra é boa e traz edificação. É oportuna e transmite graça aos que ouvem. Da boca do justo jorram aos borbotões louvores a Deus e encorajamento ao próximo. A boca do justo é como uma árvore frutífera que alimenta e deleita. É como um manancial cujo fluxo leva vida por onde passa. Porém, na boca dos perversos mora a violência. Na boca dos perversos, há blasfêmias contra Deus e insultos contra o próximo. A língua dos perversos semeia contendas, promove intrigas, instiga inimizades e produz morte. A língua dos perversos é um poço de impureza, um esgoto nauseabundo de sujidades e um campo minado de violência. Devemos pedir a Deus um novo coração, para que nossos lábios sejam um manancial de vida, e não uma armadilha de morte.