De coração para Coração
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De coração para Coração
De coração para Coração
Introdução:
Introdução:
Hoje quero meditar sobre um aspecto fundamental da nossa fé cristã: a adoração. A adoração é mais do que um ritual;
é uma jornada que nos leva de coração para Coração, ligando-nos com o Deus que nos criou e nos ama incondicionalmente.
Quando, pois, o Senhor veio a saber que os fariseus tinham ouvido dizer que ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos que João
(se bem que Jesus mesmo não batizava, e sim os seus discípulos),
deixou a Judéia, retirando-se outra vez para a Galiléia.
E era-lhe necessário atravessar a província de Samaria.
Chegou, pois, a uma cidade samaritana, chamada Sicar, perto das terras que Jacó dera a seu filho José.
Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentara-se Jesus junto à fonte, por volta da hora sexta.
Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
Pois seus discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos.
Então, lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)?
Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
Respondeu-lhe ela: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva?
És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado?
Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede;
aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.
Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la.
Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e vem cá;
ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido;
porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade.
Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu és profeta.
Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.
Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai.
Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus.
Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.
Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.
Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando ele vier, nos anunciará todas as coisas.
Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo.
1. O Chamado à Adoração:
1. O Chamado à Adoração:
Precisamos compreendendo que adorar não é apenas um ato ocasional na igreja; é um chamado contínuo em nossas vidas diárias.
Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.
Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.
Deus nos convida a adorá-Lo em espírito e em verdade (João 4:23-24), não apenas com nossos lábios, mas com nossos corações entregues a Ele.
Esta passagem destaca a importância de uma adoração genuína, não limitada a um lugar específico (como um templo) ou a momentos específicos, mas uma adoração que transcende essas barreiras físicas.
Adorar em espírito e em verdade implica numa ligação profunda com Deus, uma entrega sincera do coração e uma adoração que reflete a verdadeira compreensão do caráter e da natureza divina.
1. O Chamado à Adoração:
1. O Chamado à Adoração:
2. O Propósito da Adoração:
2. O Propósito da Adoração:
Adoramos não porque Deus precisa de nossa adoração, mas porque nós precisamos nos render à Sua majestade.
Este é um ato de humildade, reconhecendo que Deus é digno de toda a nossa devoção, louvor e reverência. Ela nos lembra de nossa dependência constante Dele.
Esta visão destaca a humildade como um elemento fundamental na adoração.
Ao reconhecermos a grandeza de Deus, expressamos nossa dependência Dele e nossa submissão à Sua vontade.
Esta atitude de humildade é frequentemente associada ao conceito de temor, respeito e de uma profunda reverência diante da grandiosidade de Deus.
Além disso, a adoração é vista como um meio de nos ligar espiritualmente com Deus, fortalecendo nosso relacionamento com Ele e recordando-nos constantemente da Sua importância nas nossas vidas. Não é apenas um ato de louvor, mas também uma forma de expressar gratidão, amor e submissão a Deus.
1. O Chamado à Adoração:
1. O Chamado à Adoração:
2. O Propósito da Adoração:
2. O Propósito da Adoração:
3. Adoração em Espírito e em Verdade:
3. Adoração em Espírito e em Verdade:
Damos continuidade a nossa pregação observando que a adoração genuína vai além das palavras e melodias. Ela emerge do íntimo, do espírito regenerado que busca uma comunhão profunda com o Pai. A verdadeira adoração é aquela que reflete a sinceridade do coração, sem máscaras, sem pretensões.
Adorar em espírito refere-se à dimensão espiritual da adoração. Não é apenas um conjunto de rituais externos, mas uma expressão vinda do coração, da alma regenerada pelo Espírito Santo. Essa adoração genuína transcende a formalidade e busca uma comunhão íntima e pessoal com o Pai.
Adorar em verdade implica sinceridade e honestidade.
Deus deseja que nos aproximemos d’Ele com corações abertos, sem máscaras ou pretensões. A verdadeira adoração é aquela que reflete a realidade do nosso relacionamento com Deus, sem hipocrisia.
Isto significa reconhecer nossas fragilidades, pecados e também experimentar a graça e o perdão divinos.
Portanto, a adoração em espírito e em verdade é um convite para uma experiência autêntica e profunda com Deus, onde a sinceridade do coração e a busca por uma comunhão íntima são fundamentais.
Esta compreensão da adoração enfatiza a transformação interior e a relação pessoal com Deus, destacando a importância da verdadeiro entrega e compromisso com o Pai celestial.
1. O Chamado à Adoração:
1. O Chamado à Adoração:
2. O Propósito da Adoração:
2. O Propósito da Adoração:
3. Adoração em Espírito e em Verdade:
3. Adoração em Espírito e em Verdade:
4. O Papel da Gratidão na Adoração:
4. O Papel da Gratidão na Adoração:
A gratidão é uma parte vital da adoração. À medida que refletimos sobre as bênçãos de Deus em nossas vidas, nosso coração transborda de agradecimento. A adoração é um ato de agradecimento por Sua fidelidade, graça e misericórdia, porque reconhecemos que não merecemos.
Na Bíblia, a importância da gratidão é enfatizada em várias passagens. Por exemplo, em Filipenses 4:6-7
Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.
E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.
Paulo exorta os crentes a “não andarem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, com ações de graças, apresentem seus pedidos a Deus.” A ação de graças está intrinsecamente ligada à confiança em Deus e à compreensão de Sua soberania.
A adoração, portanto, não é apenas um ato de reconhecimento da grandeza de Deus, mas também uma resposta de agradecimento por Seu amor e provisão.
A prática da gratidão na adoração cria uma atmosfera de humildade e reconhecimento da dependência de Deus.
Mesmo nas circunstâncias desafiadoras, a capacidade de encontrar motivos para agradecer é uma expressão de fé e confiança na bondade de Deus.
1. O Chamado à Adoração:
1. O Chamado à Adoração:
2. O Propósito da Adoração:
2. O Propósito da Adoração:
3. Adoração em Espírito e em Verdade:
3. Adoração em Espírito e em Verdade:
4. O Papel da Gratidão na Adoração:
4. O Papel da Gratidão na Adoração:
5. Adoração em Meio às Adversidades:
5. Adoração em Meio às Adversidades:
A verdadeira adoração é testada nos momentos difíceis. Quando enfrentamos desafios, a adoração se torna um refúgio, uma fonte de força e consolo.
Nosso Deus merece nossa adoração não apenas nos momentos de alegria, mas também nas tempestades da vida. (poucos se lembram, mas Jonas foi na barriga do grande peixe que revela uma oração de louvor e adoração a Deus)
Quando enfrentamos desafios, a adoração assume um papel ainda mais significativo.
Ela se torna um refúgio espiritual, uma fonte de força e consolo. Muitas vezes, nos momentos difíceis, a adoração oferece uma maneira de expressar confiança e fé, mesmo quando as respostas para nossas perguntas podem não ser claras.
A adoração em meio às adversidades reflete uma dependência contínua de Deus e uma submissão à Sua vontade, independentemente das circunstâncias.
Esta ideia é ecoada em várias passagens bíblicas, como em Habacuque 3:17-18
Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado,
todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação.
onde o profeta declara sua fé mesmo em meio à escassez e dificuldades.
O Salmo 34:1
Bendirei o Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios.
também nos lembra que “bendirei o Senhor em todo o tempo; o Seu louvor estará continuamente na minha boca.”
Conclusão:
Conclusão:
Enquanto me estava a preparar para esta pregação numa leitura que fiz eu e a Bela no livro “uma vida com propósitos” de Rick Warren.
Nesta leitura ele fala do testemunho da música criada pelo irmão Matt Redman “heart of worship”, o coração da adoração ou como vemos algumas traduções da mesma “essência da adoração”
Matt Redman diz que o pastor proibiu os cânticos por um período de tempo, até que, eles aprendessem outras formas de adorar a Deus e é no final desse período que ele escreve a musica com que iremos terminar esta tarde.
Deus nos concedeu dons e talentos, Deus nos deu criatividade, tudo isso para não fazermos uma adoração por meio de palavras vãs, podem ser bonitas, podem soar bem, mas, se não vem do nosso interior vão se tornar vãs.
Amados, a adoração é uma jornada constante que nos conduz à presença de Deus.
Ela nos transforma, molda nosso caráter e nos alinha com a vontade divina.
Que possamos ser uma comunidade de adoradores, que buscam adorar a Deus em espírito e em verdade, em todos os aspectos de nossas vidas.
Que nossa adoração seja um eco do amor que Ele nos ofereceu primeiro.
Finalizo esta tarde com um desejo, que estejamos dispostos a nos render a Ele, pois a verdadeira adoração transcende os limites do tempo e ressoa na eternidade. Amém.