Mt 26.1-16 O Rei prediz sua morte
No versículo 6, Mateus começa a contar uma nova história. Para fazer isso ele deve ter voltado uns poucos dias, à noite do sábado anterior, quando se deu uma ceia em Betânia em honra de Jesus. A esta ceia estavam presentes no mínimo quinze homens: Jesus, os Doze, Lázaro (Jo 12.2) e um certo Simão, mencionado só aqui (Mt 26.6) e em Marcos 14.3. A ideia sugere por si só que a ceia (ou “jantar”) foi inspirada no amor pelo Senhor, especificamente em gratidão pela ressurreição de Lázaro e pela cura de Simão, homem que fora leproso e que ainda é chamado “Simão, o leproso”, mas que presumivelmente fora curado por Jesus. Foi na casa deste Simão que o jantar fora oferecido. À luz de João 12.2, descobrimos que Marta, a irmã de Maria e de Lázaro, estava servindo, enquanto Lázaro era um dos que se reclinavam com Jesus.
Enquanto os convivas, segundo o costume prevalecente nessa região, se reclinavam à mesa, “aproximou-se dele uma mulher”.
Sabemos o que significa trabalhar por Cristo? Se sabemos, tenhamos coragem e trabalhemos ainda mais. Qual encorajamento haveríamos de desejar maior do que este que encontramos aqui? O mundo pode rir de nós e nos ridicularizar. Nossos motivos podem ser mal interpretados, e nossa conduta, deturpada. Nossos sacrifícios por amor a Cristo podem ser chamados de “desperdício” — desperdício de tempo, desperdício de dinheiro, desperdício de energia. Porém, que nada disso nos abale!