JESUS É O NOSSO SACERDOTE PARA SEMPRE! (Parte 1) Hebreus 6.13-7.3
Como nosso representante junto a Deus, Jesus nos garante a maior promessa e a maior esperança, a de que vamos morar no céu com Jesus, para sempre.
PROMESSA Tanto o povo de Israel (AT) como a Igreja (NT) devem aceitar, com fé, as promessas de Deus e aguardar com esperança a sua realização (2 Pe 1:4). Deus prometeu a Israel uma terra que “mana leite e mel” (Êx 3:8) e um rei futuro (ou Messias) de justiça e paz (Is 11). Cristo prometeu à Igreja que regressaria em glória (Mt 25) e que haveria um novo universo criado por Deus (2 Pe 3:13).
Isso significa que se não conseguirmos chegar ao céu, se não conseguirmos entrar no lugar que Deus prometeu, não será porque a promessa falhou. Não será porque Deus nos decepcionou. Será por termos falhado em permanecer naquilo que ele nos prometeu. Nós o abandonamos. Não conseguimos – haja o que houver – continuar, com paciência, crendo firmes naquilo que Deus disse. Se algo falhar, será porque nos afastamos dele e não demonstramos a perseverança e a capacidade de suportar provações que Abraão demonstrou em circunstâncias idênticas, uma perseverança que o levou a alcançar a promessa feita.
Em cada porto havia uma pedra – podemos ver alguns exemplos disso até nos dias atuais. Em alguns portos, eram muitas pedras. Conhecida em latim como anchoria e no grego agkura, cada uma delas estava segura e imóvel, fixa na orla da praia. Os barcos pequenos eram ancorados a elas, mas também havia outro propósito.
A ciência da navegação não era tão avançada quanto hoje. Ainda não tinha sido inventado o leme ou timão, por exemplo. Muitas vezes, apenas com suas velas, um barco não conseguia entrar no porto, especialmente se o vento fosse contrário. Quando isso acontecia, um tripulante ia adiante, em um pequeno barco de remo. Tal homem era conhecido como “o precursor”. Ele amarrava o barco do navio em dificuldades à anchoria, que era firme e segura. Os que estavam no navio simplesmente seguravam na corda e com esforço e paciência, puxavam-na. Se fizessem isso, sem soltar a corda nem relaxar o empuxo, chegavam sempre com segurança ao porto.
Em todas essas formas, ele é um retrato daquele que “permanece continuamente como sacerdote”. A realidade é Cristo (versículos 3); Melquisedeque é simplesmente figura do Filho de Deus que não herdou seu sacerdócio (porque o tem por direito) nem possui sucessor (porque é sacerdote para sempre).