Desafiados pela mudança: Mas, e as desculpas?
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1 Coríntios 15.56-58
1 Coríntios 15.56-58
Introdução:
Desculpas, geralmente são pretextos que usamos para deixarmos para depois nossos deveres, relembrando o caso de ontem do povo judeu que Ageu advertiu. Eles tinha uma responsabilidade, mas, os desafios que precisavam lidar, se tornaram em pretextos para deixar para depois o que deveriam fazer. Logo, por quinze anos abandonaram sua tarefa principal, e se dedicaram às suas próprias obras, deixando o Senhor de lado, e sem se importarem com a casa de Deus.
Mas, será que você é diferentes deles? Já houve alguma coisa que teve que fazer que deixou para depois, e criou várias razões para isso? Já? Então falamos de seres humanos, a humanidade é assim, sempre deixando para depois o que devem fazer. Mas, e quando falamos da obra do Senhor, será que temos desculpas para não servir? Ou agimos do mesmo modo como às demais coisas, e não priorizamos ao Senhor em nossa vida? Nessa noite, aquela que poderia ser a maior desculpa de todos será colocada na mesa e analisada, e se ele não for uma desculpa aceitável, nenhuma outra deve nos impedir de servir ao Senhor, vamos analisar o que Paulo diz em 1 Co 15.56-58, e reconhecer que nem mesmo a morte é uma desculpara que nos impede de dedicar na obra do Senhor, já que em Cristo foi vencida. Vamos perceber isso nesses versos, primeiro:
1 – O pecado é o veneno da morte – 56
A morte é como algo estranho a natureza, não fazia parte do plano original de Deus. O homem foi criado para viver eternamente em harmonia com Deus. Foi criado para viver em paz, e perpetuamente adorando o seu Deus.
No entanto, quando pecou no jardim, comendo o fruto, e trouxe a realidade da morte para a humanidade, e todos estamos sujeitos ao mesmo destino.
Neste verso, Paulo utiliza duas citações do Antigo Testamento, e, em seguida as explica. Elas tem relação com a temática da morte.
A primeira citação,do verso 54, diz que a morte foi tragada pela vitória, pelo fato de haver ressurreição, por isso a morte foi vencida. Nota-se isso quando o verso 54 diz: “quando este corpo… se cumprirá”.
Logo, qual seria o grande pode da morte, sob a vida daqueles que serão ressuscitados? Qual é a vitória dela? Nenhum!
Paulo lembra aqui da promessa que havia no Antigo Testamento, a promessa da derrota da morte, e demonstra no verso 54 como ela se cumprirá.
Desde os profetas já estava previsto que a morte perderia seu poder, ela não seria mais atuante sob os homens e mulheres.
Aqui em 1 Coríntios entendemos que o cumprimento da promessa lá em Isaías 25.8 e dá pela ressurreição corpórea.
Irmãos, reconhecer o poder que a morte tem sobre o crente, agora, somado ao que nos acontecerá um dia, muda bastante o modo como a enxergamos, a morte pode ser visto com um olhar mais esperançoso.
De fato, ela ainda nos machuca, seja se for a nossa vez, ou mesmo se for a vez de uma pessoa querida, ela, por conta do que ainda pode fazer, pode também causar algum tipo de temor.
Porém, é necessário admitir que os dias de vitória dela estão contados, um dia a morte também vai morrer.
O poder dela hoje, o aguilhão, como é dito ai no texto, é o pecado que nos assedia, cega e afasta de Deus. Por isso ele é chamado de aguilhão da morte, ele nos promete bastante, mas no fim das contas é um veneno silencioso…
Que mata a vitima pouco a pouco, ao ponto de que já não escutam às advertências sobre como o pecado o maltrata. O pecado já é amado, e não é uma opção abandonar essa prática. O pecado está bem enraizado neles, dificilmente darão ouvidos à verdade.
Já que o pecado se enraizou na vida dos homens, qual seria o papel da lei? Já que ela aparece ai no verso 56.
Ela expõe a nossa condição pecaminosa diante de Deus, já que expressa o padrão divino ao seu povo.
Assim, também revela o quanto estamos distantes desse padrão, já que vivemos sob a influência do pecado. Agora, o pecado faz parte de quem nós somos, e nossos desejos concordam com o pecado, e o querem sempre.
A lei, aos não nos adequarmos ao seu padrão, expõe o nosso pecado.
E com a realidade do pecado, o destino de uma vida em rebeldia contra Deus, não poderia ser outro que não fosse a eterna separação dele, ou seja, o Lago de Fogo.
Como, agora, a morte faz parte da vida humana, se tornou um lembrete, uma contagem regressiva para o dia que vamos encontrá-la. Uma espécie de relógio representa a nossa vida, e ele tem data marcada para parar de funcionar. Um dia vamos morrer.
Porém, Paulo, também lembra que a morte foi tragada pela vitória, e a pergunta que podemos fazer sobre isso é: O que é essa vitória?
Mas, agora, com um olhar atento ao verso 54, sabemos que há uma vitória sob a vida daqueles que estão em Cristo, essa vitória é a ressurreição, como dito nessa passagem.
A vitória que vence a morte é a ressurreição, nela, Deus retira o “ferrão” da morte sob todos que serão revividos. Qual é a força da morte sob a vida daqueles que viverão eternamente? Você já pensou por esse lado?
Algumas vezes na Escritura é dito que alguém dormiu, se referindo à sua morte, isso faz bastante sentido pois a maior “dano” que a morte pode fazer a essa pessoa é fazê-la descansar. Morrer sim, mas reviver novamente um dia.
A linguagem figurada empregada em textos como estes trazem essa ideia, descansamos dessa vida aqui.
Mas como Paulo diz em Fp 1.22-24, isto não quer dizer que vamos estar dormindo literalmente, é apenas uma expressão mais leve para se referir a morte, e há consciência no pós-morte, já que os crentes estarão diante de Deus.
Com a realidade da ressurreição, a morte, é comparada com um tipo de sono, o que diz muito sobre quão fadada a morrer ela está.
A morte perdeu seu poder por conta de uma pessoa, Cristo Jesus, aquele que venceu a morte ao ressurgir. E por causa disso, observando o verso 57, entendemos que…
2 – Em Cristo recebemos o antídoto desse veneno – 57
1. Antes da ressurreição de Cristo, era bem possível o desespero ser a marca de qualquer pessoa no leito de morte, ou mesmo a sensação de não saber para onde vai.
2. Lembro de uma vez quando estava chegando em casa, havia uma moça se questionando sobre onde estaria quando morresse.
3. E ela queria passar por essa experiência apenas para saber quem choraria por ela, e qual seria seu destino.
4. Mas a vibração que o apostolo dá no verso 57, é pelo fato que Cristo ressuscitou...
5. Mas não apenas isso, essa vitória também é partilhada conosco. E como ele voltou à vida, o mesmo se aplica aos que “ele deu esse vitória”.
6. A felicidade dele não era simplesmente por agora saber que a morte teria um fim, ou que alguém a venceu.
7. Mas que ele também passaria por essa mesma realidade, a morte não tem poder permanente sobre ele.
8. De igual modo havia acontecido com Cristo, a morte não poderia aprisiona-lo permanentemente em seu poder. Ele é infinitamente superior a ela.
9. E este vencedor do nosso inimigo mortal, estende a graça da vitória a nós, para que, confiantemente, possamos exultar nessa verdade.
10. Ainda que passemos nos vales mais obscuros da nossa vida, e ter algum momento de receio, ou mesmo imaginar que Deus nos esqueceu.
11. Aquilo não é o fim, existe vitória, existe uma boa nova, Cristo venceu a morte, e estende essa mesma benção aqueles que entregaram sua vida a ele.
12. Existe um título de livro que expressa bem essa questão, ele seria mais ou menos traduzido assim.
13. A morte da morte na morte de Cristo! Esta lembrança nos recorda que a doença da morte perdeu o total poder que tinha sobre nós.
14. O mesmo pecado que hoje nos assedia, encontrará o mesmo fim. E, agora, seu efeito sou anulado pelo sangue de Cristo. Hoje podemos encarar a morte com alegria, e com segurança em Deus.
15. Mas é claro que ainda dói, isso não impede que às lágrimas caiam, pois ela ainda traz dor.
16. A humanidade ainda lida com a morte, essa intrusa ainda está entre nós, mas podemos encará-la com bastante confiança hoje, como fez Paulo.
17. “Onde está a tua vitória morte?” “Onde está o poder que você tinha?”
18. O nosso Deus nos deu a vitória sobre você, por isso o exaltamos com tanta alegria. E deste modo, ou seja:
3 – Curados podemos trabalhar com confiança em nosso Senhor – 58
1. Agora que estamos curados, por isso o uso do portanto que busca concluir o argumento que Paulo vem criando.
2. Paulo nos exorta a dedicar nossas vidas em prol do evangelho, em prol do trabalho do Senhor.Sabe o que isso quer dizer? Sim! E as desculpas? A pior delas não cabe, nem mesmo o medo da morte é uma barreira para servir a Deus.
3. Seu trabalho não será uma desculpa, sua família, ou qualquer coisa! Temos que nos empenhar ativamente, Cristo venceu a morte para nós, por que ficaríamos parados? Criando desculpas para não servir?
4. E, entenda, apesar de por ai afora a palavra “vitória” ser repetida todo o tempo, a vitória está ligada à salvação, é necessário não transformar nisso em vitória financeira, vitória disso ou daquilo.
5. A vitória que realmente nos importa, e aquela que Cristo nos deu com a sua morte, se Deus quiser nos abençoar em outras áreas, isso é com ele. Como falamos ontem, devemos buscar primeiro o Reino de Deus, anular às desculpas, e seguir adiante sabendo que a vitória sobre a morte já temos em Cristo.
6. Portanto, todos os irmãos que servem na igreja, devem lembrar que isso não quer dizer que terão em bom salário garantido, ou que todos vão lhe elogiar sempre.
7. Mas, pelo fato de termos uma promessa maravilhosa, a vitória segura sobre a morte.
8. Podemos ser firmes naquilo que temos que fazer, e de igual modo inabaláveis. Como é dito ai nos versos.
9. Dando a ideia de constantemente está se dedicando para a obra do Senhor, apesar de qualquer dificuldade, problema ou mesmo perseguição.
10. Vamos continuar com abundancia em nosso dever, podemos conscientemente saber que nosso trabalho não é vão.
11. Nada se torna em vão nesta jornada em Cristo, tudo se torna prazeroso quando dedicado a ele.
12. Porque entendemos perfeitamente que essa promessa não pode ser anulada por qualquer outra pessoa. Ninguém pode retirar a vida eterna daqueles que estão com Cristo.
13. Logo, e as desculpas? Você ainda tem alguma? Ou vai criar?
14. Não é o correto, já que temos tão grande amor sob nós, por que seria alguém dizendo não?
15. Portanto, é dever nosso perseverar no serviço de Deus, a cada dia rendidos aos pés dele, nada, nenhum trabalho dedicado ao Senhor é vão!
16. A expectativa que podemos criar a partir disso é a melhor possível, um dia aquela que nos causa temor vai acabar. A morte não sussurra mais em nosso ouvido: Você é meu!
17. E aqueles que tentam destruir a obra de Deus não vencerão no final. Nada poderá destruir a igreja de Deus, como viveremos eternamente, a obra do Senhor permanecerá mesmo com perseguição.
18. Não temos desculpas, mesmo a mudança não é uma desculpa para servir, a maior que poderíamos criar, o medo de morrer, já perdeu o seu efeito para nós.
19. Temos uma viver esperança, temos a vida eterna garantida, temos na ressurreição de Cristo a certeza que acontecerá também conosco, o que mais te falta para se dedicar ao Senhor?
20. Há algum desafio que possa te impedir? Não! Temos a maior vitória, que nos motiva e fazer o trabalho de valor eterno, e que não é vão!
21. Certo, mas agora que sou cristão, sei que é meu dever ser ativo no trabalho, como eu posso fazer isso? Como eu devo avançar na fé? Com a graça de Deus, notaremos os passos para seguir nesse crescimento amanhã, e para finalizar por hoje alguma aplicações.
Aplicação: Apesar de reconhecemos que o mundo tenta destruir o reino de Deus, ele não terá vitória nisso, a vitória já foi conquistada por Cristo e estendida a nós por graça. Agora, temos motivações, e nenhum espaço para criar desculpas no serviço de Deus. Nem mesmo a morte pode roubar a esperança de quem já pertence a ele, por isso:
A. O fato da morte ter os dias contados, serve como um modo de encará-la, nem precisamos ter temor.
B. Já recebemos a vitória em Cristo, e aguardamos o dia que seremos transformados, já que nem todos passarão pela morte, mas todos que estão em Cristo terão o privilégio de estar com ele.
C. Nossa dedicação não é sem razão, então, que prossigamos sempre ativos na igreja local.
Conclusão: Você, que está aqui nessa manha, o que a morte é para você? Um medo? Uma assombração? Saiba que confessar a Cristo como Senhor de sua vida te livra não apenas da morte como também do inferno. Agora que você já sabe disso o que fará? Vai permanecer afastado de Deus? Vai inventar alguma desculpa para não se entregar a ele? Amanhã pode ser tarde demais para isso, confesse a Cristo hoje! E, você que já conhece a Cristo, e sabe o que ele fez por você e para você, o que falta para colocar a mão na massa? Ainda vai criar desculpas, ou acordar para o que tem que fazer? Não adie o seu dever, não seja omisso, mas ativo para o seu Senhor. E você que já está ativamente servindo? Mais tarde temos coisas para conversar também, quero que você persista e cresça no caminho do Senhor, até lá segundo a permissão de Deus.