A obra do Pai
Livro de Colossenses • Sermon • Submitted • Presented
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Colossenses 1.11-14
Colossenses 1.11-14
Introdução:
Deus tem uma obra a fazer neste mundo, e abandoná-lo por causa de suas dificuldades e complicações é abandonar sua autoridade. A santidade universal é exigida de nós, para que possamos fazer a vontade de Deus em nossa geração. Não é suficiente que sejamos justos, sejamos justos e andemos com Deus em santidade, mas também devemos servir a nossa geração como Davi o fez antes de adormecer. Deus tem uma obra a fazer, e não ajudá-lo é opor-se a ele.
John Owen
Como falado pelo autor, Deus tem uma obra, e nós somos ela de forma clara. Não podemos ignorar nosso papel, ou mesmo tentar colocar uma outra pessoa. Deus agiu em nós, por graça e amor, e essa obra deve ser louvada por conta um de nós. Mas, quantas vezes paramos para tentar entendê-la? Ou apenas imaginamos isso e já pensamos nas coisas materiais que ele nos dá? Mas já recebemos uma boa casa, temos uma mesa farta, uma família unida, o respeito das pessoas. É só isso que importa? Será que a obra de Deus se resume a isso? Bens materiais? Não há nada de espiritual e eterno nela?
Nessa passagem o apostolo Paulo demonstra a gratidão pelas consequências da obra da cruz. A cruz foi bem mais do que aquilo que eu tenho hoje, seja na minha conta bancária seja na minha carteira. Nós tínhamos um saldo bem negativo em nossa conta espiritual, e não podíamos de modo algum pagá-la. Por isso, Paulo exalta a obra do Pai, pois ele reconhece a riqueza espiritual que ela têm, e já, agora, temos um inicio do que ela fez em nós, e a luz do texto vamos pensar em duas consequências da graça de nosso Deus sobre nossa vida, e a primeira é:
1 - Adequação a nova posição (11-12)
O verso 11 finaliza com a frase “com alegria” essa expressão está conectado ao verso 12, e cremos que também é um modo de encarar o dito do verso 11.
Utilizar a nossa perseverança e longanimidade não pode ocorrer de modo carrancudo. Somos pessoas agraciadas para termos um comportamento diferente.
Quando utilizamos as duas coisas citadas pelo verso 11 isso deve ser acompanhada de um coração grato ao Deus que nos tomou para si.
De fato com alegria, essa consciente de que Deus está nos direcionando para mais perto de si, para a maturidade cristã.
Já para o verso 12, entender que somos dele implica que a mesma gratidão será a base para compreender toda sua obra.
O que o verso 12 destaca é que o Pai nos adequou a herança que temos e receberemos. Fazer idôneos tem esse sentido, de nos torna suficientes, somos aptos.
Somos, agora, “idôneos à parte que vos cabe” que explica exatamente a ideia do que agora temos, ou seja, aptidão para recebermos a herança futura.
O verso 12 indica que: Essa obra feita na cruz do calvário já causa esse efeito, é agora, foi imediato, em mim, no momento que o Espírito nos chamou!
Para recebermos essa herança futuramente, era necessário sermos aptos para adquiri-la, e, em Cristo, essa promessa futura já traz luz ao estado presente.
A obra do Pai é algo que já temos hoje, já temos a nova posição, por isso é correto darmos a ele um louvor grato de todo o coração. Por isso Paulo indica a atitude de dar graças!
Cada um de nós éramos indignos, era impossível adquirir aptidão por nós mesmos, a cruz deixa essa mensagem de que necessitávamos de alguém, pois ela nos pertencia.
E o sangue derramado nela, por causa dele, Deus olha para nós, e ver o dono daquele sangue, dignos por conta desse sangue, pelas obras de Cristo.
Podemos participar dessa herança por conta dele, somos dignos de participar, o que não éramos antes.
Vivemos sob uma nova ordem, e agimos numa esfera diferente, tanto que o verso fala sobre a “herança dos santos na luz”.
Indicando a justiça de Deus, luz indica que, apesar do ainda cometermos pecado, vivemos numa nova esfera de vida.
Com isso, agora aguardamos essa herança citada no texto.
A ideia apontada pelo verso pode indicar a ideia do plenitude do reino de Deus.
Sabemos que ele já existe espiritualmente, mas quando chegar o dia em que ela dominará e tomar toda a existência, nós estaremos vivendo eternamente nele.
Ele que já acontece na esfera espiritual, tomará todas as partes da existência, uma das coisas boas que resultará disso, além da nossa herança.
É saber que as injustiças terão seu fim, aguardamos o reino do Rei Justo, como já citado em Mateus 5.6, onde nós que ansiamos pela justiça será saciados por ver a justiça de Deus.
Deus é justo, por isso ele entregou o seu próprio filho para morrer por nós, assim o necessário para nossa salvação aconteceu.
Mas, podemos perceber mais alguma coisa sobre isso? Será que se agora estamos em Deus, isso quer dizer que antes pertencíamos a Deus? Éramos de um outro reino?
Como isso nos afetou anteriormente? O verso 13 e 14 explicam, pois fomos…
2 - Remidos do pecado (13-14)
Note que no inicio do texto diz que: Nos libertou do império das trevas.
Irmãos, atualmente algumas pessoas tem em seu imaginário uma determinada ideia um pouco estranha.
Como se elas nascessem neutras, não pertencem a ninguém, e são elas que escolhem a quem vão pertencer.
Porém, quando você observa esse texto, e pensa um pouco, será que é possível as coisas serem desse modo?
Nascemos neutros? O texto parece indicar o contrário disso, nós não nascemos neutros, pois o poder do pecado está sobre toda a humanidade, e todos necessitam da salvação.
O texto indica que nós pertencíamos ao reino das trevas, tínhamos a punição sobre nossas cabeças, e o AMADO PAI não era nosso Deus e Pai ainda.
Irmãos com isso dito até agora, os irmãos concordam que é estranhos pessoas, perdidas, fazerem pacto com o diabo?
Por que? De que reino fomos tirados? Das trevas, logo, isso é o mesmo que dizer que a pessoa pertence ao maligno!
De lá fomos retirados pelo sangue de Cristo, note que no texto há esse paralelo, libertou/transportou!
Éramos de um lugar, mas agora somos de outro. Estávamos num reino, mas de lá fomos tirados!
E agora estamos no reino de Deus, esse reino tem como rei o nosso Senhor Jesus, note que em Mateus 28.18 ele diz que toda a autoridade foi-lhe dada no céu e na terra.
Ou seja, na ressurreição Cristo não é mais o servo sofredor, que padeceu pelos nossos pecados, mas é o rei descendente de Davi que reinará para sempre.
E todos nós que confessamos seu nome, e fomos libertos no seu sangue, não apenas temos o privilégio de ser filhos de Deus, mas também de sermos súditos do nosso grande rei Jesus.
Paulo indica aqui no verso 13, não apenas que Jesus é Deus, mas que também é o rei do universo.
Esse ditos do versos 13 e 14 relembram muito a ideia do Êxodo, pois como Israel também éramos escravos, e não tínhamos forças para nos soltar das correntes.
Mas, o nosso libertador, Cristo, nos tira da escravidão e leva-nos para a posição de súditos amados em seu reino.
E lá, como o verso 12 indica temos a redenção, palavra que relembra todo o conceito de escravidão daqueles tempos, mas é explicado o que é essa redenção.
É a remissão dos pecados, o perdão, a nossa carta de liberdade, a quebra da nossa anterior condição.
Nosso louvor a Deus, irmãos, deve ser acompanhado de alegria plena, fomos libertos, salvos, da opressão do diabo, e colocamos na posição de Filhos!
Existe alguma motivação melhor do que essa? Não há! Nosso louvor deve fluir desse coração grato ao Senhor, que até mesmos nos dar outras coisas, mas que não podem ser comparadas a essa benção!
Não mais escravo, agora filho!
Aplicação: Irmãos mediante esses versos podemos retirar algumas aplicações para nossas vidas:
A principal motivação para sermos felizes em nossa caminhada cristã é reconhecer que pertencemos ao Reino de Deus desde agora.
A cruz de Cristo foi o caminho para sairmos do domínio de Satanás, assim, com ela em mente que devo procurar não voltar ao passado.
Nossa condição natural era de escravos, mas a liberdade foi conquistada por Cristo para nós para vivermos a verdadeira liberdade santa nele.
Conclusão: Cristo é o principal presente de Deus para cada um de nós, não aguardamos o melhor de Deus pois isso já aconteceu em sua vinda e na segunda vinda. Nossa vida como seu súdito deve ser regrada de obediência a sua palavra, pois lá que entendemos o verdadeiro caminho para a liberdade, isso não é fazer o que eu quero, mas fazer o que o nosso bom Deus nos diz. Paulo fecha essa seção falamos sobre as consequências de redenção, mas ele ainda tem muito mais a falar de Cristo, e fará isso dos versos 15 a 20, o que pensaremos na nossa próxima mensagem de Colossenses, conforme a vontade de nosso Deus, amém!