A PRIORIDADE DA IGREJA
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Uma estatística mostra que a cada dez mil pessoas, quatro morrem por semana. Sendo assim, se existem dez mil pessoas vivendo nos arredores da IBA Piabetá, quatro delas morrerão esta semana. Se não temos salvação na cálula durante a semana, por exemplo, ficamos longe de sermos eficazes na propagação do evangelho.
A necessidade do Evangelho é absolutamente clara; no entanto o diabo lança mão de truques para ocultar o óbvio.
Veja no início, a arma de Satanás era impedir o nascimento do Salvador, porque já havia sido sentenciado por Deus no Jardim; quem será o Salvador? O diabo ficou louco… deve ser Abel! Mate-o. Gerações tentando acabar com as crianças (No Egito, mate todos o bebês de sexo masculino; quando chegou em Belém, em que fora dada a profecia para Herodes do nascimento do Salvador, qual foi a ordem? Mate todas as crianças! Mas, Maria e José foram levados pelo céu, para um lugar distante e seguro para que nascesse o Salvador). Este truque não foi possível.
Ele desisitu? Não. Já sabendo da sua condenação e da vitória de Jesus na cruz, ele utilizou da ferramente da perseguição e do falso evangelho (até hoje, ele insiste com isso, tendo muitos países onde o Evangelho é uma ameaça, e quando tem liberdade, dissemina um Evangelho falso, sem renúncia, adpatado aos anseios carnais e mundanos aliados à uma ideologia política satânica atraindo muitas pessoas para um evangelho falso que não leva à Salvação.)
Mas, creio que a arma mais potente ainda não tem sido essa. Mas, dar aos crentes outras prioridades. O diabo não tem problema de você e eu trabalharmos na igreja arduamente, desde que isso nos mantenha afastados da pregação do Evangelho .
Este é o cuidado que temos que ter. Podemos nos especializar em doutrinas, sermos uma igreja linda em comunhão, termos prosperidade , ou até mesmo fazer deste lugar um lugar de satisfação para a alma, desde que, não tenhamos que pregar o evangelho. Somos enganados quando as atividades suprimem a tarefa mais urgente. Por décadas, ficamos uma igreja acoada, covarde, que via as maldades do mundo sem nos posicionarmos. Não preparamos mais jovens para pregar nas universidades, nós tentamos fracassadamente que os jovens não se desviassem na universidade.
Diante desta necessidade, quero trabalhar o tema: A PRIORIDADE DA IGREJA.
26 Então Jesus declarou: “Eu sou o Messias! Eu, que estou falando com você”.
27 Naquele momento os seus discípulos voltaram e ficaram surpresos ao encontrá-lo conversando com uma mulher. Mas ninguém perguntou: “Que queres saber?” ou: “Por que estás conversando com ela?”
28 Então, deixando o seu cântaro, a mulher voltou à cidade e disse ao povo: 29 “Venham ver um homem que me disse tudo o que tenho feito. Será que ele não é o Cristo?” 30 Então saíram da cidade e foram para onde ele estava.
31 Enquanto isso, os discípulos insistiam com ele: “Mestre, come alguma coisa”.
32 Mas ele lhes disse: “Tenho algo para comer que vocês não conhecem”.
33 Então os seus discípulos disseram uns aos outros: “Será que alguém lhe trouxe comida?”
34 Disse Jesus: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a sua obra. 35 Vocês não dizem: ‘Daqui a quatro meses haverá a colheita’? Eu lhes digo: Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita. 36 Aquele que colhe já recebe o seu salário e colhe fruto para a vida eterna, de forma que se alegram juntos o que semeia e o que colhe. 37 Assim é verdadeiro o ditado: ‘Um semeia, e outro colhe’. 38 Eu os enviei para colherem o que vocês não cultivaram. Outros realizaram o trabalho árduo, e vocês vieram a usufruir do trabalho deles”.
Qual é a prioridade da Igreja?
Encontrar a satisfação e prazer na obediência.
31 Enquanto isso, os discípulos insistiam com ele: “Mestre, come alguma coisa”.
32 Mas ele lhes disse: “Tenho algo para comer que vocês não conhecem”.
33 Então os seus discípulos disseram uns aos outros: “Será que alguém lhe trouxe comida?”
34 Disse Jesus: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a sua obra.
Para os discípulos, a comida continua sendo o mais importante para eles. Eles ainda não compreendiam absolutamente o que para Jesus era a “comida” verdadeira de sua vida. Pensaram, “devem ter trazido algo melhorpra ele”.
Jesus não está propondo uma vida de superar as necessidades terrenas e não conhecer cansaço e fome. Tampouco querendo nos mostrar uma vida de regalias que dispõe de satisfação e sossego.
Ser “Filho” significa “ser enviado” e agora, nesse envio, viver integralmente para a vontade do Pai. Ele o faz de tal modo que não represente um serviço trabalhoso que o Filho realiza com penosa obediência, mas de tal forma que esse próprio serviço se torne “alimento”, i. é, aquilo do que ele vive, que o sacia, fortalece, nutre e alegra. Isso sem dúvida é “obediência”. Cumpre-a, porém, por vontade própria, de forma totalmente espontânea. Jesus está falando que sua prioridade é obedecer ao propósito para o qual foi enviado. Isto lhe satisfaz. Enquanto que os discípulos observavam com menosprezo e incompreensão, esse diálogo com uma mulher simples, cuja vida provavelmente estava marcada em sua face, isso é a vontade e a obra do Pai!
Qual é a prioridade da Igreja?
2. Buscar a recompensa celestial. João 4:35-36
35 Vocês não dizem: ‘Daqui a quatro meses haverá a colheita’? Eu lhes digo: Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita. 36 Aquele que colhe já recebe o seu salário e colhe fruto para a vida eterna, de forma que se alegram juntos o que semeia e o que colhe.
Justamente onde nenhum judeu podia imaginar, na desprezada e odiada Samaria, a colheita já chegou. Madura para a safra, a terra estende-se diante do olhar de Jesus. Seus discípulos devem aprender dele esse olhar. Cada vida é uma semente que frutifica para uma grande colheita. Jesus semeou no coração de uma mulher desprezada e ela atraiu a cidade inteira até Jesus.
Cada um que entra na célula, e ali é alcançado, traz consigo pessoas, decide ser um líder de célula, daqui a pouco é supervisor e pastor de uma multidão… você não tem noção onde a sua semeadura pode parar.
Jesus diz no verso 36: “Desde já”, antes que se possa imaginar, “desde já o ceifeiro recebe a recompensa e recolhe fruto para a vida eterna”. Pois é isso que eles experimentam nesse instante, quando os samaritanos de Sicar afluem em grande número.
Jesus realizou o extenuante trabalho de semeadura na mulher, enquanto os discípulos pensavam em coisas totalmente diferentes. Agora ele se alegra e os discípulos podem se alegrar com ele como pessoas que, surpresas, têm o privilégio de recolher uma grande safra. Seu coração está cheio de alegria. E ele espera que seus discípulos se alegrem com ele. Se até os anjos no céu se alegram por toda pessoa salva, como os discípulos de Jesus não rejubilariam quando podem recolher “o fruto para a vida eterna”, quando através do seu serviço pessoas encontram a vida eterna.
Qual é a prioridade da igreja?
3. COLHER FRUTOS E DEIXAR O LEGADO. João 4:37-38
37 Assim é verdadeiro o ditado: ‘Um semeia, e outro colhe’. 38 Eu os enviei para colherem o que vocês não cultivaram. Outros realizaram o trabalho árduo, e vocês vieram a usufruir do trabalho deles”.
Quem quer colher precisa ter feito antes o penoso trabalho de arar e semear. Contudo, aqui na Samaria, e repetidamente na história da causa de Jesus neste mundo, torna-se verdadeiro: pessoas têm o privilégio de colher o que elas mesmas não semearam com esforço e dedicação.
Isto demonstra a responsabilidade de sermos semeadores do evangelho, tendo a pretenção da colheita, mas sabendo que já há recompensa para quem semeia e para quem colhe.
Nem sempre onde você semeou você vai colher, esta é a responsabilidade do legado.
Nunca na história da humanidade, a Igreja viveu uma colheita tão grande. Temos a internet, temos os movimentos de avivamento, temos encontros, retiros, células… coisas que não tinham tanta força de colheita há 50 anos atrás… mas, isso só é possível, porque houve semeadores do evangelho que oraram, suportaram a inércia da igreja, choraram diante de um grande campo onde não tinham trabalhadores, não tinha voluntários, mas tinha oração e lágrimas, tinha a força do legado, da moral bíblica que foi se perdendo por uma igreja relaxada que só se importou em desfrutar da comida terrena e ocupada demais com suas atividades e seus cuidados pessoais, o que deu uma geração perdida carente de Deus. Mas, que agora este fruto lá de trás tem sido frutificado na terra para a nossa colheita. E nós temos a responsabilidade de continuar semeando para as próximas gerações (casa de fé kids, célula kids, Base, Be one).
38 “Eu vos enviei para ceifar o que não semeastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho.” Os discípulos não se empenharam em nada por essa mulher, apenas a desprezaram. O esforço foi de Jesus. Contudo, eles podem participar, maravilhados, da colheita que resulta disso. Contudo, Jesus expressa essa palavra numa perspectiva profética, e por isso num sentido amplo e abrangente. João deve ter-se lembrado dessa palavra do Senhor quando ele assumiu o trabalho que havia sido iniciado por Paulo sob graves aflições e lutas em Éfeso. Paulo havia “semeado”, e João podia “colher”. Contudo, também quando na história da igreja se nos apresentam grande colheitas em forma de movimentos e avivamento, quanta coisa foi semeada antes, ocultamente, com lágrimas. Em tempos penosos e aparentemente infrutíferos, os operários de Jesus podem se consolar: outros ingressarão em sua obra e terão uma colheita farta. Então também eles, os que semeiam, se alegrarão com os que colhem (v. 36).
Em sua palavra Jesus provavelmente não pensou apenas em seu semear pessoal, mas abrangeu, com um olhar amplo, toda a história de Deus na Antiga Aliança. Como havia sido rica em agruras, fardos e sofrimentos a vida de todos os profetas! E como parecia ser vão todo o seu trabalho. Se, pois, na Nova Aliança os discípulos de Jesus têm o privilégio de recolher uma colheita tão farta, como Jesus já a está antevendo, então não devem pensar que isso se deve à sua excelência e capacidade. Não, “outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho.”