Vivendo com Integridade - Um estudo dos Salmos 15
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Texto
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Salmo 15 (NAA)
Salmo de Davi
1 Senhor, quem habitará no teu tabernáculo?
Quem poderá morar no teu santo monte?
2 Aquele que vive com integridade, que pratica a justiça,
e, de coração, fala a verdade;
3 aquele que não difama com sua língua,
não faz mal ao próximo,
nem lança injúria contra o seu vizinho;
4 aquele que, a seus olhos, tem por desprezível ao que merece reprovação,
mas honra os que temem o Senhor;
aquele que jura e cumpre o que prometeu, mesmo com prejuízo próprio;
5 aquele que não empresta o seu dinheiro com usura,
nem aceita suborno contra o inocente.
Quem age assim não será jamais abalado.
Introdução
Introdução
Meu irmãos
Cristologia
Eclesiologia
Sendo Jesus o Senhor da Igreja, precisamos olhar de forma prática e espiritual o que nós como seus, servos, amigos, irmãos adotivos, preparados em graça precisamos responder a esse mundo, então olhamos para esse Salmo, e vemos o Nosso Deus através de Davi, o Salmista alegre e ao mesmo compenetrado, questiona-nos, na verdade questiona a Deus a respeito da habitação junto a Deus, na verdade a Comunhão junto COM Deus, e à luz da própria lei de Deus apresenta a respoasta a nós, são princípios éticos que ele vai descrever positiva e negativamente.. dizem respeito àqueles que ja foram regenerados, integrando à família da fé e chamados para viver vidas santas diantes de Deus.
E como de praxe usarei algumas literaturas além da própria Bíblia - o primeiro deles é o que vai nortear nosso estudo é:
Vivendo em Integridade um estudo do Salmo 15 , de Hermistein Maia, mestre doutor em teologia, professor de alguns seminarios, incluindo o Martin Bucer que fiz, atua como parte da equipe pastoral da Igreja Presbiteriana de Sao Bernardo e Diadema.
E como introdução a esse estudo um ponto ou o norte que tomaremos é de que nossa esperança seja:
“Que eu sempre habite na casa do Senhor”: condições divinas para uma habitação perene (Sl 15.1-5)
“Que eu sempre habite na casa do Senhor”: condições divinas para uma habitação perene (Sl 15.1-5)
Hoje em nossos dias temos diversos tipos de bairros e condominios e muitos outros tipos de possibilidade de moradia.. ha quem more em trailers, cabanas palafitas, casebres, barracos, mansões … No exemplo de condominios quem mora dentro requer que tenha alguns padrões , além de inúmeros privilégios que tornam a vida mais confortável, também há exigências e restrições, tais como: o tipo e tamanho de construção - podem-se fazer muros internos? -, água (como ratear o consumo de água das piscinas residenciais?), horários para as festas, taxas elevadas, alguns rigores na segurança.
Nunca pensei seriamente em morar ali por- que foge totalmente ao meu padrão de vida. Diria que é uma habitação impossível para mim.
O fato é que o lugar onde moramos pressupõe alguns aspectos de nossa vida econômica e social, e, até mesmo, de nossa personalidade. Quando podemos projetar a nossa casa, talvez sem perceber, refletimos ali a nossa forma de ser, necessidades e prioridades (as quais mudam, por exemplo, com o crescimento e casamento dos filhos e netos); o nosso jeito de ver a vida e alguns de nossos valores.
No Salmo 14, temos a descrição do homem insensato que nega a existência de Deus, entregando-se totalmente à dissolução ética e espiritual. Este comportamento é contrastado com a atitude do salmista que aguarda a execução do juízo de Deus quando haverá alegria definitiva entre o povo de Deus (Salmo 14.7 “7 Quem dera que de Sião viesse já a salvação de Israel! Quando o Senhor restaurar a sorte do seu povo, Jacó exultará e Israel se encherá de alegria.” ). No Salmo 15, fazendo eco e cumprindo aspectos da esperança do Salmo 14, nos deparamos com um homem que, salvo pela graça, não a barateia, antes, deseja viver dignamente conforme os preceitos de Deus. Temos aqui um contraste em relação ao homem descrito no salmo anterior, mostrando a ética do cidadão do Reino.
Meus irmãos se o ateísmo é uma cosmovisão, a fé no Deus transcendente e pessoal que se revela e se relaciona conosco tem também a sua cosmovisão. Neste salmo, temos alguns aspectos desta forma de ver e agir no mundo de Deus, do Deus que vive e governa todas as coisas.
Então no verso 1 - O salmista faz uma pergunta e, antes mesmo que possamos tentar esboçar uma resposta, ele apresenta uma série de requisitos. Aliás, essa pergunta vai direto para DEUS não é para nós, perceberam isso?. A resposta mais completa já fora dada pelo Senhor
Os irmãos conseguem se lembrar onde encontram preceitos de DEUS sejam eles POSITIVOS e NEGATIVOS na palavra do Senhor igual esse salmo traz aqui para nós?
na sua Lei. Portanto, a resposta aqui apresentada em forma de preceitos positivos e negativos é um modo didático de destacar aspectos da Lei, a fim de serem atualizados em nossas mentes e corações.2
Meus irmãos esse salmo não é só um ritual ou um preparativo para entrar no Santuário - esse estudo abrange temas mais profundos é alguém realmente pensando consigo mesmo e com o conhecimento de quem Deus é, tendo como pano de fundo a Lei de Deus, no qual o salmista alegre e ao mesmo tempo compenetrado, questiona a respeito desta habitação, ou seja, desta comunhão com Deus e, à luz da própria Lei de Deus, ele já dá as respostas.
Os princípios éticos aqui descritos positiva e negativamente apontam para àqueles que já foram regenerados, integrando à família da fé. Portanto, aqui não se está tratando da doutrina da justificação. Neste Salmo temos uma descrição de nossa impossibilidade de cumprir as exigências divinas e, ao mesmo tempo, de nossa responsabilidade como filhos da aliança. Por isso, as instruções ao invés de serem apenas ritualísticas, vão exigir de nós - um exame de consciência.
O padrão bíblico relaciona de modo claro e objetivo a nossa comunhão com Deus com a nossa forma de ser e as nossas atitudes em todas as esferas da sociedade. O culto a Deus não é um ato isolado de nossa vida e comportamento, antes, O Culto a Deus é uma expressão de nossa fé que, fundamentada na Palavra, direciona o nosso crer e viver. O culto a Deus tem como ingrediente fundamental a obediência aos preceitos do Senhor, aquele que nos recebe em sua casa.
Então Davi nos lembra aqui, usando a figura da tenda, símbolo da presença de Deus. O adorador que poderá "habitar" )גור( )ur( morar" )כן( )shakan) é considerado como um peregrino (Hebreus 11.9 “9 Pela fé, peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa.” ) e estrangeiro que, dependendo da hospitalidade alheia - ele se hospeda (ר) שבור no tabernáculo )אל( )oh( (tenda) - que por sinal era provisório e, de forma paralelística e relativamente progressiva, agora assiste, habita (sha kan)
definitivamente com Deus no seu santo monte; é um Cidadão (Salmo 16.9 “9 Por isso o meu coração se alegra e o meu espírito exulta; até o meu corpo repousará seguro.” ; Salmo 65.5 “5 Com tremendos feitos nos respondes em tua justiça, ó Deus, Salvador nosso, esperança de todos os confins da terra e dos mares longínquos.” ; Salmo 68.17 “17 Os carros de Deus são vinte mil, sim, milhares de milhares. No meio deles, está o Senhor; o Sinai tornou-se em santuário.” ); tem, portanto, perfeita comunhão com o Senhor. Ele sabe que vale mais um dia na presença de Deus, estar na entrada da casa de Deus, do que permanecer na tenda (tabernáculo) da maldade: "Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas )אל( )'ohel) da perversidade )רע( (resha`) (maldade, impiedade, iniquida- de)" (Sl 84.10).
Como Deus é o Senhor da terra, faz todo o sentido que ele estabeleça os princípios para o nosso pertencimento: "Também a terra não se venderá em perpetuidade, porque a terra é minha; pois vós sois para mim estrangeiros e peregrinos" (Lv 25.23).
O lugar da habitação é mencionado como "teu tabernáculo" e "santo monte" (Sl 15.1). O tabernáculo ou tenda, antes da construção do templo, era o símbolo da aliança e da presença de Deus. O santo monte se refere ao monte Sião, onde o templo estaria, posteriormente, localizado em Jerusalém. Deus é santo, o monte de sua habitação é santo.
Moisés foi instruído quanto a isso enquanto o próprio Senhor se manifestava a ele lá em Êxodo 3.1–5 “1 Moisés apascentava o rebanho de Jetro, o seu sogro, sacerdote de Midiã. E, levando o rebanho para o lado oeste do deserto, chegou a Horebe, o monte de Deus. 2 Ali o Anjo do Senhor lhe apareceu numa chama de fogo, no meio de uma sarça. Moisés olhou, e eis que a sarça estava em chamas, mas não se consumia. 3 Então disse consigo mesmo: — Vou até lá para ver essa grande maravilha. Por que a sarça não se queima? 4 Quando o Senhor viu que ele se aproximava para ver, Deus, do meio da sarça, o chamou e disse: — Moisés! Moisés! Ele respondeu: — Eis-me aqui! 5 Deus continuou: — Não se aproxime! Tire as sandálias dos pés, porque o lugar em que você está é terra santa.”
.Portanto meus irmãos, "o salmo descreve o desafio moral, que a presença de Deus, em seu meio, trazia aos habitantes de Jerusalém". Descorrer.......
Não basta crer em Deus. A nossa fé tem implicações existenciais inevitáveis. Devemos, portanto, viver como filhos da aliança, que habitam na casa de Deus, pois ele não tem filhos nominais de uma aliança virtual, antes, ele transforma pecadores em filhos reais e nos concede princípios concretos a fim de que vivamos à luz deste gracioso privilégio.
E lógico nós que estamos aqui totalmente interessados nesta habitação perene com o Senhor, a gente vai ver as condições pactuais nos nossos próximos encontros para estudarmos profundamente.
Hoje Faremos um CHAMADO A INTEGRIDADE
. A grande condição que vai reger todas as outras está relacionada ao SER do Homem - Se você olhar aí o verso 2 - Aquele que vive com integridade.
Diante disso não temos condição de colocar nenhuma máscara, estamos literalmente nús diante do Senhor, de corpo e espírito.
Não tem essa de comportamento politicamente correto para agradar o Senhor, antes, trata de um comportamento coerente com a nossa nova natureza. Daí o sentido de integridade. A integridade deve ser entendida sempre perante Deus. Em última instância, somente Deus pode julgar definitivamente a nossa integridade. Somente Deus pode julgar de forma perfeita e completa. A nossa consciência que, como em tantas outras coisas, também é relevante aqui, só que ela não tem a palavra final - o ponto é obediência e a consciência dessa obediência.
O juízo pertence a Deus, aquele que é absolutamente íntegro, nos criou e nos conhece perfeitamente (1Coríntios 4.3–5 “3 Mas a mim pouco importa ser julgado por vocês ou por um tribunal humano; nem eu julgo a mim mesmo. 4 Porque a consciência não me acusa de nada. Mas nem por isso me dou por justificado, pois quem me julga é o Senhor. 5 Portanto, não julguem nada antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações. E então cada um receberá o seu louvor da parte de Deus.” ).
A ideia da palavra traduzida por integridade é de perfeição (Salmo 18.30 “30 O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é confiável; ele é escudo para todos os que nele se refugiam.” ), aperfeiçoar (Salmo 18.32 “32 O Deus que me revestiu de força e aperfeiçoou o meu caminho,” ), retidão (Salmo 101.6 “6 Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que morem comigo; o que anda em reto caminho, esse me servirá.” ), irrepreensível (Salmo 119.1 “1 Bem-aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na lei do Senhor.” ,Salmo 119.80 “80 Seja o meu coração irrepreensível nos teus decretos, para que eu não seja envergonhado.” ), inculpável (2Samuel 22.24 “24 Também fui íntegro para com ele e me guardei da iniquidade.” ). Ela também se refere aos animais que não tinham defeito (Nm 29.20).
Deste Modo, o salmista nos diz que os habitantes do santo monte devem viver contínua e habitualmente com integridade, é um senso de completude - completo em todas as partes e inteireza em relação à verdade, sinceridade devota em relação à Lei de Deus.
A Palavra INTEGRIDADE no dicionário Internacional de Teologia do antigo testamento diz que - a integridade designa o padrão divino para as realizações humanas.
Segue então o cronograma de nossos estudos:
Agenda:
Integridade como vontade de Deus
Praticando a Justiça
Amando ao próximo
Desprezando ao réprobo
Honrando aos que temem a Deus
Guardando-se da ganância
Falando a verdade de coração
Usando a língua com sabedoria
Fechamento - conclusão
SDG