Mente – Onde avançamos ou retrocedemos no desenvolvimento da salvação

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1 Reis 12.6-8
Mente é um local que vive recebendo informações, é um local que guardamos bastantes coisas, lugar onde os pensamentos mais obscuros podem encontrar morada e crescer, dependendo do que fazemos com eles. Por isso é importante cuidar de lá, por conta dessa constante rotatividade de tantas coisas, hora ou outra, podemos estar desatentos e cedemos à coisas que não são adequadas. Como Efésios no capitulo 4 explica, pessoas que estão longes de Deus andam obscurecidas, e, com isso, apenas veem escuridão achando que é a mais clara luz. Porém, sabemos que sua separação de Cristo é determinante para essa cegueira sobre sua própria condição.
Em contrapartida a isso, nossa mente é bem clara graças à proximidade que temos com o nosso Deus. Não é uma mera ilusão essa pensamento, mas sim uma constatação por estarmos unidos a Cristo. Porém, ainda estamos nessa terra, e, como sabemos, cometer equívocos na caminhada são possíveis. Pensando nisso, notamos na vida de um rei, a falha que ele cometeu quando deixou de dar atenção a quem deveria, e por isso não teve o sucesso que era esperado em sua vida. Roboão tem muito a nos ensinar sobre o que não fazer, após recebemos a instrução correta, e ainda assim, falhar na nossa caminhada. Por meio da sua vida devemos fazer uma analogia sobre como agir em nossa vida com Deus: devemos crescer e em santidade.
Desta forma deve ser lembrado o seguinte quando pensamos em nossa vida cristã, percebendo aquilo que Roboão deveria ter feito ao se aproximar sua entronização: Precisamos guardar os bons conselhos para preservar nossa mente. Vamos desenvolver essa ideia através de dois porquês. Sendo o primeiro:
1 – Porque teremos difíceis decisões a tomar
1. Primeira coisa: Havia uma tensão no ar desde a morte do rei Salomão, e outro homem começava a ganhar espaço entre o povo. Jeroboão que havia escapado de Salomão, e se refugiou no Egito até a morte do rei
2. No entanto, como é explicado no verso 3, ele foi convidado para ser uma especie de porta-voz entre entre o rei e o povo, o próprio povo o incumbiu dessa função.
3. Salomão sabia do perigo dele, por isso, buscava a todo custar matá-lo. Como já havia acontecido entre Saul e Davi. E como Saul, todo esse problema se derivou do pecado cometido pelo rei.
4. Fica claro que, apesar da possibilidade de ser aclamado Rei, Roboão precisava lidar com um povo desgastado. Os altos impostos dados por seu pai sufocavam os israelitas.
5. E como nós bem sabemos: Pessoas numa situação assim costumam não aceitar bem quando recebem ainda mais desconforto. O que o povo diz nos primeiros versos do capítulo doze, são bem mais do que um simples pedido.
6. Então, Roboão tinha a simples missão de ouvi-los, o que ele fez, e pediu uns dias para analisar aquele clamor.
7. Afinal de contas, o reino já tinha bastante condição, e podia ser aliviada um pouco a carga de tantos anos. Salomão já tinha enriquecido o reino a níveis elevados.
8. Assim, Roboão devia tentando conciliar sua vontade com outra coisa, procura conselhos sobre como deve agir.
9. A princípio, sua ação é correta: ele começa buscando conselho com pessoas mais experientes, chega perto daqueles que já tinham noção de como lidar com o povo, e os escuta.
10. Esses já estavam anteriormente com seu pai, como o verso 6 diz. E, como suas palavras expõem, sabiam os exageros feitos pelo antigo regente, e já havia chegado o perto do alivio para os cansados.
11. E o caminho é relativamente simples, como os anciões sugerem: Se torne servo deste povo”, ou seja, bastava ele atender que o sucesso e sua ascendência ao trono estavam garantidas, o povo só precisa de certeza que ele traria um novo tempo.
12. Mas a pergunta que fica é: Como estava a mente dele naquele momento? O que será que ele buscava de fato? Perguntas vem a tona quando observamos as suas atitudes posteriores.
13. Como ser aconselhado em agir como servo poderia o ter afetado tanto? Afinal de contas, ele agora era o rei, passou bastante tempo vendo como o seu pai regia as coisas. E bastava seguir essa pequena condição para sua vez se garantir.
14. Irmãos, de modo semelhante, nessa vida também teremos difíceis decisões a tomar, e muitas delas envolvem nossa santidade.
15. Eu devo ir para aquele lugar? Devo fazer isso ou aquilo? O que devo fazer agora? Quem deve procurar para me aconselhar nessa indecisão?
16. Algo positivo que notamos em Roboão, é sua ação de procurar alguém que poderia ajuda-lo, pessoas que já tinham um grau de maturidade e sabiam qual era o melhor caminho, independente do depois, este é um ponto que devemos guardar. Na dúvida, precisamos de pessoas que dão bons conselhos bíblicos.
17. Se em nossa mente, quando algo do tipo tiver que ser decidido, se apenas existirem coisas que nos afastam de Deus, qual seria a nossa decisão? Não seria boa.
18. Precisamos ter cuidado com a preservação da nossa mente, se não fatalmente vamos falhar em nossas escolhas.
19. Como diz o Salmo 119.11, “devemos guardar em nosso coração a palavra de Deus, para não pecarmos”.
20. Roboão tinha suas motivações, e estas se revelaram logo adiante, mas o que tem cativado o seu coração? O que tem te feito tomar tomar determinadas decisões?
21. Se fossemos pensar em algumas possibilidades: Talvez o orgulho foi a causa da separação do reino, o desejo de não se dobrar a ninguém, e nem a um bom conselho.
Aplicação: O exemplo de Roboão deve nos alertar sobre a necessidade de buscar ajuda quando necessário, não somos autossuficientes, assim, somos lembrados da dependência uns dos outros, não deve se desprezado a consciência de que precisamos da nossa comunidade de fé, desta forma:
1. Busque sempre se aconselhar antes de uma decisão difícil. Isso não é humilhante, mas uma demonstração de autorreconhecimento.
ST: Além das difíceis decisões a tomar, um outro porque que podemos deixar hoje é:
2 – Porque facilmente desprezamos o que é bom
1. Além das decisões difíceis a tomar, é interessante lembrar que algumas coisas, como pareceu aos olhos do rei Roboão, são intragáveis para nós.
2. Já imaginou você esperar bastante tempo por uma comida, e quando ela chega está estragada?
3. De forma semelhante a essa ilustração, algumas decisões são difíceis de serem tomados, ou até mesmo, cogitadas em nossa mente.
4. Roboão, ao que tudo indica, não apenas rejeitou o pedido, mas foi algo bem desprezível até mesmo para ouvir.
5. Ele era o rei, por que deveria se rebaixar para os outros? Um possível pensamento.
6. Tantas vezes isto se dá conosco, “já sei mais que os outros, eu não preciso saber o que pensam sobre mais nada”. Ou até mesmo: Eu sei até onde ir, já sei o que fazer! Não se meta!
7. Lembro que uma vez disse pro meu avô, quando tinha 15 anos, “eu sei o que eu quero” e quando me lembro disso, hoje, é até engraçado. Pobre criança não sabia o que dizia.
8. Eu não podia estar mais errado naquelas palavras, pois apenas desejamos o que queremos no fim das contas.
9. E, dificilmente vamos querer sofrer o dano, é bem melhor que os outros passem sofram do que seja comigo. (As vezes pensamos que aquele pecado só não deu certo com o outro porque ele não soube fazer, mas comigo vai dar certo, eu vou dar o meu jeitinho, as vezes nosso coração pensa assim)
10. Roboão precisava entender que sua posição pouco importava se não houvesse um povo para reinar. Pois, o que é um rei se um povo?
11. Mas disso ele não lembrou, não guardou sua limitação humana na mente, e falhou quando poderia ter obtido o respeito daquelas pessoas.
12. Quanto a nós, como é dito sobre os hebreus no livro de Hebreus, tantas vezes deveríamos ser mais maduros… Já está se alimentando de algo mais forte, e não de comida fraca.
13. ... Mas ainda tomamos o leite, porque algumas coisas são difíceis de digerir, e não nos esforçamos para tal.
14. Roboão buscou conselho com aqueles que também deveriam ouvir, e não aconselhar, essa situação dos versos 7-8 e parecido com um cego buscasse ajuda de outro cego.
15. O abismo já estava bem adiante dele, e nem estavam percebendo, o desprezo àquilo que era necessário o privou de algo excelente.
16. Levando isso em consideração, o primeiro passo que devemos dar é refletir sobre o que nos tem motivado.
17. Às vezes até começamos bem na caminhada, como Roboão começou, mas no final podemos colocar tudo a perder.
18. Mas, que em todos os nosso dias nos lembremos da graça de Cristo que nos molda para desejarmos sua vontade.
19. E que este pensamento ganhe uma bela morada a cada dia em nossa mente.
Aplicação: Roboão falhou ao não ouvir quem deveria, e falhou ao buscar imaturos como ele, pensando nisso:
1. Se quisermos obter êxito, temos que lembrar que nossa vida em Cristo não é uma garantia de sempre estar por cima, as vezes é necessário sofrer.
2. Desprezar aqueles que sabiamente querem nos ajudar, só mostra que ainda precisamos aprender bastante coisa.
Conclusão: Que possamos lembrar de Roboão, como alguém que poderia ter ido mais adiante, só que infelizmente falhou ao não preservar boas coisas na sua mente. E, partindo disso, reconhecer que vivemos no mundo de Deus, mas que ele ainda reinará de modo claro a todos, e quando isso acontecer, nossas humilhações terão um fim, que aprendamos do nosso Senhor Jesus que suportou o desprezo, e sempre preservando na nossa mente pensamentos e, consequentemente, decisões que o agradem! Amem!
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