Aula 12 - 2 Pedro, Judas e 1 2 3 João
Panorâma do Novo Testamento • Sermon • Submitted • Presented
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As últimas cinco epístolas do Novo Testamento - três delas contendo apenas um único capítulo - têm em comum a preocupação com respeito aos falsos ensinos no âmbito da doutrina e da ética cristã. Judas e 2Pedro advertem contra aqueles que negam a autoridade do Senhor e de sua Palavra. Como os falsos mestres do Antigo Testamento, esses homens experimentarão o julgamento de Deus. As três cartas tidas como de autoria de João, embora anônimas como a epístola aos hebreus, falam contra a influência maligna do gnosticismo que, naquela época (final do primeiro século), despontava como um sistema de ensino. Professando possuir um conhecimento místico superior que levava à salvação, o ensino dos gnósticos transmitia conceitos estranhos a respeito de Cristo e da natureza da criação. João chama isso de “espírito do anticristo” (1Jo 4.1-3).
2PEDRO
2PEDRO
Autoria
Autoria
A igreja primitiva demorou a reconhecer a segunda carta de Pedro no mesmo nível de outros livros do cânon do Novo Testamento. Percebe-mos rapidamente vários contrastes com 1Pedro, como a falta de um endereçamento específico (como em 1Pe 1.1), um estilo rude, tanto na gramática como na redação, além de nítidas semelhanças de linguagem entre o capítulo 2 e a epístola de Judas. No entanto, devemos nos lembrar de que esse livro foi reconhecido como canônico pelo Concílio de Laodiceia, realizado em 363 d.C., e pelo concílio de Cartago, levado a efeito em 397 d.C.
As provas internas de que a autoria da carta é de Pedro são muito mais definidas. O autor chama a si mesmo “Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo” (2Pe 1.1). O nome Simão (ou Simeão) é remanescente do nome original de Pedro (cf. Jo 1.42; At 15.14). Há muitas referências autobiográficas nesta carta. O autor afirma ter presenciado a transfiguração (2Pe 1.16-18; cf. Mc 9.2-8). Em 2Pe 2.14, 18, ele usa um termo que remete à atividade de um pescador: engodar. Em 2Pe 3.1, faz referências a essa carta como a “segunda epístola” que escrevera para aquelas pessoas. Ademais,Pedro se iguala aos seus leitores por ter alcançado uma preciosa fé, semelhante à deles.
Tema
Tema
A palavra-chave da epístola é conhecimento. A ideia aparece doze vezes em muitas formas (2Pe 1.2,3,5,6,8,16,20;2.20,21;3.3,17,18).Em uma carta que busca combater falsos ensinos, o conhecimento da verdade é o conceito principal. Juntamente com isso, Pedro destaca a importância de seus leitores se lembrarem de determinados assuntos (2Pe 1.12, 13;3.1) e demonstra o perigo de esquecerem as verdades importantes (2Pe 1.9;3.8). Assim,ao longo da carta, o apóstolo demonstra que os ensinos da Palavra de Deus são verdadeiros e determinantes para a vida cristã.
Esboço
Esboço
Introdução 2Pe 1.1,2
Conhecimento e vida cristã 2Pe 1.3-11
Conhecimento e Palavra de Deus 2Pe 1.12-21
Conhecimento e falso ensino 2Pe 2.1-22
Conhecimento e segunda vinda de Cristo 2Pe 3.1-13
Conclusão-firmeza e crescimento 2Pe 3.14-18
Propósito e conteúdo
Propósito e conteúdo
Deus garantiu a plena provisão para a vida espiritual do crente (2Pe 1.3).Assim, é nossa responsabilidade fazer uso desses recursos divinos para que não sejamos “nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo” (2Pe 1.8). Esta é a palavra com que Pedro abre a sua segunda epístola. E, por meio dessas declarações, ele prepara o caminho para apresentar seus principais argumentos.
Primeiro, devemos dar ouvidos (2Pe 1.19) à Palavra de Deus, entregue pelo Espírito Santo (2Pe 1.20,21). Por ser divina, sua mensagem tem autoridade.Devemos reforçar que o enfoque principal da declaração em 2Pe 1.20,21 é dado com respeito à origem e não ao significado das Escrituras. Elas vieram não “por vontade humana”, mas “pelo Espírito Santo”.
Em segundo lugar, o caminho trilhado pelos falsos mestres, que negam o “Senhor que os resgatou”, leva ao julgamento certeiro (2Pe 2.1) e "tornou-se o seu último estado pior que o primeiro” (2Pe 2.20). Aqueles que os seguem não podem esperar nada melhor. O julgamento garantido de Deus sobre os pecadores do Antigo Testamento (2Pe 2.4,5,6,15) é uma advertência solene a todos.
Em terceiro lugar, a segunda vinda de Cristo trará a vingança de Deus aos abusos feitos ao seu nome e ao seu propósito, e o “Dia do Senhor” será um tempo de julgamento para todos os escarnecedores do mundo (cap. 3).Pedro afirma que os que negam a realidade desse evento se esquecem de “uma coisa”: “... que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia” (2Pe 3.8). Escarnecedores permanecem e continuam a demonstrar suas falsidades simplesmente porque Deus é longânimo, “não querendo que nenhum pereça”(2Pe 3.9).
A mensagem final lança um desafio para os leitores da epístola: “Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis, [...] antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno”(2Pe 3.14,18).
JUDAS
JUDAS
A carta que deveria ter sido escrita com relação a "nossa comum salvação” tornou-se, por necessidade sentida pelo autor, em uma exortação para “batalhardes, diligentemente, pela fé” (Jd1.3). Uma das principais diferenças entre Judas e 2Pedro aparenta ser que Pedro advertiu que “haverá entre vós falsos mestres” (2Pe 2.1) e Judas declara que “certos indivíduos se introduziram com dissimulação” (Jd1.4). Um antecipa o problema enquanto o outro o identifica como uma realidade presente. Assim, somos levados a concluir que esta epístola foi registrada em um período posterior à de 2Pedro. Se esta for datada por volta de 65-67 d.C., podemos situar Judas ente 75 e 85 d.C.
Autor
Autor
Judas era “irmão de Tiago” e aparenta enquadrar-se no padrão delineado anteriormente (capítulo 10 de Tiago). O primeiro evangelho menciona que Cristo e Tiago tiveram um irmão chamado Judas (Mt 13.55). Em Atos 1.14, Tiago e Judas, juntamente com outros irmãos de Jesus, são citados como tendo se convertido, e o autor escreve agora como “servo de Jesus Cristo”(Jd 1).
Tema
Tema
Ao começar a escrever, o autor usa a interessante expressão “... fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”(Jd1.3). Aqui a “fé” tem relação com a doutrina comum da igreja naquela época. Há um caráter conclusivo transmitido pela expressão “que uma vez por todas foi entregue". Deus confiou o evangelho à igreja para que este fosse mantido inviolado, como um bem que lhe fora entregue (v. Gl1.6-9; 1Tm 1.19;6.3,20,21;2Tm 1.13, 14). No entanto, não podemos, para apreciar a doutrina, separá-la da vida. O ensino correto deve resultar num viver santo; do contrário, ele perderá o seu propósito prático. Esse é um erro que Judas combate - um tipo de antinomismo ou “liberdade isenta da lei” que resulta numa negação do lugar devido a Cristo na vida do indivíduo (Jd1.4).
Esboço
Esboço
Saudação Jd1.1-2
Exortação-defesa da fé Jd1.3-4
Ilustração-os que se desviaram da fé Jd1.5-16
Admoestação-progresso na fé Jd1.17-23
Conclusão-doxologia Jd1.24-25
Propósito e conteúdo
Propósito e conteúdo
Juntamente com o segundo capítulo de 2Pedro, Judas recorre ao Antigo Testamento em busca de exemplos de iniquidade e deixa claro que o julgamento de Deus virá sobre as pessoas que a praticam. A seguir, é feita uma comparação das duas epístolas:
Ref. Judas Ref. 2Pedro
v.5 Israel no deserto -------------------
v.6 Anjos caídos v.4 Anjos caídos
--------------- v.5 Sodoma e Gomorra
v.11 Exemplo de Caim ---------------
v.11 Erro de Balaão v.15 Exemplo de Balaão
v.11 Revolta de Corá ---------------
Judas empregou esses exemplos por várias razões.
Primeiro, ele os usou como um meio de informar seus leitores sobre as sérias consequências da incredulidade. Israel é uma ilustração disso (v.5).Os anjos caídos demonstraram desobediência (v. 6) e Sodoma e Gomorra representam a degradação moral(Jd1.7).
Em segundo lugar, Judas desvela o caráter dos falsos mestres contra quem adverte seus leitores. Caim é um exemplo de obstinação; Balaão, de ganância; e Corá, de presunção (Jd1.11).
Em terceiro lugar, Judas mostra, antecipadamente, qual será o fim dos falsos mestres. Citando uma obra judaica-o Livro de Enoque -, ele declara o que Deus fará com esses “ímpios pecadores”(Jd1.14-15).
Em face de todos esses perigos, a responsabilidade pessoal do crente é relembrar o ensino dos apóstolos (Jd1.17) e guardar-se no amor de Deus(v.21). Essa última instrução está ligada a várias orações participiais usadas pelo autor no texto grego, traduzidas por: (a) edificar a si mesmo em uma fé santa (Jd1.20); (b) orar no Espírito Santo (Jd1.20); e (c) buscar a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para alcançar a vida eterna (Jd1.21).Além disso, a responsabilidade do crente para com os outros consiste em demonstrar misericórdia para alguns (Jd1.22,23) e salvar outros do fogo (Jd1.23).
1JOÃO
1JOÃO
Contexto
Contexto
João escreve contra os gnósticos que negavam a humanidade de Jesus, bem como sua divindade. As epístolas de João, principalmente a primeira, são armas poderosas contra tais heresias, estejam elas em vestimentas antigas ou modernas.
Esta carta está intimamente relacionada com o evangelho de João (v.capítulo 4). Ambos os escritos dizem respeito ao Senhor Jesus e à vida eterna disponível àqueles que confiam nele (Jo 20.30,31;1Jo 5.13).O evangelho de João traz a declaração de salvação; a carta de Judas transmite certeza a respeito dela. Ambos falam “da Palavra”, termo usado para descrever Cristo como aquele que é a revelação de Deus ao mundo. O vocabulário dos dois livros é semelhante. Ambos empregam palavras muito importantes tais como principio (cf.1.1 em cada um dos escritos); testemunho (26 ocorrências em João e 8 em 1João); crer (e outras formas do mesmo verbo, 98 vezes em João e 9 vezes em 1João); vida eterna (17 em João e 6 em 1João); amar (Jo 3.16;1Jo 4.9); permanecer (Jo 15.4; 1Jo 2.28) e muitas outras.
Todos os escritos joaninos geralmente são datados do fim do primeiro século, por volta de 85-95 d.C. Assim, já idoso, o apóstolo relembra suas experiências com o Senhor, sobre as quais já meditou por longo tempo,e também aborda os problemas correntes na igreja.
Propósito e conteúdo
Propósito e conteúdo
João escreve para definir a natureza da pessoa de Cristo em face dos ensinos heréticos que afligiam a igreja, próximo ao final do primeiro século. O termo geral para descrever aquele ensino era “gnosticismo", uma vertente filosófico-religiosa caracterizada basicamente pela ideia de que apenas o espírito é bom e a matéria é má. Como em outras religiões gregas e orientais, os gnósticos acreditavam ser necessário se libertarem do mundo material, ocupando-se apenas do espírito. Segundo eles, a solução estava em um modo de conhecimento superior. Ao se inteirar dos mistérios do universo, os iniciados nesse mistério podiam, supostamente, adquirir a liberdade.
Com relação aos ensinos do cristianismo, a oposição a essa heresia centrava-se na pessoa de Cristo. Obviamente, se a matéria que envolvia o corpo humano era má, Deus não poderia ter-se manifestado em carne; do contrário, ele se corromperia. Portanto, para os gnósticos, a humanidade de Cristo não era real; os discípulos teriam visto apenas um fantasma; Jesus unicamente parecia ser real. Se Jesus era genuinamente humano, como outros ensinavam, a verdade era que o Espírito de Cristo não se tinha unido a ele, exceto por um breve período entre o batismo e a crucificação. Tudo isso consistia na negação de sua divindade.
Quando tomamos ciência dessas falsas declarações vigentes na época,muitas das palavras de João em sua primeira epístola ganham outro significado. Ao insistir no fato de que Cristo foi realmente humano (1Jo 1.1-3;4.1-3),ele combate o docetismo. Transmite uma mensagem dura contra o cerintianismo, ao enfatizar a realidade de que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus (1Jo 1.3,7; 2.22;3.23;4.15;5.1,20).Esta epístola deve servir como resposta definitiva para heresias que persistem até os dias de hoje.
O principal propósito da epístola, declarado pelo próprio João, é apresentado em 1Jo 5.13: “Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus”. Ele se dirige aos “filhos de Deus”, aqueles que são “nascidos de Deus”. Portanto,essa é uma carta familiar e João usa o termo comunião para descrever o relacionamento ideal entre o Pai celeste e seus filhos (1Jo 1.3, 6,7).
Esboço
Esboço
Introdução-realidade da comunhão 1Jo 1.1-4
Requisitos para a comunhão 1Jo 1.5-10
Caráter vitorioso da comunhão 1Jo 2.1-17
Inimigos da comunhão 1Jo 2.18-29
Motivos para a comunhão 1Jo 3.1-12
Testes da comunhão 1Jo 3.13-24
Discernimento da comunhão 1Jo 4.1-6
Prática da comunhão 1Jo 4.7-21
Base da comunhão 1Jo 5.1-12
Privilégios da comunhão 1Jo 5.13-21
Peculiaridades
Peculiaridades
Nesta carta, João descreve Deus como “luz” (1Jo 1.5) e “amor”(1Jo 4.8).“Luz”refere-se à santidade de Deus (cf. Tg 1.17) e o apóstolo destaca para seus leitores a necessidade de lidar adequadamente com qualquer pecado, ou seja, tudo aquilo que atrapalha a comunhão com o Pai. Em 1Jo 1.5-2.2, ele apresenta a solução. O sangue de Cristo é a base para nossa purificação (1Jo 1.7); a confissão do crente é o requisito para sua purificação (1Jo 1.9); e o perdão de Deus acompanha a purificação (1Jo 1.9). Aqueles que negam a existência de nossa natureza pecaminosa (1Jo 1.8) apenas enganam a si mesmos; e aqueles que negam terem cometido atos pecaminosos (1Jo 1.10) fazem de Deus um mentiroso.
O outro termo de cores vivas - amor - refere-se à atitude de Deus para conosco e descreve sua natureza (cf. 1Jo 4.9). Compreendemos o significado do amor ao vermos o que Deus fez por nós (1Jo 4.10). Como resultado de nos apercebermos do amor divino, somos estimulados a amar não apenas a Deus, mas também uns aos outros (1Jo 4.11).
Notemos que João, ao escrever, faz uso de muitos termos e ideias contrastantes. É tudo “preto ou branco”. Ele fala de “um ou outro”. Passagens como 1Jo 1.6,7;2.4,5; 2.9, 10; 2.17; 2.22, 23; 3.10,18;4.2,3,20,5.12 são exemplos notáveis dessa técnica. João redigiu sua epístola para capacitar-nos a testar nossa fé.
Dentre todos os escritores do Novo Testamento, só João usa a já onhecida expressão “anticristo”. Ele a introduz em 1Jo 2.18 e a usa novamente em 1Jo 2.22; 4.3 e 2João 7. O prefixo anti significa “aquele que toma o lugar de” ou “aquele que se levanta contra” (ou “se opõe a”). A essência da natureza do anticristo é negar a posição de destaque do Pai e do Filho, que por direito lhes pertence. O próprio anticristo dominaria o mundo. Ademais, o espírito do anticristo é uma negação da realidade da encarnação de Cristo, visando a anular sua obra de redenção pela qual ele decretou a sentença de morte para o próprio Satanás (cf. Hb 2.14). “Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho”(1Jo 5.20).
2JOÃO
2JOÃO
Propósito e conteúdo
Propósito e conteúdo
A segunda e a terceira cartas de João aparentam fazer parte da cor-respondência pessoal do apóstolo. Ambas foram endereçadas a pessoas em particular e tratam de vários assuntos pessoais.
A palavra-chave em sua segunda carta é verdade. João ressalta a necessidade de “andar na verdade” (2Jo.4) porque "muitos enganadores têm saído pelo mundo fora"(2Jo.7). Não devemos nem sequer receber em nossa casa ou dar as boas-vindas a quem nega a doutrina de Cristo, para que não nos façamos participantes “das suas obras más”(2Jo. 10,11).
Esboço
Saudação 2Jo.1-3
Andar na verdade 2Jo.4-11
Ordenanças do Pai 2Jo.4-6
Mensagem dos enganadores 2Jo.7-11
Conclusão 2Jo.12,13
3JOÃO
3JOÃO
Propósito e conteúdo
Propósito e conteúdo
O destinatário desta última carta de João é chamado apenas de “amado Gaio” (3Jo.1 ). Ele não recebe nenhuma outra identificação. Portanto, deveria ser bastante conhecido dos membros das igrejas da Ásia, onde João atuou no final de sua vida. O nome era comum, geralmente aparecendo nos escritos de Paulo. Vemos Gaio (de Corinto) em Romanos 16.23, que foi anfitrião do apóstolo naquela cidade; Gaio da Macedônia, em Atos 19.29; e Gaio de Derbe, em Atos 20.4.
O tema central de 3João é a hospitalidade. Em sua carta, o apóstolo reconhece a bondade de Gaio em abrir sua casa aos obreiros cristãos, bem como aos estrangeiros (3Jo.5) e o incentiva a dar continuidade a esse ministério (3Jo.6).
João promete disciplinar Diótrefes, que lhe havia causado problemas. Ele expulsara da igreja os membros que não reconheciam sua “primazia”(3Jo.9,10). De maneira contrastante, toda a igreja elogia Demétrio (3Jo.12). O fato de João dizer que “todos lhe dão testemunho, até a própria verdade” estimula os cristãos a andarem na verdade.
Esboço
Saudação 3Jo.1
Oração pela saúde de Gaio 3Jo.2-4
Louvor pela hospitalidade de Gaio 3Jo.5-8
Condenação das atitudes de Diótrefes 3Jo.9-11
Elogio ao caráter de Demétrio 3Jo.12
Conclusão 3Jo.13