Amós - Manual contemporaneo de como se buscar a Deus - Am.5.18-25 (Resumido)

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Am.5.18-25
Introdução
Amós foi escrito cerca de 750 AC.
A partir de Amós, Israel começa a ter um sentimento mais coerente a respeito de Deus – não mais preso a uma lei carrasca, mas à observância da Lei a partir do amor e da graça de Deus, posteriormente revelados através de Jesus Cristo.
Amós foi o primeiro dos profetas a eliminar os elementos pagãos que se tornaram comuns na vida religiosa e social de Israel. Ele reavivou a exigência que Deus fazia de santidade de vida. Moralizou e universalizou a religião preparando o mundo para a chegada de Jesus Cristo.
Amós começa mostrando que o juízo de Deus não era apenas sobre Judá ou Israel, mas alcançava todas as nações, porque todas elas – inclusive Israel e Judá – eram pecadoras (Rm.3.23). Veja, ainda Am.9.7.
Amós era um simples roceiro e cuidador de bois. Não teve preparação “acadêmica”, não frequentou “escola de profetas”, mas, ao ouvir o forte chamado de Deus, não ousou olvidar e partiu para o cumprimento. Por isso ele escreve em 3.8 – “Rugiu o leão, quem não temerá? Falou o Senhor, quem não profetizará?”. Havia um fogo ardente retido em seus ossos que o compelia a falar. Amós era um homem com uma mensagem de Jeová e tinha de livrar-se desse peso.
Os israelitas se gabavam de (1) serem o povo escolhido de Deus, e (2) serem zelosos de todos os detalhes da adoração a Javé – dois pilares considerados “canas quebradas”. De fato, eram escolhidos por Deus e “a eles pertencem a adoção e a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas” (Rm.9.4). Mas uma vez que viviam à margem da Revelação de Deus, não tinham vantagem sobre outros povos – e por isso, fomos alcançados pela graça universal do Senhor Jesus Cristo.
Amós fez referência expressa a dois males dos israelitas: (1) a opressão dos pobres pelos ricos e (2) a corrupção do sistema judicial em Israel. A vida humana era literalmente negociada pela troca. Na opinião do profeta, esta situação era o cúmulo da iniquidade e o extremo da insensatez. Por isso, exortou os homens: “Buscai o SENHOR e vivei”; e: “Buscai o bem e não o mal, para que vivais” (5.6,14). Desta forma, Amós identificou a religião com a lei moral. Buscar Jeová é procurar o bem. Não há outro meio de entrar em comunhão com Deus.
Visto esse quadro introdutório de Amós, pergunto: Qual a lição que este livro traz para cada um de nós?
1. Que não há um povo especial para Deus que O faça se esquecer dos demais povos.
2. Que se somos escolhidos e amados por Deus é porque Sua graça nos alcança através da fé no Senhor Jesus Cristo – Jo.1.11,12; Ef.2.8,9.
3. Que como servos de Deus precisamos estar atentos quanto à nossa adoração e serviço espiritual.
a. Podemos acompanhar a evolução social/cultural (dinamismo cultural, formas de culto)
b. Mas dar lugar a outro que não seja DEUS JEOVÁ, ou repartir a adoração com “outros deuses”, isso acende a ira de Deus sobre nós! (Am.5.25-27)
4. Quando não levamos Deus a sério, corremos o risco de ficar sem Sua palavra!
Assim diz o profeta: (Am.8.11,12) – “está chegando o tempo, diz o Senhor soberano, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. As pessoas andarão sem rumo, de mar a mar e de um extremo a outro em busca da Palavra do Senhor e não a encontrarão”.
5. O livro fala de um julgamento final.
a. Ninguém escapará – Am.9.9 (final).
b. Os que continuam no pecado morrerão – Am.9.9,10
c. Os que se arrependerem serão salvos – Am.5.4 à “...Busquem-me e vivam!”
d. As bênçãos serão incontáveis – Am.9.13,14
Conclusão
Apesar de sermos pecadores por natureza, e excluídos da glória de Deus, podemos nos tornar filhos de Deus quando crermos em Jesus e buscarmos adorá-Lo e servi-Lo como VERDADEIRO DEUS.
Quando buscamos a Deus e O adoramos com sinceridade e santidade, certamente as misericórdias do Senhor se derramarão em nosso favor.
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