A opressão dos ricos - Tg 5.1-6

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Transcript
Handout

Introdução

Um tribunal em Genebra, na Suíça, condenou nesta sexta-feira (21/06) quatro membros de uma família de bilionários britânicos a quatro anos e meio de prisão por exploração de trabalhadores domésticos.
Os membros da família Hinduja, de origem indiana, foram acusados de maus tratos a trabalhadores contratados da Índia, na maioria analfabetos.
Eles confiscavam seus passaportes e os forçavam a trabalhar até 18 horas por dia sem pagamento de horas extras.
Os trabalhadores recebiam por mês entre 200 e 400 francos suíços (entre R$ 1.200 e R$ 2.400), valor 90% menor do que se espera receber na Suíça.
Esse montante, porém, era pago em rúpias indianas em contas bancárias na Índia às quais os funcionários não tinham acesso direto.
"Eles lucram com a miséria do mundo", afirmou o promotor público de Genebra Yves Bertossa.
Ele acusou a família Hinduja de gastar mais com seus cães do que com seus funcionários.
Talvez esse contexto de opressão dos ricos esteja um pouco distante da nossa realidade.
Mas deixa eu trazer para mais perto então, e é bem provável que alguns aqui tem algum produto em sua casa ou está vestindo alguma roupa com etiqueta escrito "made in china" feita na China.
Em 2020 uma organização australiana publicou uma pesquisa demonstrando como a China usava mão-de-obra escrava para a produção de vários produtos para grandes marcas.
Os Uigures, uma etnia de maioria muçulmana no Noroeste da China virou notícia, pois de repente começaram a sumir de suas casas levados à campos de reeducação para aprender um pouquinho mais da doutrina chinesa.
Porém, o que o estudo mostrou é que mais de 80 mil pessoas foram enviadas para campos de fábricas para serem escravos e produzirem produtos para empresas como Adidas, Apple, Amazon, GAP, Microsoft, Nike, Sony, Victoria Secret, Zara e muitas outras empresas.
Eles eram arrancados de suas famílias, filhos separados de suas mães e pais viviam em isolamento, transportados como animais em trens de cargas.
Mais perto ainda do nosso contexto, a famosa grife de moda Fitness, Labellamafia, empresa da região, que em 2021 faturou pouco mais de 100 milhões.
Decretou falência e fez demissões em massa, acumulou uma divida de mais de 50 milhões, e não pagou os direitos trabalhistas dos funcionários que agora sofrem com a falta de recursos e trabalho.
Alguns deles declararam estarem correndo o risco de serem despejados de onde moram de aluguel e alegam passar fome.

Desenvolvimento

Você percebe como é atual essa exortação de Tiago diante nós essa noite, e que de certa forma todos nós estamos envolvidos com isso.
No verso um já começa a dizendo
James 5:1 NVI
1 Ouçam agora vocês, ricos! Chorem e lamentem-se, tendo em vista a desgraça que lhes sobrevirá.
Não há nenhuma outra orientação no Novo Testamento que trate de modo tão claro o pecado dos poderosos e o abuso deles sobre uma classe trabalhadora.
Acompanhe comigo os três primeiros versos.
O que podemos chamar de:

A condenação aos ricos opressões

James 5:1–3 NVI
1 Ouçam agora vocês, ricos! Chorem e lamentem-se, tendo em vista a desgraça que lhes sobrevirá. 2 A riqueza de vocês apodreceu, e as traças corroeram as suas roupas. 3 O ouro e a prata de vocês enferrujaram, e a ferrugem deles testemunhará contra vocês e como fogo lhes devorará a carne. Vocês acumularam bens nestes últimos dias.
Ouçam agora vocês, ricos!
A quem Tiago está falando? Quem são estes ricos?
Creio que esses ricos aqui eram ímpios, não crentes.
Duas são as razões para isso, Tiago nunca chama esses ricos em sua carta de irmãos;
A segunda coisa que nos leva a pensar que eles eram ímpios é o tipo de condenação que Tiago dá a esses ricos.
James 1:11 NVI
11 Pois o sol se levanta, traz o calor e seca a planta; cai então a sua flor, e a sua beleza é destruída. Da mesma forma o rico murchará em meio aos seus afazeres.
James 2:7 NVI
7 Não são eles que difamam o bom nome que sobre vocês foi invocado?
James 5:3 NVI
3 O ouro e a prata de vocês enferrujaram, e a ferrugem deles testemunhará contra vocês e como fogo lhes devorará a carne. Vocês acumularam bens nestes últimos dias.
Aqui no 5.3, ele disse que eles vão parar no inferno.
Então provavelmente nós estamos falando aqui de ricos que não estavam na igreja, ricos que tinham suas terras e contratavam os pobres dessas igrejas a quem Tiago está escrevendo.
Mas podemos nos perguntar, se os ricos não eram crentes e tão pouco participavam da igreja, porque Tiago escreve a eles?
Ele faz uso aqui daquela retórica profética do antigo testamento, quando um profeta escrevia as vezes para nações ímpias distantes e essas nações nem sabiam quem eram profetas e talvez jamais leriam esses textos.
Mesmo assim o Senhor estava trazendo condenação pela boca do profeta.
O mesmo acontece aqui, Tiago em um tom profético traz condenação do Senhor e esses ricos ímpios que estavam oprimidos pobres.
James 5:1 NVI
1 Ouçam agora vocês, ricos! Chorem e lamentem-se, tendo em vista a desgraça que lhes sobrevirá.
Por que eles devem chorar e lamentar?
Por causa das desgraças que virão sobre estes ricos.
Em Tg 4.8-10, eles nos orientam a lamentar, chorar, nos humilhar diante de Deus em busca de arrependimento.
Mas agora não há mais palavra para arrependimento agora é choro e lamento e por causa da desgraça que virá.
Não há mais convite para o arrependimento e mudança.
Estamos aqui na exortação mais grave da carta de Tiago.
O verso 2 nos mostra o tipo de desgraça que está vindo sobre eles.
James 5:2 NVI
2 A riqueza de vocês apodreceu, e as traças corroeram as suas roupas.
Tiago faz uso aqui o que a gente chama de passado profética, ele usa verbos no passado para falar de acontecimentos futuros.
Quando ele diz as suas riquezas apodreceram ele começa a demonstrar qual é a atitude desses ricos.
Enquanto os trabalhadores nada tinham e padeciam por falta de sustento outros tinham demais a ponto de nem conseguir usar a riqueza que tinham por isso a riqueza apodreceria.
No oriente antigo, roupas era um sinal de luxo de proeminência e riqueza.
Lembra do filho pródigo, por exemplo quando volta à casa do pai, o pai vai lá dar uma roupa nova para ele.
José quando é chamado a presença de Faraó, em Gn 45, também providenciam uma roupa de linho fino para ele.
Roupa sempre comunicou algo desde daquela época até a nossa.
Muitas vezes é por isso que na ânsia de comunicar algo, muitos compram as famosas réplicas, a fim de mostrar que estão na moda e que pertencem a classe daqueles que se vestem bem.
As roupas sempre comunicaram riqueza ou pobreza.
Cuidado, pois você pode até não se vestir para sensualizar, mas se veste talvez para mostrar uma realidade financeira que não é a sua.
Mas Tiago não trata só das roupas, vejamos o verso 3.
James 5:3 NVI
3 O ouro e a prata de vocês enferrujaram, e a ferrugem deles testemunhará contra vocês e como fogo lhes devorará a carne. Vocês acumularam bens nestes últimos dias.
Ouro e prata eram os bens mais preciosos da época e que mais embalavam o mercado financeiro.
Mas, sabemos que estes metais não são afetados pela ferrugem.
A linguagem de Tiago implica em dizer que as riquezas sempre terão um prazo de validade, elas não são eternas, elas acabam e perdem seu valor.
Calvino da uma excelente explicação sobre este verso.
Estas palavras podem admitir também duas explicações: Pois Deus não designou o ouro para a ferrugem, nem as roupas para as traças; mas, ao contrário, ele os designou como auxílios e utilidades à vida humana. Portanto, seu emprego sem benefício é testemunho de desumanidade. O enferrujar do ouro e da prata será, por assim dizer, ocasião para inflamar a ira de Deus, de modo que, como o fogo, os consumirá.
No AT, colunas de pedras era feitas como monumentos de testemunho entre Deus e os homens, aqui, a perda de valor das riquezas acumulados com fraude, com opressão, servirá de testemunho contra os ricos, diante de Deus.
Alguém disse que acumular riquezas dessa forma, é como acumular a ira de Deus sobre si.
Mesmo que este texto não fale diretamente a nós, este relato traz princípios que podemos aplicar as nossas vidas, e quero trazer alguns neste primeiro bloco:

Cuidado com a ganância;

Por de trás de ação dos ricos opressores era a ganância que operava em seus corações.
Muitas vezes é a ganância que faz com que a gente acumule mais e doe cada vez menos.
Os ricos aqui, ajuntaram tanto que nem tinham mais como gastar o que ajuntaram.
Luke 12:13–21 NVI
13 Alguém da multidão lhe disse: “Mestre, dize a meu irmão que divida a herança comigo”. 14 Respondeu Jesus: “Homem, quem me designou juiz ou árbitro entre vocês?” 15 Então lhes disse: “Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens”. 16 Então lhes contou esta parábola: “A terra de certo homem rico produziu muito. 17 Ele pensou consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde armazenar minha colheita’. 18 “Então disse: ‘Já sei o que vou fazer. Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali guardarei toda a minha safra e todos os meus bens. 19 E direi a mim mesmo: Você tem grande quantidade de bens, armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se’. 20 “Contudo, Deus lhe disse: ‘Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou?’ 21 “Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus”.
Podemos pensar que isso não nos diz respeito, pois somos apenas funcionários e não patrões e empresários.
Mas lembre-se a ganância não problema de gente rica, mas de pecadores como nós.
Será que nunca brigamos com um parente ou um amigo por causa de dinheiro?
Será que nunca vimos alguém passando necessidade e fomos mesquinhos ao invés de generosos?
Será que não temos a mesma tendência gananciosa de acumular coisas e pensar que nunca temos o suficiente?
Por que devemos cuidar com a ganância?
Porque é um pecado oculto que se esconde no fundo do nosso coração, e das nossas justificativas de prover bem estar à família, de fazer um bom fundo de reservas para ficarmos livres de preocupações.
A ganância nos leva a nos preocuparmos demasiadamente conosco, e nos faz esquecer da graça de sermos generosos com a vida financeira de nossa igreja.
Com as demandas de nossos irmãos que padecem, de nossos familiares que sofrem.
A segunda aplicação:

Deus não é contra a riqueza;

Ele é contra o amor exacerbado a riqueza e o mau uso dela.
1 Timothy 6:10 NVI
10 pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos.
Deuteronomy 8:18 NVI
18 Mas, lembrem-se do Senhor, o seu Deus, pois é ele que lhes dá a capacidade de produzir riqueza, confirmando a aliança que jurou aos seus antepassados, conforme hoje se vê.
Nós vemos que dentre o povo de Deus muitos homens tiveram grandes riquezas.
Novo Testamento também temos promessas assim:
2 Corinthians 9:6 NVI
6 Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente.
Deus pode nos abençoar, a riqueza não é pecado o acúmulo dela como base de satisfação e salvação é.
Terceira aplicação:

O dia do Juízo do Senhor virá;

O pastor Tiago fala a esses ricos e poderosos de que vai chegar um dia em que as riquezas desses homens vão testemunhar contra eles.
Paulo quem disse que Deus estabeleceu um dia em que julgará o mundo com justiça.
Esse dia vai chegar, talvez chega na nossa geração talvez chegue nas gerações futuras.
Neste último dia nós não teremos mais chance de arrependimento nós não poderemos chegar perante o juiz e pedir mais tempo.
Chegaremos frente ao Juiz de toda terra, e nossa riqueza não nos salvará, a ira de Deus nunca foi e nunca será aplacada por dinheiro algum.
Os crentes, serão julgados a partir dos méritos da obra perfeita e completa de Cristo, e então serão absolvidos e recompensados.
Os incrédulos, serão amassados pela mão poderosa do eterno juiz, serão julgados e condenados pelas suas próprias obras e serão achados em falta.
Atentemos para o verso três, Tiago nos lembra aqui da realidade do inferno.
James 5:3 NVI
3 O ouro e a prata de vocês enferrujaram, e a ferrugem deles testemunhará contra vocês e como fogo lhes devorará a carne. Vocês acumularam bens nestes últimos dias.
Não é uma linguagem metafórica que a Bíblia usa para falar de um tipo de sofrimento futuro. Culturalmente falar de inferno está fora da moda.
Parece haver um otimismo acerca da natureza humana como se fôssemos bons, e uma visão pequena acerca de Deus e de sua santidade, fazendo com que se pense que o inferno é meramente metafórico.
A Bíblia nos ensina que o inferno é um lugar de fogo, escuridão, de choro, gritaria e ranger de dentes, lugar de tormento eterno, onde as pessoas jamais poderão sair de lá.
É também o lugar onde Deus está, mas sem misericórdia, somente com a sua santa e justa ira contra os pecadores.
Mas a boa notícia, é que não precisamos passar a eternidade no inferno, Deus enviou o seu filho como sacrifício propiciatório em nosso favor.
Como sacrifício substitutivo em nosso lugar, ele foi condenado pelo pai em nosso lugar.
Devemos abandonar toda nossa confiança em nossos bens, e nos apossar pela fé da obra perfeita de Cristo.
Mas o texto continua.
E veremos nos próximos versículos os pecados dos ricos.

Os pecados os ricos opressores;

No verso 4, o primeiro pecado é a retenção dos salários;
James 5:4 NVI
4 Vejam, o salário dos trabalhadores que ceifaram os seus campos, e que vocês retiveram com fraude, está clamando contra vocês. O lamento dos ceifeiros chegou aos ouvidos do Senhor dos Exércitos.
Naqueles tempos, os ricos contratavam seus empregados e de deveriam pagar a diária de trabalho.
Na lei de Moisés, por exemplo, deixa claro que assim deveria ser.
Deuteronomy 24:15 NVI
15 Paguem-lhe o seu salário diariamente, antes do pôr-do-sol, pois ele é necessitado e depende disso. Se não, ele poderá clamar ao Senhor contra você, e você será culpado de pecado.
Leviticus 19:13 NVI
13 “Não oprimam nem roubem o seu próximo. “Não retenham até a manhã do dia seguinte o pagamento de um diarista.
O trabalho com pagamento de diárias era a forma de sobrevivência de muitas família naquele tempo, e aqui vemos exatamente este problema, os ricos defraudando os pobres.
O segundo pecado que vemos: é o egoísmo, verso 5.
James 5:5 NVI
5 Vocês viveram luxuosamente na terra, desfrutando prazeres, e fartaram-se de comida em dia de abate.
Veja, a Bíblia não é contra o prazer isso tem que ficar claro aqui, na história da igreja algumas vertentes evangélicas se perderam nesse caminho.
Numa linguagem pitoresca, Tiago os compara a animais domésticos que se empanturravam diariamente sem saber do fim ao qual estão destinados.
Como o gado sendo engordado para o dia da matança – assim são os ricos que se entregam aos prazeres em meio ao luxo e à licenciosidade, alheios ao dia do julgamento que se aproxima.
E alheios a necessidade daqueles a sua volta.
Por isso, seu fim é certo e sua destruição será rápida.
Um terceiro e último pecado é a morte do justo.
James 5:6 NVI
6 Vocês têm condenado e matado o justo, sem que ele ofereça resistência.
Ao considerarmos os dois verbos, condenar e matar, em conjunto, podemos compreender que o texto afirma que os ricos tinham ido ao tribunal e usado sua riqueza para subverter a justiça.
Estavam determinados a livrar-se do pobre, mesmo que este fosse reto e não tivesse feito oposição aos ricos. Com a lei do seu lado, haviam cometido homicídio.
Como já vimos, reter o salário de alguém com fraudes, era deixá-los a mercê da sorte.
O cenário é catastrófico, estes ricos estão perseguindo os crentes a quem Tiago está escrevendo.
Já vimos Tiago escrevendo a eles que se alegrem no sofrimento, que perseverem.
Mas, mesmo diante de texto escrito com cores e tons escuros, há cores de esperança.
Vejamos novamente o verso 4 na parte final.
James 5:4 NVI
4 Vejam, o salário dos trabalhadores que ceifaram os seus campos, e que vocês retiveram com fraude, está clamando contra vocês. O lamento dos ceifeiros chegou aos ouvidos do Senhor dos Exércitos.
Vemos aqui uma nota de esperança para aqueles que estão em Cristo e o esperam, mesmo frente a tantas dificuldades, seja daquele tempo, ou as que ainda passaremos.
Tiago nos mostra que o caminho para a igreja de Cristo que sofreu, sofre e sofrerá no mundo, é buscar ao Senhor dos Exércitos.
Veja, a igreja quando perseguida não tem de se unir a movimentos cujo os símbolos são foices e martelos a fim de buscarem a luta entre as classes.
Tiago não diz que a salvação dos pobres está em acabar com a hierarquia e atacar o sistema econômico e tão pouco partir para uma revolução armada.
Tiago diz que, clame, pois o clamor daqueles que sofrem, não é esquecido frente a opressão dos ricos.
O Senhor é sempre o nosso socorro, sempre o nosso auxílio, clamemos a ele.
Podemos clamar, porque ele nos ouve, nosso clamor não se esvai com o vento, não é esquecido nos barulhos ensurdecedores da cidade.
Deus não está passivo as injustiças no mundo, muito menos aquelas feitas contra seu povo.
Podemos suportar pacientemente qualquer afronta, pois temos o Senhor dos Exércitos que nos defende.
O pecado destes ricos é tão grotesco, que os pobres aqui injustiçados não ofereceram a eles nenhum tipo de resistência.
Por que podemos ter esperança?
Os ímpios serão destruídos e as suas riquezas não os salvará, mas nós somos alvo da bondade e da intervenção dos Senhor dos exércitos.
Por que teve na história um outro justo (v.6), verdadeiramente justo que sofreu a pior das injustiças pelas mãos de gente inescrupulosa, que usou seu poder e influencia para condenar e matar Jesus Cristo.
E Deus não só ouviu seu clamor, como aceitou seu sacrifício perfeito, a fim de nos comprar com seu sangue, e nos assegurar que estamos eternamente seguros sob as mãos do Senhor dos Exércitos.
Portanto, nos apeguemos ao maior dos tesouros, a maior das riquezas, Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador.
Se formos gastar a nossa vida, que não seja correndo atrás de riquezas que podem ser furtadas, ou tesouros que enferrujam.
Que possamos nos achegar a Cristo e o possuir como herança daqueles que confiam no Senhor.
As riquezas mais insondáveis, os tesouro incomparáveis, estão em Cristo, só em Cristo.
SDG
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