O Evangelho na Prática

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João 13.12-20.
Você já se perguntou o que Jesus requer de você na vida diária?
Muitos ao se perguntarem isso, chegaram a conclusão que Jesus quer que eles estejam de bem com todos, que não os incomode, que seja sempre gentil, respeitoso e que sempre que possível diga as pessoas que as ama e que Jesus também ama elas. Algumas chegaram a conclusão de que Jesus requer de nós que estejamos presentes diariamente na igreja, deem o dízimo sem falhar nenhum mês, ofertem mensalmente para missões, e até que doem cestas básicas para dez famílias pelo menos durante o ano. Algumas pensam que Jesus requer de nós que casemos, tenhamos filhos e frequentemos uma igreja com boa música e boa palavra.
Mas, será que é isso mesmo?
Será que o que o Senhor nos cobra em seu Evangelho é isso?
Será que toda manhã que se inicia até a noite que finda o dia, Jesus espera isso de mim e de você?
É sobre isso que vamos ver hoje.
V.12: “Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que vos fiz?”
Tendo Jesus respondido as perguntas que Pedro o havia feito e que os outros discípulos também tinham em seu coração, Jesus lava os pés dos discípulos, inclusive o de Judas, e então, tendo Jesus feito isso, diz o texto que ele tomou as vestes e voltou para a mesa e fez a seguinte pergunta: vocês compreenderam o que eu fiz a vocês? vocês entenderam a lição que vos ensinei agora por meio desse lavar os pés?
Jesus então continuou dizendo
V.13-14: “Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros.”
Os discípulos tinham uma clara compreensão de quem era Jesus. De fato, eles o chamavam de mestre e Senhor, e nisto eles estavam certos em falar. A teologia deles sobre Jesus ser Deus, o Filho de Deus, estava correta.
Mas, Jesus explica que sendo Ele mestre e Senhor, Jesus lhes lavou os pés dos discípulos, pois, se fez servo, e o fez isso mesmo sendo o maior que um servo.
E essa é a maior lição aqui, pois se Jesus, sendo o maior, fez o serviço do menor, quanto ao mais os seus discípulos.
E lembre que o pano de fundo é que os discipulos estavam discutindo algo
Lucas 22.24 “Suscitaram também entre si uma discussão sobre qual deles parecia ser o maior.”
Assim, Jesus está dizendo que eles deveriam servir uns aos outros em vez de disputar entre si quem era o maior entre eles.
Jesus está declarando o que disse anteriormente:
Lucas 6.46: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?”
Jesus não quer que você apenas o chame de Senhor e de Salvador, Ele não quer palavras declaradas, Ele quer palavras vividas. Em outras palavras Jesus está dizendo aos discípulos, não me chamem de Senhor sem que antes sigam o meu exemplo.
E de fato, se o Senhor da glória se dispôs a “cingir-se” com uma toalha, tendo assumido a forma de servo, de fato lavando e enxugando os pés daqueles que estavam muito abaixo d’Ele, devemos como seus discípulos prestar serviço uns aos outros que demostram se realmente somos humildades e amorosos como nosso Senhor e Mestre Jesus.
Jesus diz que nos deu exemplo:
V.15: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.”
A pergunta que muitos fazem aqui é: estaria Jesus instituindo, ordenando o lavar pés como sendo um sacramento para a sua igreja realizar?
E a resposta é: não, de modo algum.
Jesus não falou que de modo literal devemos cingir-nos tomando a toalha e a água e assim lavando os pés uns dos outros. Mas, Jesus disse que devemos fazer “como” Ele fez por nós, e não “o que” Ele fez por nós.
Uma única outra referência a essa prática literal é em 1Timóteo 5.10: “seja recomendada pelo testemunho de boas obras, tenha criado filhos, exercitado hospitalidade, lavado os pés aos santos, socorrido a atribulados, se viveu na prática zelosa de toda boa obra.”
Mas no contexto, isso não se tornou um sacramento, mas é apenas uma boa ação de hospitalidade que os cristãos estavam realizando e que Paulo diz que deveriam continuar fazendo, pois era bom fazê-lo.
Jesus estava preocupado com o que significava internamente através do seu ato externo, e era esse: Ele nos ensinou uma lição de humildade e serviço de amor.
Portanto, sua preocupação era com a atitude interior e não como o ritual exterior. E isso fica claro no verso seguinte:
V.16: “Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou.”
Jesus não foi um mero pregador de palavras ao vento, mas, sobretudo Ele nos deu exemplo prático com o seu viver diário. O exemplo não é apenas uma forma de ensinar, mas a única forma eficaz de fazê-lo. Alguém já disse que “a palavra convence, porém o exemplo arrasta”
Se o servo não é maior do que o seu Senhor e se o Senhor serve, então, os servos não têm desculpas para não servirem uns aos outros. Pelo contrário, Jesus sendo Senhor se fez servo e nos chama a fazer o mesmo, então, Ele em vez de nos rebaixar de nível, Ele nos elevou, e essa é a grandeza do homem, o serviço ao outro. Quem quiser ser o maior, seja esse que vos sirva.
Jesus está falando do orgulho aqui, Ele nos convida a deixarmos o orgulho de lado, e abrirmos mão desse pecado para praticarmos a humildade.
Jesus usou o argumento do maior para o menor, para evitar que pensássemos que somos maiores, Jesus diz que Ele é maior e fez-se servo, portanto, se tem uma coisa que nós não podemos dizer é que não vamos fazer porque somos maiores do que os outros. Jesus diz que o enviado não é maior do que o que lhe enviou. Ou seja, nós não somos maiores do que Jesus, por isso, devemos ser como Ele.
V.17: “Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes.”
Jesus diz que se os discípulos sabem, ou seja, se eles entenderam o que Ele falou agora, eles então tinham o conhecimento, a sabedoria de Deus que o Senhor e Mestre que é Ele é maior que os discípulos, logo, eles deveriam seguir o seu exemplo.
Mas, não basta apenas o conhecer, precisamos de algo mais do que o conhecimento. Muitos estarão no último dia sendo condenados por conta que conhecem muito mas não vivem nada.
Jesus portanto quer nos ensinar o seguinte:
A fé sem obras é morta!
Já ouviu isso né? Pois, é exatamente o que Jesus está nos ensinando aqui.
A vida cristã não se limita ao conhecimento da verdade. O conhecimento precisa trazer resultados na vida que é a obediência.
E são bem-aventurados, ou seja, são mais do que felizes aqueles que sabe e vivem o que sabe.
A felicidade não está apenas em saber, mas, sobretudo, no praticar o que se sabe, pois o ser humano não é aquilo que ele sabe muito menos somos o que ele nós sentimos, mas o que você faz. Coloque isso na sua mente, você é o que você faz!
Mateus 7.17: “Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus.”
1Coríntios 4.20: “Porque o reino de Deus consiste não em palavra, mas em poder.”
Tiago 2.14–17 “Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.”
A humildade gera a felicidade, essa palavra bem-aventurados é digna de explicação: O termo não se refere necessariamente àqueles que são considerados felizes por outras pessoas (fulano é feliz) e também não é como àqueles que se consideram felizes, mas o s=real sentido é àqueles que são de fato os objetos do favor de Deus, ou seja, mesmo que eles sejam ou não considerados como felizes por outros homens ou por eles próprios, mas, eles são de fato felizes pois tem o favor de Deus sobre esses.
O cristão que pratica a humildade possui essa felicidade quer ele esteja ou não consciente do fato o tempo todo. Pois, o importante é que perante Deus, aos olhos de Deus, essa pessoa é abençoada.
Essa lição é muito preciosa, pois, ainda assim nos perguntamos: Mas quem é feliz?
Segundo Jesus ser feliz é aquele que serve, e serve aos mais fracos, da maneira mais humilde.
Feliz é aquele que não apenas chama Jesus de mestre e Senhor, mas também imita Jesus, servindo ao próximo.
Ser feliz no reino de Deus é rebaixar-se para servir aos mais fracos. A grandeza no reino de Deus não é medida por quantas pessoas nos servem, mas a quantas pessoas nós servimos.
Segundo este mundo: ser feliz é estar acima dos outros. É ser servido por todos.
O mundo pensa que a felicidade é resultado de outros nos servirem, mas a real felicidade é servirmos aos outros em nome de Jesus.
O mundo pergunta: “Quantas pessoas servem você?” Mas Jesus pergunta: “A quantas pessoas você está servindo?” No reino de Deus, o maior é o servo de todos.
Que exemplo Jesus nos deixou. Jesus deixou a glória, o céu, os anjos, o trono e veio ao mundo para servir, para servir pecadores como eu e você.
É por isso irmãos, que na nossa vida cristã, não deve existir espaço para vaidade e orgulho.
Nosso Rei foi servo. Ele se esvaziou. Despiu-se da sua glória. Nasceu numa manjedoura. Não tinha onde reclinar a cabeça. Cingiu-se com uma toalha. Lavou os pés de homens fracos e cheios de vaidade. Sendo Deus e Senhor, Ele fez um trabalho dos escravos. E nós como seus discípulos deveríamos fazer o mesmo.
Mas, nem todos receberiam as bênçãos, pois, no meio deles havia alguém a quem Jesus não iria lhes abençoar:
V.18-19: “Não falo a respeito de todos vós, pois eu conheço aqueles que escolhi; é, antes, para que se cumpra a Escritura: Aquele que come do meu pão levantou contra mim seu calcanhar. Desde já vos digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais que Eu Sou.
Jesus fala isso, pois, Ele conhece os que Ele escolheu, para serem meus apóstolos. Mas, existe um que, embora escolhido, não é abençoado. Mas, Ele responde quanto ao fato de ter escolhido, foi para que as Escrituras se cumprissem:
Salmo 41.9: “Até o meu amigo íntimo, em quem eu confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o calcanhar.”
E mais adiante Jesus na oração sacerdotal vai afirmar:
João 17.12: “Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura.”
Jesus revela seu próprio coração no verso 19. Ele mostra o tipo de Salvador que É. Ele demonstra sua preocupação pessoal pelo bem-estar espiritual dos seus discípulos. Ele sabe que a traição de Judas tenderá a aborrecer os discípulos e a minar a fé desses homens. Eles podem até começar a pensar que o Mestre teria se tornado vítima de uma conspiração daquele sujeito. Isso aconteceria a menos que o Senhor fosse capaz de convencê-los de que, o que quer que lhe acontecesse, longe de ser uma surpresa, estava incluído no plano eterno e perfeito de Deus. Jesus revela então que antes que aquilo acontecesse, Ele estava sabendo de tudo.
Jesus também quis com isso revelar a sua divindade novamente. para que quando isso acontecer: “Creiais que EU SOU”.
O Jesus do NT é o Jeová do AT. Assim, profecias cumpridas são grandes provas da divindade de Cristo e também, podemos acrescentar, da inspiração das Escrituras. Ele está tratando com seus discípulos da mesma maneira que uma mãe trata com seu filho, amorosamente explicando por que ela está seguindo certo procedimento. Assim, Jesus logo mais iria revelar que tudo isso que Ele falou era um fato certo, pois, Ele É Deus e já havia predeterminado que Judas iria traí-lo. Desse modo, nada pode fugir do seu soberano controle.
E por fim, o nosso Senhor sabia que sua traição poderia fazer os outros discípulos tropeçar ou duvidar. Então resolveu acrescentar essas palavras de encorajamento:
V.20:“Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviar, a mim me recebe; e quem me recebe recebe aquele que me enviou.”
Os discípulos poderiam pensar que ter um traidor entre eles poderia acabar levando tudo de água abaixo na missão que Jesus os confiou. Mas, o Senhor os encoraja e diz que eles deveriam lembrar que foram enviados numa missão divina. Jesus deixa claro que mesmo depois de ser traído e morto, Ele irá permanecer sendo o Messias, o Filho de Deus, revestido de autoridade para enviar seus embaixadores que são os seus discípulos, ou seja, todos os cristãos.
Dessa maneira, quando os discípulos virem seu Senhor entregue nas mãos de seus inimigos, que não se desesperassem. Que não pensem: “Agora está tudo acabado não apenas para Ele nosso Mestre, mas também para nós, seus seguidores.” Ao contrário, todas as coisas continuam exatamente como estavam antes. Não somente isso, os próprios fatos de sua humilhação confirmam sua autoridade e a validade da comissão de todos os seus discípulos.
Um embaixador do “Cristo traído, condenado, e crucificado” é ainda um embaixador verdadeiro; na verdade.
E quando os apóstolos dissessem, ou mesmo um de nós dissermos hoje para alguém: “Rogamos e vocês, em nome de Cristo, que se reconcilie com Deus”, o próprio Deus, por meio da pregação deles e nossa, estará fazendo esse apelo ao pecador.
Se alguém, seja judeu ou grego, rejeitar esse apelo, estará rejeitando a Cristo; e se alguém rejeita a Cristo, será rejeitado por seu Enviador, Deus.
Assim, somente pela pregação as pessoas poderiam conhecer a Jesus, e quem recebesse ao mensageiro e a mensagem, Deus iria então ser conhecido e adorado e assim, Eles estariam recebendo tanto o Pai quanto ao Filho que enviou o mensageiro com uma mensagem de salvação.
Aplicações:
Como Cristão Precisamos Viver o que Pregamos
Um cristão que não vive o que prega é como uma pessoa que se olha no espelho e logo quando saiu da frente do espelho, essa pessoa se esquece de sua aparência.
Imagine se Jesus apenas disse que nos ama, mas não morresse pelos nossos pecados, qual seria o valor de suas palavras?
Imagine nós cristãos que muitas vezes dizemos que amamos a Deus, mas, quando nos deparamos com um família ou irmão na fé que acabou perdendo seu filho assassinado por motivos de dividas com o tráfico de drogas, declaramos a seguinte frase: “há, mas ele mereceu,pois na verdade ela sempre deixou ele passar por cima da palavra dela e acabou negligenciando a educação dele.”
Será que essa é a atitude cristã que devemos tomar? Não somos nós que ouvimos toda semana que devemos ter compaixão? E que do mesmo modo como Jesus nos amou, nós devemos amar e ter assim empatia e compaixão por essas ovelhas que estão sem pastor?
Eu noto que nós vivemos muito distante da prática. Realmente somos conhecedores, mas, a nossa falta de prática nos revela que somos mentes cheias, mas, o que parece é que nosso coração está vazio, sem nada, parece que o nosso coração está oco, sem nenhuma ou pouquíssima prática do que tanto pregamos.
Não Estamos em Uma Competição Cristã
Vivemos em um mundo de competitividade, são os concursos, são as vagas de emprego, são as disputas por cargos na prefeitura, no estado e até mesmo nas empresas privadas, mas, como se não bastasse, temos visto a competição cristã, onde muitos são os que competem com os irmãos, para serem os maiores, enquanto isso, Jesus nos ensina que a vida cristã não é uma competição, nós não estamos aqui para subir de nível ou mesmo para compará-los com os outros. Não existe isso de cristão graduado ou mesmo pós-graduado, mestrado ou mesmo doutorado em cristianismo.
Enquanto muitos buscam em satisfazer o coração o alimentado com orgulho e altivez, o Senhor Jesus continua a nos ensinar que nós devemos ser apenas cristão que praticam o Evangelho diário, lavando os pés uns dos outros.
Jesus não te chamou para você ser o maior conhecedor da Bíblia, embora isso seja bom. Mas, Ele te chamou para andar com Ele diariamente e ser como Ele, humilde e servo. Apenas isso e nada mais.
Jesus te chamou para amar as pessoas. Jesus te chamou para servir as pessoas, cuidar delas como Ele cuida de você.
Somos Embaixadores de Cristo
Jesus irá nos cobrar pelo nosso serviço a Ele como apóstolos no sentido de enviados com uma mensagem, ou seja, nós somos seus embaixadores.
2Coríntios 5.20: “De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus.”
Embaixador é aquele que vive em outro país representando o seu. E está em outro país representando o seu Senhor Jesus, e seguindo as ordens do seu Senhor e falando o que o seu Senhor mandou, nem mais e nem menos, você é um cristão que está aqui para que outros consigam ter acesso a mensagem de Cristo, ou seja, você fala no nome de Jesus. E nós estamos aqui para isso, e enviados por Deus. Não somos deste mundo, mas, estamos em nome de Cristo aqui e temo suma mensagem de Cristo para todos que moram aqui, e a mensagem é essa, Cristo Jesus é o nosso Salvador, morreu pelos nossos pecados para que todo o que n’Ele crer seja salvo. É essa a nossa mensagem, eu quero te dizer que você precisa se reconciliar com Deus e Ele está pronto para ter um relacionamento com você de amor e de salvação.
Conclusão
Jesus não espera de você competição, não espera de você palavras bonitas e muito menos que seja menos ofensivo dizendo apenas que Ele ama as pessoas, Ele quer muito mais de você. Ele quer você por inteiro, Ele quer sua vida, viva por Ele e para Ele, seja praticante de tudo que Ele te fez conhecer sobre a vontade d’Ele. Ele quer que você seja humilde e sirva a todos sem distinção. Ele deseja usar suas palavras como embaixadores d’Ele para alcançar os perdidos.
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