Apresentação Praticas discursivas

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Introdução
Hoje eu quero de tratar de um assunto basilar de nossa fé- Sendo o nascimento de Cristo indispensável para nossa plena salvação.
Anselmo em seu livro Porque o Deus-Homem? levanta a seguinte questão: Se a obra de Jesus em nosso favor constítuia SOMENTE de sua morte na cruz, porque então ele não veio do céu ou formou do pó da terra sua natureza humana já adulta, e se entregou a morte na cruz?
Porque ele nasceu de uma mulher, se sujeitou a circuncisão (que era o sinal da justiça obtida pela fé) mesmo sendo ele o próprio o objeto dessa fé?, porque ele teve de ser redimido aos 40 dias de vida, sendo ele próprio o preço de nossa redenção?, porque ele era sujeito a Maria e a José, sendo ele o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores? Porque ele se sujeitou ao batismo, mesmo que nele não houvesse pecado algum, e sendo ele a verdadeira purificação dos pecados?
E há duas implicações importantes a essa questão, a primeira diz respeito a:
Desenvolvimento
Expiação
Nós sabemos que a pecaminosidade do homem, ante a santidade e justiça de Deus, torna absolutamente necessário a expiação, para o aplacamento da santa ira de Deus contra nós os pecadores, e para o perdão dos nossos pecados já cometidos.
A lei da expiação exigia que o cordeiro do sacrifício fosse o mais perfeito possível fisicamente, Cristo sendo o verdadeiro cordeiro de Deus, deveria ser perfeito em todos os sentidos, e sua elevada perfeição testificada por sua vida de obediência, tornou seu sacrifício vicário perfeitamente aceitável as elevadas exigências da Justiça de Deus, assim Deus pode perdoar os pecadores sem comprometer seu atributo de Justiça, porque nele é imputado os nossos pecados.
A segunda implicação diz respeito a:
A obediência exigida de nós pela primeira aliança para termos vida eterna.
Se tudo que Cristo fez por nós foi levar sobre si os nossos pecados, nós não somos justificados!
A imputação de nossos pecados nele, não nos introduz no reino de Deus, sua morte expiatória é suficiente para nos manter fora do inferno, pois não teriamos pecados para sermos condenados, seriamos declarados inocentes, mas não justos.
Temos de lembrar que ser justo não é apenas ser inocente (como Adão ao ser criado), mas sim possuir justiça.
Cristo nasceu de mulher, nasceu sob a lei, para redimir os que estavam debaixo da lei; Ele obedeceu e cumpriu perfeitamente cada preceito da lei, conquistando assim Justiça perfeita.
A qual também é imputada a nós quando cremos em seu nome.
Conclusão
Portanto, para que pudessemos ser plenamente salvos, Jesus teve de viver por 33 anos sob a lei de Deus sem cometer nenhum pecado, obtendo mérito infinito que é tranferido a nós.
A vida, a morte e a ressurreição de Cristo resolve os dois problemas que tinhamos no tribunal de Deus- 1° Os pecados já cometidos e 2° a justiça exigida para termos vida eterna.
Sem sua vida de obediência impecável, a expiação realizada por ele seria inútil. Cristo não só morreu por nós, como também viveu por nós.
 Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos. Hb 2.17.
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