Um milagre sem idioma. (Mc 7.31-37) 10

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O poder do nosso Senhor transpassa qualquer barreira territorial

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Um milagre sem idioma. ( Mc 7.31-37) 10

CONTEXTO
ESTRUTURA
1. A compaixão de Jesus (7.31).
Compixão: uma profunda consciência e simpatia pelo sofrimento de alguém.
Em primeiro lugar, Jesus revela sua Bondade (7.31).
Jesus havia sido expulso da região de Decápolis ( Mc 5.20), depois que libertou um homem possesso de uma legião de demônios. O povo daquela região amava mais os porcos que a Deus e dava mais importância ao dinheiro que à salvação.
Jesus foi expulso de Gadara, mas enviou um missionário para o meio deles antes de deixá-los. Agora, o próprio Jesus está de volta a essa terra. Isso é a graça de Deus oferecida àqueles que um dia o rejeitaram. Esse gesto de Jesus revela sua grande bondade.
Em segundo lugar, Jesus oferece uma segunda oportunidade.
A presença de Jesus em Decápolis é evidência de que Deus insiste com o homem, oferecendo a ele mais uma oportunidade de salvação. 1Timóteo 1.15 “Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.”
Deus chama com amor. Ele enviou um missionário para a região de Decápolis e agora ele mesmo está entre esse povo para abrir-lhe a porta da graça. Tito 2.11 “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens,”
2. A súplica dos necessitados (7.32).
súplica — substantivo. um pedido sincero ou urgente.
Em primeiro lugar, eles creem que Jesus tem poder para curar esse enfermo .
Os moradores de Decápolis creem que Jesus pode curar esse enfermo. A recuperação da audição dos surdos era um sinal da era messiânica. Quando o Messias vier, abrirá os ouvidos dos surdos. Isaías assim registra: Então, se abrirão os olhos dos cegos, e se desimpedirão os ouvidos dos surdos “(Is 35.5).
Por isso rogaram a Jesus para impor as mãos sobre o enfermo para que ele fosse curado. Não há oração eficaz sem confiança no poder de Jesus para operar maravilhas.
Os amigos do surdo-mudo queriam ditar ao Senhor o método que ele empregaria para curar o enfermo (7.32). Jesus, porém, não segue a metodologia dos homens. Essas pessoas descobriram que Jesus tinha uma maneira própria de fazer as coisas. Ele é soberano em suas obras e em seus métodos.
Não podemos determinar para Deus o que fazer nem como fazer. Jesus aborda cada pessoa de forma diferente.
Em segundo lugar, eles revelam profunda compaixão por esse enfermo .
Nós não podemos ajudar as pessoas se não sentirmos compaixão por elas. O amor é a mola que nos move a socorrer os aflitos. O amor nos impulsiona a fazer o bem. Nós precisamos trazer os necessitados a Jesus.
O homem tinha uma necessidade especial e um problema especial, e com a mais terna consideração Jesus o tratou de uma forma que respeitava seus sentimentos, e de uma maneira que ele poderia entender.
Em terceiro lugar, eles trazem o enfermo a Jesus e intercedem por ele .
Esse homem, além de ter muros de som que não lhe permitiam ouvir as pessoas, não conseguia também ser ouvido por elas. É essa dramática realidade que foi trazida para Jesus.
3. O método de Jesus (7.33–35)
Em primeiro lugar, Jesus realiza esse milagre longe dos holofotes (7.33).
Jesus tira esse homem energicamente do palco”, ao contrário de curandeiros modernos que puxam os doentes para o palco para exibirem-se com supostos milagres. Muitos hoje colocam faixas, outdoors e anunciam com grande veemência os pretensos milagres que realizam.
Quando Jesus tirou esse homem do meio da multidão, estava revelando por ele profunda consideração. Estava dizendo-lhe que não lidava com a massa, mas com o indivíduo.
Em segundo lugar, Jesus cria uma ponte de contato com esse homem para despertar-lhe a fé (7.33).
Jesus podia apenas dar uma ordem e aquele homem ficaria curado. Ele poderia também ter feito esse sinal no meio da multidão. Mas Jesus o chama à parte e toca-lhe com as mãos e com saliva.
Jesus toca esse homem para despertar-lhe a fé. O toque de Jesus é transformador. Ele tocou o leproso e ele foi curado. Ele tocou o cego de nascença e ele recebeu visão. Ele tocou esse homem surdo-mudo e ele passou a falar e a ouvir perfeitamente. Hoje, precisamos de um toque de Jesus!
Em terceiro lugar, Jesus pronuncia uma palavra de poder (7.34).
Antes de pronunciar uma palavra de cura, Jesus dá um profundo suspiro. Esse é o sentimento de compaixão. Ele se importa com o homem. Nossa dor é a sua dor.
Ele chorou no túmulo de Lázaro. Ele se compadeceu do leproso. Ele é movido de terna compaixão por aqueles que sofrem.
Mas Jesus não tem apenas compaixão, ele tem poder. Ao proferir a palavra efatá, os ouvidos abriram e a língua desembaraçou e o homem passou a ouvir e a falar fluentemente.
O homem não podia ouvir Jesus falar, mas a criação ouviu o Criador, e o homem foi curado. Jesus tem poder para abrir. Ele abre a boca do ser humano, os olhos, os ouvidos, o ventre, a prisão, o coração, a fé, as Escrituras são a porta missionária, ele abre o céu e os sepulcros. A palavra efatá traz a ideia de ser aberto e ser libertado.
Jesus é o mesmo. Ele ainda abre os ouvidos e desimpede a língua dos mudos.
Em quarto lugar, Jesus cura o enfermo imediata e completamente (7.35).
As curas operadas por Jesus não foram propaganda enganosa. As pessoas não continuavam a ter os sintomas da doença depois de pronunciada a cura. O texto diz que logo o homem passou a ouvir e a falar desembaraçadamente. A cura de Cristo é imediata e completa.
4. O resultado, proclamação (7.36-37)
Em primeiro lugar, Jesus proíbe a publicidade do milagre (7.36).
Parece paradoxal que nessa mesma região Jesus disse para o gadareno ir para os seus contar tudo quanto o Senhor lhe havia feito (5.18–20) e agora ordena a esse homem para não falar nada a ninguém.
A razão para esse fato se dá porque Jesus está terminando o seu ministério terreno e embocando a sua caminhada para Jerusalém, onde morrerá na cruz.
Jesus proíbe a multidão de propalar o milagre porque a ideia deles do Messias estava ligada à cura. Eles estavam mais interessados nos milagres de Jesus do que na pessoa dele; enquanto Jesus queria que eles tivessem uma compreensão mais profunda da sua vida e obra.
GRANDE IDEIA O clamor dos necessitados gera uma compaixão do Senhor, que através dos seus meios eles tem vidas transformadas.
RESPOSTA DESEJADA Devemos demostrar para com o proximo o amor de cristo, como nós que ja recebemos, compartilhemos
TEOLOGIA BIBLICA
Isaías 35.5–6 “Então, se abrirão os olhos dos cegos, e se desimpedirão os ouvidos dos surdos; os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará; pois águas arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermo.”
APLICAÇÃO
Reconheça a suas necessidades. Assim como o homem surdo, todos nós temos àreas de deficiência espiritual e emocional.
Busque se aproximar de Jesus. Jesus separou o homem da multidão para um encontro pessoal. Jesus quer intimidade com Voçê.
Permita que Jesus toque na sua vida. Jesus tocou os ouvidos e lingua do Homem. Deixe Jesus entevenha diretamente m sua neessidade.
Proclamação e gratidão através de Louvores. As pessoas bem maravilhados e proclamaram que Jesus faz tudo muito . Nossa vida deve ser um tributo vivo das bondades do poder de Deus em nós.
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