Justiça mais profunda - Não Adulterarás

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Introdução

1 - Justiça Mais profunda (v27,28)

Mais uma vez Jesus vai a raiz do problema:
Mateus 15.19 “Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias.”
Evangelho de Mateus 7. Impureza de pensamentos é adultério, 5:27–32

O farisaísmo pensava que, desse modo, estaria servindo severa e conscienciosamente à castidade! Por isso o escriba também ensinava: “Não fale muito com uma mulher. Todo o que fala muito com uma mulher atrai desgraça para si, e no final herdará o inferno. Por isso não fale com uma mulher na rua, ainda que seja sua própria esposa, filha ou irmã. Pois nem todos conhecem seu parentesco!”

Evangelho de Mateus 7. Impureza de pensamentos é adultério, 5:27–32

Quem transgride o mandamento da castidade não é aquele que chegou ao ponto de executar a ação de adultério, mas já é um adúltero quem contempla com olhares desejosos uma mulher

Evangelho de Mateus 7. Impureza de pensamentos é adultério, 5:27–32

T. Bovet afirma: “Constitui um dos mais profundos mistérios da criação de Deus que a integralidade não foi atribuída à pessoa individualmente, mas está repartida entre ambos os indivíduos, homem e mulher”

Evangelho de Mateus 7. Impureza de pensamentos é adultério, 5:27–32

A exigência de Jesus em relação à mulher trouxe como conseqüência a importância de sua posição na história universal. O islamismo apresenta-nos ainda hoje o desprezo à mulher.

Mateus, Volumes 1 e 2 Segunda Antítese: O Sétimo Mandamento – Adultério

O que, pois, se deve fazer com respeito ao coração e ao olho luxuriosos? A resposta se encontra nos v. 29 e 30.

2 - Os prazeres de hoje não se comparam com a glória de amanhã (v29,30)

Mateus, Volumes 1 e 2 (Segunda Antítese: O Sétimo Mandamento – Adultério)
Ao dizer: “É melhor que percas um de teus membros”, etc., Jesus enfatiza quão incomparavelmente mais necessário e muito melhor é o preparar-se para a eternidade do que usufruir (?) os prazeres pecaminosos desta vida.
Mateus, Volumes 1 e 2 Segunda Antítese: O Sétimo Mandamento – Adultério

Mais detalhadamente, é possível que as seguintes lições estejam sendo ensinadas aqui:

a. A presente vida não é a única que temos. Estamos destinados à eternidade. Note-se: “[…] e todo o teu corpo seja lançado em – ou vá para – o inferno”.

b. Nada, não importa quão precioso possa nos parecer no momento – pense-se no olho direito e na mão direita –, deve permitir que o nosso destino glorioso seja perdido.

c. O pecado, por ser uma força muito destrutiva, não deve ser mimoseado. Ele precisa “morrer” (Cl 3.5). A tentação deveria ser arrojada longe imediata e decisivamente

Colossenses 3.5 “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria;”
1Coríntios 6.20 “Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.”

3 - O que Deus uniu, não separa o homem (v31,32)

Mateus, Volumes 1 e 2 Terceira Antítese: O Sétimo Mandamento—Divórcio

Faz-se evidente que aqui outra vez, como anteriormente, Jesus retrocede para além das opiniões rabínicas, focalizando a intenção original da lei

Gênesis 2.24 “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.”
Mateus 19.3–9 “Vieram a ele alguns fariseus e o experimentavam, perguntando: É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo? Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. Replicaram-lhe: Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar? Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio. Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério].”
Deuteronômio 24.1 ARA
Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir de casa;
Evangelho de Mateus 7. Impureza de pensamentos é adultério, 5:27–32

Os seguidores do mestre Hillel entendiam “coisa indecente” como tudo que o homem pudesse usar como pretexto para uma separação, até coisas inofensivas, de modo que, enfim, cada homem podia alegar qualquer motivo para despedir a esposa. Bastava uma sopa queimada ou outra mulher que agradava mais ao homem. Outros motivos eram: não ter filhos, que a mulher comeu ou bebeu na rua etc.

Evangelho de Mateus 7. Impureza de pensamentos é adultério, 5:27–32

Para Deus o matrimônio é uma ordem divina e indissolúvel, por isso ele rejeita o divórcio. Somente num único caso Jesus permite a separação, a saber, por causa de adultério!

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