Construindo famílias fortes – O poder dos improváveis

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Deuteronômio 6.6–96 Guardem sempre no coração as leis que eu lhes estou dando hoje7 e não deixem de ensiná-las aos seus filhos. Repitam essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem.8 Amarrem essas leis nos braços e na testa, para não as esquecerem;9 e as escrevam nos batentes das portas das suas casas e nos seus portões.”
Uma família é uma unidade de convivência, marcada por relações de parentesco.
A família é uma estrutura orgânica, estruturante e inata, necessária à vida e à sua preservação.
A família é a mais longeva aglomeração social da vida humana.
Logo, ela é parental, necessária e longeva, a instituição família, por natureza, é forte!
Ela é também a primeira provedora de proteção, de convivência e de ensino, a família é forte!
Daí fazemos emergir uma pergunta importante: A família é uma instituição forte, mas, a sua família é forte?
Construindo famílias fortes...
Qual o grande ataque à família? O divórcio? Não! Sempre existiu divórcios e as famílias se reconstroem. O divórcio não é o problema, o que leva ao divórcio é o problema. Divórcio é sintoma, sintoma é consequência. Sem tratar as causas não se resolve as consequências.
Então qual o grande problema das famílias? Suas crenças, valores e práticas – O que acreditamos e valoramos pauta a nossa prática.
Família é um útero que gera sociedades, essas sociedades são filhos autônomos, emancipados, que ditam como querem que sejam as famílias.
Não existe uma família, existem famílias estratificadas socialmente: famílias pobres, famílias médias e famílias ricas: as pobres lutam para sobreviverem, as médias buscam ascensão e as ricas querem a dominação.
Existem crenças e valores distintos para cada um desses estratos, ainda que eles não sejam absolutos. Um é movido pela necessidade, o outro pelo desejo e o último pela satisfação.
As necessidades podem ser apresentadas a Deus e trabalhadas para encontrarem ascensão, ou podem ser acomodadas como destino ou levantar-se como violência.
O desejo pode ser submetido à orientação divina e conduzido para conquistas temporais e empreendedoras, ou pode ser fonte de individualismo, corrupção moral e consumismo ilusório.
A satisfação pode conferir compartilhamento consciente e democratização de riquezas, ou cobiça e deificação pessoal.
O que determinará o caminho a ser seguido serão as crenças e valores herdadas ou construídas, em especial, na nossa história familiar.
1. SALOMÃO
a. Salomão foi um dos maiores reis de Israel. Ele abriu as portas da prosperidade para a nação. Mas tudo começou no sagrado (1 Re. 5:5). Quando ele se assenta no trono para reinar, sua primeira ação era honrar o legado de seu pai, a construção do templo. Ele teve que atentar para cada detalhe, acompanhar a construção, a ideia do santuário entrou na cabeça dele. Isso lhe conferiu as chaves do governo de prosperidade e vitória.
b. Mas, ele era o improvável para ser rei de Israel, porque antes dele havia 6 legítimos herdeiros do trono. O problema é que dos 6 herdeiros, pelo menos, 5 quebraram princípios e valores.
Amnon – Ainoã (comete incesto contra Tamar e é morto por Absalão)
Quileabe – Abgail (Morre de forma desconhecida)
Absalão – Maaca (Se levanta contra o pai e é morto em batalha)
Adonias – Hagite (Se autointitula rei em desrespeito ao seu pai, depois é morto por afrontar Salomão)
Safatias – Abital (Entra junto com Itreão na rebelião com Adonias e se torna traidores do reino)
Itreão – Eglá
Salomão – Bete-Seba
c. Ele era improvável pela forma como a sua mãe entra na história palaciana de Israel.
d. Não importa a história de vergonhas ou de impossibilidades em sua família, Deus levanta improváveis para exercerem governo. Nossos descendentes precisam ser gerados para governarem e tudo começa no cuidado para com o sagrado. O mais tímido crente da igreja é o melhor membro da equipe da escola na apresentação dos trabalhos. Há uma unção de governo em sua vida.
e. Mas houve um problema na vida de Salomão, ele fez alianças equivocadas, baseadas em seus conhecimentos. Conhecimento sem Deus é enlouquecimento da alma – “Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mc. 8:36). “Louco, essa noite pedirão a sua alma e o que tens preparado e para quem será?” (Luc. 12:20). A palavra grega para alma é pysquê – mente.
f. SALOMÃO permitiu que a sua fé fosse relativizada e permitiu que suas esposas levantassem templos de outros credos na nação em nome da diversidade cultural e religiosa (1Reis 11:3-4). Isso trouxe desgraça sobre a nação, o que era um reino de paz, foi visitado pela guerra: Hadade (Edom) (1Re. 11:14); Rezom (Síria) (23); Jeroboão (Israel) (26).
g. Quando relativizamos a fé abrimos espaço para espíritos de engano, cuja obra é marcada pela sedução. A mais antiga tática da serpente enganadora:
i. Quando o inimigo tenta o primeiro casal, ele usa a sedução e nela relativiza a crença no que Deus diz com o que ele diz, e cria necessidades não existentes como se fossem reais.
h. A briga dos reinos sempre foi motivada por conquista de territórios. A família é o primeiro território de pertencimento e Satanás quer conquistá-la. Ron Phillips, um pastor batista, americano, escreve baseado na teoria do hiato... a briga é pelo território físico e espiritual, ele quer a família, nossos filhos e a sociedade. Não podemos entregar isso.
i. Quando as sociedades se corrompem a nação se corrompe e Deus julgará as nações. NOSSA CONIVÊNCIA NOS COLOCA SOB JUÍZO.
2. JEREMIAS
a. Quando Deus chamou Jeremias para ser profeta (Jer. 1), havia algo poderoso acontecendo ali. Ele era muito jovem. Entretanto, havia uma marca em sua vida. A marca deixada pelo que pôde ver em seu pai e a expectativa talhada em sua mente, que deu corpo à sua visão e definição ao seu ministério.
Todos os dias o seu pai entrava no templo e ele era uma criança.
A tarefa principal do seu pai era trocar os pães, e ascender o candelabro.
Uma visão certamente lhe acompanhava – o candelabro – porque o óleo era especial, o metal tinha que ser constantemente polido, sua decoração era esplendorosa e o seu pai tinha que visitá-lo duas vezes por dia.
b. Deus muda destinos quando crenças e valores são arraigados em nós.
c. A sociedade se levantou e disse: nós não queremos esse modelo de família, a sociedade tem escolhido outras crenças e outros valores em que a visão do sagrado e os decretos proféticos não têm espaço. A sociedade industrializou a fabricação de modelos desvirtuantes: lideranças sob outras profecias, famílias sob novas configurações.
d. A sociedade tem roubado o cajado de amendoeira da mão dos seus filhos – o cajado da liderança profética. Não aceite, eles se moverão no profético – Ensine-os a usarem a voz profética.
e. Há uma coroa e um cajado, não importa qual o seu estrato social, Deus vai usar você!
f. Uma das marcas do fim é o surgimento do anticristo, entretanto João afirmou que muitos anticristos estão no mundo (1 Jo. 2:18). Satanás é opositor: é antiDeus, anticristo e anti-profeta. O anticristo é um Cristo falso, assim como ele levanta falsos profetas. Um falso profeta não é apenas um crente falando inverdades ou emitindo profecias da carne, um falso profeta é também aquele que emite decretos malignos revestidos de verdades ilusórias. São apregoadores de falsos deuses: que podem estar na religião, na ciência, na filosofia, na sociologia ou em qualquer campo de saber e poder. Pois qualquer coisa que seja elevada acima de Deus é um outro deus, emissores de decretos malignos.
g. Isso confere poderes às trevas para conquistar territórios. Mas, há uma profecia mais poderosa: “Jovens, eu vos escrevi poque sois fortes, a palavra de Deus habita em vós e já vencestes o maligno” ( 1 Jo. 2:14).
Hoje, Deus quer levantar aqui famílias fortes! famílias que não cederão aos apelos desse mundo porque se pautarão pelo sagrado. O santuário estará em suas mentes e seus filhos serão ensinados no Senhor. Deus vai levantar aqui uma geração de improváveis para uma unção de governo, de sabedoria e de profecia. O profeta não somente quem fala as coisas comuns à fé, mas que libera palavras desatadoras, Deus vai levantar desatadores nessa noite. Governo e profecia!
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