Deus liberta da culpa

Texto

Romans 8:33–34 ARA

Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.

Introdução

Argumentos

Somos julgados pela sociedade

No mundo de hoje ninguém está isento de julgamento.

Todos somos julgados o tempo todo. Seja por atitudes tomadas, ações realizadas ou palavras ditas.

As pessoas nos consideram sempre culpados ou inocentes de algo que fizemos ou não fizemos.

Seja por ação ou omissão, o julgamento dos outros está sempre presente.

E sempre nos atinge de alguma forma. Vivemos em uma cultura em que a aprovação dos outros é não só desejada, ela é mandatória.

Temos que agradar as pessoas na nossa casa, no trabalho, na igreja, os amigos e às vezes até os inimigos.

Seja uma curtida ou um simples obrigado, fugimos o tempo todo da condenação que em alguns círculos também chamamos de cancelamento.

A condenação comprova e atesta a culpa diante dos fatos julgados. Assim, se somos condenados, somos considerados culpados e aquele peso que fica na sua consciência nada mais é do que a culpa.

Aquela sensação de que estamos em débito. Devendo alguma coisa. O resultado é vergonha, vontade de isolar-se e o sentimento de culpa que pesa e nos afasta das pessoas e, claro, de Deus.

Claro, podemos assumir uma postura cínica e ignorar a culpa ou a opinião dos outros, mas isso não resolve o problema. Na realidade, só o agrava.

Podemos lembrar do Rei Davi.

Ele fez uma grande bobagem. Usou da sua posição de Rei para fazer o que todos os outros em sua posição faziam: tomou uma mulher casada para si, tomado pelo desejo.

Tendo pecado, poderia ter resolvido o problema, confessando a Deus o seu pecado. Mas Davi não entendeu como pecado.

Ao invés disso, viveu como se nada tivesse acontecido. Diante da gravidez da mulher, com uma nova oportunidade de tentar consertar a situação, buscou uma saída mais fácil: empurrar a mulher para o marido, assim ela poderia dizer que o filho era do próprio marido, não de uma relação adúltera. Com isso, ao pecado de adultério, ele somava o da mentira.

Mas eles não contavam com a postura digna e íntegra de Urias, marido de Bate-Seba, que não aceitou deitar-se com a mulher, enquanto seus companheiros lutavam no campo de batalha.

Então, Davi tomou a decisão mais radical: Urias morreria no campo de batalha para que sua mulher estivesse livre para casar-se com ele, e mais um pecado ele comete, desta vez o de homicídio.

Culpa e pecado andam de mãos dadas. Um acaba gerando o outro e, enquanto não forem resolvidos continuam nesta relação em que o primeiro alimenta o segundo e vice-versa.

O homem não consegue se livrar da culpa, uma vez que ela é carregada com o pecado que escraviza a humanidade.

Buscaram diversas formas e hoje vivemos a era em que há inúmeras tentativas de eliminar a culpa sem resolver a sua origem, da mesma forma que, em caso de gripe, cura-se a dor-de-cabeça sem curar a doença.

Mas, se num primeiro momento o sentimento de culpa parece desaparecer, ele volta com mais força.

E aí, só muito remédio tarja-preta e muitas sessões de terapia para tentar cada vez mais se enganar diante de algo que está diante de nós: a culpa é real, porque ela vem pelo pecado!

Somos julgados por nós mesmos

Somos julgados por Deus

Conclusão