ESTUDO 2 - A EXISTÊNCIA DE DEUS

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INTRODUÇÃO: COMO DEUS PODE SER CONHECIDO?

Ryrie...
…tem um argumento
…interessante
“As Escrituras atestam dois fatos: nossa incapacidade de compreender a Deus e a possibilidade de conhecê-lo”. (RYRIE, 2004, p. 25)
Somos INCAPAZES de compreendê-lo
…mas ainda assim
…é POSSÍVEL conhecê-lo
…mas como isso?
“Afirmar que o Senhor é incompreensível equivale a dizer que nossa mente não é capaz de conhecê-lo. Afirmar que ele é cognoscível equivale a dizer que pode ser conhecido”. (RYRIE, 2004, p. 25)
O que ele quer dizer...
…é que
…as DUAS AFIRMAÇÕES
…são VERDADEIRAS
Mas...
…nenhuma delas
…tem um sentido
…ABSOLUTO
Isso significa...
…que quando se diz
…que “DEUS É INCOMPREENSÍVEL”
…é a mesma coisa
…que dizer
…que o homem
…NÃO pode conhecer
…TUDO a respeito Dele
Ao mesmo tempo que...
…quando se diz
…que “DEUS PODE SER CONHECIDO”
…NÃO é a mesma coisa
…que afirmar
…que o homem
…é capaz
…de conhecer TUDO
…a respeito Dele
Ou seja...
…nossa mente
…não tem capacidade
…de conhecer TUDO
…sobre DEUS
…mas ao mesmo tempo
…DEUS é COGNOSCÍVEL
…isto é
…ELE pode ser CONHECIDO
E sabe...
…o que é interessante
…ESSAS DUAS VERDADES ESTÃO NAS ESCRITURAS
Nossa incapacidade...
…de CONHECER
…TUDO sobre DEUS
…pode ser vista
…em Jó 11.7
Jó 11.7 ARA
7 Porventura, desvendarás os arcanos de Deus ou penetrarás até à perfeição do Todo-Poderoso?
É uma pergunta retórica...
“Você pensa que pode descobrir os segredos de Deus e conhecer completamente o Todo-Poderoso?
A palavra [ARCANOS]...
…é a palavra [HEQER]
…e significa

חֵ֫קֶר (ḥēqer), SUBS. busca; objeto da busca. Equivalente grego: ἀνεξιχνίαστος (1), ἴχνος (1).

Uso como Substantivo

1. compreensão (capacidade) — a capacidade para o pensamento racional ou inferência ou discriminação. Veja também שֶׂ֫כֶל, תְּבוּנָה. Tópicos Relacionados: Visão; Discernimento; Compreensão; Sentido; Compreender; Alcance.

Sl 145.3 וְ֝לִגְדֻלָּת֗וֹ אֵ֣ין חֵֽקֶר׃

Jó 9.10 עֹשֶׂ֣ה גְ֭דֹלוֹת עַד־אֵ֣ין חֵ֑קֶר

2. exploração — uma busca cuidadosa e sistemática.

Jó 5.9 עֹשֶׂ֣ה גְ֭דֹלוֹת וְאֵ֣ין חֵ֑קֶר

Jó 8.8 לְחֵ֣קֶר אֲבוֹתָֽם׃

Jó 34.24 יָרֹ֣עַ כַּבִּירִ֣ים לֹא־חֵ֑קֶר

Pv 25.3 וְלֵ֥ב מְ֝לָכִ֗ים אֵ֣ין חֵֽקֶר׃

Pv 25.27 וְחֵ֖קֶר כְּבֹדָ֣ם כָּבֽוֹד׃

3. profundidade ⇔ profundezas — conhecimento de que é o recôndito, obscuro e profundo. Tópico Relacionado: Coisas profundas.

Jó 11.7

Conhecimento...
…de que é
…o recôndito / QUE SE ESCONDEU
…obscuro e profundo
COISAS PROFUNDAS = SEGREDOS
“Você pensa que pode descobrir os segredos de Deus e conhecer completamente o Todo-Poderoso?
Um outro texto...
…que faz
…esse mesmo
…tipo de pergunta
…é Isaías 40.18
Isaías 40.18 ARA
18 Com quem comparareis a Deus? Ou que coisa semelhante confrontareis com ele?
Como é...
…que podemos
…comparar
…aquilo que
…é INCOMPARÁVEL?
Como é...
…que podemos
…confrontar
…Deus
…com algo
…que NÃO TEM
…um SEMELHANTE
Essa...
…é a ideia
…de que nós
…NÃO TEMOS CAPACIDADE
…de COMPREENDER A DEUS
…mas não significa
…que não podemos
…conhecê-lo
Até porque...
…Ele SE REVELOU
…e Jesus disse
…em João 14.7
João 14.7 ARA
7 Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tendes visto.
Jesus...
…também disse
…em João 17.3
João 17.3 ARA
3 E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
Depois...
…na primeira carta
…João também escreveu
1João 5.20 ARA
20 Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Ou seja...
…somos INCAPAZES
…de compreender a Deus
…mas
…podemos conhecê-lo
A questão inicial...
…é COMO???

1. COMO DEUS PODE SER CONHECIDO?

Chafer...
…diria
…que
…após a queda
…essa INVESTIGAÇÃO
…para conhecer a Deus
…seria intensa
…e cita 1Co 2.14
1Coríntios 2.14 ARA
14 Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
Ou seja...
…sem Deus SE revelar
…é IMPOSSÍVEL
…conhecê-lo
Chafer escreveu:
“Em meio a todas essas tateadas humanas em busca do conhecimento Dele, Deus falou em revelação específica de Si mesmo, e para aqueles assim iluminados a revelação é de longo alcance e final. Mas aos não iluminados pouco é acrescentado por meio da revelação, sendo prova suficiente sua negligência das Escrituras e sua incapacidade inata de recebê-las.”. (CHAFER, 1947, p. 129)
Em outras palavras...
…Chafer
…está argumentando
…que a COMPREENSÃO PLENA
…da revelação divina
…não pode ser alcançado
SOMENTE PELO ESFORÇO HUMANO
Dessa forma...
…se faz necessário
…a iluminação divina
Que por sua vez
…permitirá
…que alguém
…compreenda DE VERDADE
…e também APRECIE
…as ESCRITURAS
Já...
…para aqueles
…que não são iluminados
…a revelação de Deus
…pode até estar disponível
…MAS PERMANECERÁ INCOMPREENDIDA
Ou seja...
…para aqueles
…que por conta
…de sua NEGLIGÊNCIA DAS ESCRITURAS
…ou até mesmo
…sua INCAPACIDADE ESPIRITUAL
…a REVELAÇÃO ESPECÍFICA
…não traz
…conhecimento
…significativo
…sobre Deus
Dessa forma...
…Chafer aponta
…para 4 FONTES DO CONHECIMENTO SOBRE DEUS
…que para ele
…são INTERDEPENDENTES [UMA DEPENDE DA OUTRA]
…INTUIÇÃO
…TRADIÇÃO
…RAZÃO
…REVELAÇÃO

1.1. REVELAÇÃO

Deus...
…se revelou
…ao homem
…de diversas
…maneiras
Natureza...
…é a primeira forma
…de revelação
…e revela
…a existência
…e o poder de Deus
Escrituras...
…é a segunda forma
…e é considerada
…a forma
…mais completa
…e absoluta
…da revelação
…e através dela
…o homem
…tem acesso
…à verdade
…de Deus
…em sua PLENITUDE
Filho (Jesus)...
…é a manifestação
…de Deus
…em Seu Filho
…sendo
…uma revelação DIRETA
…e uma revelação PESSOAL
…de Deus

1.2. INTUIÇÃO

Definições de Oxford Languages
intuição substantivo feminino 1. faculdade ou ato de perceber, discernir ou pressentir coisas, independentemente de raciocínio ou de análise. 2. filosofia: forma de conhecimento direta, clara e imediata, capaz de investigar objetos pertencentes ao âmbito intelectual, a uma dimensão metafísica ou à realidade concreta.
A intuição...
…para Chafer
…é descrita
…como
...uma CONFIANÇA ou CRENÇA
…que surge automaticamente
…na mente humana
“Uma intuição é confiança ou crença que brota imediatamente da constituição da mente. Deve ser sempre assim; portanto, a intuição é uma função humana necessária. Portanto, pode-se dizer que o conhecimento intuitivo é aquilo que a mente normal e natural assume ser verdade. Inclui temas como tempo e eternidade; espaço, causa e efeito; certo e errado; demonstração matemática; auto-existência, a existência da matéria e a Pessoa de Deus. Essas e outras verdades primárias, sendo já aceitas pela mente racional, são pouco aprimoradas por demonstração adicional, nem são muito diminuídas por contra-argumento”. (CHAFER, 1947, p. 130)
O que isso significa...
…é que
…certos conhecimentos
…incluindo a crença em Deus
…são inatos a mente humana
Dessa forma...
…a intuição
...é apresentada
...como uma crença ou certeza
...que surge espontaneamente na mente
...sem necessidade
...de uma reflexão
...ou raciocínio consciente
Em outras palavras...
…intuição
... é algo
...que a mente humana
...aceita
...de forma natural e automática
Pode-se dizer...
…que esse
…conhecimento intuitivo
…é uma espécie
…de “SENSO COMUM”
Noções...
…que não precisam
…de explicação ou prova
…porque são aceitas
…UNIVERSALMENTE
Por isso...
…não ficam mais fortes
…com ARGUMENTOS
…e nem mais fracas
…com CONTRA-ARGUMENTOS
Quando se volta...
…para
…a IDEIA DE DEUS
…a mente humana
…a vê
…como uma
…dessas verdades INTUITIVAS
Uma forma...
…de compreender isso
…tem a ver
…com o fato
…de que a CRENÇA EM DEUS
…é comum
EM VÁRIAS CULTURAS
EM ÉPOCAS DIFERENTES
Essa compreensão...
…sugere
…que a CRENÇA EM DEUS
…é uma intuição inata
…não um produto de CULTURA ou EDUCAÇÃO [INDÍGENAS TEM DEUS SEM BÍBLIA]
Em outras palavras...
…a ideia de Deus
…não vem apenas
…da RAZÃO ou da BÍBLIA
…mas É DE UMA INTUIÇÃO NATURAL DA MENTE HUMANA
Por esse motivo...
…Chafer
…acredita que
…QUEM NEGA A EXISTÊNCIA DE DEUS
…está em DESARMONIA
…com essa intuição
Romanos 1.18–20 ARA
18 A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; 19 porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. 20 Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis;
Nesse sentido...
…Chafer
…faz distinção
…entre os SALVOS
…e os NÃO-SALVOS
Ou seja...
…para os “REGENERADOS”
…o conhecimento de DEUS
…NÃO É APENAS INTUITIVO
…mas baseia-se
…na REVELAÇÃO DIVINA
Já...
…os “NÃO-REGENERADOS”
…preferem rejeitar
…essa intuição
…e partir
…para o agnosticismo
Salmo 14.1 ARA
1 Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam abominação; já não há quem faça o bem.
Que...
…tanto para o salmista
…quanto para Chafer
…é uma ANOMALIA MENTAL
Chafer...
…também destaca
…um ponto
…importante
…que é o fato
…de que a intuição
…é apresentada
…como um tipo de conhecimento
…que surge
…ANTES DA ANÁLISE OU OBSERVAÇÃO
Logo...
…a intuição
…é um tipo
…de compreensão
…que ocorre espontaneamente
…antes que a mente
…tenha a chance
…de OBSERVAR, REFLETIR OU DEDUZIR
E por isso...
…a intuição
…é capaz
…de levar o ser humano
…a conclusões
…que a mente
…considera VERDADEIRAS OU EVIDENTES
Por outro lado...
…enquanto
…a INTUIÇÃO
…está ligado
…a mente
…não ligado a CULTURA
…Chafer
…aponta
…para a segunda FONTE DE CONHECIMENTO DE DEUS
…que é a TRADIÇÃO

1.3. TRADIÇÃO

Definições de Oxford Languages
tradição substantivo feminino 1. comunicação oral de fatos, lendas, ritos, usos, costumes etc. de geração para geração. 2. ato ou efeito de transmitir ou entregar; transferência.
Quando...
…falamos
…sobre
…o conhecimento de Deus
…a tradição
…é de SUMA IMPORTÂNCIA
E por TRADIÇÃO...
…Chafer distingue
…dois tipos de tradição
A TRADIÇÃO REMOTA (que ocorreu há muito tempo - origens da humanidade)
A TRADIÇÃO PRESENTE (transmitida na educação das crianças)
TRADIÇÃO REMOTA
O homem caído...
…tinha
…PLENO CONHECIMENTO DE DEUS
Adão...
…andava
…e falava
…com Deus
Uma indicação...
…de conhecimento profundo
…e íntimo
…com Deus
Após a queda...
…esse conhecimento
…não foi
…totalmente perdido
Adão...
…ainda ouviu a voz de Deus
…e também recebeu
…a provisão de Deus
…o que implica
…na GRAÇA DIVINA
Consequentemente...
…todo esse
…conhecimento inicial
…foi transmitido
…diretamente por Adão
…às próximas gerações
Estamos falando...
…primordialmente
…da tradição oral qui
…pois esse
…era
…um dos principais meios
…de EDUCAÇÃO e TRANSMISSÃO
…de conhecimento
Qual o problema...
…desse método???
SE UM ERRAR, TODOS ERRAM!
Tendo em vista...
…que
...a natureza humana caída
…tem a tendencia
…em se distanciar de Deus [Rm 1.19-32]
…isso poderia
…realmente
…ser um problema
…ao reconhecer
…o CONHECIMENTO ATRAVÉS DA TRADIÇÃO
TRADIÇÃO PRESENTE
A TRADIÇÃO PRESENTE...
…se refere
…à educação
…dada às crianças
As crenças dos pais...
…OU A FALTA DELAS
…são passadas
…para os filhos
…e esse conhecimento
…pode durar
…por diversas gerações
É interessante...
…que
…quando falamos
…de educação infantil
…vemos que
…os primeiros anos
…da vida de uma criança
…é crucial
…na formação do caráter
Mesmo que depois...
…a pessoa
…possa experimentar
…outras influências
…vemos que
…o fundamento continua
Um personagem Bíblico...
…que recebeu
…esse tipo de educação
…e lá na frente
…isso fez toda a diferença???
MOISÉS!
Esse tipo...
…de TRADIÇÃO
…também está ligada
…ao tema
…da INTUIÇÃO
Até porque...
…uma criança
…só pode ser ensinada
…aquilo
…para o qual
…ela tem
…capacidade inata
…de receber
Em termos simples...
…você não ensina
…MATEMÁTICA
…para um bebê
Também...
…podemos notar
…que as crianças
…devido à sua pureza
…são mais receptivas
…ao conhecimento de Deus
…do que os adultos
Mateus 5.8 ARA
8 Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.
Logo...
…o conhecimento de Deus
…pode ser
…algo
…que é passado
…de pai para filho
Mas ainda assim...
…ambas
…as fontes de conhecimento
…ainda dependem
…de algo
…muito DISCUTIDO
..que é a RAZÃO

1.4. RAZÃO

Definições de Oxford Languages
razão substantivo feminino 1. faculdade de raciocinar, apreender, compreender, ponderar, julgar; a inteligência. 2. raciocínio que conduz à indução ou dedução de algo.
Chafer...
…diz:
“Pelo termo razão, faz-se referência à mais alta capacidade do homem — além da revelação e da energia divina transmitida ao homem — em sua obtenção do conhecimento de Deus. É essa sanidade no homem que torna possível a busca de deduções lógicas baseadas naquelas realidades que ele observa”. (CHAFER, 1947, p. 129)
Ou seja...
…é a RAZÃO
…que permite
…que
...o ser humano
…estruture
…seu raciocínio
…a partir
…da realidade
…OBSERVADA
E a RAZÃO/RACIONALIDADE...
…pode ser analisado
…em duas PERSPECTIVAS:
CONSIDERANDO A RAZÃO EM SI MESMA [VALOR INTRÍNSECO]
CONSIDERANDO O QUE A RAZÃO TEM ENCONTRADO [OS RESULTADOS]
No VALOR INTRÍNSECO...
…a própria
…NATUREZA DA RAZÃO
…é o foco
…e isso significa
…que NÃO IMPORTA OS RESULTADOS
Isso envolve...
…discutir a razão
…como uma CARACTERÍSTICA
…que reflita
…a perfeição de DEUS
…e a lógica do UNIVERSO
Isso significa...
…que a capacidade de pensar
…de forma LÓGICA e SISTEMÁTICA
…não é
…uma característica humana
…mas uma característica
…que PERTENCE A DEUS
Assim...
…a RAZÃO HUMANA
…não passa
…de um RECONHECIMENTO
…de uma ADAPTAÇÃO
…de um REFLEXO
…DA RAZÃO DIVINA
Ou seja...
…toda ordem
…todo o sistema
…e todo o propósito
…DO UNIVERSO
…refletem a RAZÃO PERFEITA
…que está em Deus
Assim...
…todas
…as “conclusões racionais humanas”
…são na verdade
…apenas
…um RECONHECIMENTO e uma adaptação
…da RAZÃO PRIMEIRA
...QUE ESTÁ EM DEUS
Seguindo...
…a linha
…de raciocínio
…de Chafer
PARA QUE...
....o homem
…possa inferir ou raciocinar corretamente
…ele deve
…pressupor
…que Deus existe
…e que Deus age
...com perfeita razão
O que isso significa?
Que todas as leis...
Que todos os princípios...
…que sustentam
…o raciocínio humano
…pressupõem
…a existência
…de um Deus
…que age
…com razão perfeita
Para Chafer...
…não pensar dessa forma
…faz com que
…todo o conhecimento racional
…seja inválido
Isso significa
...que a razão humana
...é válida
...porque reflete
...a Razão absoluta e universal
...que é Deus
Logo...
…a razão
…é UMA DÁDIVA DE DEUS
Por outro lado...
…pode-se
…olhar para a razão
…por outra perspectiva
SEUS RESULTADOS!
E aqui...
…se percebe
…que vai depender
…aonde
…se atribui a razão
Se atribuída a Deus...
…ela é perfeita
…e se manifesta
…no UNIVERSO
Se atribuída ao homem
…ela é limitada
…e FALÍVEL
Principalmente...
…se o foco da razão
…é provar
…a existência de Deus
...SEM A REVELAÇÃO DIVINA
Todos...
…os grandes filósofos
…que tentaram fazer isso
…acabaram se desviando
…para POLITEÍSMO, PANTEÍSMO
…ou outra crenças antiteístas
Isso acontece...
…porque
…as premissas [pontos de partida para o raciocínio]
… e as deduções [conclusões]
...humanas
...podem ser distorcidas
...e imperfeitas
E foi...
…através
…de raciocínios
…com visões distorcidas
…que CORRENTES DE PENSAMENTO
…surgiram
O exemplo...
…que tem
…tudo a ver com isso
…é o RACIONALISMO [JÁ FALO DESSE, MAS LEMBRE DA CONCLUSÃO 1º]

1.5. CONCLUSÃO

Se fossemos...
…fazer
…um comparativo
…entre
…as 4 fontes de conhecimento
…de Deus
…poderíamos
…categorizá-las
…da seguinte
…maneira
INTUIÇÃO...
…é a percepção
…interior
…ou sentimento
…que pode levar
…alguém
…a ter
…consciência de Deus
TRADIÇÃO...
…é o conhecimento de Deus
…que é passado
…de geração
…em geração
RAZÃO...
....é a capacidade
…humana
…de pensar
…logicamente
…e inferir
…a existência
…e as características de Deus
REVELAÇÃO...
…através da Bíblia
…é superior
…a todas
…as formas ANTERIORES
Chafer...
…conclui
…dizendo:
“As luzes fracas da intuição, tradição e razão estão submersas sob a irradiação ardente da verdade revelada” (CHAFER, 1947, p. 129)
Ou seja...
…nada
…jamais
…superará
…a PALAVRA DE DEUS
Mas é claro...
…que isso
…NEM SEQUER
…foi colocado
…em pauta aqui
…não é mesmo?
Mas...
…o problema começa
…quando
…se ignora
…a REVELAÇÃO
…em detrimento
…de outro sistema
…de CONHECIMENTO
A BÍBLIA...
…é para o teólogo
…o que AS LEIS DA FÍSICA
..são para o cientista
Ou seja...
…o fundamento
…inabalável
…que explica a natureza da realidade
…orienta a compreensão do mundo
…e oferece bases para explorar as verdades da existência
Mas de novo...
…o método adotado
…para se conhecer a Deus
…pode direcionar
…o individuo
…a caminhos
…muito diferentes
E essa mudança de caminho...
…não é
…é uma novidade
…pois muitos
…PENSARAM DEMAIS
…e acabaram
…se desviando
…da base bíblica
…e entrando
…numa rede
…racionalista
…que tira DEUS
…e coloca o HOMEM
…como ponto de partida
…dessa investigação
Por isso...
…o método
…de organizar a teologia
…pode fazer
...toda a diferença
…no processo
…de compreensão
…do ser divino
Veja por exemplo...
…os PAIS DA IGREJA
…que nunca
…nem sequer
…escreveram algo
…sobre TEOLOGIA SISTEMÁTICA
…mas ainda assim
…fizeram
…grandes contribuições
…para a teologia
…como um todo
ESCRITOS AD HOC - CONTRIBUIÇÕES MONOGRÁFICAS
OS PAIS DA IGREJA...
…não escreveram
…nada de TEOLOGIA SISTEMÁTICA
O material...
…desses homens
…que passavam
...por uma pressão gigantesca
…é destinado
…a um fim especifico
…que era
…RESPONDER ALGUM DESAFIO QUE VIVAM
Esse tipo...
…de material
…é chamado
…de ESCRITOS AD HOC [CONTRIBUIÇÕES MONOGRÁFICAS]
“Podem ser mencionados, como exemplo, as obras de Atanásio de Alexandria, de Agostinho de Hipona — especialmente seus tratados sobre a Trindade, o livre-arbítrio e a predestinação — os escritos de Basílio de Cesaréia sobre o Espírito Santo e os textos trinitários de Gregório de Nissa, Gregório Nazianzo e Boécio”. (FERREIRA; MYATT, 2007, p. 31)
Esses são alguns...
…mas poderíamos
…entrar
…na reforma
…e citar
Martinho Lutero
Os puritanos (apesar da confissão de Westminster)
Armínio
Johnathan Edwards
John Wesley
Mais para o século 20...
B. B. Warfield
Dietrich Bonhoeffer
Enfim...
…todos esses
…escreveram
…o que pode ser chamado
…de “CONTRIBUIÇÕES MONOGRÁFICAS”
Há também...
…outras formas
…de organizar
…a teologia
…como através
…do CREDO APOSTÓLICO (TOMÁS DE AQUINO, CALVINO)
…da CONCENTRAÇÃO CRISTOLÓGICA (KARL BARTH)
Mas...
…vamos focar
…em outras
…correntes de pensamento
…que oferecem
…visões distintas
…como
…entendemos
…o ser de Deus
DE BAIXO PARA CIMA
Conhecido...
…como um método
…“de baixo para cima”
…entre séculos 18 e 19
…e muito influente
…no século 20
Ou seja...
…partem do homem
…e sua situação existencial
…e constroem
…uma teologia “de baixo para cima”
É um movimento...
…que surge
…do impacto do
RACIONALISMO
ILUMINISMO
CIENTIFICISMO
Logo...
…esse método
…de organizar
…a teologia
…parte DA EXPERIÊNCIA HUMANA
…e da SITUAÇÃO EXISTENCIAL
…AO INVÉS DE
…partir
…de uma BASE FIXA DE PROPOSIÇÕES SOBRE DEUS
É um movimento...
…que tem como
…defensores
…os teólogos
Friedrich Schleiermacher
Rudolf Bultmann
Paul Tillich
Friedrich Schleiermacher...
…É considerado
...o pai
...da teologia moderna
Schleiermacher...
...rejeitou
...a tentativa
...de fundamentar a teologia
...em proposições
...fixas sobre Deus
Em vez disso...
…baseou-se
...na experiência religiosa humana
Basicamente...
…ele seguiu Immanuel Kant
...ao afirmar
...que Deus é inacessível
...ao conhecimento empírico
...focando-se
...no estudo da experiência religiosa do homem
...particularmente o "sentido de dependência absoluta".
Rudolf Bultmann...
…propôs
...que a teologia
...deveria ser reinterpretada
...à luz da filosofia existencial.
Ele argumentou...
...que o homem moderno
...não pode aceitar
...literalmente
...os milagres bíblicos
Portanto...
...a teologia
...deve reinterpretar
...as Escrituras
...de maneira que
...faça sentido
...no contexto do século XX [Ed René Kivitz da época]
Paul Tillich...
...introduziu
...o "método da correlação"
...que relaciona
...as preocupações e perguntas
...da sociedade
...com as respostas que vêm da teologia
Ele enfatizou...
...que a teologia
...deve ser relevante
...para as questões contemporâneas
...e deve
...começar
...com uma análise
...da situação humana
Poderíamos citar...
…a teologia da libertação
…que são os ditos
“CRISTÃOS MARXISTAS” [mas deixa pra lá]
A metodologia...
…mais preferida
…com sua ênfase lógica
…é o posto
…da última
…e começa “DE CIMA”
DE CIMA PARA BAIXO
Esse método...
…começa com Deus
…que se revela
Essa ênfase
...é comum
...a teólogos
...de diferentes tradições evangélicas
John Dagg
Charles Hodge
A. A. Hodge
Herman Bavinck
Louis Berkhof
A. H. Strong
E. H. Bancroft
H. C. Thiessen
Emil Brunner
Wolfhart Pannenberg
Millard Erickson
Stanley Horton
Bruce Milne
Esses...
…e outros
...organizam os dados
...a partir de Deus
...e de sua revelação
...passando pelo homem
...e sua queda
...a obra redentora de Deus em Cristo
...a obra do Espírito
...e a vida em comunidade
Não tem como...
…falar sobre
…esses métodos
…de busca pelo CONHECIMENTO
…sem falar
…do RACIONALISMO

2. RACIONALISMO

Definições de Oxford Languages
racionalismo
substantivo masculino
1. modo de pensar que atribui valor somente à razão, ao pensamento lógico.
2. filosofia: qualquer doutrina que privilegia a razão como meio de conhecimento e explicação da realidade.
filosofia: conjunto de teorias filosóficas ( eleatismo, platonismo, cartesianismo etc.) fundamentadas na suposição de que a investigação da verdade, conduzida pelo pensamento puro, ultrapassa em grande medida os dados imediatos oferecidos pelos sentidos e pela experiência.
filosofia: toda doutrina (o hegelianismo, p.ex.) que considera o intelecto humano capaz de atingir a plenitude da verdade objetiva, já que a realidade estaria organizada segundo leis, recorrências e subdivisões equivalentes e semelhantes à organização do pensamento cognitivo.
O racionalismo é...
...uma corrente filosófica
...que valoriza
...a RAZÃO
...como
...a principal fonte
...de conhecimento
…e compreensão do mundo
No sentido comum...
...o termo "RACIONALISMO"
...é frequentemente associado
...à ideia
...de julgar tudo
...à luz da razão
Muitas vezes...
...com a suposição
...de que a razão
...pode ELIMINAR
...o sobrenatural
...e REDUZIR tudo
...à natureza e aos fatos observáveis
“Na linguagem de todos os dias, o “racionalismo” veio a significar a tentativa de julgar tudo à luz da razão. Vinculada com ela, há a suposição de que, quando isto é feito, a razão terá completamente liquidado o sobrenatural, e que não sobra mais nada além da natureza e dos fatos crus”. (BROWN, 1999, p. 37)
Porém...
...no contexto FILOSÓFICO
...o racionalismo
...se refere
...a uma abordagem
...que confia
...na RACIONALIDADE DO UNIVERSO
...e na capacidade
...da razão humana para entendê-lo
Os racionalistas...
...dos séculos 17 e 18...
...embora tivessem
...abordagens diversas
...compartilham
...a crença
...de que o universo
...possui
...uma estrutura racional
...que pode ser compreendida
…PELA RAZÃO
Para eles...
...a razão
...quando
...corretamente aplicada
...poderia mapear
...a realidade
...através
...de deduções lógicas
...partindo de dados corretos
Os reformadores...
…do século 16
…se preocupavam
…com DEUS
…e tomaram
…como ponto de partida
…a AÇÃO DE DEUS EM CRISTO [SEGUNDO AS ESCRITURAS]
Os racionalistas...
…do século 17
…se preocupavam
…NÃO TANTO com Deus
…mas sim com o MUNDO
Muitos desses...
…FILÓSOFOS
…eram cientistas
…e tiveram
…muitas contribuições
…à matemática, geometria e a lógica
Apesar...
…de muitos
…se dizerem cristãos
…vemos que
…o problema
…não era o RELACIONAMENTO com DEUS
…mas sim
…com Deus
…sendo parte
…de seus “esquemas”
O principal nome...
…do RACIONALISMO
…é RENÉ DESCARTES

2.1. RENÉ DESCARTES

RENÉ DESCARTES é...
…um dos principais
...representantes do racionalismo
…nascido na França
…em 1596
Descartes...
…é considerado
…como
...um dos fundadores
…da FILOSOFIA MODERNA
Isso se dá...
…pelo fato
…dele
…de certa forma
…romper
…com as TRADIÇÕES ESCOLÁSTICAS MEDIEVAIS
Sua abordagem...
…racionalista
…enfatiza
…o USO DA RAZÃO
…como O CAMINHO PRINCIPAL
…para alcançar
…o conhecimento
Para isso...
…ele introduziu
...a ideia
...de que a DÚVIDA
...é fundamental
...PARA ALCANÇAR CERTEZA
Sua famosa máxima...
..."Cogito, ergo sum" [“Penso, logo existo”]
...expressa
...sua convicção
...de que
...o ATO DE DUVIDAR
...implica
...a existência
...de um "EU" que pensa
Ou seja...
…ele DUVIDA
…de tudo
…que é possivel
…duvidar
…até mesmo
…da EXISTÊNCIA DO MUNDO EXTERNO
…do PRÓPRIO CORPO
Porém...
…nesses questionamentos
…ele compreendeu
…que ele não poderia duvidar
…que é:
“[…] o fato de que estava duvidando” (BROWN, 1999, p. 39)
Porque pra ele...
…enquanto ele duvida
…ele entende
…que tem algo
…que o faz duvidar
…àquilo que o torna um SER PENSANTE
Ou seja...
…o mero fato
…de que ele
...estava tendo
…DÚVIDAS
…e consequentemente
…PENSANDO
…só aponta para o fato
…de que ele EXISTE
Logo...
…deve-se duvidar
…de tudo
…menos da DÚVIDA
Descartes...
...também buscou
...provar a existência de Deus
…e para isso
…a partir do “EU”
“De um lado a ideia de si mesmo como ser finito subentendia a existência de um ser infinito. Do outro lado, a própria ideia de um Ser Perfeito subentendia a existência dEle” (BROWN, 1999, p. 39)
E é interessante...
…que Descartes
…faz uso
…do CONHECIMENTO INTUITIVO aqui
…pois pra ele
…o ser humano
…já tem uma IDEIA INATA
…de um SER PERFEITO
Essa ideia...
…já está
…na mente humana
…desde o nascimento
Logo...
…a frase de Brown
…estipula a relação
…que Descartes faz
…entre FINITUDE e INFINITUDE
…entre SERES FINITOS e o SER SUPREMO
Para Descartes...
…na verdade
…argumentar
…pela EXISTÊNCIA DE DEUS
… seria
…UM FUNDAMENTO SEGURO PARA O CONHECIMENTO
É ai...
…que ele apresenta
…o ARGUMENTO ONTOLÓGICO
…para a EXISTÊNCIA DE DEUS
E como ele faz isso???
…afirmando
…que a ideia
…de um SER PERFEITO
…deve ter
…UMA CAUSA PERFEITA [O PRÓPRIO DEUS]
Em outras palavras...
…Descartes
…tenta provar
…a existência de Deus
…a partir
…da própria
…IDEIA DE DEUS
O argumento...
...é que
...a ideia
...de um ser perfeito
...é uma ideia
...clara e distinta
...e um ser perfeito
...deve existir
....porque a existência
...é uma perfeição
Se Deus é perfeito...
...então
...a existência
...deve ser
...uma característica necessária
Pra Descartes...
…pensar
…em Deus
…como um SER PERFEITO
…é uma forma
…de poder confiar
…que ELE NÃO O ENGANARIA
E se Deus...
…não o enganaria
…então ele
…poderia confiar
…em suas percepções
…como VERDADEIRAS
Dessa forma...
…as IDEIAS NÍTIDAS
…as IDEIAS CLARAS
…seriam VERÍDICAS
…caso contrário
…Deus não deixaria
…que pensasse
…que fossem
Cabe lembrar...
…que Descartes
…utilizou o método da dúvida
…para questionar
…tudo o que poderia
…ser FALSAMENTE ACREDITADO
Ele duvidou...
…da validade dos sentidos
…dos ensinamentos recebidos
…e até das VERDADES MATEMÁTICAS
E como já dissemos...
…a única coisa
…que ele NÃO CONSEGUIU DUVIDAR
…foi da sua própria existência
Um ponto importante...
…em Descartes
…é o seu DUALISMO CARTESIANO
Descartes...
…defende
…que a realidade
…é composta
…por DUAS SUBSTÂNCIAS FUNDAMENTAIS
A MENTE (ALMA)
O CORPO
A mente...
…é uma substância pensante
…não extensa e imaterial
O corpo...
…é uma substância extensa, física e material
Logo...
…pra ele
…a mente
…é o lugar
…da consciência
…do pensamento
…das emoções
…por outro lado
…o corpo
…deve obedecer
…as leis da física
Embora...
…o racionalismo
…tenha dominado
…a filosofia européia
…por muito tempo
…ela também teve
…suas CRÍTICAS
Filosoficamente...
…o racionalismo
...é acusado
...de criar
...uma divisão
...entre
...a mente e o mundo
...dificultando a conexão
...entre
...nossas ideias racionais e a realidade empírica
Teologicamente...
...o racionalismo
...é criticado
...por reduzir Deus
...a uma abstração hipotética
...necessária apenas
...para sustentar
...o sistema filosófico
...mas desconectada
...da experiência religiosa concreta
Assim...
...o racionalismo
...apesar de sua influência
...acabou por ser visto
...como uma abordagem limitada
Especialmente...
...quando confrontado
...com a necessidade
...de verificar teorias
...através da
...experiência
...e de reconhecer
...a complexidade
...da relação
...entre a razão, a realidade e a fé
Brown...
…argumenta
Se deve haver conhecimento lógico e empírico, deve haver dois tipos de pontos de parada: fatos indubitáveis ​​e princípios indubitáveis ​​de inferência. Os fatos indubitáveis ​​de Descartes são seus próprios pensamentos — usando "pensamento" no sentido mais amplo possível. "Eu penso" é sua premissa final. Aqui a palavra "eu" é realmente ilegítima; ele deveria declarar sua premissa final na forma "há pensamentos". A palavra "eu" é gramaticalmente conveniente, mas não descreve um dado. Quando ele continua dizendo "Eu sou uma coisa que pensa", ele já está usando acriticamente o aparato de categorias transmitido pela escolástica. Ele não prova em nenhum lugar que os pensamentos precisam de um pensador, nem há razão para acreditar nisso, exceto em um sentido gramatical. A decisão, no entanto, de considerar os pensamentos em vez de objetos externos como as principais certezas empíricas foi muito importante e teve um efeito profundo em toda a filosofia subsequente.
Outro...
…filósofo
…racionalista
…foi SPINOZA

2.2. BARUCH SPINOZA

SPINOZA...
…nasceu
…em Amsterdã
…em 1632
…e de uma família judia
A filosofia dele...
…tem uma ligação
…muito forte
…com o PANTEÍSMO
Ele...
…também
…buscava compreender
…a realidade
…a partir
…de uma forma
…completamente
…racional e lógica
Spinoza...
…acreditava
…que toda realidade
…é constituída
…por uma única substância
...tanto Deus
…quanto Natureza [PRA ELE ERA A MESMA COISA]
Pra ele...
…Deus NÃO é
…uma entidade TRANSCENDENTAL
…que existe fora do mundo
Pra ele...
…Deus É
…uma entidade imanente
…que constitui
…todo o universo
Em outras palavras...
…tudo o que existe
…não passa
…de uma expressão
…ou modo de Deus
Obviamente...
…esse tipo de pensamento
…de que Deus
...está em tudo
…acaba apelando
…para uma visão do
PANTEÍSMO
E faz sentido...
…porque ele
…rejeita
…a visão
…de um Deus pessoal
…que interage com o mundo
…de maneira
…voluntária
…consciente
Pra ele...
…Deus é uma forma IMPESSOAL
…uma realidade lógica
…uma realidade necessária
…que governa o universo
Spinoza...
…também negava
…o livre arbítrio
…pois acreditava
…que tudo no universo
…é determinado
…por leis naturais
…que as AÇÕES HUMANAS
…são apenas
…resultados dessas leis
…fazendo do livre arbítrio
…UMA ILUSÃO
Spinoza...
…foi excomungado
…da comunidade judaica
…por ser radical
Mas...
…suas obras
…ficaram ai
…e ajuda bastante
…o nascimento
…da FILOSOFIA IDEALISTA ALEMÃ
…que surge no século 19
O pensamento...
…de destaque
…de Spinoza
…sem dúvidas
…foi o da SUBSTÂNCIA
Isso...
…o coloca
…em oposição
…a René Descartes
Hoje...
…a filosofia
…de Spinoza
…está presente
…e é discutida
…por conta
…das implicações éticas
…e implicações metafisicas
…sem falar
…do seu RIGOR LÓGICO
Já que...
…estamos falando
…de filósofos famosos
…defensores
…do racionalismo
…já vamos colocar
…na lista
...Gottfried Wilhelm Leibniz

2.3. G. W. LEIBNIZ

LEIBNIZ...
…é um filósofo ALEMÃO
…nascido em 1646
…conhecido
…pela criação
…do cálculo diferencial e integral [GRAÇAS A DEUS SOU TEÓLOGO]
Uma das...
…principais
...contribuições filosóficas
…de Leibniz
…é a TEORIA DAS MÔNADAS
MÔNADAS...
…são
…as UNIDADES BÁSICAS DA REALIDADE
…ou seja
…mônadas são
…a essência última de todas as coisas
São entidades simples… [aquilo que constitui a existência de algo real; essência.]
…imateriais
…indivisíveis
Em termos mais fáceis...
…mônadas
…são “átomos” metafísicos
…no sentido
…de que são as partes
…mais fundamentais
…da realidade
O átomo...
…é a partícula
…fundamental
…que compõe
…a MATÉRIA
A mônada...
…é a partícula
…fundamental
…que compõe
…a REALIDADE
A diferença...
…entre a mônada
…e um átomo
…é que o átomo é
…material
…divisível
As mônadas...
…NÃO SÃO
…feitas de MATÉRIA
Segundo Leibniz, cada mônada é única e reflete o universo inteiro de sua própria perspectiva. As mônadas não interagem entre si diretamente, mas funcionam de acordo com o que Leibniz chama de "harmonia pré-estabelecida", onde Deus cria todas as mônadas em tal ordem que suas operações individuais coincidem harmoniosamente.

2.4. PÁSCAL

2. EMPIRISMO

1.4. FÉ

E por fim...
…a QUARTA
...FONTE DE CONHECIMENTO
…sobre DEUS
…é a REVELAÇÃO

1.2 OS ARGUMENTOS PARA A EXISTÊNCIA DE DEUS

1.2.1 ONTOLÓGICO

1.2.2 DESCARTES (ONTOLÓGICO)

1.2.3 ARGUMENTO MORAL

1.2.4 COSMOLÓGICO

1.2.5 ARGUMENTO DE KALAM (COSMOLÓGICO)

1.2.6 TOMISMO (COSMOLÓGICO)

1.2.7 LEIBNIZ (COSMOLÓGICO)

1.2.8 TELEOLÓGICO

1.2.9 ANTROPOLÓGICO

1.3 PERSPECTIVAS FALSAS SOBRE DEUS

1.3.1 ATEÍSMO

1.3.2 AGNOSTICISMO

1.3.3 MATERIALISMO

1.3.4 POLITEÍSMO

1.3.5 PANTEÍSMO

1.3.6 DEÍSMO

1.3.7 TRITEÍSMO

1.4 A AUTORREVELAÇÃO DE DEUS

1.4.1 REVELAÇÃO GERAL

1.4.2 REVELAÇÃO ESPECIAL

1.4.3 INSPIRAÇÃO

1.4.4 PERSPICÁCIA

1.4.5 ACOMODAÇÃO DIVINA

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