OUÇA O ESPÍRITO

Introdução

Vamos continuar refletindo em Efésios 4.15-21. Se na semana passada iniciamos essa série refletindo sobre o tempo como oportunidade de adorarmos a Deus, hoje eu gostaria de avançar na parte final desse parágrafo.

Já sabemos que é como filhos de Deus devemos observar com cuidado a maneira como andamos, devemos prestar atenção em como lidar bem com as oportunidades.

Estas duas atitudes, ter cuidado com a maneira como andamos e aproveitar bem a tempo como oportunidade nos abre o coração para entendermos a vontade de Deus.

Mas, esse processo se dar a medida que compreendemos o papel do Espírito de Deus em nossas vidas.

Existe uma tendência em razão da nossa carne, de nos distrairmos com as coisas deste mundo ou era.

As atividades mais ordinárias são aquelas mais irritantes em um dia, não é todo mundo que diz que tem prazer em arrumar uma casa, andar no trânsito, deixar as crianças na escola.

Tarefas como essa em grande parte nos tira do sério, até porque nos programamos para aquelas atividades ditas, produtivas.

Então contribuindo com o que falamos na semana passada existe uma outra condição que nos ajuda a encontrarmos equilíbrio quando o estresse se apresenta, quando a impaciência toma conta de tudo.

É sobre isso que gostaria de conversar com vocês hoje, como podemos vencer todo esse turbilhão de sentimentos.

Quem Controla Sua Mente Controla Suas Ações

O que significa ser cheio do Espírito? É muito importante entendermos que nossas vidas devem ser repletas do E.S. de Deus.

Encher-se do Espírito não é uma proposta ou opção, como diz Stott, mas uma obrigação. Todos somos chamados a sermos cheios, plenos do Espírito.

Ser cheio do Espírito é uma condição em que permito, neste caso somos passivos, é o próprio Espírito que nos toma por completo. E essa ação é contínua.

Quais os Resultados de Sermos Cheios do Espírito?

Encontramos pelo menos quatro benefícios ao sermos cheios do Espírito:

O primeiro benefício é que desenvolvemos comunhão. Comunhão na adoração. Nos exortamos mutuamente por meio dos cânticos de adoração.

Segundo, adoração. Aqui a adoração é voltada direto ao Senhor.

Terceiro, gratidão. Quem é cheio do Espírito troca o murmúrio pela gratidão.

Quarto, sujeitem-se uns aos outros. Por causa das nossas demandas nos tornamos irritadiços, autoritários e até mesmo agressivos. Todo aquele entretanto, que está cheio do Espírito esse deve demonstrar mansidão, auto-controle e gentileza.

Conclusão

É muito comum que associemos a nossa experiência de vida cristã apenas aquelas coisas relacionadas ao culto.

O resultado é que isso acaba nos transformando em meros cristãos nominais, mesmo indo ao culto, não conseguimos transformar esta experiência em algo transformador.

O resultado é que ficamos vulneráveis a todo tipo de situação em que os de fora questionam a nossa fé.

Então, como você tem vivido essa plenitude do Espírito? Como isso tem gerado mudanças em sua vida cotidiana?

O quanto ser cheio do Espírito tem lhe conduzido a uma prática de adoração a Deus nas atividades mais simples de sua vida?

Pense nisso, e se deixe ser pleno do Espírito a ponto de transbordar em outras vidas.