A HISTÓRIA DE DEUS NA SUA HISTÓRIA! (Parte 2) 1 Reis 17.8-24
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Grande ideia: Deus está escrevendo a nossa história de acordo com o roteiro da sua grande história da salvação.
Estrutura: A escrita de Deus na nossa história envolve sustento que vem dEle (vv. 8-15) e a resposta às nossas orações (vv. 16-24).
— Tenham cuidado para que não aconteça que o coração de vocês se engane, e vocês se desviem, sirvam outros deuses e se prostrem diante deles. Se isso acontecer, a ira do Senhor se acenderá contra vocês, ele fechará o céu para que não chova, a terra não dará a sua colheita, e em pouco tempo vocês serão eliminados da boa terra que o Senhor lhes dá.
Segundo o mandado do Senhor, os filhos de Israel partiam e, segundo o mandado do Senhor, acampavam; por todo o tempo em que a nuvem pairava sobre o tabernáculo, permaneciam acampados. Quando a nuvem se detinha muitos dias sobre o tabernáculo, os filhos de Israel cumpriam a ordem do Senhor e não partiam. Às vezes, a nuvem ficava poucos dias sobre o tabernáculo; então, segundo o mandado do Senhor, permaneciam e, segundo a ordem do Senhor, partiam. Às vezes, a nuvem ficava desde a tarde até a manhã seguinte; quando, pela manhã, a nuvem se erguia, punham-se em marcha; quer de dia, quer de noite, erguendo-se a nuvem, partiam. Se a nuvem se detinha sobre o tabernáculo por dois dias, ou um mês, ou por mais tempo, enquanto pairava sobre ele, os filhos de Israel permaneciam acampados e não se punham em marcha; mas, quando a nuvem se erguia, eles partiam.
Elisabeth Eliot:
Deus é Deus. Porque ele é Deus, é digno de minha confiança e obediência. Não encontrarei descanso em nenhum lugar a não ser em sua santa vontade, uma vontade indescritívelmente além de minhas maiores percepções do que ele está fazendo.
Deus nos sustenta. (vv. 8-16)
(a) O homem de Deus precisa ser guiado pela Palavra de Deus (vv. 2, 5, 8, 16, 24).
"Aqueles que pretendem andar com Deus precisam não somente confiar totalmente nele, mas têm de estar preparados para serem inteiramente governados pela sua Palavra. Não somente a nossa fé precisa ser treinada por meio de uma grande variedade de providências, mas também a nossa obediência, por meio dos mandamentos de Deus." (from "A Vida do Profeta Elias" by A. W. Pink)
(b) O homem de Deus é marcado pela sua obediência. Deus tem ordens específicas para seus filhos.
“Então, ele se levantou e se foi a Sarepta” (1Rs 17.10). Nisso, Elias deu prova de que de fato era servo de Deus, pois o caminho de um servo é o caminho da obediência; no momento em que abandona esse caminho, ele cessa de ser um servo. O servo e a obediência são tão inseparavelmente ligados como o trabalhador e o trabalho." (from "A Vida do Profeta Elias" by A. W. Pink)
(c) Deus tem planos para nós que podem parecer despropositados e sem sentido. Ele ordena todas as coisas, de acordo com seu plano em mente: “…ordenei a uma viúva que dê comida para você”.
Na verdade lhes digo que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou por três anos e seis meses, reinando grande fome em toda a terra, e Elias não foi enviado a nenhuma delas, a não ser a uma viúva de Sarepta de Sidom.
"Se o Senhor se responsabiliza por nos guiar na jornada da nossa vida, temos de ficar contentes com a sua forma de fazê-lo. É raro que ele nos revele muita coisa com antecipação. Na maioria das vezes, sabemos pouco ou nada antecipadamente. Como poderia ser diferente, se vamos andar pela fé? Temos de confiar inteiramente nele para o pleno desenvolvimento do seu plano a nosso respeito. Mas, se de fato estamos andando com Deus, tomando cuidado para que nossos caminhos estejam de acordo com a sua Palavra, gradualmente ele tornará claras as coisas. As suas providências haverão de resolver nossas dificuldades, e aquilo que não sabemos agora, haveremos de saber mais tarde. Foi assim que aconteceu com Elias." (from "A Vida do Profeta Elias" by A. W. Pink)
(d) O drama da mulher é retrato daqueles que sofrem anonimamente em nossa volta: “… não tenho nenhum pão assado. Tenho apenas um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite num jarro”.
(d) A atitude de Elias operou um exercício de fé no coração daquela mulher fenícia. Jesus viveu algo parecido:
Levantando-se Jesus, saiu dali e foi para as terras de Tiro e Sidom. Tendo entrado numa casa, não queria que ninguém soubesse onde ele estava. No entanto, não pôde ocultar-se, porque uma mulher, cuja filhinha estava possuída de espírito imundo, logo ouviu falar a respeito de Jesus. Ela veio e se ajoelhou aos pés dele. Essa mulher era estrangeira, de origem siro-fenícia, e pedia a Jesus que expulsasse o demônio da sua filha. Mas Jesus lhe disse:
— Deixe primeiro que os filhos se fartem, porque não é correto pegar o pão dos filhos e jogá-lo aos cachorrinhos.
A mulher respondeu a ele:
— Senhor, os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das crianças.
Então Jesus disse à mulher:
— Por causa desta palavra, você pode ir; o demônio já saiu da sua filha.
Quando a mulher voltou para casa, achou a menina sobre a cama, pois o demônio tinha saído dela.
(e) O resultado: “A farinha da panela não acabou, e o azeite do jarro não faltou, segundo a palavra do Senhor, anunciada por meio de Elias”.
"Com referência ao “azeite” que essa viúva possuía em Sarepta de Sidom, J. J. Blunt, em sua admirável obra “Undesigned Coincidences in the Old and New Testament”,18 traz um capítulo muito esclarecedor. Ele ressalta que, na divisão da terra de Canaã, a região de Sidom foi designada para Aser (Js 19.28). Depois o autor conduz o leitor de volta a Deuteronômio 33, lembrando que, quando Moisés abençoou as doze tribos, ele disse: “Bendito seja Aser entre os filhos de Jacó, agrade a seus irmãos e banhe em azeite o pé” (Dt 33.24), indicando a fertilidade daquela região e qual seria o seu principal produto. Dessa forma, após um longo período de fome, era muito provável que se encontrasse azeite ali." (from "A Vida do Profeta Elias" by A. W. Pink)
2. Deus nos ouve. (vv. 17-24)
(a) Mas, a despeito do tempo de fartura, “depois disto, o filho da mulher, dona da casa, adoeceu”.
"Na rotina comum da vida, é fácil avançar de dia em dia sem nenhum exame detalhado de consciência diante do Senhor, em especial quando nossa “panela” está transbordando. Somente quando estamos de fato andando bem junto dele, ou quando somos atingidos por algum castigo especial da sua mão, que nossa consciência fica sensível diante de Deus. Mas quando a morte entrou na família dessa viúva, veio à tona a questão do pecado dela, porque a morte é o salário do pecado (Rm 6.23). Quando consideramos nossas perdas, a atitude mais segura é compreendê-las como a voz de Deus falando ao nosso coração pecaminoso, diligentemente examinar-nos a nós mesmos, arrepender-nos de nossas iniquidades, e prontamente confessá-las ao Senhor, a fim de obtermos o seu perdão e purificação (1Jo 1.9)." (from "A Vida do Profeta Elias" by A. W. Pink)
(b) A mulher agora, faz o que é perfeitamente compreensível (embora seja equivocado): procurou culpa dentro e fora dela.
"O porquê da situação não era da sua conta. Não nos cabe questionar os caminhos do Altíssimo, nem inquirir curiosamente as suas decisões secretas. Para nós, é suficiente saber que o Senhor não comete erros, que ele tem uma boa e suficiente razão para fazer tudo o que faz e, por esse motivo, devemos obedientemente nos submeter à sua vontade soberana. As perguntas do homem: “Por que ele faz isto?” e “Por que fizeste aquilo?” são reputadas como “discutir com Deus” (Rm 9.19,20)." (from "A Vida do Profeta Elias" by A. W. Pink)
(c) A atitude de Elias me surpreende: “Dê-me o seu filho”. Será que você está disposto a entregar seu filho/filha para Deus?
Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos.
Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição;
(d) O destaque aqui são esses dois momentos: “O Senhor atendeu à voz de Elias” e “Agora eu sei que você é um homem de Deus”.
Charles Swindoll:
Também fico profundamente impressionado com a bondade desse homem. Apesar de Elias não merecer nenhuma das acusações da mulher, ele fica impassível diante de sua explosão. Isso é bondade. Alguém, em algum lugar, chamou esse fruto do Espírito de “a marca registrada do céu”. Quando essa marca se faz presente num contexto altamente crítico como este, transforma-se no testemunho de que o Espírito de Deus está atuando naquele que poderia revidar, mas não o faz. É a vida de Deus que está sendo evidenciada naquele momento de bondade e ternura.
Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou com fervor para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu.
Então Elias, o tesbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe:
— Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, a quem eu sirvo, não haverá orvalho nem chuva nos próximos anos, a não ser quando eu disser.
Muito tempo depois, no terceiro ano da seca, a palavra do Senhor veio a Elias, dizendo:
— Vá apresentar-se a Acabe, porque farei cair chuva sobre a terra.
Acabe subiu para comer e beber, mas Elias subiu até o alto do Carmelo. Ali, encurvado para a terra, pôs o rosto entre os joelhos
Charles Swindoll:
Pelo fato de Elias crer no “Deus dos impossíveis” nem mesmo a morte o fez duvidar. Ele aprendeu a teologia da fé em seu esconderijo em Querite. Teve a oportunidade de desenvolvê-la durante o treinamento avançado em Sarepta, mas ele não a personificou antes de ter enfrentado a morte literalmente face a face. E fez tudo isso à sombra do Onipotente. É o que eu devo fazer. É o que você deve fazer também.
3. Outras aplicações:
(a) Deus não se compromete em nos apresentar de antemão, o “passo a passo” de sua vontade. Ele nem pede que descubramos a vontade dEle, mas que a experimentemos.
E não vivam conforme os padrões deste mundo, mas deixem que Deus os transforme pela renovação da mente, para que possam experimentar qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Por esta razão, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor.
Tomando Decisões Segundo a Vontade de Deus, de Heber Campos Jr., Editora Fiel.
Falamos de ‘descobrir’ a vontade de Deus, como se ele a estivesse escondendo. Porém, a Bíblia ordena que nós a compreendamos (“Procurai compreender qual a vontade do Senhor” Ef 5.17). Parte-se do princípio de que ela pode ser conhecida. Não devemos ir atrás do que Deus não intentou revelar, mas devemos conhecer bem o que nos revelou. Desde o primeiro capítulo de Gênesis, até o ápice da revelação em Jesus Cristo (Hb 1.1-2), nosso Senhor é um Deus que fala. E quando falo que Cristo é o ápice da revelação, me refiro ao fato de ele afirmar que ele nos deu a conhecer tudo quanto ouviu de seu Pai (Jo 15.15). Essa é uma frase impactante! Cristo não nos poupou de nada que precisávamos saber. Pelo contrário, ele fez questão de enviar-nos o Espírito para reforçar e completar essa revelação, que atingiu seu clímax em Jesus (Jo 16.12-14). Tal reforço e complemento ocorrem no ministério dos apóstolos, que nos proporcionaram o fundamento da vida cristã (Ef 2.20). Não há nada além das Escrituras que precisemos conhecer para uma vida agradável a Deus.
(b) Quando Deus age, ele não o faz mediante shows exibicionistas. Ele age no privado, no secreto, o jeito dEle é sempre o melhor.
Mas, ao orar, entre no seu quarto e, fechada a porta, ore ao seu Pai, que está em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa.
"Quanto a esse assunto, devemos notar os seguintes pontos. Primeiro, Elias se retirou para o seu próprio quarto, a fim de estar sozinho com Deus. Segundo, o seu fervor: ele “clamou ao Senhor”; isso não eram meras palavras. Terceiro, o seu firme interesse pessoal pelo Senhor. Ele expressa esse firme interesse ao declarar o seu relacionamento de aliança: “Ó Senhor, meu Deus”. Quarto, ele se animou com os atributos de Deus. Neste caso específico, a soberania e a supremacia de Deus: “Ó Senhor, meu Deus, também até a esta viúva, com quem me hospedo, [tu] afligiste, matando-lhe o filho?”. Em quinto lugar, o seu fervor e insistência, evidenciados quando se estendeu sobre o menino não menos que três vezes. Em sexto lugar, o seu apelo à terna misericórdia de Deus: a viúva “com quem me hospedo”. Finalmente, foi uma oração específica: “rogo-te que faças a alma deste menino tornar a entrar nele” (1Rs 17.21)." (from "A Vida do Profeta Elias" by A. W. Pink)
Ilustr.:
"O Caminho Batista: Nossa História de Fé" de Flávio Costa.
"O primeiro pastor batista brasileiro Antonio Teixeira Albuquerque nasceu em 15 de abril de 1840, em Maceió, Alagoas, filho único de Felipe Ney de Albuquerque e Helena Maria da Conceição. Seus pais aceitaram Jesus Cristo como Salvador em 1886, sendo batizados pelo pastor Teixeira. O casamento de Teixeira e Senhorinha Francisca de Jesus ocorreu em 11 de agosto de 1878, no Recife. Teixeira, ex-padre, abandonou o sacerdócio, casou-se e, após enfrentar adversidades, chegou ao Rio de Janeiro em 1879. Teixeira foi acolhido pelo missionário metodista Rev. J. J. Ransom, convertendo-se e unindo-se à Igreja Metodista. Posteriormente, mudou-se para Piracicaba, SP, colaborando com o Rev. Junius E. Newman na Escola Newman. Sua trajetória o aproximou dos batistas em Santa Bárbara, onde fez sua profissão de fé, foi batizado e consagrado ao Ministério da Palavra em 20 de junho de 1880. O pastor das igrejas batistas em Santa Bárbara era Elias Hoton Quillin, e a consagração ocorreu no salão da Loja Maçônica, já que o salão de culto era compartilhado por várias denominações na cidade. A conversão de Teixeira, um ex-padre, teve grande impacto em um contexto em que a Igreja Romana e o Estado estavam ligados. Teixeira faleceu em 9 de abril de 1887, em Rio Largo, Alagoas. Sua esposa, Senhorinha, permaneceu em Maceió com os cinco filhos. Um dos filhos, Pedro Teixeira de Lima, tornou-se evangelista e membro da Igreja Presbiteriana, falecendo no Rio de Janeiro em 29 de setembro de 1968. O legado de Antonio Teixeira Albuquerque destaca-se não apenas por sua conversão notável, mas também por seu papel pioneiro como pastor batista brasileiro."
Antonio Teixeira de Albuquerque: o Ex-Padre Facilitador E Potencializador das Capacidades de Bagby e Taylor (Drando Josemar Valdir Modes)
Antonio Teixeira de Albuquerque nasceu em 15 de abril de 1840, na cidade de Maceió, em Alagoas.
A pedido dos pais, ele devotou a sua vida à vocação sacerdotal e, em 1868, pode-se, através dos registros do seminário, acompanhar a sua estadia no Seminário Católico de Olinda.No final de 1871, na cidade de Fortaleza, ele foi ordenado ao sacerdócio.
Em 1867, o general Abreu e Lima publicou um livro intitulado: Bíblias Falsas, ou duas respostas ao Cônego Pinto de Campos, pelo cristão velho. Esta obra foi uma dura crítica do general à oposição feita pelo principal líder católico de Pernambuco à distribuição de Bíblias protestantes, sob o falso argumento de que estas obras eram errôneas em sua composição.
No relato da sua conversão, pode-se perceber que a controvérsia esteve presente na vida de Albuquerque e o ajudou na busca por conhecimentos mais profundos acerca de Deus e da Sua Palavra. No Seminário, ele encontrou uma Bíblia em língua italiana, que passou a ser estudada de forma muito profunda.
Sem uma data específica mencionada em seus registros sobre a sua conversão, Albuquerque faz em sua obra um comovente discurso sobre este episódio:
Abalado na minha fé e na minha consciência, tive uma hora feliz; compenetrei-me do dever de estudar séria e cuidadosamente a Palavra de Deus, ensinos e preceitos de Jesus Cristo. Fiquei surpreendido! Todas as versões têm por base o original grego e são iguais, e, portanto, não há Bíblias falsas. Essas coisas eram inteiramente novas para mim. O véu dos mistérios do Papa rasgou-se pouco a pouco, ao passo que li a Bíblia, e conheci a vontade de Deus revelada aos homens [...] Assisti a um culto evangélico uma vez [...] Não só isso: procurei Jesus Cristo, único refúgio dos pecadores e Salvador perfeito, todo suficiente e eterno, o qual conhecia só de nome,para conhecê-lo de coração. Implorei a misericórdia de Deus e o Seu Espírito Santo; achei-O, adorei a Deus em espírito e verdade, aceitei-O. Sim [...], naquela hora, a mais feliz de minha ida, senti os eflúvios da graça de Deus e a obra do Espírito Santo dando-me o que não tinha: a Regeneração da minha alma. Desde então, senti paz, o alívio e o gozo do Senhor.
Não foram poucos os dilemas enfrentados pelo ex-padre.
Albuquerque em seu tempo de ministério. Largar a batina, enfrentar a oposição da Igreja Católica e da sua própria família inicialmente, para então se juntar a uma igreja batista em formação e ser mal interpretado. Passou por dificuldades financeiras e foi sustentado por muito tempo pelos amigos Taylor e Bagby.
A rápida saída de Maceió e sua mudança ao Rio de Janeiro, e posteriormente para São Paulo, são decorrentes da sua decisão. O auxílio dos amigos foi crucial para que o casal tivesse o amparo financeiro, como também pudesse encontrar abrigo seguro de tudo e de todos. Também vivenciou a oposição da população. Foi preso co
Bagby quando iriam batizar duas senhoras numa noite; esteve com Taylor na noite em que a casa na qual realizavam um culto foi “apedrejada” com areia molhada. O episódio rendeu a vinda da polícia, mas sem nenhum manifesto favorável aos missionários por parte das autoridades e da população.
O reconhecimento dos amigos e igrejas.
No dia 09 de abril de 1887, na cidade de Rio Largo, Alagoas, Antonio Teixeira de Albuquerque faleceu. Seus companheiros de jornada, os missionários Bagby e Taylor, estavam nos Estados Unidos da América e lamentaram a perda deste pastor. Uma publicação do Echo da Verdade, feita pelo missionário Charles D. Daniel, destaca os momentos finais de sua vida:
Faleceu, em 9 de abril do corrente ano, o nosso prezado irmão, o Rev. Ex-padre Antonio Teixeira de Albuquerque. [...] Em 1885, foi para a cidade de Maceió, onde fundou a Primeira Igreja Batista [...] Sempre doente, ia pregando o abençoado Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo zelosamente. Já ia muito aumentado o trabalho, a Igreja já tinha 47 membros e muitos outros interessados pela salvação das suas almas, quando sobreveio uma doença que o prostrou, ao ponto de não poder ficar em pé; com tudo isso não pode largar o trabalho que tanto amava, a pregação das verdades salvadoras do Evangelho; mas, sentado em uma cadeira, pregava entusiasticamente as palavras da vida eterna aos que assistiam [...] Retirou-se (pelo conselho dos médicos) para um engenho denominado Rio Largo, aonde cada vez mais recaiu, até que lhe faltou a fala. Porém dois dias antes de expirar, pediu que cantassem [um] hino.
Mesmo alguns anos após a sua partida, pessoas lembravam do seu testemunho e trabalho, como o comentário feito pelo Dr. H. A. Tupper, ao registrar as seguintes palavras em seu livro: Em 1882, o ex-padre Teixeira, que já tinha setornado um batista, através da influência de alguns americanos de Santa Bárbara, acompanhou-nos até à Bahia. Senhor Teixeira pregou fielmente por cinco anos, organizou uma igreja de sessenta membros em sua cidade natal de Maceió, estando seus idosos pais entre os convertidos, e, em 1887, foi chamado ao seu descanso.