O que darei eu ao Senhor?

Salmo 116.10–13 BS:NVT

Eu cri, por isso disse: “Estou profundamente aflito!”. Em meu desespero, declarei: “Todos são mentirosos!”. Que posso oferecer ao Senhor por tudo que ele me tem feito? Celebrarei meu livramento e louvarei o nome do Senhor.

A autoria do Salmo 116 é muito discutida. Há alguns que creditam o texto ao Rei Ezequias e outros a Davi.

Temos neste neste capítulo, um salmista de coração aberto, que declara seu amor ao Senhor e sua confiança nele.

Irmãos, todos os dias cruzamos com a morte e com os perigos. Todos os dias o mal é praticado ao nosso redor, neste mundo.

Este mundo caído provoca em nossos corações incertezas, medos e angústias. É por isso que Salmo 116.10 é um desabafo nosso também: Salmo 116.10

Salmo 116.10 BS:NVT

Eu cri, por isso disse: “Estou profundamente aflito!”.

O que aflige o nosso coração? O mal? A maldade que é praticada no mundo? A injustiça? Certamente tudo isso pode nos provocar aflição e nos tirar o sono, mas o salmista reconhece que tudo o que o mundo grita contra nós é mentira. O mundo diz que nós somos lunáticos, fanáticos, exagerados por termos fé em Deus e agirmos de modo a professar a nossa nova vida em Cristo. Para o mundo, certo é quem vive pela vontade humana, faz o que deseja, quando, como e onde quiser. A suposta liberdade que eles têm dão ao mundo a sensação de que certos são aqueles que são donos do seu próprio nariz.

Nós, porém, meus irmãos, somos gratos a Deus porque temos consciência do abismo do qual Deus nos resgatou. Apenas você sabe, na profundidade do seu ser, como Deus te encontrou e te transformou. Cada um de nós vivia em um lamaçal específico e Deus nos resgatou, nos lavou com seu sangue e nos inseriu em sua família. Por meio de Cristo, hoje, podemos chamar Deus de Pai.

A pergunta que o salmista faz no versículo 12 é imensurável: Que posso oferecer ao Senhor por tudo o que ele me tem feito? Eu não tenho nada, nem posso oferecer nada que chegue perto da grandeza da obra dele em minha vida. Não há nada que seja capaz de suprir isso. Eu devo ter a consciência de que é algo pleno e agradecer ao Senhor todos os dias porque ele é maravilhoso.

O salmista concluiu este nosso trecho lido com a seguinte afirmação: celebrarei meu livramento e louvarei o nome do Senhor.

Certamente eu louvarei porque o Senhor, apenas ao me amar, já me deu motivo mais do que suficiente para louvá-lo.

Muitas vezes, louvamos e adoramos apenas porque temos alguma bênção financeira, quando tudo está bem. A grande lição da jornada cristã é que Deus nos dá a oportunidade de adorá-lo e de vivermos diante dele nos tempos difíceis, nos tempos em que seria mais fácil desistir de tudo e apenas reclamar. É na dificuldade que nosso caráter é moldado ainda mais. Eu vivo essa palavra, irmãos. Como Deus já trabalhou em mim e continua a trabalhar em tantas dificuldades.

Que nesta manhã, sejamos como o salmista que, com coração sincero, reconhece que os dias são difíceis, mas que louva o nome do Senhor porque ele nos amou primeiro.

Em Cristo.