Mt 24.43-25.30 Como se preparar para volta de Cristo

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IGREJA PRESBITERIANA DE APIAÍ
PLANEJAMENTO PASTORAL – SERMÕES EXPOSITIVOS
JUNHO/2024
Rev. Mateus Lages
Tema: Como Deus se tornou Rei!
Dia 16/06: Mt 24.43-25.30 Como se preparar para volta de Cristo
Deus fala: Saudação - Salmo 96.9
Nós falamos: Oração inicial
Nós cantamos: Hino 191 - Rio da vida
INTERCESSÃO POR MISSIONÁRIOS E SEUS CAMPOS, IGREJA, OFICIAIS, MEMBRESIA E CONGREGAÇÕES
Deus fala: 1Pedro 3.18-22
Nós falamos: Oração de confissão
Nós cantamos: Hino 270 - Desafio
LOUVOR
Cantai ao Senhor (Salmos 96)
Reina em mim
Olhos fixos
Tema: Como Deus se tornou Rei
Mt 24.43-25.30 Como se preparar para volta de Cristo
INTRODUÇÃO/CONTEXTO
Nas últimas semanas aprendemos que neste discurso final Jesus prepara seus discípulos para que não se atemorizem diante da proximidade do fim, mas o esperem de modo vigilante. Para que sejam efetivos nisso, precisam estar atentos aos sinais, sem se perder na espera, prevendo ou então anunciando que o fim chegou, mas sempre como Jesus diz: o fim está próximo ou se aproximando e ninguém sabe quando será exatamente.
Para ensinar sobre isso, Jesus fez uma analogia com os dias de Noé (24.37-39), para afirmar que até o último minuto, tudo continuará como sempre foi até que inesperadamente venha o juízo, ou, no caso de Noé o dilúvio. Como Rev Júnior explicou domingo passado.
Por fim, também falou sobre a separação entre dois homens no campo e duas mulheres no moinho (24.40-41), que o Rev Júnior explicou muito bem na semana passada, para afirmar que não se trata de arrebatamento, mas de separação, mesmo que a ligação entre as pessoas seja muito íntima, como pai e filho ou mãe e filha, ou irmãos, no sentido de fazê-los entender que os salvos pela graça serão separados eternamente dos condenados pela sentença do pecado.
A partir disso, Jesus conta uma série de parábolas: o dono da casa e o ladrão (24.42-44); os dois servos (24.45-51); as dez virgens (25.1-13); os talentos (25.14-30). Para hoje, aprenderemos de modo específico, e, na semana que vem, aprenderemos de modo abrangente.
Vamos ao texto: Mt 24.43-25.30 Como se preparar para volta de Cristo refletindo sobre: o dono da casa e o ladrão (24.42-44); os dois servos (24.45-51); as dez virgens (25.1-13); os talentos (25.14-30).
1) Como se preparar para volta de Cristo refletindo sobre: o dono da casa e o ladrão (24.42-44).
O apelo de Jesus aqui é quanto a constnte vigilância, contudo não para uma vigilância sonolenta, mas ativa! Obrigações e responsabilidades devem ser desempenhadas pelo crente vivilante e o motivo principal que exige isso é o fato de não saber o dia nem a hora (42) e o ponto principal revelado por Jesus está no verso 44: “à hora em que não cuidais”, ou seja, “virá à hora em que vocês menos esperam.”
2) Como se preparar para volta de Cristo refletindo sobre: os dois servos (24.45-51).
Nesta parábola Jesus ensina que o bom servo está sempre preparado para o seu Senhor, de modo que seja recompensado pela fidelidade durante sua ausência. Por isso, o exemplo do crente deve ser ser ressaltado, uma vez que agir com rispidez não coaduna com a prática de um servo bom, mas de um servo mau, que também é um mal servo, pois ao invés da fidelidade, opta pela deslealdade, que o faz ser abusivo com os empregados que estão debaixo de sua responsabilidade e relaxado em suas tarefas básicas, porém, fundamentais, como esperar o seu Senhor. Isso fará com que, no fim, receba punição por causa da sua insensatez, que significa a falta de sabedoria que se resume em ausência de temor do Senhor.
3) Como se preparar para volta de Cristo refletindo sobre: as dez virgens (25.1-13).
Ainda sobre prudência, como a parábola anterior, Jesus remete agora a um exemplo que englobe as discípulas, de modo que comunique também a elas essa necessidade de vigilância e prudência.
Para isso, usa algo cultural, e, portanto, muito natural para elas: o costume do casamento da época.
Quanto a isso nos ensina Don Carson: “em geral, o noivo sai de casa com alguns amigos íntimos a fim de ir até a casa da noiva, onde acontecem as várias cerimônias, seguidas de uma procissão pelas ruas para só mais tarde ir até a casa dele. As dez virgens são as amigas da noiva, talvez damas de honra, que estiveram com a noiva a ajudando em seus adornos e preparação para o casamento. Esperava-se que todos se preparassem para essa procissão com suas “lâmpadas” que poderiam ser recipientes que seriam mantidos acesos a medida que se despeja o óleo, que o texto chama de azeite. Quem não estivesse preparado para isso seria facilmente reconhecido como penetra na cerimônia, o que causaria grave constrangimento aos amigos e amigas do casal. Então, o ponto principal do ensino é comunicar que a preparação é individual e não pode ser compartilhada, portanto, preparar-se para este encontro é dever de cada um.
4) Como se preparar para volta de Cristo refletindo sobre: os talentos (25.14-30).
Essa certamente é uma parábola bem conhecida dos irmãos, que como todas as parábolas contadas por Jesus tem apenas um ensinamento.
O ensino pode ser aplicado em diversas áreas da vida, contudo, é apenas um: Deus recompensa aqueles que com fidelidade administram bem o que ele lhes confiou. Hoje, quero incentivá-lo a reconhecer onde Deus o colocou e incentivá-lo a dedicar-se aqui com maior responsabilidade diante de Deus de modo que você deseja servi-lo com generosidade em todos os aspectos mesmo que o que mova você a isso seja o temor de ser encontrado como um servo inútil.
É muito importante enfatizarmos o que a parábola enfatiza: o juízo contra o servo inútil, ou seja, que não faz a vontade do seu Senhor. Anteriormente Jesus já tratou disso ao enfatizar a inutilidade de Jerusalém, do Templo e da Figueira sem frutos. Do mesmo modo é feito agora para que temam serem lançados num lugar de trevas, onde haverá choro e ranger de dentes. Lugar para onde o próprio Jesus está caminhando em lugar dos seus discípulos.
CONCLUSÃO/APLICAÇÃO
Concluindo, aprendemos como se preparar para volta de Cristo, que é por meio da reflexão sobre: o dono da casa e o ladrão (24.42-44); os dois servos (24.45-51); as dez virgens (25.1-13); os talentos (25.14-30).
Diante disso, 1) permaneçamos responsáveis em nossa vigilância; 2) permaneçamos prudentes na espera do nosso Senhor, de modo que façamos isso sendo fieis a ele em sua ausência; 3) permaneçamos preparados para o encontro com o Senhor reconhecendo que é meu dever particular, do qual não me é permitido culpar ninguém; 4) permaneçamos dedicados em multiplicar o que Deus nos confiou até o fim, pois enquanto Deus nos permite viver é tempo de dedicarmos nossos esforços em viver para o louvor de Sua glória porque ele morreu em nosso lugar e em nosso favor.
Em resposta ao sermão, cantemos o hino 254 - Sossegai
ORAÇÃO FINAL E BÊNÇÃO
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