Lição 16 - O poder da oração perseverante

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Lucas 18.1 “Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer:” Lucas 18.6–8 “Então, disse o Senhor: Considerai no que diz este juiz iníquo. Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?”
-Quando, após súplica perseverante, nossa oração permanece sem resposta, é muitas vezes mais fácil para nossa carne preguiçosa (além de ter toda uma aparência de submissão piedosa) pensar que temos agora de parar de orar, porque talvez Deus tenha um motivo secreto para não responder ao nosso pedido.
-A fé sabe, com certeza, que nem uma oração de fé pode falhar em alcançar os céus, mas exerce sua influência, sendo guardada como um tesouro para obter a resposta no tempo certo para aquele que persevera até o fim.
-Portanto, como Abraão, no transcorrer de muitos anos, “esperou contra a esperança”, e depois “pela fé e paciência herdou a promessa”, é preciso considerar que a longanimidade do Senhor é nossa salvação, esperando e apressando a vinda do Senhor para cumprir Sua promessa.
-Ele depressa lhes fará justiça, o Mestre diz. A bênção já está pronta. Ele não somente deseja, mas anseia muito por lhes dar o que pedem; o amor eterno queima com o desejo ardente por revelar a si mesmo totalmente para seus amados e satisfazer suas necessidades.
-Mas por que, se isso é verdade e Seu poder é infinito, muitas vezes a resposta à oração demora tanto? E por que tantas vezes têm os próprios eleitos de Deus, em meio a sofrimento e conflito, de clamar dia e noite?
-Uma criança muitas vezes quer pegar a fruta meio madura; o lavrador sabe esperar até o tempo apropriado. O homem, com sua natureza espiritual, também está sob a lei de crescimento progressivo que reina sobre toda criação.
-é o Pai, em cujas mãos estão as épocas e estações, que sabe o momento em que a alma ou a Igreja tem amadurecido e alcançado a plenitude de fé para poder realmente receber e guardar a bênção.
-O entendimento desta verdade leva o crente a cultivar as seguintes atitudes: paciência e fé, espera e diligência, que são o segredo de sua perseverança. Pela fé na promessa de Deus, sabemos que temos recebido aquilo que Lhe pedimos. A fé recebe e se firma na resposta da promessa, como uma posse espiritual invisível, regozijando-se nela e rendendo louvores por isso. Mas há uma diferença entre a fé que se firma na palavra e sabe que tem a resposta e a fé mais clara, mais plena, mais madura que obtém a promessa como uma experiência presente.
-A fé que creu, de acordo com o mandamento, que tem recebido a resposta, permite que Deus faça tudo a Seu tempo. Ela sabe que já prevaleceu. Numa perseverança tranquila, constante e determinada, ela continua em oração e em gratidão até que a bênção chegue. E assim vemos a combinação daquilo que à primeira vista parecia tão contraditório; a fé que se regozija na resposta do Deus invisível como uma posse presente, e a paciência que clama dia e noite até que a resposta seja manifestada.
-O grande perigo nessa escola da resposta demorada é a tentação de pensar que, depois de tanto tempo, talvez não seja a vontade de Deus dar o que Lhe pedimos. Se nossa oração estiver de acordo com a Palavra de Deus, e sob a direção do Espírito, não devemos dar lugar a esses temores.
-Não deixe que a demora abale sua fé. Não se colhe um fruto de um dia para outro. Cada oração de fé nos leva a um passo mais perto da vitória final. Cada oração de fé ajuda a amadurecer o fruto; faz crescer a medida de oração e fé conhecida somente por Deus; derruba a oposição no mundo invisível; apressa a resposta.
-A bênção da oração perseverante é indizível. Não há nada que o coração busque mais do que a oração da fé. Ela lhe ensina a descobrir e confessar a vitória, a abrir mão de tudo que impede a chegada da bênção; tudo que não esteja de acordo com a vontade do Pai. Leva para a comunhão mais íntima com o único que pode ensinar a orar.
-Ela nos chama a uma permanência mais íntima e mais simples somente em Cristo. Cristão, dê tempo a Deus! Ele aperfeiçoará aquilo que o preocupa.
-Que sejamos assim, orando por nós mesmos ou por outros. Todo trabalho, corporal ou mental, precisa de tempo e esforço. Temos de nos render a isso. A natureza revela seus segredos e abre seus tesouros somente para o trabalhador diligente e devotado.
-Vamos orar por Sua Igreja, ou por alguma parte dela sob o poder do mundo, pedindo-Lhe que a visite com a operação poderosa de Seu Espírito e para prepará-la para Sua vinda; vamos orar com confiante fé: a oração funciona; orar sempre sem desfalecer trará a resposta. Basta dar tempo a Deus. E depois permanecer clamando dia e noite. “Considerai no que diz este juiz iníquo. Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça.”
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