JESUS É MAIS DO QUE OS ANJOS! (Parte 2) Hebreus 2.1-18
Jesus é mais do que anjos em sua humilhação gloriosa, uma vez que como homem Ele foi Deus e como Deus, Ele foi homem.
O escritor da carta aos Hebreus, pretendendo expor a perfeição do sumo sacerdócio de Cristo, começa declarando a plena divindade e consequente única dignidade do Filho de Deus (Hb 1.3, 6, 8–12), cuja plena humanidade ele então celebra no capítulo 2. A perfeição, e certamente a própria possibilidade, do sumo sacerdócio que ele descreve cumprido por Cristo depende da união de uma vida divina infindável e infalível com uma experiência humana plena de tentação, aflição e sofrimento (Hb 2.14–17; 4.14–5.2; 7.13–28; 12.2, 3).
προσεχω prosecho
de 4314 e 2192; v
1) levar a, trazer para perto
1a) trazer um navio à terra, e simplesmente atracar, aportar
παραρρυεω pararrhueo
de 3844 e o substituto de 4482; v
1) deslizar por: a fim de que não sejamos levados; passar por
1a) para que não aconteça que a salvação, que as coisas ouvidas nos mostram como obter, escorregue das nossas mãos
A encarnação, esse milagre misterioso no coração do Cristianismo histórico, é o ponto central do testemunho do Novo Testamento. É surpreendente que os judeus tenham chegado a aceitar tal crença. Oito dos nove escritores do Novo Testamento, como os discípulos originais de Jesus, eram judeus instruídos no axioma judaico de que há somente um Deus e nenhum homem é divino. Todos eles, no entanto, ensinam que Jesus é o Messias de Deus, o filho de Davi ungido pelo Espírito prometido no Antigo Testamento (por exemplo, Is 11.1–5; Christos, “Cristo”, é a palavra grega para Messias). Todos eles o apresentam num tríplice papel de mestre, portador de pecados [dos seres humanos] e governante — Profeta, Sacerdote e Rei. E, em outras palavras, todos insistem que Jesus o Messias deve ser pessoalmente adorado e crido — o que significa dizer que ele é Deus não menos do que é homem.