A PUREZA NO SANTUARIO DO ESPÍRITO - 1Co 6:12-20

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Introdução

Nos capitulos 5 e 6 Paulo vai tratar de questoes praticas que demostravam a falta de maturidade espiritual dos crentes de Corinto.
Ele vai tratar basicamente de dois assuntos: A imoralidade e falta unidade.
Ele começa falando da imoralidade e da necessidade de disciplina que promove a purificação da igreja (cap. 5)
Depois condena a falta de união que estava levando os irmaos ao litigio diante dos tribunais mundaanos (6.1-11)
Dos v.12-20 ele retoma o tema da imoralidade.
A ideia central do capitulo 5:
A verdadeira maturidade espiritual é marcada pela busca da unidade e da pureza sexual no corpo de Cristo.
V. 1-11 — O litigio e as contendas são uma evidencia de falta de maturidade espiritual e um mau testemunho para os de fora.
As disputas legais entre os crentes deveriam ser resolvidas dentro da igreja para evitarem o mau testemunho (v.1-8)
A falta de unidade é incoerente com a nova vida que haviam alcançado em Cristo, assim como as demais praticas pecaminosas.
V.12-20 — A impureza sexual da mesma forma denuncia a falta de maturidade espiritual pois é uma incoerencia para o proposito de sermos habitação do Espírito Santo.

1. Paulo corrige duas falsas premissas que os coríntios haviam adotado (v.12-14).

Os gregos diziam: O que o indivíduo faz com seu corpo não tem qualquer relevância para sua vida espiritual.
O que Paulo queria ensinar: O que o indivíduo faz com seu corpo afeta vitalmente seu relacionamento com Deus.
Dois erros precisam ser corrigidos:
primeiro, de que o crente é absolutamente livre (6.12): Algo pode ser lícito, mas não proveitoso. Algumas coisas que são lícitas podem escravizar-nos. Paulo declara: “Eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”. Encontramos aqui uma mensagem clara em relação a sexualidade, mas também a substâncias como álcool, tabaco e drogas. Essas, entre outras coisas, são escravizadoras, e os cristãos não se devem colocar sob seu jugo.
segundo, que o sexo é uma função biológica simples, assim como comer (6.13). Os alimentos são para o corpo e sãos coisas temporarias que não afetam a espiritualidade. Ex: Comer carne de porco. Prém a sexualidade é mais do algo simplesmente fisico, pois afeta o nosso comportamento e espiritualidade. O nosso corpo não foi feito para a imoralidade, assim como não foi feito para os vicios de alcool e droga. O corpo foi feito para o Senhor, pois somos morada dele. O corpo é importante para Deus, não somente o Espirito (v.14).

2. Paulo ensina como deve ser a conduta do cristão em relação a sexualidade (v.15-20)

O corpo humano é investido por Deus com uma santidade que exige pureza sexual como um meio de glorificá-lo
Quem está unido com Cristo não pode se envolver em imoralidade sexual (6.15–17). v.15 — A fim de dar ênfase ainda maior à necessidade de manter a pureza pessoal e guardar o corpo da impureza, o apóstolo nos lembra de que nossos corpos são membros de Cristo. Todo cristão é membro do corpo de Cristo. Seria apropriado, então, tomar os membros de Cristo e fazê-los membros de meretriz? A resposta enérgica de Paulo à pergunta retórica é: “Absolutamente, não”! v.16 — No ato de união sexual, dois corpos se tornam um, como foi declarado na criação: “… tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2:24). Se, portanto, um cristão se unisse à prostituta, seria o mesmo que tornar um membro de Cristo membro de uma prostituta. Os dois se tornariam um só corpo. v.17 — A união com Cristo é superior a união do sexo, Paulo argumenta, portanto, que quem se une ao Senhor tão intimamente jamais deve tolerar algum tipo de união conflitante com esse matrimônio espiritual.
Quem se entrega à impureza sexual está destruindo sua própria vida (6.18). v.18 — Diante disso, o apóstolo adverte os coríntios a fugir da impureza ou imoralidade sexual. Eles não devem entreter-se com ela, brincar com ela, ou mesmo falar a seu respeito. Devem fugir dela! Encontramos uma bela ilustração bíblica dessa atitude no episódio em que José é tentado pela esposa de Potifar (Gn 39). Às vezes, a melhor defesa é a fuga!
Quem se mantém sexualmente puro cumpre o propósito de Deus para o corpo (6.19–20). v.19 — As Escrituras afirmam solenemente que o Espírito Santo habita em cada cristão. Como podemos tomar o corpo no qual o Espírito Santo habita e usá-lo para fins abjetos? Além de nosso corpo ser santuário do Espírito Santo, não somos de nós mesmos. Não temos o direito de usar nosso corpo como bem entendermos. Em última análise, ele pertence ao Senhor, e não a nós. v.20 — “Fomos comprados por preço”. A cruz mostra o preço que o Senhor Jesus pagou por nós. Ele nos considerou tão valiosos que se dispôs a nos comprar com seu sangue precioso. Seu amor por nós é tão grande que ele se dispôs a levar nossos pecados sobre seu corpo na cruz!
À luz desse fato, não posso mais me considerar dono de meu corpo. Se usá-lo como bem entender, agirei como o ladrão que toma para si algo que não lhe pertence. Em vez disso, devo usar meu corpo para glorificar a Deus, seu proprietário legítimo.

CONCLUSÃO

Portanto, a pureza significa autopreservação e o cumprimento do propósito de Deus para o corpo. Ao se conservarem puros, os cristãos iriam honrar a presença do Espírito, reconhecer a propriedade de Deus em suas vidas, e valorizar o sacrifício do Filho pela redenção deles (6.19–20).
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