JESUS É O MELHOR SACERDOTE! Hebreus 4.14-5.10
Jesus se importa com as nossas fragilidades humanas, e intercede por nós junto ao Pai, como nosso sumo sacerdote.
O sumo sacerdote atendia a diversos objetivos que eram cruciais para a adoração israelita. Era responsabilidade do sumo sacerdote garantir que a aliança fosse cumprida e conduzir as pessoas a fim de que cumprissem os deveres do templo e da lei de Moisés. Como representante da nação de Israel, o sumo sacerdote tinha uma tremenda responsabilidade de conduzir para Deus e para o cumprimento da aliança os corações do povo. Algumas das principais responsabilidades do sumo sacerdote eram o manuseio regular de sacrifícios e ofertas, o ato de abençoar as pessoas e a entrada anual no Santo dos Santos dentro do tabernáculo/templo durante o Dia da Expiação. Muitos dos deveres, ações e até mesmo o estilo único de vestuário exigido pelo sumo sacerdote eram simbólicos.
O papel do sumo sacerdote seja talvez mais exaustivamente explicado no livro de Hebreus do que em qualquer outro livro do Novo Testamento. Em Hebreus 5, Jesus é descrito como o sumo sacerdote incomparável que pode cumprir os deveres que nenhum outro sacerdote no passado de Israel era capaz. Sendo o Filho de Deus que é humano e divino, Ele é capaz de cumprir suficientemente os deveres de representar o povo e também servir como mediador entre Deus e a humanidade. Em contraste com os sumos sacerdotes do passado, Ele não precisa oferecer sacrifícios repetidamente, porque seu auto-sacrifício que aconteceu uma vez é suficiente para a expiação do pecado (Hb 9). É em Jesus que vemos todos os deveres, responsabilidades e prenúncios simbólicos do ofício de sumo sacerdote do Antigo Testamento atingirem sua plenitude.
confiança aberta e destemida, coragem entusiástica, audácia, segurança
ευκαιρος eukairos
de 2095 e 2540; TDNT - 3:462,389; adj
1) adequado, em tempo, oportuno
Em Cristo há perdão, acolhimento, compaixão e ajuda. Contemple-o de todas as formas, mas não se esqueça de ir até ele. Faça isso várias e várias vezes. Não procure esconder de Cristo as fraquezas que possui – ele está disposto a ajudar. Ele conhece todos os erros que você já cometeu e continua a cometer. Sabe quantas vezes você precisará voltar para ele. Sabe que você não consegue orar como deveria. Sabe que até seus momentos de maior santidade são poluídos pelo pecado. Sabe que até mesmo a fé mais forte é misturada com descrença – e, ainda assim, o convite a vir permanece. Somos instados a nos aproximar com ousadia. A misericórdia ainda pode ser encontrada. A graça ainda está disponível.
Em todo o Antigo Testamento, há uma esperança prenunciadora, que busca sua concretização no futuro, de um sumo sacerdócio mais perfeito que pode representar Yahweh efetivamente e ser um mediador suficiente para o povo de Israel. O padrão cíclico de vidas de sumos sacerdotes bons e vidas de sumos sacerdotes inadequados deixa claro que nenhum ser humano pode desempenhar plenamente esta responsabilidade.
Sim, o eterno Filho de Deus passou por tal experiência como homem e por meio dela “aprendeu a obediência” de uma maneira que, de outra forma, jamais teria aprendido. O apóstolo está ensinando que o horror da cruz do Calvário provou a obediência de Cristo ao limite. Ele não foi alguém que poderia continuar sendo inocente simplesmente porque nunca passou por provações. Como Filho, sua obediência permaneceu imaculada e intocada, ainda que tivesse de passar pelo pior sofrimento que o universo já viu.
Por que alguém haveria de querer afastar-se do sacerdócio maior para o sacerdócio menor do judaísmo? Poderia haver maior tolice do que deixar essa grandeza para procurar algo obviamente tão inferior e comparativamente muito mais pobre? Nosso Senhor Jesus Cristo é maravilhosamente grande tanto em sua pessoa (quem ele é) quanto em sua obra (o que ele fez e está fazendo). Tudo a seu respeito, tudo ligado a ele, é vastamente grandioso, glorioso e impressionante. Por que sair do brilho celeste para andar nas sombras?