O CIRURGIÃO E O CASAMENTO
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Transcript
Esse capítulo começa descrevendo a cena de 2 Samuel – uma história de adultério, engano e assassinato, atos desprezíveis que se tornaram mais chocantes porque foram cometidos pelo mais importante e mais nobre rei de toda história de Israel.
Mesmo Davi fazendo o possível para tentar se desviar das consequências do pecado e da culpa, Davi teve que esbarrar na justiça de deus, que se revelou por seu amigo Natã. Essa visita de Natã não era social, era uma missão de restauração.
Natã era um grande amigo de Davi. Davi está trilhando o caminho da destruição. Perceba que, quando alguém que amamos está se afastando da verdade, o amor exige que você fale!
As vezes o amor deve colocar a paz em risco, por causa da verdade. Davi estava para receber uma demonstração de amor numa forma severa.
Aplicação:
- Deus busca pecadores! Mesmo quando o pecado nos cega, Deus se recusa a desistir.
- Deus usa pecadores para buscar pecadores!
Somos chamados para pacificar, reconciliar. (2Co.5.17-21)
COMO APLICAR ISSO AO NOSS CASAMENTO?
Precisamos relembrar de uma passagem bíblica (Mt.7.1-5)
Remover a trave é um meio essencial para atingir um objetivo maior. Esta passagem apresenta duas razões por que devemos começar pelas nossas próprias traves.
Primeiro, tratar de nosso pecado nos ajuda a ver com clareza (v.5).
Em segundo lugar, limpar minha sujeira me prepara para um propósito maior, ser um exemplo e um instrumento de deus na vida do meu cônjuge. A auto analise pode oferecer a percepção humilde que preciso para ministrar ao meu cônjuge.
Matthew Henry disse: “As três qualificações de um bom cirurgião são indispensáveis à pessoa que repreende: ele deve ter olhos de águia, um coração de leão e as mãos de uma mulher. Em suma, ele deve ser dotado de sabedoria, coragem e mansidão”.
Aplicando isso em nosso casamento – o cirurgião precisa de sabedoria. (Pv. 9.10)
O paciente deve saber da cirurgia.
Os casamentos tornam-se desagradáveis quando os cônjuges ocupam-se em cirurgias de modo casual e descuidado, sem o consentimento do paciente.
Mas o casamento torna-se agradável quando os cônjuges, reconhecendo que precisarão de cirurgia corretiva de tempos em tempos, permitem um ao outro o uso do bisturi, quando necessário.
Coragem.
Talvez a vida pareça mais fácil se evitarmos verdades desconfortáveis ou fecharmos os olhos para determinados pecados, mas sempre colhemos o que plantamos (Gl 6.7-9).
Muitas vezes, os casais pensam na confrontação como sendo uma granada – retira-se o pino, ela é atirada ao ar, e corre-se em busca de abrigo. Mas a reprovação bíblica não é um tipo de ataque repentino para surpreender o inimigo. É um cuidado cirúrgico em favor da alma, meticuloso e comprometido.
Por que isso requer coragem? Porque o propósito de Deus para a repreensão não é produzir um casamento livre de discussões, e sim inspirar o arrependimento da impiedade.
Mansidão.
Mansidão é uma das grandes palavras do evangelho. Jesus disse: “Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra” (Mt 5.5). Paulo disse que devemos nos revestir de mansidão (Cl 3.12).
No casamento, ser manso não significa ser fraco ou vulnerável; significa ser tão comprometido com seu cônjuge que você se sacrifica pelo bem dele. Uma pessoa mansa percebe a futilidade de reagir ao pecado com outro pecado.
Falar com brandura. Pv.15.4