Sermão do Monte - Aula 1

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-É provável que o Sermão do Monte seja a parte mais conhecida do ensino de Jesus, embora discutivelmente, seja o menos compreendido e, sem dúvida, ao que menos se obedece. É provável que o Sermão do Monte seja a parte mais conhecida do ensino de Jesus, embora discutivelmente, seja o menos compreendido e, sem dúvida, ao que menos se obedece.
-O Sermão do Monte é, provavelmente, o trecho mais conhecido em toda a Bíblia. Algumas de suas expressões tornaram-se parte integrante de nosso vocabulário cotidiano. Mesmo as pessoas que nunca ouviram falar do Sermão compreendem o que queremos dizer quando falamos sobre “fazer ao próximo” ou “ser sal da terra”. A bem da verdade, para alguns, o Sermão do Monte é “o coração do Evangelho”.
-é sua própria descrição do que queria que seus seguidores fossem e fizessem.
-O Sermão enfatiza algo que marcou o ministério de Jesus por completo. Cristo se apresenta diante de nós como Salvador e Senhor, Redentor e Mestre. Jamais devemos intentar dividir Jesus em dois, fazendo dois pesos, duas medidas. Ou é tudo ou é nada. A vida “perdoada” e a vida “santa” são, para Jesus, dois lados de uma mesma moeda.
-Jesus aborda uma série de questões de suprema importância: o que é o caráter cristão? Em qual posição a lei de Deus deve estar (se é que deva estar) na vida cristã? A disciplina é importante? Como devemos orar? Como podemos ficar livres da ansiedade em um mundo ansioso? O que há de tão errado com um espírito crítico? Por que precisamos ter discernimento espiritual? É possível que pessoas exerçam dons espirituais mas ainda assim não sejam verdadeiros cristãos? Jesus responde cada uma dessas questões no decorrer do Sermão.
O sermão é encontrado no Evangelho de Mateus já quase no início do ministério público de Jesus. Logo após seu batismo e tentação no deserto, Jesus começou a anunciar as boas novas de que o reino de Deus há muito prometido estava começando. Ele havia vindo, de fato, para inaugurá-lo. Com Jesus despontou a nova era, e o domínio de Deus irrompeu na história. “Arrependam-se”, clamou Jesus, “pois o Reino dos céus está próximo” (Mt 4.17). Mateus acrescenta que Jesus “foi por toda a Galileia, ensinando nas sinagogas deles, [e] pregando as boas novas do Reino” (Mt 4.23). É preciso ler e compreender o Sermão do Monte nesse contexto. Ele descreve como são a vida e a comunidade humanas quando estão sob o domínio gracioso de Deus.
-Jesus enfatiza nesse sermão que seus verdadeiros seguidores, os cidadãos do reino de Deus, devem ser inteiramente diferentes dos outros.
-O caráter dos seguidores de Jesus deve ser marcado por qualidades distintas das do mundo. Eles devem brilhar como luzes nas trevas prevalecentes.
-Os seguidores de Jesus devem ser diferentes – diferentes tanto da igreja transigente quanto do mundo secular. O Sermão do Monte é a descrição mais completa no Novo Testamento da contracultura cristã. Esta é a vida no reino, uma vida totalmente humana vivida sob o domínio de Deus. Algumas pessoas leem este sermão e concluem que ninguém pode, de fato, colocar em prática os princípios e ordenanças escritos aqui.
-No extremo oposto estão aquelas pessoas que, com loquacidade, afirmam “viver de acordo com o Sermão do Monte”.
-A verdade sobre como devemos ler o sermão é que ambos os extremos estão errados. Jesus sustentou esses padrões como princípios de vida no reino, mas também concluiu que era preciso muito mais do que mero esforço humano para alcançar esses padrões. Os objetivos do sermão podem ser alcançados, mas apenas por aqueles que conheceram o novo nascimento e que têm acesso ao poder capacitador do Espírito Santo. Jesus proferiu o sermão para aqueles que já eram seus discípulos, cidadãos do reino de Deus e filhos na família de Deus. Sem a transformação do novo nascimento, este sermão nos levará apenas ao otimismo superficial ou desespero irremediável.
O Sermão do Monte tem algo único que o torna fascinante. Ele apresenta a essência do ensino de Jesus, torna a bondade algo atraente, envergonha nossas realizações mesquinhas, desperta sonhos de um mundo melhor.
-Se os cristãos aceitassem sinceramente os padrões e valores de Jesus e vivessem de acordo com eles, nós nos tornaríamos a sociedade radicalmente diferente que Jesus sempre intentou que fôssemos – e o mundo veria e creria.
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