O poder do Perdão.
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Transcript
Por que nossas orações não sobem ?
1- O pecado- Isaías 59.1–2 “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; e o seu ouvido não está surdo, para não poder ouvir. Mas as iniquidades de vocês fazem separação entre vocês e o seu Deus; e os pecados que vocês cometem o levam a esconder o seu rosto de vocês, para não ouvir os seus pedidos.” Pecador Contumaz
2- Soberba Tiago 4.6 “Mas ele nos dá cada vez mais graça. Por isso diz: “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.””
2Crônicas 7.14 “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar, me buscar e se converter dos seus maus caminhos, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.”
Salmo 51.3 “Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.”
3- Pedimos Mal - Tiago 4.3 “pedem e não recebem, porque pedem mal, para esbanjarem em seus prazeres.”
4- Desacordo com a vontade de Deus 1João 5.14 “E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.”
5- Não respeitar sua própia familia 1Pedro 3.7 “Maridos, vocês, igualmente, vivam a vida comum do lar com discernimento, dando honra à esposa, por ser a parte mais frágil e por ser coerdeira da mesma graça da vida. Agindo assim, as orações de vocês não serão interrompidas.”
O perdão tem que começar pela familia. O relacionamento com a familia é a base de tudo em nossa vida.
Tudo que eu fizer usarei a base como referência.
Historia de José Gn 37.
Historia de Oseias e Gômer. Essas historia é a nossa quando pecamos contra o Espirito Santo e nós fazemos isso todos os dias.
O assassino de Green River.
Então Pedro, aproximando-se, perguntou a Jesus:
— Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?
Jesus respondeu:
— Não digo a você que perdoe até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
— Por isso, o Reino dos Céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos. E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. Não tendo ele, porém, com que pagar, o patrão ordenou que fossem vendidos ele, a mulher, os filhos e tudo o que possuía e que, assim, a dívida fosse paga. Então o servo, caindo aos pés dele, implorava: “Tenha paciência comigo, e pagarei tudo ao senhor.” E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida.
— Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários. Agarrando-o, começou a sufocá-lo, dizendo: “Pague-me o que você me deve.” Então o seu conservo, caindo aos pés dele, pedia: “Tenha paciência comigo, e pagarei tudo a você.” Ele, porém, não quis. Pelo contrário, foi e o lançou na prisão, até que saldasse a dívida.
— Vendo os seus companheiros o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram relatar ao seu senhor tudo o que havia acontecido. Então o senhor, chamando aquele servo, lhe disse: “Servo malvado, eu lhe perdoei aquela dívida toda porque você me implorou. Será que você também não devia ter compaixão do seu conservo, assim como eu tive compaixão de você?” E, indignando-se, o senhor entregou aquele servo aos carrascos, até que lhe pagasse toda a dívida. Assim também o meu Pai, que está no céu, fará com vocês, se do íntimo não perdoarem cada um a seu irmão.
Introdução :
Jesus começa a ensinar seus discípulos a partir de uma pergunta de Pedro. Pedro lhe questiona, quantas vezes devemos perdoar nosso irmão
A princípio Pedro traz um cálculo matemático e acrescenta: Até sete vezes?
Naquela época os rabinos judeus haviam chegado à conclusão de que uma pessoa poderia ser perdoada até 3 vezes pelo mesmo pecado. Não seria admitido uma quarta vez ao reincidente.
Pedro está tentando mostrar uma misericórdia maior que a dos rabinos. Porém, seu conceito de perdão ainda estava limitado ao cálculo matemático, como se o perdão pudesse ser medido ou calculado matematicamente.
A resposta de Jesus é muito além, ele usa uma hipérbole (uma expressão de exagero proposital), para mostrar que o perdão não tem limites.
70 vezes 7 não é um cálculo matemático, é uma lição, um lema, um preceito.
Então Jesus propõe uma parábola. Ele vai ensinar, por meio de uma estória, o poder do perdão.
Conteudo:
Sempre que formos estudar uma parábola, o primeiro passo a se fazer é identificar os personagens e aplicálos em nossas vidas.
Em várias ocasiões Jesus usa a expressão “O Reino dos Céus é semelhante”, e então fala de algo terreno, conhecido por nós neste plano físico, para ilustrar o mundo espiritual.
Identificando os personagens do mundo físico da parábola, você saberá em que lugar você se encaixa do mundo espiritual
Temos três personagens principais:
O Rei – que representa o Senhor;
O Servo – que representa a nós;
O Conservo – que representa aqueles que nos ofenderam.
Também podemos dividir esta parábola em duas partes:
a) O relacionamento do Rei com o Servo; b) O relacionamento do Servo com o Conservo.
Na primeira parte destacamos algumas lições:
1. Ninguém escapa do ajuste de contas
23— Por isso, o Reino dos Céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos.
V.23 Ninguém pense que escapará de ajustar contas com o Senhor.
Ele é o reto juiz. Embora seja infinitamente amoroso e misericordioso, ao mesmo tempo é infinitamente reto e justo. 2. Temos uma dívida impagáve
2. Temos uma dívida impagável
24E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
V.24 Mais uma vez Jesus usa uma hipérbole. O exagero da quantia é proposital. 10 mil talentos é uma quantia muito alta, um valor que seria impossível a pessoa dever naquela época.
Um talento equivale a 35 quilos de ouro. Dez mil talentos equivalem a 350 mil quilos de ouro. Todos os impostos da Judeia, Pereia, Samaria e Galileia durante um ano somavam oitocentos talentos.
Dez mil talentos representavam todos os impostos da nação por treze anos. O que Jesus queria enfatizar é que aquele homem possuía uma dívida impagável. Ganhando um denário por dia, ele precisaria trabalhar 150 mil anos para pagar a sua dívida.
A promessa do devedor de quitar a dívida era absolutamente impossível de ser cumprida. Isso significa que nenhum ser humano pode saldar a sua dívida com Deus.
Assim, todos nós carecemos da misericórdia de Deus para sermos perdoados. O perdão não é algo que merecemos, mas a dádiva de Deus da qual precisamos.
3. O perdão que recebemos é movido por compaixão
27E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida.
V.27 Fomos plenamente perdoados. Não há condenação ou dívida para aqueles que estão em Cristo.
O Rei perdoou toda a nossa dívida. Tudo o que recebemos é graça, nada foi merecido.
Ele nos amou quando ainda éramos pecadores. Morreu por nós quando ainda o odiávamo
Contar a historia do professor que levou alimento para o aluno.
Na segunda parte temos as lições de como deveria viver uma pessoa que recebeu tamanho perdão.
O grandioso presente que recebemos de forma tão graciosa deve transformar nosso comportamento.
Como viver depois de ser perdoado da dívida?
Como viver depois de ser absolvido da prisão que nos estava reservada?
Ainda mais por uma dívida que jamais poderíamos pagar. Mas não foi isso que o servo fez. Jesus usa um contraste grande nos valores para ilustrar a lição.
1 talento era o valor equivalente a 6000 denários = o que equivalia a seis mil dias úteis de trabalho ou trinta anos de trabalho. Um único talento era quase a renda de uma vida inteira.
Dez mil talentos representavam 150 mil anos de trabalho a um denário por dia.
Cem denários representavam apenas três meses de trabalho.
A desproporção das duas dívidas era imensa. Dez mil talentos são seiscentos mil vezes maior do que cem denários.
A lição de Jesus é representada por quem não vive como se estivesse sido perdoado.
1. Os que receberam perdão, não podem sonegar o perdão. Somos perdoados para perdoar. Os perdoados devem perdoar. Os que receberam graça devem ser canais da misericórdia. Os que receberam perdão não podem sonegar perdão. Nunca teremos justificativas para não perdoar, pois devemos perdoar assim como Deus em Cristo nos perdoou (Cl 3.13).
2. A falta de perdão é sinal de dureza de coração 30Ele, porém, não quis. Pelo contrário, foi e o lançou na prisão, até que saldasse a dívida. V.30 No versículo 30 a Bíblia é clara em dizer que ele NÃO QUIS. O perdão que ele havia recebido, não havia transformado seu coração. Fazemos “escalas” para as coisas que perdoamos ou não: “isso eu perdoo, já aquilo jamais perdoaria”. Por exemplo, se alguém comete o mesmo erro com você várias vezes, você diz: “Até quando vou ter que perdoar?” O texto já responde esta questão.
3. A falta de perdão é sinal de ingratidão a Deus 32Então o senhor, chamando aquele servo, lhe disse: “Servo malvado, eu lhe perdoei aquela dívida toda porque você me implorou. V.32 O credor incompassivo não perdoou seu conservo, porque não compreendeu a grandeza do perdão que havia recebido. Assim somos nós. Não conseguiremos ministrar perdão às pessoas que nos devem e nos ofendem se não atentarmos para a grandeza imensa do perdão que recebemos de Deus.
4. Somos medidos da mesma maneira que medimos 34E, indignando-se, o senhor entregou aquele servo aos carrascos, até que lhe pagasse toda a dívida. V.34 Assim como Jesus nos ensinou na oração do “Pai Nosso”. Perdoe as nossas dívidas, assim como perdoamos. Se não perdoamos, não seremos perdoados. Sem o perdão, não há salvação. As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos.
Conclusão O Poder do Perdão:
Assim como o pecado tem um poder devastador, o perdão tem um poder incalculável.
a) Somos justificados diante de Deus;
b) Somos justificados diante da sociedade;
c) Somos justificados diante de nós mesmos.
Perdoar vai tirar “um caminhão” das suas costas.
Perdoe:
✓ Sua família; ✓ Seu cônjuge; ✓ Seu filho(a); ✓ Seu irmão; ✓ Seu pastor; ✓ A si mesmo