PRONTOS PARA SUBIR

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PRONTOS PARA SUBIR
Texto bíblico: Mateus 25:1-13
História bíblica: As dez virgens esperam o noivo. Cinco estão preparadas e cinco não. O noivo chega e entra com as preparadas. A porta se fecha para as que não estão preparadas. O casamento é celebrado.
Propósito: Viver preparado, com a certeza da segunda vinda de Cristo.
Princípio doutrinário: A segunda vinda de Cristo.
Leitura adicional: Parábolas de Jesus, capítulo 29, “A recompensa merecida”.
INTRODUÇÃO
Ilustração – Atrasados para o Enem.
Que grande oportunidade você perdeu por não se preparar o suficiente? Passar em uma prova? Não conseguir o trabalho que poderia lhe dar estabilidade financeira? A Bíblia nos fala sobre um grupo de jovens que perdeu uma grande oportunidade. Essa história, contada por Jesus, tem implicações eternas!
Ela está entre as parábolas do Reino (Mateus 25:1-46) é a última parte do discurso sobre as profecias e as parábolas do Reino contém três parábolas dedicadas a explicar a devida preparação para a segunda vinda de Cristo e a entrada no Reino dos Céus, em sua etapa de reino real. São elas: as dez virgens, os talentos e as ovelhas e os cabritos. VAMOS LER MATEUS 25:1-13.
Neste texto, Jesus apresenta a parábola das dez virgens, que nos ensina valiosas lições sobre a necessidade de estarmos preparados e sermos vigilantes para o retorno de nosso Senhor. Vamos analisar juntos o texto para descobrir as condições necessárias que nos ajudarão a esperar fielmente nosso Salvador.
"O Reino dos Céus", disse Jesus, "será como dez virgens que, tomando suas lâmpadas, saíram a encontrar o noivo.” Não era um quadro inventado. Os discípulos tinham visto esta cena muitas vezes. Acontecia todos os anos depois da última colheita de outono. As bodas eram uma ocasião de alegria, e tudo devia contribuir para que esta fosse completa. Os preparativos eram rigorosos e a cerimônia era tão importante para a comunidade inteira, que qualquer outra atividade era suspensa, até a pregação do rabino. Se um rabino estivesse pregando, fazia um parêntese para sair e desejar plena felicidade aos noivos, depois, continuava com a pregação. A procissão nupcial começava na casa do noivo e se dirigia à casa do pai da noiva, para buscá-la e levá-la à casa do noivo, onde se realizava a festa.
Todas as dez virgens são crentes na vinda do noivo (25:1). Foram todas convidadas e todas aceitaram o convite. Nenhuma faltou, nenhuma chegou atrasada, todas chegaram com suas lâmpadas acesas. A alegria das bodas era igual para todas elas. Reuniram-se perto da casa da noiva respondendo ao convite e desfrutavam de toda distinção que lhes conferiam suas vestimentas brancas. Eram especiais.
A parábola não está destinada aos incrédulos nem aos pagãos. Não pretende convertê-los nem condená-los. Simplesmente não fala a respeito deles. Todo seu conteúdo está dirigido aos que creem, aos que esperam Jesus; e todos, ao que parece, estão preparados para recebê-Lo. A parábola apresenta um quadro vivo da igreja e da experiência que viverá justamente antes da segunda vinda de Cristo. Durante a espera, todos parecem iguais. As diferenças não estão na superfície. Não estão na formalidade externa. Não estão na prática religiosa de cada dia. Estão um pouco mais profundas, invisíveis ao olho humano; mas plenamente visíveis ao olho divino.
A diferença invisível: o Espirito Santo (25:2-9). "Cinco dela são prudentes", disse Jesus; "e cinco, insensatas." As prudentes sabem quem são. Têm um modo de pensar sério no que diz respeito às coisas da vida comum, e muito espiritual nas que estão relacionadas com Deus. Não são descuidadas; pelo contrário, agem com previsão em tudo. Não lhes faltam as coisas materiais, e as espirituais são sempre abundantes nelas. A prudência dessas virgens é como a soma das características de Marta e Maria. Fazem tudo bem feito e sua vida espiritual é rica.
As insensatas têm uma forma de pensar meio irresponsável, meio séria. Algumas vezes fazem tudo bem feito; outras vezes, não tão bem feito. Nunca fazem tudo mal. Gostam de se aventurar com os limites. Às vezes, chegam tão perto do mal quanto a conservação da aparência lhes permite. Não são más, nem boas; mas parecem boas. Não são espirituais nem indiferentes; contudo, parecem espirituais. Nunca são encontradas em companhia dos perversos, mas gostariam de andar com eles. Agrada-lhes estar com as prudentes: desfrutar de sua alegria, participar de suas honras, compartilhar as mesmas expectativas do futuro, até mesmo cair em suas debilidades; mas não são iguais.
Na parábola, as prudentes sabiam que, para ter uma lâmpada constantemente acesa, era necessário ter azeite disponível sempre. Fizeram a provisão. As insensatas podiam até saber a mesma coisa, mas não se importaram. Embora tivessem levado lâmpadas acesas, experimentando bem o que diz Davi: "Lâmpada para os meus pés é a Tua palavra e, para os meus caminhos" (Sal. 119:105), não levaram azeite consigo. As prudentes estavam preparadas; as insensatas, não.
O azeite é símbolo do Espírito Santo (Zac. 4:1-14). Sem o Espírito, nada do que fazemos tem valor. Alguém pode estudar constantemente as Escrituras, mas se não der lugar para que o Espírito Santo ilumine seu conteúdo, não a compreenderá nunca. Não é com inteligência, mas com o Espírito. Uma pessoa pode ter uma teoria da verdade, mas se não permitir que o Espírito a transforme em vivência diária, de nada lhe servirá. Não é com conhecimento, mas com o Espírito. Alguém pode procurar a santidade realizando todas as formas aceitáveis da piedade, mas, se não permitir que o Espírito santifique seu coração; nada alcançará. Não é com realizações pessoais, mas com o Espírito.
Um indivíduo pode tratar de obedecer a Deus com todas as forças, mas se não deixar que o Espírito realize suas ações nele, nada conseguirá. Não é com esforço pessoal, mas com o Espírito. O estudo da Bíblia é indispensável; o conhecimento da verdade, imprescindível a santidade é essencial; a obediência, inescapável; mas tudo isso só é obtido de maneira genuína e aceitável para Deus, por meio do Espírito. Ele utiliza nossa dedicação ao estudo, nossa inteligência, nosso conhecimento, nossas realizações, nosso esforço pessoal e nossa vontade, para realizar Sua obra. Nada disso é demais, tudo é necessário e tem valor; mas, sem a ação do Espírito, seus resultados seriam apenas uma miragem. O Espírito dá autenticidade e espiritualidade plena à religiosidade cristã vivida por uma pessoa.
O noivo não veio na hora em que as virgens esperavam. Não era as virgens que decidiam a hora de sua vinda; era o noivo quem decidia. Se tivesse vindo no tempo delas, quando elas queriam, no momento que elas tinham previsto, tudo estaria bem para todas. Por que não veio quando era conveniente para todas elas? Porque a religião não é uma questão de conveniência, mas de autenticidade, fé, obediência vontade de Deus; é serviço a Deus, não é conveniência pessoal. A religião cristã não é uma fórmula para submeter Deus ao serviço dos seres humanos. É um modo de unir o ser humano a Deus, sem aparências nem falsificações. Se Deus tivesse de Se adaptar à vontade humana, a relação entre os cristãos e Ele seria caprichosa, interessada, mesquinha e falsa; porque nós, seres humanos, somos assim. Não é Deus quem precisa ser como nós somos, mas sim, que nós sejamos como Deus é. Quando foi ouvido o clamor que anunciava a vinda do noivo, apareceu a realidade de cada uma. Todas tinham entrado na crise do sono que apagou as lâmpadas. Alguns dizem que as lâmpadas eram como tochas: um pau com um trapo embebido em azeite na ponta que, ao acender-se, iluminava por uns quinze minutos. Dormiram meia-noite, sem luz, a hora só indica a intensidade das trevas. A crise na maior escuridão, não seria solucionada sem azeite; e só as que tivessem o azeite a resolveriam. Se o Espírito Santo é indispensável para as circunstâncias normais da vida, quanto mais no momento de crise. Esse momento não representou dificuldade para virgens prudentes. Arrumaram suas lâmpadas e se prepararam para entrar na procissão nupcial.
"Deem-nos um pouco de seu azeite, disseram as insensatas às prudentes, porque as nossas lâmpadas se apagaram" (25:8). As insensatas queriam resolver a crise com o azeite das prudentes. Não puderam. Quando se trata de um problema de caráter, não se pode resolver com o caráter de outro. Alguém o tem ou não o tem. Não se pode pedir emprestado. Não se pode comprar. Não se pode improvisar. Há vezes em que uma pessoa pode beneficiar-se da fé que outra pessoa tem, mas a fé é intransferível. O amor de uma pessoa pode ajudar, e muitas vezes ajuda, outra que não tenha amor, mas o amor não se transfere. Cada pessoa ama com o amor que tem, não com o amor de outra. Cada pessoa crê com a fé que tem, não com a fé alheia. Cada pessoa tem seu próprio caráter, não pode ter o de outra pessoa. E o bom caráter, necessário para receber o noivo, só é construído com a ajuda do Espírito Santo.
Há muitas pessoas que dependem muito do próximo, para todas as coisas da fé. Não estudam a Escritura mas se apoiam no conhecimento das pessoas que estudam. São impacientes e se irritam com facilidade, esperam que outros demonstrem paciência para com todos os seus enganos. São egoístas e criticam todo mundo, mas esperam que outros sejam tolerantes e não as critiquem nunca. Ofendem com facilidade e se consideram cristãs sinceras, mas que ninguém as ofenda jamais. O Pior é que se dão por ofendidas até quando ninguém as ofende. Isto que parece difícil de se e resolver tem uma solução fácil e tão efetiva como a solução que as virgens prudentes tiveram. Nem mesmo é necessário se angustiar ou se preocupar. Basta ter o Espírito Santo. Com Ele virão todos os dons ou favores que a divindade possui.
"Não", responderam as prudentes, "para que não nos falte a nós e a vós outras!". Egoísmo? De forma nem uma. Esse grupo tinha que iluminar o caminho o do noivo. Se não o fizesse, cometeria ofensa muito grande contra o Ele. Não podiam fazer isso. "Vocês vão aos que vendem azeite, enquanto nós, aqui, asseguramos a atenção do noivo." (25:10-12).
Não houve tempo, não estavam, não estava preparadas. Quando foram comprar o azeite, o noivo chegou e a virgens prudentes entram com Ele para o banquete. As outras tentaram entrar depois, mas a porta estava fechada. Com angústia, clamaram: "Senhor! Senhor! Abra-nos a porta." "Não lhes conheço", foi a resposta. Com essa cena, Jesus leva Seus discípulos às cenas do julgamento final e eles, sem dúvida, recordaram o que lhes havia dito a respeito desse dia, quando pronunciou o Sermão do Monte. "Nem todo o que me Me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai, que está nos Céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-Me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em Teu nome, e em Teu nome não expelimos demônios, e em Teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniquidade." (Mat. 7:21-23).
CONCLUSÃO
A parábola das dez virgens começa com um grupo de jovens que saíram ao encontro do noivo, representando os crentes que esperam a segunda vinda de Jesus. O apóstolo Paulo nos assegura: “E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé” (Romanos 13:11). E Ellen White nos adverte sobre a proximidade do tempo do fim: “A vinda do Senhor está mais próxima do que quando aceitamos a fé. O grande conflito aproxima-se de seu fim” (Evangelismo, p. 219). Isso nos impele a viver cada dia com a expectativa de que Jesus voltará a qualquer momento. O que envolve esperar com expectativa?
1. A espera com expectativa significa viver cada dia com a consciência de que Jesus voltará a qualquer momento e estar cheios do Espírito Santo. Como crentes, devemos estar conscientes de que a vinda de Cristo está mais próxima do que pensamos. A afirmação “A vinda do Senhor está mais próxima do que quando aceitamos a fé” nos desafia a viver para refletir nossas crenças na breve vinda de Cristo. Na parábola, as virgens prudentes levaram azeite suficiente para suas lâmpadas, o que simboliza a presença do Espírito Santo em suas vidas. Essa parábola nos ensina que devemos estar cheios dos Espírito Santo, ligados à Palavra de Deus e vivendo em obediência aos Seus mandamentos.
2. A espera com expectativa nos leva a estarmos preparados espiritualmente e ser vigilantes. Na parábola, as virgens adormeceram enquanto esperavam o noivo, mas foram despertadas pelo grito de que o noivo estava chegando. A obra de preparação espiritual para o dia de Deus deve ser realizada na vida diária. O coração dos homens deve ser transformado pela graça de Deus, antes de estarem preparados para o reino de glória. “Devemos estar prontos e à, espera de Seu aparecimento. Oh! quão glorioso será vê-Lo e receber as boas-vindas como Seus remidos! Temos esperado por muito tempo, mas nossa fé não deve enfraquecer-se” (Maranata, p. 104). Devemos estar atentos e ser cautelosos, dedicados a viver uma vida santa e em constante comunhão com Deus.
3. A espera com expectativa também nos ensina que a salvação é um assunto pessoal. Na parábola, as virgens insensatas pediram às prudentes que compartilhassem seu azeite, mas elas recusaram, não por maldade ou egoísmo, mas porque a entrada nas bodas é um assunto que requer preparo individual. A salvação é pessoal. Eu não posso me alimentar física ou espiritualmente por minha esposa, por mais que a ame, e vice-versa. Ellen White afirma: “Todavia o caráter não é transferível. Ninguém pode crer por outro. Ninguém pode receber por outro o Espírito. Ninguém pode dar a outrem o caráter que é o fruto da operação do Espírito” (Parábolas de Jesus, p. 224).
APELO
Com a segunda vinda de Cristo, vem também o dia do julgamento. O que será festa, alegria, regozijo e felicidade plena para alguns, será angústia e desespero para outros. Os que não tiverem o Espírito Santo em seu coração, embora, na aparência, tenham agido bem, na realidade estiveram ofendendo ao Senhor e não poderão entrar em Seu Reino. Para que contou Jesus essa parábola? Ele mesmo responde: Para que "estejam acordados porque não sabem o dia nem a hora em que o Filho do Homem virá"
Os talentos(Mateus 25:14-30)
"O Reino dos Céus", segundo disse lesus, será também comohomem que se foi de viagem e chamando a seus servos, antes de partir,encarregou-lhes os seus bens. Tinha oito talentos de ouro. Muito di-nheiro. Cada talento equivalia a 34 quilos de prata. O suficiente papagar um trabalhador durante 20 anos de trabalho. Os oito talentos
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