SERMÃO DO MONTE - INTRODUÇÃO
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IGREJA EVANGELICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM PONTA GROSSA
PASTOR PRESIDENTE ALTAIR DE MORAES
JESSÉ MELKZEDEQUE LAMP
IEADPG – TEMPLO CENTRAL
TEXTO SOLENE: Mateus 5.1-2
Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e ele passou a ensiná-los, dizendo:
Tema: O pregador e o sermão
INTRODUÇÃO:
Mateus era um homem que trabalhava para Roma, era um coletor de impostos. Mas ao ser chamado pelo Mestre, Cristo faz dele um coletor de almas. Além disso, ele recebe a graça de escrever o evangelho de Jesus Cristo. O texto que lemos está inserido dentro de uma pregação do Mestre Jesus.
O capítulo cinco ao capítulo sete, trata a respeito do famoso sermão do monte ao qual Cristo ministrou durante a sua vivencia terrena. O sermão é divido em três partes, cada parte ocupa-se em um capítulo do evangelho, conforme o escritor Pablo Deiros - o capítulo cinco “apresenta as leis que devem reger todos os cristãos”; o capítulo seis “trata sobre o ser humano e Deus”; já o capítulo sete “consiste em advertências e palavras de encorajamento”.
O sermão do Mestre começa com as bem-aventuranças e termina com a parábola dos dois construtores, o produnte e o tolo. Entretanto, precisamos ter em mente que essa pregação não é apenas um discurso ou um mero ensinamento de Cristo para os seus discípulos ou para as pessoas que ali estavam, apesar do sermão do monte ser direcionado especificamente para os discípulos. mas há quatro pontos que precisamos guardar em nosso coração.
Primeiro - o sermão foi proferido para ser obedecido, e é assim que seu valor se mantém.
Segundo - no caminho da obediência as particularidades do sermão devem ser aplicadas ou traduzidas em princípios gerais, do contrário todo o ensino se tornará inutil para a nossa vida.
Terceiro - a menos que exista uma harmonia absoluta entre o ato e a disposição interior, a simples obediência externa não tem valor algum.
Quarto - No sermão temos a proclamação da vontade incondicional de Deus para o ambiente a que estamos condicionados.
Mas a nossa finalidade desse estudo ou dessa reflexão, não é destacarmos o sermão em sua totalidade. Afinal, o tema central do sermão de Jesus é o reino dos céus e podemos ver nos próximos dez versículos as qualidades, as características daqueles que são participantes desse reino.
Porém, antes de entrarmos no perfil ou nas qualidades que o súdito do reino de Deus precisa ter, o que nos atrai é o pregador e a sua mensagem.
O PREGADOR
Não é indiferente para nenhum de nós quem é o pregador desse sermão. Sem dúvidas, Jesus era e continuará sendo o melhor dos pregadores. As palavras dele eram como um favo de mel; os feitos eram miraculosos, a sua vida é um exemplo; a sua morte foi um sacrifício. Jesus sabia como falar a palavra certa na hora exata; sabia quando humilhar e quando consolar. Apesar de nenhum de nós conhecer o coração daquele que nos ouve, Cristo conhecia os corações dos seus ouvintes e por conhecer o coração, Ele sabia exatamente qual era o melhor ensinamento a ser ministrado.
Mateus registra no capítulo sete e versículo vinte e nove, que Cristo falava com autoridade. Da mesma forma, João, no capítulo sete e versículo quarenta e seis registra que nunca houve alguém que falava como o Mestre Jesus.
porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.
Responderam eles: Jamais alguém falou como este homem.
Ele era poderoso em palavras. Embora, hoje tenhamos denominado Charles Spurgeon, um pregador do século 19, como príncipes dos pregadores. Apesar, de termos tido Billy Graham entre o século 20 e 21, um homem que pregou em 185 países, para mais de 200 milhões de pessoas. Ninguém, nenhum homem, nem o melhor orador, por mais eloquente que seja, conseguirá penetrar a alma das pessoas.
Jesus tinha essa autoridade, as suas palavras eram como uma espada de dois gumes, que podia perfurar até mesmo um coração de pedra. Assim como o salmista escreve no Salmo 45.2 “nos teus lábios se extravasou a graça”. Por ter graça em seus lábios, Ele podia derramar graça no coração dos pecadores.
O SERMÃO
O Mestre não inicia o seu sermão como a Lei foi entregue no Monte, com mandamentos, com o soar de trombeta, labaredas de fogo. O salvador, começa a ministrar com promessas e bençãos, para aqueles que são portadores do seu reino.
os versiculos 3-12 apresentam as famosas bem aventuranças, que servem de introdução a todo o discurso de Jesus. O nome dessas frases deriva do latim beatus, que significa “feliz” e que, por sua vez deriva de um verbo que significa “abençoar”. Dessa forma, o sermão é a declaração das leis do reino de Deus feitas por Jesus, as bem aventuranças definem ou descrevem os cidadãos do reino.
Existem algumas observações a fazer acerca dessas bem aventuranças antes de examina-las separadamente. Em primeiro lugar a palavra bem aventurança encontra-se traduzida nas versões mais antigas por “beatitude”, derivada do latim beatus. Alguns cristãos chamam essas beatitudes de “macarismos”, termo derivado da palavra grega makarios. Tanto, “beatitude” quanto “macarismo” são termos oriundos de palavras estrangeiras cuja melhor tradução é benção.
Embora algumas traduções modernas prefiram feliz a abençoado, essa troca deixa a desejar. Os abençoados em geral são profundamente felizes, mas bênção não pode se reduzir a felicidade. Na Bíblia o homem pode abençoar Deus, e Deus pode abençoar o homem. Essa dualidade nos dá uma pista sobre o significado desse termo. Ser abençoado por Deus, significa, basicamente, ser aprovado, ter aprovação. Homem, diferentemente não está como se estivesse aprovando a Deus. O sentido disso, é que o homem está bendizendo e louvando a Deus.