CONST… O Verbo em Ação

Contexto:

O que antecede o capítulo 9 são muitas coisas para enumerarmos em um único sermão, mas quero ressaltar algo de maior importância diante disso. Perceba você que, uma vez que Cristo foi batizado, Sua obra missionaria é de tamanha intensidade que não é possível vermos uma pausa sequer. Nesse ínterim, Jesus foi:

‌- Tentado pelo diabo no deserto. - Jesus vocaciona discípulos. - Prega em toda a Galileia. - Jesus exalta a Lei Moral, apresentando-se como cumpridor desta. - Jesus faz complementos mais esclarecedores da Lei. - Jesus ensina a orar aqueles que isso pediram a Ele. - Jesus ensina como jejuar. - Jesus motiva seus discípulos a orar. - Jesus apresenta os dois caminhos existentes. - Jesus opera milagres. - Jesus pôs à prova seus seguidores. - Jesus acalma a tempestade.

Até que o texto do capítulo 9 nos diz no verso 35 - percorria…

Mateus 9.35–38

35 E “percorria” Jesus “todas” as cidades e povoados, “ensinando” nas sinagogas, “pregando” o evangelho do reino e “curando” toda sorte de doenças e enfermidades.

Essa palavra nos faz compreender tanto o passado como o presente, onde Jesus está em ação. Pense você que esse verbo nos demonstra um COMPROMISSO elevado de Jesus. Compromisso esse tomado desde a fundação do séculos em nos fazer conhecedores do plano da redenção. ‌Pense você que, em troca da Glória, Cristo escolheu o sacrifício, sacrifício este que traria Glória maior no futuro. ‌Perceba também que Cristo não fazia acepção de lugares e muito menos de pessoas, Ele percorria TODAS as cidades e povoados. Cristo, meus Irmãos, é o Salvador de ricos e pobres. ‌ ‌O texto nos esclarece muito bem um Deus Homem comprometido com a execução de um plano glorioso, plano este que envolveu o maior sacrifício da história do universo, plano este com objetivo de beneficiar a todos! MAS!; e você? ‌Será que vives a mínima semelhança do que Cristo viveu? Sendo isso uma vida de renúncia do eu e sacrifício por todos que estão ao nosso redor. ‌ ‌- Não podemos ser meus Irmãos diferentes de nosso Salvador. A não ser que pensemos ser melhores do que Ele, ou que em nós a mais dignidade. ‌- Assim como ele percorria por todas as cidades e povoados, precisamos percorrer todos os cantos dessa cidade. ‌O problema, jovens, quem sabe é que nossa preocupação não é a de Deus, estamos preocupados e totalmente focados nos sonhos pessoais, e totalmente indiferentes ao plano mais importante de nossas vidas! ‌- Percorremos a cidade inteira para fazer muitas coisas, mas não estamos percorrendo nada para alcançarmos aqueles que são como ovelhas sem um pastor.

Ele procurava as pessoas lá onde estavam em casa. Em todas as cidades e aldeias há pessoas em casa. Jesus não espera que as pessoas viessem a ele (como João Batista!), […] Ele realiza “visitas domicialiares”, como diríamos hoje. Samuel Keller afirmou certa vez: “A chave para as almas das pessoas está pendurada em sua casa. Por isso é necessário ir até elas, procurá-las em sua vida cotidiana, em suas aflições, em suas doenças, em sua solidão.”

Fritz Rienecker, Comentário Esperança, (Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 1998), 166. A Ciência do Bom Viver (condensado), p. 10.

Jamais houve um evangelista como Cristo. Ele era a majestade do Céu, mas humilhou-Se para tomar nossa natureza, a fim de chegar até ao homem na condição em que se achava. A todos, ricos e pobres, livres e servos, Cristo, o Mensageiro do concerto, trouxe as boas-novas de salvação […] Assim ia de cidade em cidade, de vila em vila, pregando o evangelho e curando os enfermos — o Rei da glória na humilde veste humana.

Tudo isso Cristo fez porque, como diz o seguinte verso — Vendo Ele as multidões, compadeceu-se delas…

36 “Vendo” Ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.

O verso 36 é tremendamente revelador, e nos revela um Deus preocupado. E por esse motivo, os Seus olhos estão fixados em nós, mas não como um olhar indiferente, que vê, mas não se compadece. O olhar da Divindade para cada um de nós implicou na ação de um grandioso plano para nos redimir. ‌Cristo, antes mesmo da queda de nossos primeiros pais, disse: Eu me entregarei por eles. A questão não foi, Pai, se eles caírem, penso se irei ou não. A verdade é que Ele em Sua Onisciência viu e disse: eles vão cair, sou voluntário, perecerei por estes, é o meu sangue que será derramado. ‌ ‌Cristo tem olhado para você e tido compaixão por você, e isso é algo que as palavras não podem descrever como somente algo bom, está, além disso. Mas não é só isso, a graça que o achou, por meio do olhar de Cristo, precisa transbordar… Você tem que ser o olhar de Cristo na vida de outras pessoas e, por compaixão dessas, apresentar-lhes o plano da salvação. ‌

37 E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos.

38 Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.

Eventos Finais, p. 186.

Assim como a “chuva temporã” foi dada, no derramamento do Espírito Santo no início do evangelho, para efetuar a germinação da preciosa semente, a “chuva serôdia” será dada em seu final para o amadurecimento da seara.

O Grande Conflito, p. 612.

Servos de Deus, com o rosto iluminado e a resplandecer de santa consagração, apressar-se-ão de um lugar para outro para proclamar a mensagem do Céu. Por milhares de vozes em toda a extensão da Terra, será dada a advertência. Operar-se-ão prodígios, os doentes serão curados, e sinais e maravilhas seguirão aos crentes.

O Grande Conflito, p. 508.

A obra do evangelho não será concluída com menor manifestação do poder de Deus do que a que marcou seu início.