A ORAÇÃO DO PAI NOSSO

Exposição do Evangelho de Mateus   •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
0 ratings
· 19 views
Notes
Transcript

[slides com o texto bíblico]
Mateus 6.5–8 NVI
5 “E quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos outros. Eu lhes asseguro que eles já receberam sua plena recompensa. 6 Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará. 7 E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos. 8 Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem.
Mateus 6.9–13 NVI
9 Vocês, orem assim: “Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome. 10 Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. 11 Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia. 12 Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. 13 E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém.
Mateus 6.14–15 NVI
14 Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. 15 Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas.
INTRO
Tenho pregado no Evangelho de Mateus aqui na IBCC e esse será meu décimo SEGUNDO sermão, e me dei conta que na verdade será o primeiro no culto pela manhã. Portanto recomendo fortemente que você procure vir mais a noite =P
Essa passagem está inserida num contexto maior que precisa ser lembrado aqui:
[slide]
Jesus abre essa passagem no verso 1 dizendo: Mateus 6.1
Mateus 6.1 NVI
1 “Tenham o cuidado de não praticar suas ‘obras de justiça’ diante dos outros para serem vistos por eles. Se fizerem isso, vocês não terão nenhuma recompensa do Pai celestial.
E a partir disso ele vai trazer 3 exemplos que nos ilustram muito bem o seu ensino, através da ESMOLA, ORAÇÃO E JEJUM. Essa tríade diz respeito às atitudes dos seus discípulos para com seu próximo, para com Deus e para consigo mesmo: O que Jesus está chamando de OBRAS DE JUSTIÇA aqui e o que ele está nos ensinando é como ter uma vida piedosa perante Deus e perante os homens. Obras de justiça são as expressões exteriores do coração do discípulo, do coração transformado, do cidadão do reino de Deus.
A primeira ênfase que Jesus dá é que os seus discípulos devem fazer tudo perante os homens sem esperar deles a recompensa e reconhecimento, sem ter na aprovação e no louvor dos homens sua motivação, mas única e exclusivamente confiar no nosso Pai que nos vê em secreto e nos recompensa por cada ato de amor genuíno na direção do próximo, e nos recompensa também uma vida piedosa na sua presença.
Quando Jesus começa abordar a oração, ele começa dizendo justamente que nossas orações não devem ser feitas em público com o objetivo de desfilar nossa piedade perante os homens:
[slide]
Mateus 6.5–6 NVI
5 “E quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos outros. Eu lhes asseguro que eles já receberam sua plena recompensa. 6 Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará.
A partir de agora, Jesus dá uma nova ênfase na oração que exploraremos aqui através de 3 pontos:
Como não devemos orar
2. Como devemos orar
3. Pelo que devemos orar

[slides]

Como NÃO devemos orar:

Mateus 6.5–7 NVI
5 “E quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos outros. Eu lhes asseguro que eles já receberam sua plena recompensa. 6 Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará. 7 E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos.
[slide]

a) Não devemos orar para sermos vistos

A primeira coisa que Jesus trata está de acordo com o padrão repetido tanto na questão sobre as esmolas quanto sobre o jejum: Não devemos orar para atingir outras pessoas através da nossa piedade, fazendo um espetáculo de autocomiseração e para manter uma aparência de piedade para os outros. Nós podemos entrar no nosso quarto secreto, excluir todo o mundo de nossa oração e entendemos que estamos diante de nosso pai. Dizer a Deus somente as nossas necessidades mais íntimas e profundas e confiarmos no seu cuidado, no seu carinho, na sua atenção. Desenvolver real intimidade com o Senhor. Ali não há tempo, não há espaço, não há distância. Há somente nós e nosso Pai e a certeza absoluta de que somos ouvidos pois nossa oração sobe como incenso perante Ele.
[slide]

b) Não devemos orar para manipularmos Deus

Aqui Jeuss adiciona um outro aspecto que deve ser observado: Jesus condena a atitude dos pagãos de usar repetições vazias. Em várias versões, as famosas vãs repetições. A idéia do texto original é que essas palavras são balbúcios, sílabas desconexas sem sentido.
Jesus não está condenando nossa perseverança em oração. O próprio Cristo nos exorta a insistirmos com o Senhor, a orarmos com confiança como aquela viúva perante o juiz, na parábola que o Senhor nos conta, uma mulher que não abriu mão da questão até ser ouvida. Paulo nos diz em 1 Tessalonicenses cinco dezessete: OREM SEM CESSAR, e em colossenses quatro dois que devemos PERSEVERAR NA ORAÇÃO . Jesus não está condenando o fato de trazermos perante o Senhor a mesma questão repetidamente.
Jesus também não está condenando que repitamos orações: Orar orações já escritas pode muito bem ser legítimo, tanto é que logo em seguido o Senhor nos ofereceu o modelo do Pai nosso com palavras exatas que podem muito bem ser oradas, repetidas. Aliás, um excelente acerto na vida é quando aprendemos a orar as Escrituras. Usar as orações das escrituras como trilhos pras nossas orações, pedir por aquilo que as Escrituras nos orientam a pedir e orar.
Note que Jesus explica: O problema dos pagãos não é que eles trazem a mesma questão perante Deus por confiar na sua justiça e favor, mas que eles entendem que ao orar as mesmas palavras repetidas vezes, por muito falarem, por muito pediremm, por apresentarem uma quantidade sacrificial de orações, serão ouvidos. Basicamente o problema do paganismo que jesus aborda aqui é que as divindades pagãs são altamente manipuláveis. Se você fizer o ritual correto, repetir o mantra, trouxer a oferenda e o sacrifício correto, a divindidade portanto vai te ouvir. Dessa maneira, os deuses pagãos cobram para agirem, e uma vez havendo pago o preço, o fiel pode exigir sua recompensa. Isso torna a divindade suberserviente aos caprichos e exigências humanas, sem espaço para humildade, entrega e soberania.
Dessa maneira, Jesus está nos ensinando aqui que não devemos orar achando que seremos OUVIDOS por Deus que nos atenderá por causa das palavras certas ou das atitudes corretas.
Em Atos há uma história curiosa que ilustra bem esse ensino, lá em Atos capítulo 8.
Havia um homem em Samaria chamado Simão, conhecido como Simão, o Mago. Naquela cidade ele tinha muitos seguidores e de fato era conhecido por sua magia. Quando os apóstolos chegam naquela cidade, pregam o evangelho e muitos creem e são batizados, inclusive Simão, que começou seguir os apóstolos de perto, especialmente Filipe. Simão via os sinais e milagres que os apóstolos realizavam e ficava maravilhado. Quando os apóstolos oram pela vinda do Espírito Santo sobre os irmãos ali de Samaria, ele se admirou e pediu pros apóstolos que orassem por ele para que ele tivesse esse poder de trazer o Espírito Santo sobre as pessoas e fazer milagres e maravilhas. Esse homem, um novo convertido, achou que poderia ter um dom de manipular a divindade e acabar obtendo algum tipo de lucro com relação a isso. Inspirado pelo próprio Deus, Pedro o repreende:
[slide]
Atos dos Apóstolos 8.20–24 NVI
20 Pedro respondeu: “Pereça com você o seu dinheiro! Você pensa que pode comprar o dom de Deus com dinheiro? 21 Você não tem parte nem direito algum neste ministério, porque o seu coração não é reto diante de Deus. 22 Arrependa-se dessa maldade e ore ao Senhor. Talvez ele lhe perdoe tal pensamento do seu coração, 23 pois vejo que você está cheio de amargura e preso pelo pecado”. 24 Simão, porém, respondeu: “Orem vocês ao Senhor por mim, para que não me aconteça nada do que vocês disseram”.
O que Simão queria? Ter o poder de ser ouvido através das palavras certas. Se ele tivesse aquele poder e repetisse alguma fórmula, ele teria o resultado. Pedro expõe o coração de Simão e o nosso coração, pois muitas vezes chegamos com pedidos aparentemente legítimos perante Deus, mas tudo o que queremos é colocá-lo a nosso favor para obtermos algum ganho pessoal. E essa atitude está inclusa no problema levantado pro Jesus. O problema não são as repetições, são as vãs repetições. São o uso de palavras como encantamento ou como determinação. Oração não muda o mindeset de Deus, oração não é pensamento positivo, oração é relacionamento profundo com o Pai. Jesus disse para nós nos diferenciarmos dos pagãos porque nosso Pai sabe do que precisamos, a Ele pertence o conhecimento de nossa real necessidade e como um bom Pai Ele nos ouve e nos dá aquilo que Ele sabe que é o melhor. E o melhor dEle é sempre muito mais do que o que podemos definir em nossos termos.
A palavra de Deus nos diz que Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que pedimos e pensamos. Pense nisso: quando nos propomos a delimitar a ação de Deus dentro das fronteiras da nossa presunção estamos perdendo de vista a abundância e generosidade do Pai que pode extrapolar as nossas expectativas segundo sua inifnita bondade e misericórdia
Avalie portanto suas orações: Será que você fica orando tentando achar as palavras certas para que Deus te ouça?
Será que você está orando querendo a manipulação de Deus a teu favor?
Lembre-se de Tiago 4.2-3
[slide]
Tiago 4.2–3 NVI
2 Vocês cobiçam coisas, e não as têm; matam e invejam, mas não conseguem obter o que desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras. Não têm, porque não pedem. 3 Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres.
[slides]

2. Como DEVEMOS orar!

a) Seguindo as prioridades de Deus

Aqui queremos prestar atenção na forma da oração que o Senhor nos ensina. A oração que batizamos como Pai Nosso também poderia levar o nome de A Oração do discípulo. Jesus aqui está oferecendo uma oração e um modelo para seus discípulos reproduzirem ao longo de suas vidas no relacionamento com o Pai, e a estrutura dessa oração é importante para aprendermos a estruturar as nossas orações, pois são apresentadas aqui as prioridades que Jesus quer que seus discípulos tenham em seus corações:
Mateus 6.9–13 NVI
9 Vocês, orem assim: “Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome. 10 Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. 11 Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia. 12 Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. 13 E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém.
A oração ensinada pelo Senhor tem uma estrutura bem clara: A invocação “Pai nosso...”, a adoração “santificado seja seu nome, venha seu reino, seja feita sua vontade...”, e a petição “pão nosso, perdão, livramento da tentação” e conclusão “porque Teu é o Reino, o poder e a glória pra sempre...”
Essas são as prioridades que Deus quer nos ensinar a ter. Sabermos diante de quem nós estamos, adora-lo é o propósito de nossas vidas, e apresentar nossas necessidades em dependência.
Somos guiados geralmente pelo senso de urgência, pela pressa, e geralmente chegamos perante Deus cortando as duas primeiras partes da oração, a invocação e a adoração e “vamos direto ao assunto”. Somos práticos, pragmáticos e mesquinhos. Como é fácil esquecermos que Deus nos convida a deleitarmos nossa alma em adoração a Ele e isso basta. Isso o glorifica, isso pacifica nosso coração. Quantas vezes você mesmo já não foi moldado durante nosso momento de adoração? Você entrou aqui com questões urgentes, dilacerantes e sob pressão, mas, durante o louvor, enquanto apenas exaltamos o nome de Deus, sem fazer menção dessas questões, antes mesm o de você obter as respostas que precisava, teu coração encontrou paz, satisfação e deleite no Senhor? Não menospreze a adoração na oração.
Ter essa oração como modelo é importante porque Jesus está modelando o coração dos seus discípulos. Aprender a estrutura do Pai nosso e moldar nossas orações nessa estrutura educa nosso coração em obediência à Palavra e no temor ao Senhor.
Dietrich Bonhoeffer, no seu livro, “Orando com os Salmos”, diz o seguinte [tem slide]:
“SSe, pois, quisermos ler e orar as orações da Bíblia, então não devemos comçar indagando o que elas têm a ver conosco, mas devemos perguntar o que elas tem a ver com Jesus Cristo. Somente então podemos orar. Portanto, não importa que A PALAVRA expresse jusamente o que sentimos no nosso coração agora. Se quisermos orar de verdade, talvez seja necessário orarmos contra o nosso próprio coração, pois não importa o que desejamos orar nesse momento, mas, sim, aquilo pelo qual Deus quer ser invocado por nós.
Se dependêssemos unicamente de nós mesmos, com certeza, acabaríamos reduzindo muitas vezes o Pai Nosso à quarta prece, ao pedido pelo “pão de cada dia”. No entanto, a vontade de Deus é outra. Nossa oração deve ser determinada pela riqueza da palavra de Deus, jamais pela pobreza do nosso coração.”
Dietrich Bonhoeffer
[slide]

b) Considerando o corpo de Cristo

Uma coisa linda aqui deve ser notada: Jesus não ensina seus discípulos a invocarem a Deus de forma particularizada. Ele não nos ensina a dizer “meu Pai”, mas “Pai nosso.” Jesus está interessado que no coração da oração do discípulo repouse a certeza absoluta de que ele não é uma partícula suspensa no ar da existência. Ele é parte do corpo de Deus. Uma ênfase que temos tido nesse púlpito, nossa visão pastoral, é de que devemos combater o individualismo na vida cristã. O Pastor Robson nos alertou recentemente sobre quantas músicas cantamos muitas vezes que enfatizam uma experiência particular e especial com Deus e como perdemos de vista a visão do corpo de Cristo rendido juntamente aos seus pés. O Pai nosso nos lembra que Deus é Pai de todos os seus filhos, e nós somos uma coletividade indivisível na sua presença.
Note bem, em absolutamente NENHUM LUGAR DO NOVO TESTAMENTO existe a expressão “filho de Deus” para descrever um crente, no singular. Absolutamente todas as vezes em qe os autores bíblicos se referem aos crentes como filho de Deus, é sempre no plural. O Único Filho de Deus que é tratado no singular, é o Unigênito, é Jesus. O Único gerado eternamente por Deus. Ele é singular. Ninguém igual a Ele. Mas nós todos perante Ele somos um único corpo
lembre-se dos textos: “mas a todos quantos o recebram deu-lhes o poder de serem feitos…FILHOS DE DEUS.”, o próprio joão nos diz em sua carta: “Vede quão grande amor o Pai nos tem dado a ponto de sermos chamados filhos de Deus.” Pedro nos exorta em sua carta “Como filhos obedientes não se deixem amoldar pelos maus desejos” 1 pedro 1 . 14, em gálatas 3 Paulo diz: “porquanto vocês todos são filhos de Deus por meio da fé que vocês tem em Jesus Cristo...”
Dessa maneira Jesus quer que consideremos SEMPRE que somos parte de Seu Corpo. Nenhum filho de Deus é mais especial que o outro, nenhum é mais importante que o outro, e portanto, ao orarmos dessa maneira Jesus está nos ensinando a excluir as diferenças entre, nós, seu povo. São João Crisóstomo diz:
“Ele imediatamente elimina o ódio, extingue o orgulho, expulsa a inveja, traz a mãe de todas as coisas boas, a caridade, o amor, extermina a desigualdade das coisas humanas e mostra até que ponto vai a igualdade entre o rei e o pobre, se, pelo menos nas coisas mais importantes e indispensáveis, somos todos semelhantes. Pois que mal há em nossa parentela lá embaixo, quando no alto estamos todos unidos, e ninguém tem nada mais do que o outro; nem o rico mais do que o pobre, nem o senhor mais do que o servo, nem o governante mais do que o súdito, nem o rei mais do que o soldado comum, nem o filósofo mais do que o bárbaro, nem o hábil mais do que o iletrado? Porque a todos seus filhos deu uma só nobreza, tendo concedido ser chamado Pai de todos igualmente.”
Dessa maneira questione-se: você tem orado ao seu Pai ou ao Pai Nosso?Não perca de vista a oração comunitária, a oração em conjunto, não perca de vista a solidariedade entre os filhos de Deus, essa é a vontade de Deus para nós. Os fariseus oram para serem vistos, para manipularem, não há qualquer senso de corpo, de família. Cristo quer que oremos juntos, que andemos juntos, que vivamos juntos e que portanto, oremos juntos. Filhos de Deus,não se envergonhem, vocês estão em família
[slide]
c) Confiando na Palavra de Deus
Salmo 119.33–37 NVI
33 Ensina-me, Senhor, o caminho dos teus decretos, e a eles obedecerei até o fim. 34 Dá-me entendimento, para que eu guarde a tua lei e a ela obedeça de todo o coração. 35 Dirige-me pelo caminho dos teus mandamentos, pois nele encontro satisfação. 36 Inclina o meu coração para os teus estatutos, e não para a ganância. 37 Desvia os meus olhos das coisas inúteis; faze-me viver nos caminhos que traçaste.
[slide]

3. PELO QUE DEVEMOS ORAR

a) DEVEMOS ORAR EM ADORAÇÃO AO SENHOR

Mateus 6.9–10 NVI
9 Vocês, orem assim: “Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome. 10 Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.
Jesus nos ensina a chamar Deus de Pai. Isso é uma quebra muito forte na cultura judaica. As orações que os judeus faziam raramente se referiam a Deus como Pai. Jesus nos ensina
Jesus nos lembra que o Pai está no céu. Isso não deve nos trazer uma distância, pelo contrário, nos leva até sua presença e também nos lembra da reverência necessária:
Evangelho de Mateus 10. A tríade harmoniosa da nova vida, 6:1–18

“Pai nos céus” significa que estamos radicalmente impedidos de transformar Deus Pai em nosso “paizão”. A expressão “Pai nos céus” combina a bondade, que gera confiança, com a reverência mais sagrada. Qualquer intimidade grotesca e falsa fica de antemão excluída. A confiança no Pai jamais pode tornar-se uma familiaridade irreverente. Pois o Pai nos céus é e permanece santo.

Deus tem um Reino, Deus está escrevendo sua história na História, e nós devemos desejar a plenitude disso
A vontade de Deus é feita nos céus imediatamente, completamente, pelos seus santos anjos. Aqui Jesus nos ensina a desejarmos executar toda a vontade de Deus com prontidão
[slide]

B) DEVEMOS ORAR CONSCIENTES DE NOSSAS NECSSIDADES

[slide]
Mateus 6.11–13 (NVI)
11 Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia. 12 Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. 13 E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal,
existem 3 necessidades que são colocadas aqui:
pão
perdão
proteção
Nosso Pai sabe do que precisamos antes de pedir, por isso pedimos na confiança e também na formação da nossa consciência como discípulo: Travalhamos, mais precisamos pedir o pão. Lutamos contra o pecado, e precisamos pedir perdão. das nossas dívidas, que contantemente contraímos perante Ele.
E também precisamos da proteção do Senhor nas tentações. Deus garante que sempre há um escape, mas parece que aqui Jesus está nos ensinando que mesmo para o escapeprecisamos da proteção do Senhor. Ai de nós se não formos cobertos com sua mão
[slide]

C) DEVEMOS ORAR EM COMPLETA DEPENDÊNCIA

pedirmos para Deus nos livrar pois reconhecemos nossa falência
o adendo de Jesus aqui sobre o perdão é incrível também:
[slide]
Mateus 6.13–15 NVI
13 E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém. 14 Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. 15 Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas.
O perdão que pedimos deve estar de acordo com o perdão que damos. Jesus ensina que seus discípulos são perdoados de uma dívida impagável, livrados de um inferno eterno, e colocados na mesa com o Pai. Dessa maneira, o que é esperado, aliás, o que é exigido dos filhosd e Deus é que estendam também seu perdão uns aos outros. Nós sabemos que não devemos nos achegar perante um Deus santo em pecado, também devemos nos lembrar que não devemos nos achegar ao Deus de toda graça e misericórida sem estendermos graça e misericórdia. Como diremos Pai Nosso no início se ao fim não tivermos em paz com nossos irmãos? Ignorar nossas questões pessoais nas nossas orações é semelhante a uma experiência quase que universal na vida de uma criança. Quando eu tinha uns 7, 8 anos, meu pai me levou ao shopping para dar uma volta…comprou uma casquuinha, fiquei hipnotizado com meu sorvete fui andando distraído e perdi meu pai de vista,mas logo o vi, de costas olhando uma vitrine…cheguei próximo a ele o abracei, qual foi minha surpresa quando ele olhou pra mim e....não era meu pai. eu abracei um completo desconhecido, na verdade meu pais viu a cena de longe e deu risada, pedi desculpas ao homem e voltei ao meu pai. O problema foi que a camisa era igual, mas o resto totalmente diferente, e por isso eu confuindi. Quando queremos chegar perto de Deus sem considerar o corpo de Cristo, sem perdão, nos enganamos e acabamos abraçando um desconhecido,e não nosso Pai. Deus não reconhece filhos que não perdoam. bora perdoar galera, e bora cantar amém
Related Media
See more
Related Sermons
See more