JESUS É O MAIS EXCELENTE! Hebreus 8.1-13

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Jesus é insuperável em seu propósito de nos representar junto a Deus como sacerdote, e de nos conectar com o coração do Pai como mediador. Ele é excelente!

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Grande ideia: Jesus é insuperável em seu propósito de nos representar junto a Deus como sacerdote, e de nos conectar com o coração do Pai como mediador. Ele é excelente!
Estrutura: O excelente sacerdote (vv. 1-5) e o excelente mediador (vv. 6-13).
A superioridade da Pessoa de Cristo (Hb 1.1- 4.13)
A superioridade do Sacerdócio de Cristo (Hb 4.14 – 10.18)
A superioridade da Vida em Cristo (Hb 10.19 – 13.25)
A razão pela qual o autor faz as declarações acima é que todas essas personagens ocupavam lugar grande importância na religião dos judeus. Formavam a estrutura do seu culto e tinha de ficar provado que alguma coisa alguém “melhor” viera para tomar o lugar deles, de modo que os seguidores transferissem sua lealdade para esse alguém “melhor”.
Esse livro foi escrito tendo em vista fortalecer a fé vacilante de cristãos hesitantes. O grande argumento do autor é a superioridade de Cristo sobre todos os outros. Sabemos qual a diferença real entre ter Cristo como Salvador e tê-lo como Sacerdote? O livro responde a essa pergunta. Hebreus prova que não podemos entender o AT sem o Novo, nem o Novo, sem o Antigo. (MEARS, 2007, p.620)
Aqui começa o tema principal do livro. “Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote” (8.1). Cristo já foi comparado aos profetas, aos anjos, a Moisés e a Josué, mas a comparação mais importante é com Arão, o sumo sacerdote. O autor mostra que o sacerdócio de Cristo é superior ao sacerdócio da lei levítica.
O ponto central do livro é o sacerdócio eterno de Cristo e o seu sacrifício que pagou pelo pecado do mundo. A epístola detém-se no tema da suprema importância e poder do sangue de Cristo para obter a nossa redenção. Ele nos purificou de todo o pecado e abriu o caminho que leva ao santuário celestial e ao próprio trono de Deus.
O próprio Cristo é sacerdote. Eis o que diz a Palavra: “Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.” Hb 4:14-16
Jesus, o excelente sacerdote. (vv. 1-5)
(a) O autor marca aqui o que é o “essencial” de tudo aquilo que ele está argumentando: Temos Jesus, como um sumo sacerdote que pode ser distinguido de todos os outros.
Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong 749 αρχιερευς archiereus

αρχιερευς archiereus

de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

1) sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.

2) Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumo-sacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

3) Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

(b) Jesus ocupou um lugar de destaque junto a Deus, o Pai: “à direita do trono da Majestade nos céus”.
Hebrews 10:12 NAA
Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à direita de Deus,
Hebrews 12:2 NAA
olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, sem se importar com a vergonha, e agora está sentado à direita do trono de Deus.
Psalm 110:1 NAA
Disse o Senhor ao meu senhor: “Sente-se à minha direita, até que eu ponha os seus inimigos por estrado dos seus pés.”
Salmo 110
Uma passagem que Jesus utilizou contra os fariseus (Mt 22.41-45), que Pedro proclamou no dia de Pentecostes (At 2.33-36), e que é o foco maior do livro de Hebreus (Hb 1.3, 13; 5.6; 7.17, 21; 8.1; 10.12-13; 12.2). Hebreus reconhece que o salmo 110 é dito por Deus ao seu Filho (Hb 1.5, 8, 13; 5.5-6), sugere que Davi tinha capacidade profética (Hb 1.5-14) e entende o Salmo 110.1 e 4 como cumprido num só indivíduo (Hb 5.5-6).
O livro de Hebreus, portanto, reivindica que Jesus é o rei-sacerdote previsto no salmo 110. Considerando que o salmo 110 está localizado no Livro Cinco do Saltério, tal interpretação parece justificada.
Hebrews 1:3 NAA
O Filho, que é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela sua palavra poderosa, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas,
Hebrews 4:14 NAA
Tendo, pois, Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que adentrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão.
(c) Além dessa posição singular, Jesus recebe o nobre título de “ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo”.
Hebrews 9:11 NAA
Quando, porém, Cristo veio como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos humanas, quer dizer, não desta criação,
Hebrews 9:24 NAA
Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos humanas, figura do verdadeiro Santuário, porém no próprio céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus.
(d) O sumo sacerdote é constituído para oferecer seus serviços junto ao povo, e ele tinha oferecer algo para si mesmo, pois era pecador.
Hebrews 5:1 NAA
Cada sumo sacerdote, sendo escolhido dentre os homens, é constituído nas coisas relacionadas com Deus, a favor dos homens, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados.
(e) Mas Jesus é sacerdote por “juramento” e não por “ancestralidade”, e ele ofereceu algo para o povo e não para si mesmo, pois não era pecador, mas sim redentor da humanidade.
(f) E o que temos em relação a obra de Jesus foi a realidade de algo que no Antigo Testamento era apenas “sombra”.
Donald A. Hagner:
A inferioridade da obra do sacerdócio levítico é salientada agora pela observação de que não passa de figura e sombra das coisas celestiais. Este é apenas um modo de dizer que seu trabalho apenas prefigurou a obra expiatória definitiva de Jesus, a única que tem significado permanente. Esta doutrina recebe embasamento maior pela referência às palavras dirigidas a Moisés quando este homem de Deus estava prestes a edificar o tabernáculo (lit., “a tenda”). Foi lhe dito que seguido em tudo conforme o modelo… mostrado no monte (Êx 25.40). Basta essa referência para sabermos que o tabernáculo e o edifício que o sucedeu, o templo, com seu ritual sacrificial (estipulado por Moisés), não era de modo algum a realidade última, mas apenas um reflexo dela. O contraste entre o terreno e temporal com o celestial e eterno ocorre de novo em 9.23 e 10.1. Paula usa linguagem muito parecida cem Colossenses 2.17, em que fala de certos aspectos da legislação mosaica, como as regras dietéticas e as do sábado dizendo: “Estas são sombras das coisas futuras; a realidade, porém, encontra-se em Cristo”.
Colossians 2:16–17 NAA
Portanto, que ninguém julgue vocês por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo.
Hebrews 9:23 NAA
Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que estão nos céus fossem purificadas com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais requerem sacrifícios superiores àqueles.
Hebrews 10:1 NAA
Ora, visto que a lei é apenas uma sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca consegue aperfeiçoar aqueles que se aproximam de Deus com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, continuamente, eles oferecem.
(g) O autor aqui revê o estabelecido por Deus a Moisés quando na construção do tabernáculo: “Tenha cuidado para fazer tudo de acordo com o modelo que foi mostrado a você no monte”.
Exodus 25:40 NAA
Tenha o cuidado de fazer tudo segundo o modelo que foi mostrado a você no monte.
Acts 7:44 NAA
— O tabernáculo do testemunho estava entre nossos pais no deserto, como havia ordenado aquele que disse a Moisés que o fizesse segundo o modelo que tinha visto.
Todas as peças no tabernáculo deveriam ser feitas de acordo com as orientações dadas pelo Senhor a Moisés:
NVI:
(Êxo 25:40) Tenha o cuidado de fazê-lo segundo o modelo que lhe foi mostrado no monte".
William Macdonald: Não havia espaço para improvisação humana. O mesmo acontece com as questões espirituais: devemos obedecer às diretrizes divinas e nunca nos desviar do modelo que o Senhor, em sua sabedoria, nos forneceu.
2. Jesus, o excelente mediador. (vv. 6-13)
(a) “Mas agora”, e nesse ponto o autor fala do ministério “tanto mais excelente”.
Hebrews 1:4 NAA
tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles.
Hebrews 8:6 NAA
Mas agora Jesus obteve um ministério tanto mais excelente, quanto é também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas.
Hebrews 11:4 NAA
Pela fé, Abel ofereceu a Deus um sacrifício mais excelente do que Caim, pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio da fé, mesmo depois de morto, ainda fala.
(b) Jesus é chamado de “mediador de superior aliança”, que tem como base “superiores promessas”.
Hebrews 7:22 NAA
Por isso mesmo, Jesus se tornou fiador de superior aliança.
Hebrews 9:15 NAA
Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que os que foram chamados recebam a promessa da herança eterna, visto que houve uma morte para remissão das transgressões que foram cometidas sob a primeira aliança.
Hebrews 12:24 NAA
e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o sangue de Abel.
Hebrews 13:20 NAA
Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos o nosso Senhor Jesus, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança,

μεσιτης mesites

de 3319; TDNT - 4:598,585; n m

1) alguém que fica entre dois, seja a fim de estabelecer ou restaurar a paz e amizade, ou para firmar um pacto, ou para ratificar um acordo

2) um mediador de comunicação, arbitrador

MEDIADOR Segundo o NT, Cristo é o Mediador por excelência, porque atua perante Deus em favor dos seres humanos e em nome de Deus perante estes. Além disso, como Mediador, estabelece a unidade espiritual e a harmonia onde há inimizade (1 Tm 2:5; Hb 8:6; 9:15; 12:24).

1 Timothy 2:5 NAA
Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e a humanidade, Cristo Jesus, homem,
http://www.gotquestions.org/Portugues/justificacao.html
Justificação não nos faz justos, mas declara nossa justiça. Nossa justiça vem de colocarmos nossa fé no trabalho completo de Jesus Cristo. Seu sacrifício cobre o nosso pecado, permitindo com que Deus nos veja como perfeitos e sem qualquer mancha. Por causa do fato de que como crentes estamos em Cristo, Deus vê a justiça de Cristo quando Ele olha para nós. Isso alcança as exigências de Deus para perfeição; portanto, Ele nos declara justos – Ele nos justifica.
Hebrews 7:25 NAA
Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se aproximam de Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
(c) Agora temos uma fala contundente: só houve necessidade de uma segunda aliança, por conta da precariedade da primeira.
Luke 22:20 NAA
Do mesmo modo, depois da ceia, pegou o cálice, dizendo: — Este cálice é a nova aliança no meu sangue derramado por vocês.
1 Corinthians 11:25 NAA
Do mesmo modo, depois da ceia, pegou também o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isto, todas as vezes que o beberem, em memória de mim.”
(d) E nesse ponto, o autor cita um texto do Antigo Testamento.
Jeremiah 31:31–34 NAA
— Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não segundo a aliança que fiz com os seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; pois eles quebraram a minha aliança, apesar de eu ter sido seu esposo, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no seu coração as inscreverei; eu serei o Deus deles, e eles serão o meu povo. Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: “Conheça o Senhor!” Porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.
(e) O que caracteriza o surgimento da “nova aliança” é que a primeira aliança, tornou-se “antiquada”.

παλαιοω palaioo

de 3820; TDNT - 5:720,769; v

1) tornar antigo ou velho

1a) tornar-se velho, ser desgastado

1b) de coisas gastadas pelo tempo e uso

2) declarar algo como superado e, assim, a ponto de ser abolido

Delcyr de Souza Lima:
Em resumo, o autor ressaltou no Novo Concerto as seguintes realidades que evidenciam a sua superioridade: 1) Interiorização da lei (v. 10). Em vez de permanecer como normas de comportamento compulsório, seus valores passaram a fazer parte da nova natureza alcançada pela regeneração; 2) Livre acesso a Deus (v. 11). O conhecimento de Deus, antes limitado a algumas pessoas escolhidas como profetas e sacerdotes, tornar-se-ia possível a todas as pessoas, indistintamente. Sabemos por João 16.8-14 que o Espírito Santo, que nos foi dado, atua nessa realização; 3) Justificação pela fé (v. 12). Deus prometeu esquecer-se dos nossos pecados. Evidentemente, não lhe voltando as costas, mas perdoando-os e apagando os erros completamente, mediante arrependimento e fé no Senhor Jesus Cristo (ver Hb 10.15-18). Havendo a remissão completa do pecado, não haveria mais necessidade de sacrifícios continuados e repetidos.
3. Outras aplicações:
(a) Jesus nos representa junto a Deus, ele está na destra do Pai, e já tem diante de si (sob seu controle) os rumos da humanidade. Ele conhece o fim desde o começo.
Revelation 5:9–10 NAA
e cantavam um cântico novo, dizendo: “Digno és de pegar o livro e de quebrar os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.”
O v. 9 diz que Cristo morreu para comprar com o sangue pessoas que procedem: Todo grupo étnico – tribo; Todo grupo linguístico – língua; Todo grupo político - povo. Todo grupo social - nação.
Isso deve levar-nos a tomar posse da nossa alta posição espiritual:
Fomos constituídos reino - Já reinamos com Cristo espiritualmente, pois estamos assentados com ele nos lugares celestiais e reinaremos com ele plenamente na sua segunda vida.
Fomos constituídos sacerdotes - Agora temos livre acesso à presença do Pai, por intermédio de Jesus.
(b) Mais do que representante nosso diante de Deus, Jesus é “mediador”, aquele que se colocou entre nós e Deus. Ele nos liberou acesso ao coração perdoador de Deus, o Pai.
Ephesians 2:13–16 NAA
Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz. De dois povos ele fez um só e, na sua carne, derrubou a parede de separação que estava no meio, a inimizade. Cristo aboliu a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse em si mesmo uma nova humanidade, fazendo a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por meio da cruz, destruindo a inimizade por meio dela.
John Piper:
“Todos os planetas da sua vida – sua sexualidade e desejos, seus compromissos e crenças, suas aspirações e sonhos, suas atitudes e convicções, seus hábitos e disciplinas, sua solidão e relacionamentos, seu trabalho e descanso, seus pensamentos e sentimentos – todos os planetas de sua vida estão seguros em órbita pela grandeza, gravidade e esplendor flamejante da supremacia de Jesus Cristo no centro da sua vida. E se Ele deixa de ser a brilhante, flamejante e satisfatória beleza no centro da sua vida, os planetas flutuarão em confusão, e uma centena de coisas estarão fora de controle, e mais cedo ou mais tarde elas irão colidir em destruição.”
Ilustr.:
Bem diferente do religioso, o crente em Cristo Jesus sabe que todo o seu sustento e direção na vida vem de um Deus que é o nosso alimento e a iluminação que precisamos neste mundo tão hostil e inseguro.
Bennan Manning: “a nova do Evangelho da graça grita em voz alta: somos todos mendigos, igualmente privilegiados, mas não merecedores, às portas da misericórdia de Deus”.
Wilson Porte: “Satisfação, só encontramos no caminho que leva a Deus, o caminho estreito. Quando encontramos este caminho, lamentamos o tempo que passamos longe dele.”
Santo Agostinho escreveu sobre isso em suas Confissões, quando orou “Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão rara, tarde demais te amei”.
Em outra ocasião, quando Agostinho atravessava uma rua e encontrou uma antiga “amiga”, uma meretriz com a qual passava momentos de imoralidade, a moça começa a gritar pelo seu nome: “Agostinho! Agostinho! Volte, Agostinho. Sou eu, aquela! Aquela, Agostinho!”. Diante disso, Agostinho para, se volta, e responde: “Você é aquela, mas eu não sou mais aquele”. O que fez com que Agostinho não quisesse mais aquele antigo prazer? A resposta é: Agostinho encontrou um novo prazer, prazer no Criador daquela triste criatura que o chamava para o pecado.
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