A Jornada de Pai e Filho.

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Gênesis 22.1
Depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão! Este lhe respondeu: Eis-me aqui!
Que coisas são essas? ‌Cap. 12. Abrão recebe o chamado de DEUS [...] a sair da sua terra e da parentela. ‌Cap. 12:13. Mente para o rei do Egito (Sarai ser sua irmã). Teme pela vida dele. ‌Cap. 13:9. A dor da separação de Ló (filho da promessa); como assim, dor? ‌Cap. 13:10-12. “Ló levanta os olhos”. Se atraiu pelo que é belo. “Ia armando suas…” ‌Cap. 13:18. Abrão partiu para Manre; levantou ali um altar ao SENHOR. ‌Cap. 14. Guerra de 4 reis contra 5. “Ouvindo Abrão que seu sobrinho estava preso.” ‌Cap. 15:2. Abrão dúvida pela segunda vez de Deus; adoção de Eliezer. ‌Cap. 15:13, 15. Deus revela que Abrão não iria entrar na terra de Canaã. ‌Cap. 16:2. “Anuir o conselho de Sarai” (umas das maiores derrotas). ‌Cap. 17. Deus muda o nome de Abraão e [...]. ‌Cap. 20:2. Abraão mente mais uma vez em Gerar para Abimeleque. ‌Cap. 21:3. Nascimento de Isaque (Abraão, 100 anos).
A resposta de Abraão “Eis-me aqui!”. Se Abraão soubesse o que Deus iria pedir…
‌Expressão “Eis-me aqui!” = expressa (submissão, obediência) (aquilo que tu quiseres farei) da parte de Abraão.
Gênesis 22.2
Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei.
Deus não pediu Ismael…
Holocausto = “cortar em pedaços”. Levítico 1:6.
Patriarcas e Profetas, p. 99.
Satanás estava a postos para sugerir que ele devia estar enganado, pois que a lei divina ordena: “Não matarás” (Êxodo 20:13), e Deus não exigiria o que uma vez proibira.
Patriarcas e Profetas, p. 100.
Voltando à sua tenda, foi ao lugar em que Isaque, deitado, dormia o sono profundo, calmo, da juventude e inocência. Por um momento o pai olhou para o rosto querido do filho; voltou então a tremer. Foi ao lado de Sara, que também estava a dormir. Deveria despertá-la, para que mais uma vez pudesse abraçar o filho? Deveria falar-lhe do mandado de Deus? Anelava aliviar o coração, falando a ela, e partilhar juntamente com ela desta terrível responsabilidade; mas se conteve pelo temor de que o pudesse impedir.
Deus exigiu tremendamente a fé de Abraão. “Deus o chamou para ser o pai da fé” (White).
Gênesis 22.3
Levantou-se, pois, Abraão de madrugada e, tendo preparado o seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu filho; rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia indicado.
Lado a lado, pai e filho viajavam silenciosamente”.
Patriarcas e Profetas, p. 100.
Aquele dia — o mais comprido que jamais Abraão experimentara — arrastava-se vagarosamente ao seu termo. Enquanto seu filho e os moços dormiam, passou ele a noite em oração, esperando ainda que algum mensageiro celestial pudesse vir dizer que a prova já era suficiente, que o jovem poderia voltar ileso para sua mãe. Nenhum alívio, porém, lhe veio à alma torturada. Outro longo dia, outra noite de humilhação e oração, enquanto a ordem que o deveria deixar desfilhado lhe repercutia sempre no ouvido. Perto estava Satanás para insinuar dúvidas e incredulidade; mas Abraão resistiu a suas sugestões.
Gênesis 22.4–5
Ao terceiro dia, erguendo Abraão os olhos, viu o lugar de longe. Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós.
Nesse momento, começa a demonstrar uma fé elevada. ‌Antes que chegasse ao monte, o jovem considera o silêncio do pai. Verso 7.
Gênesis 22.7–8
Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos.
Deus não é pego de surpresa! Deus sabe de todas as coisas desde sua existência, o seu problema é conhecido por Deus. E já existe solução… ‌ ‌Meu filho, esse problema não é meu, nem seu; é de Deus!‌ ‌Jesus Cristo é a resposta!
Gênesis 22.9–11
Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o deitou no altar, em cima da lenha; e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho. Mas do céu lhe bradou o Anjo do Senhor: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui!
Patriarcas e Profetas, p. 101.
Então, com voz trêmula, Abraão desvendou a seu filho a mensagem divina. Foi com terror e espanto que Isaque soube de sua sorte; mas não opôs resistência. Poderia escapar deste destino, se o houvesse preferido fazer; o ancião, ferido de pesares, exausto com as lutas daqueles três dias terríveis, não poderia ter-se oposto à vontade do vigoroso jovem. Isaque, porém, tinha sido educado desde a meninice a uma obediência pronta e confiante, e, ao ser o propósito de Deus manifesto perante ele, entregou-se com voluntária submissão.
Patriarcas e Profetas, p. 101.
E agora as últimas palavras de amor são proferidas, as últimas lágrimas derramadas, o último abraço dado. O pai levanta o cutelo para matar o filho, quando o braço subitamente lhe é detido. Um anjo de Deus chama do Céu o patriarca: “Abraão, Abraão!” Ele rapidamente responde: “Eis-me aqui.” E de novo se ouve a voz: “Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não Me negaste o teu filho, o teu único”. Gênesis 22:11-18.
Gênesis 22.12
Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho.
Então, Deus prova por intermédio de Abraão que o homem pode amar a Deus acima de todas as coisas. Quando isso é provado para todo o universo, o Anjo diz: agora sei que temes a Deus. “Não me negaste o teu único filho”.
Volte ao verso 1.
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