Justiça mais profunda - O homem e sua palavra

Sermão do Monte  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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Introdução
Levítico 19.12 “nem jurareis falso pelo meu nome, pois profanaríeis o nome do vosso Deus. Eu sou o Senhor.”
Números 30.2 “Quando um homem fizer voto ao Senhor ou juramento para obrigar-se a alguma abstinência, não violará a sua palavra; segundo tudo o que prometeu, fará.”
Deuteronômio 23.21 “Quando fizeres algum voto ao Senhor, teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o Senhor, teu Deus, certamente, o requererá de ti, e em ti haverá pecado.”
A verdade central do texto está no verso 37:
Mateus 5.37 ARA
Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno.
Salmo 132.11 (ARA)
O Senhor jurou a Davi com firme juramento e dele não se apartará: Um rebento da tua carne farei subir para o teu trono.
Hebreus 6.18 “para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta;”
Números 23.19 (ARA)
Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?
Salmo 51.6 (NVI)
Sei que desejas a verdade no íntimo; e no coração me ensinas a sabedoria.
Gênesis 22.16 “e disse: Jurei, por mim mesmo, diz o Senhor, porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho,”
Mateus 23.16–18 “Ai de vós, guias cegos, que dizeis: Quem jurar pelo santuário, isso é nada; mas, se alguém jurar pelo ouro do santuário, fica obrigado pelo que jurou! Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro ou o santuário que santifica o ouro? E dizeis: Quem jurar pelo altar, isso é nada; quem, porém, jurar pela oferta que está sobre o altar fica obrigado pelo que jurou.”
Naquele tempo existia juramentos que precisavam ser cumpridos e outros nem tanto.
Mateus, Volumes 1 e 2 Quarta Antítese: O Mandamento concernente ao Juramento

Em outras palavras, no pensamento dos escribas e fariseus e seus precursores, um voto jurado “ao Senhor” devia ser guardado; ao contrário, um voto em conexão com o qual não se mencionava expressamente o nome do Senhor era considerado de somenos importância. Não era necessário cumpri-lo tão conscienciosamente. E assim, na conversação diária os juramentos começaram a multiplicar-se, “pelo céu”, “pela terra” e “por Jerusalém”

Jesus mostra mais uma vez que está em tudo, e tudo revela a sua glória.
Como pode o homem jurar por sua própria cabeça se nem dela é detentor.
Lendo o Sermão do Monte com John Stott (Falando com Honestidade (Mateus 5.33–37))
Se juramos pelos “céus”, eles são o trono de Deus; se juramos pela “terra”, ela é o estrado de seus pés; se juramos por “Jerusalém”, ela é a cidade de Deus. Se juramos por nossa cabeça, a cabeça nos pertence de certo modo, mas também é a criação de Deus e está sob o controle dele.
Jesus estava falando contra a hipocrisia daquele tempo, assim como combate a hipocrisia em nossos dias.
A solução do problema está no coração.
Mateus, Volumes 1 e 2 Quarta Antítese: O Mandamento concernente ao Juramento

De fato, a pessoa deve tornar-se tão verdadeira, tão plenamente confiável, que suas palavras sejam acreditadas. Quando o crente deseja afirmar algo, que simplesmente diga: “sim!”. E quando deseja negar algo, que simplesmente diga: “não!”. Qualquer coisa que seja “mais forte” que isso é de origem maligna.

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