Homens prosseguindo para o Alvo
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Cristo é o nosso Alvo
Cristo é o nosso Alvo
Fp 3.11–16.
12 Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. 13 Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, 14 prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. 15 Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e, se, porventura, pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá. 16 Todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos.
Por isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial, considerai atentamente o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus,
1Co 1.26ss
(Ef 1.18; 4.4; 2Tm 1.9; 2Pe 1.10
A Palavra de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo … por meio de Seu amor transcendente, tornou-se o que somos, para que Ele pudesse nos levar a ser o que Ele mesmo é.
Ireneu
o “escopo”, o “alvo” a ser alcançado, a coluna a ser contornada! Toda a atenção é dirigida para lá, para que a corrida tenha êxito e o prêmio seja conquistado. “Avanço para as coisas que diante de mim estão e me precipito para o alvo.” De acordo com a convicção de Paulo é essa a atitude de uma igreja (e, ligada a ela, também a de cada cristão). Levanta-se uma grave pergunta para o cristianismo de hoje: ainda se pode ver em ti algo disso?! Resta debelar um mal-entendido que pode se associar à forma de expressão do apóstolo justamente no v. 14. Aqui também ele parece falar a língua de Platão. O “em frente” parece ser ao mesmo tempo “em cima”, o “céu”, em direção do qual devemos nos lançar. Contudo, diante disso é muito significativo que no v. 11 Paulo não cite o “céu” como o alvo que almeja para si, mas a “ressurreição para fora dos mortos”! Se tivesse entendido o “em cima”, a “vocação celestial”, como o “céu”, no qual reside o alvo final para nossa “alma”, ele deveria ter dito o seguinte no v. 11: “para de algum modo alcançar o céu com sua felicidade eterna e glória”. Mas ele permanece na imagem bíblica de futuro, como o final do capítulo mais uma vez mostrará com clareza. O “prêmio da vitória da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus” não é “entrar no céu”, mas participar da ressurreição dentre os mortos, do arrebatamento e perfeição da igreja quando acontecer a unificação definitiva com seu cabeça e, a partir daí, participar da derrubada do anticristo, do governo sobre a terra “no reinado dos céus”, do juízo sobre o mundo e sobre os anjos, da habitação da nova Jerusalém sobre a nova terra! Sem dúvida um “prêmio de vitória” que deve movimentar o cristão da maneira mais voluntária e poderosa possível, imprimindo-lhe a configuração em que Paulo a viu aqui na imagem do atleta corredor!