O Coração Enganoso
Notes
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Esboço
I. O Pecado de Judá e sua Consequência (Jr 17:1-4)
A. Os pecados escritos com ferro e diamante (Jr 17:1)
B. As consequências da desobediência (Jr 17:2-4)
II. Confiança no Homem vs. Confiança em Deus (Jr 17:5-8)
A. Maldito é o homem que confia no homem (Jr 17:5)
B. Bendito é o homem que confia no Senhor (Jr 17:7)
C. A árvore junto às águas (Jr 17:8)
III. O Coração Enganoso do Homem (Jr 17:9-11)
A. A condição do coração humano (Jr 17:9)
B. O conhecimento de Deus (Jr 17:10)
C. Aquele que acumula riquezas injustas (Jr 17:11)
O Coração Enganoso
O Coração Enganoso
I. O Pecado de Judá e sua Consequência
I. O Pecado de Judá e sua Consequência
A primeira secção de Jeremias 17:1-4, intitulado “O Pecado de Judá e sua Consequência”, apresenta uma visão clara das ações pecaminosas do povo de Judá e as consequências dolorosas que esses pecados traziam. Este trecho inicial convida-nos a
refletir sobre a natureza humana e sua propensão à desobediência, bem como sobre o impacto que nossas escolhas têm na nossa relação com Deus.
Os pecados escritos com ferro e diamante (Jr 17:1)
O pecado de Judá está escrito com um ponteiro de ferro e com diamante pontiagudo, gravado na tábua do seu coraçãoe nas pontas dos seus altares.
O versículo de abertura utiliza uma linguagem poderosa e simbólica ao descrever os pecados do povo de Judá como gravados com ferro e diamante.
Esta imagem evoca a ideia de que esses pecados estão profundamente enraizados na vida do povo, sendo tão difíceis de serem removidos quanto marcas inscritas em materiais extremamente resistentes.
(Rute e o coração na GrandScenic)
A escolha desses materiais para representar os pecados destaca a teimosia e a persistência na desobediência.
A mensagem tirada daqui é que o pecado não é algo trivial ou passageiro.
Em vez disso, é algo que pode se tornar uma parte intrínseca de quem somos, a menos que busquemos a graça e o perdão de Deus.
Isso nos lembra da importância de reconhecer nossos próprios pecados e de buscar a transformação através do arrependimento.
As consequências da desobediência (Jr 17:2-4)
Seus filhos se lembram dos seus altares e dos seus postes-ídolos junto às árvores frondosas, sobre os altos outeiros.
Ó monte do campo, os teus bens e todos os teus tesouros darei por presa, como também os teus altos por causa do pecado, em todos os teus territórios!
Assim, por ti mesmo te privarás da tua herança que te dei, e far-te-ei servir os teus inimigos, na terra que não conheces; porque o fogo que acendeste na minha ira arderá para sempre.
Os versículos seguintes descrevem claramente as consequências que aguardam aqueles que se afastam de Deus através da desobediência. A imagem de altares e colunas pagãs queimadas serve como uma representação gráfica do julgamento divino sobre Judá.
Estes atos de idolatria e apostasia foram uma afronta direta a Deus e resultariam em uma resposta justa de Sua parte.
Além disso, o texto menciona que os filhos de Judá serão levados para a terra dos inimigos como escravos.
Esta profecia angustiante destaca as consequências catastróficas da rebelião contra Deus. A ideia de ser levado cativo para uma terra estrangeira representa a perda da liberdade, da identidade e da segurança, e é um lembrete sombrio de que nossas ações têm repercussões duradouras.
Em resumo, neste primeiro ponto de Jeremias 17 nos alerta para a gravidade do pecado e nos convida a avaliar nossas próprias vidas em busca de áreas onde podemos estar a seguir pelo caminho da desobediência.
Ele também nos recorda que, embora o pecado possa se enraizar profundamente nas nossas vidas, Deus está disposto a perdoar e restaurar aqueles que se voltam para Ele com sinceridade e arrependimento.
É uma mensagem de advertência, mas também de esperança, lembrando-nos de que, mesmo diante das consequências de nossas ações, podemos encontrar redenção pela graça.
APLICAÇÃO
A nossa vida é uma correria dedica algum tempo para pensar na tua vida.
Que áreas necessitas que Deus restaure na tua vida de forma a viveres em obediência a Deus.
II. Confiança no Homem vs. Confiança em Deus
II. Confiança no Homem vs. Confiança em Deus
O segundo ponto de Jeremias 17:5-8 traz à tona uma dicotomia na vida do povo de Judá:
A escolha entre confiar no homem ou confiar em Deus.
Este ponto, intitulado “Confiança no Homem vs. Confiança em Deus”, nos convida a refletir sobre a natureza da fé e da confiança nanossa jornada espiritual.
Maldito é o homem que confia no homem (Jr 17:5)
Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do Senhor!
Porque será como o arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável.
O versículo inicial usa uma frase tão forte como é forte a sua implicação
A maldição que recai sobre aqueles que depositam sua confiança no ser humano.
Esta maldição não é uma punição arbitrária, mas uma consequência natural da escolha de colocar a confiança na fragilidade e na instabilidade humanas em vez de depositá-la em Deus, que é a fonte de toda a verdade e poder.
Aqui, somos confrontados com a realidade de que quando confiamos apenas em nós mesmos ou nos outros , estamos a limitar nossa perspectiva e a nos colocar em um terreno incerto.
As pessoas podem falhar, as circunstâncias podem mudar e as promessas humanas podem se mostrar vazias.
A maldição que se segue à confiança no homem serve como um lembrete da insuficiência do ser humano para fornecer a segurança e a orientação de que precisamos.
Quando em tempo de guerra como vivemos hoje, qual a forma de o homem defender os seus?
Bendito é o homem que confia no Senhor (Jr 17:7)
Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor.
Em contraste, o versículo 7 nos apresenta a bênção que acompanha aqueles que colocam sua confiança em Deus.
Esta confiança não é apenas uma crença superficial, mas uma dependência profunda e pessoal no Senhor. Aqueles que confiam em Deus encontram
segurança e firmeza em meio às adversidades, como uma árvore plantada junto às águas, com raízes profundas que não são facilmente abaladas.
Salmo 1.1–3 “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido.”
A imagem da árvore é particularmente significativa. Ela nos lembra que a confiança em Deus não apenas nos sustenta em tempos difíceis, mas também nos permite florescer e dar frutos, mesmo quando as circunstâncias ao nosso redor são áridas. É uma imagem de esperança e promessa, enfatiza que Deus é a fonte de nossa força e nossa esperança.
A árvore junto às águas (Jr 17:8)
Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto.
O versículo 8 aprofunda a metáfora da árvore junto às águas, descrevendo como suas raízes estendem-se em direção ao riacho. Isso ilustra uma ligação íntima e contínua que aqueles que confiam em Deus têm com Sua provisão e sustento.
Assim como as raízes da árvore buscam constantemente a água para nutrir a planta, nossa confiança em Deus nos mantém ligados à Sua graça e poder.
Além disso, o versículo afirma que, mesmo em tempos de seca, a árvore não cessa de dar fruto. Isso nos lembra que nossa confiança em Deus não é condicional às circunstâncias externas, mas é uma total dependência de Deus.
Mesmo quando enfrentamos dificuldades, podemos continuar a crescer e a florescer, porque a nossa confiança está firmemente ancorada em Deus, que é inabalável e eterno.
Em resumo, o segmento “Confiança no Homem vs. Confiança em Deus” de Jeremias 17 nos desafia a examinar onde colocamos nossa confiança e a reconhecer que a verdadeira segurança vem da confiança em Deus.
É um convite para crescer como árvores junto às águas, enraizados na graça divina e dando frutos que perduram mesmo em meio às adversidades.
Aplicação
Acredito que associado à confiança temos o conhecer, é verdade que nunca conhecemos totalmente todas as coisas, mas, o crescimento do conhecimento de Quem Deus é é um caminho para um aumentar da nossa confiança em Deus.
Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.
Busca conhecer mais sobre quem Deus é. Não te limites a conhecer o que Ele faz
III. O Coração Enganoso do Homem
III. O Coração Enganoso do Homem
O terceiro ponto de Jeremias 17:9-11 nos conduz a uma análise profunda e perspicaz da natureza do coração humano, e revela uma verdade fundamental: o coração do homem é enganoso acima de todas as coisas.
Este trecho, intitulado “O Coração Enganoso do Homem”, convida-nos a uma reflexão profunda sobre nossos próprios corações e nos alerta para os perigos da autossuficiência espiritual.
A condição do coração humano (Jr 17:9)
O versículo 9 começa com uma afirmação que nos escandaliza certamente:
Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto;quem o conhecerá?
Esta passagem reconhece que o coração humano, o centro de nossos desejos e intenções, é intrinsecamente complexo e frequentemente nos engana. É como se o próprio Jeremias nos alertasse de que nossos corações são mestres na arte da autossabotagem.
O termo “corrupto” aqui não significa que não podemos ser transformados, mas sim que, por nossos próprios meios, não podemos reparar esta condição do nosso coração enganoso. Esta é uma advertência humilde de que precisamos do poder e da graça de Deus para nos ajudar a reconhecer e superar os mãos desejos do nosso próprio coração.
O conhecimento de Deus (Jr 17:10)
O versículo 10 oferece um contraste significativo ao descrever a soberania de Deus, que examina os corações e recompensa a cada um de acordo com suas ações.
Aqui, vemos a importância de não apenas conhecer a nós mesmos, mas também de conhecer a Deus e Sua justiça.
Enquanto nossos corações podem nos enganar, Deus é o Juiz supremo que vê além das aparências e conhece nossas motivações mais profundos.
Este versículo nos lembra que nossa jornada espiritual não se baseia apenas nos nossos sentimentos e intuições, mas também num relacionamento íntimo com Deus. Ele nos chama a buscar a Sua orientação, a viver de acordo com os Seus preceitos e a confiar que Ele Trabalhará na nossa vida para glória do Seu nome.
Aquele que acumula riquezas injustas (Jr 17:11)
O último versículo aborda uma questão específica: aqueles que buscam enriquecer-se injustamente. Isso serve como um exemplo do tipo de engano em que o coração humano pode cair. A busca obsessiva por riquezas materiais muitas vezes desvia o foco do que é verdadeiramente importante na vida espiritual.
Jeremias adverte que, embora esses acumuladores de riqueza possam prosperar temporariamente, a ganância e o desejo de enriquecimento material muitas vezes levam a uma degradação espiritual e a uma perda de valores mais profundos.
Em resumo, o segmento “O Coração Enganoso do Homem” de Jeremias 17 convida-nos a uma reflexão profunda sobre nossa própria condição humana.
Reconhecemos que nossos corações podem nos enganar e levar-nos por caminhos de autossuficiência e pecado. No entanto, somos também lembrados da necessidade de confiar em Deus, que conhece nossos corações e nos recompensará de acordo com nossas ações. É um chamado à humildade e à dependência de Deus, à busca de Sua orientação e ao cultivo de um coração verdadeiramente alinhado com Seus propósitos. É uma mensagem de advertência, mas também de esperança, lembrando-nos de que, apesar de nossa natureza enganosa, podemos encontrar redenção e transformação na graça divina.
Aplicação
Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos meus caminhos.
Se por algum motivo ainda confias no teu coração, entrega-o ao Senhor.