Falsos mestres, e as heresias destruidoras - 2Pe 2.1-3

líderes e igrejas abusivas  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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Introdução

No último sermão vimos que os falsos mestres se infiltram nas comunidades de fé, plantam igrejas e nelas desenvolvem três coisas que eles amam fazer.
Eles amam o engano, amam o sexo, e amam o dinheiro.
Eles introduzem secretamente heresias destruidoras, eles arrebanham muitas pessoas que seguem seus caminhos vergonhosos e libertinos, e por fim, eles farão comércio da fé das pessoas com diversas histórias inventadas.
Aliás, o crescimento de falsos mestres é um sinal do fim dos tempos.
Matthew 24:10–11 NVI
10 Naquele tempo muitos ficarão escandalizados, trairão e odiarão uns aos outros, 11 e numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos.
Hoje, quero analisar com vocês, a operação dos falsos mestres em inserir heresias destruidoras, conhecendo algumas das principais heresias, como a igreja reagiu a elas, e por fim, recomendar maneiras de identificarmos os falsos ensinos.

Heresias destruidoras;

Pedro diz que estes falsos mestres não estão no lado de fora, mas atuam dentro das comunidades de fé, eles plantam igrejas, criam denominações, publicam livros, tem canais de TV.
1 John 4:1 NVI
1 Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo.
Os falsos mestres tem uma habilidade absurda de plastificar a verdade, a fim de se parecerem bíblicos, cristocêntricos, evangélicos.
No tempo dos apóstolos muitas heresias surgiram, e nós aprendemos que seu caráter é sempre destrutivo.
Mas o que é uma Heresia?
A palavra no grego é haíresis:
Refere-se à disseminação, dentro da igreja, de doutrinas divergentes por ação de um indivíduo ou seita que contradiz ou corrompe a verdade redentora do evangelho.
A preocupação com heresias remonta às igrejas do Novo Testamento e pode ser vista em 2Pedro no alerta contra falsos mestres que desviam as pessoas e levam ao descrédito o caminho da verdade.
Ao identificar e condenar a heresia, a igreja traça um limite doutrinário teológico de quais crenças fazem de uma igreja, uma igreja bíblica e cristocêntrica e sadia teologicamente.
Dois tipos de abusos doutrinários representam a extrapolação desse limite: a heresia material e a heresia formal.
A heresia material refere-se ao erro doutrinário que surge do desconhecimento da doutrina sadia e pode ser remediado por instrução adequada e disciplina eclesiástica.
A heresia formal, porém, é muito mais séria por representar um desvio doutrinário com total consciência e defendido de maneira obstinada, que acaba levando a um cisma.
A heresia tende a atacar as bases fundamentais da doutrina cristã, e seu ataque aponta para a mais fundamental doutrina do cristianismo, e que faz dele, distinto de qualquer outra religião. A doutrina da trindade e os desdobramentos dessa doutrina.
As heresias buscam sempre atacar Deus, Jesus e o Espírito Santo.
Gnosticismo:
O gnosticismo é um conjunto de crenças religiosas e filosóficas que surgiram nos primeiros séculos do cristianismo. Os gnósticos acreditavam que possuíam um conhecimento espiritual especial (gnose) que lhes permitia entender a verdadeira natureza do universo e da divindade. Eles viam o mundo material como uma criação imperfeita de um demiurgo (Jesus), uma entidade inferior ao Deus supremo.
Docetismo
O docetismo é uma doutrina do século II, considerada herética pela Igreja primitiva. Os docetas acreditavam que Jesus Cristo apenas aparentava ter um corpo humano, mas na verdade era um ser puramente divino, sem carne e sangue reais. Segundo essa crença, a crucificação e o sofrimento de Jesus foram apenas ilusórios.
Monofisismo
O monofisismo é uma doutrina cristológica que afirma que Jesus Cristo possui apenas uma única natureza, a divina, após a união do divino e do humano na encarnação.
Arianismo
O arianismo é uma doutrina cristã que surgiu no século IV, proposta por Ário, um presbítero de Alexandria.  Esta doutrina afirma que Jesus Cristo, embora divino, não é coeterno com Deus Pai e foi criado por Ele, sendo, portanto, subordinado ao Pai. O arianismo foi considerado heresia pelo Primeiro Concílio de Niceia em 325 d.C., que reafirmou a consubstancialidade de Cristo com o Pai.
Apolinarismo
O apolinarismo é uma doutrina cristológica proposta por Apolinário de Laodiceia no século IV. Segundo essa doutrina, Jesus Cristo possuía um corpo humano e uma alma sensível, mas sua mente era exclusivamente divina, substituindo a mente racional humana pelo Logos divino. Essa visão foi considerada herética pelo Primeiro Concílio de Constantinopla em 381
Nestorianismo
O nestorianismo é uma doutrina cristológica proposta por Nestório, Patriarca de Constantinopla no século V. Esta doutrina enfatiza a separação entre as naturezas humana e divina de Jesus Cristo, sugerindo que Ele possuía duas naturezas distintas e independentes.  
Essa visão foi considerada herética pelo Primeiro Concílio de Éfeso em 431 e pelo Concílio de Calcedônia em 451, resultando no cisma nestoriano.
Marcionismo
O marcionismo é uma doutrina cristã dualista que surgiu no século II, fundada por Marcião de Sinope. Marcião ensinava que o Deus benevolente do Novo Testamento, que enviou Jesus ao mundo, era diferente e oposto ao Deus do Antigo Testamento, que ele via como um demiurgo malévolo. Ele rejeitava completamente o Antigo Testamento e criou seu próprio cânone, que incluía apenas uma versão editada do Evangelho de Lucas e dez epístolas paulinas.
Essa doutrina foi considerada herética pelos primeiros Pais da Igreja e foi amplamente contestada.
Lembrar que de Gênesis ao Apocalipse Deus sempre revelou sua graça e misericórdia. Deus é imutável.
Montanismo
O montanismo foi um movimento cristão fundado por Montano no século II d.C., na região da Frígia, atual Turquia. Caracterizava-se pela ênfase na profecia, ascetismo e rigor moral. Montano e suas seguidoras, Priscila e Maximila, afirmavam receber revelações diretas do Espírito Santo.
Os montanistas defendiam um estilo de vida austero, com práticas como jejum, abstinência de carne e castidade, mesmo dentro do casamento. Eles acreditavam que suas revelações tinham autoridade superior à dos apóstolos e bispos, o que gerou controvérsias e divisões dentro da igreja primitiva.
Lembrar que a escritura é única regra de fé e prática.
Ebionismo
O ebionismo foi um movimento religioso judaico-cristão que surgiu nos primeiros séculos do cristianismo. O termo “ebionismo” deriva do hebraico “ebionim”, que significa "pobres". Os ebionitas seguiam uma interpretação judaica do cristianismo, reconhecendo Jesus como um profeta e Messias, mas não como divino.
Eles mantinham práticas judaicas, como a observância da Torá, e rejeitavam a doutrina paulina que afirmava a divindade de Jesus. O movimento foi considerado herético pelos líderes da igreja primitiva e acabou perdendo força ao longo do tempo.
Lembrar das igrejas judaizantes.
Maniqueísmo
O maniqueísmo é uma religião sincrética e dualística fundada pelo profeta persa Mani (ou Maniqueu) no século III. Essa filosofia religiosa postula uma divisão fundamental entre dois princípios opostos: luz e trevas, bem e mal. Mani combinou elementos de várias religiões, incluindo zoroastrismo, cristianismo, budismo e judaísmo.
Os maniqueístas acreditavam que o mundo material era intrinsecamente mau, enquanto o espírito era intrinsecamente bom. A religião enfatizava uma vida ascética e a purificação da luz dentro de cada indivíduo. Apesar de ter sido amplamente perseguida e considerada herética, a influência do maniqueísmo se espalhou por várias regiões, desde a China até o Norte da África.

Como a igreja reagiu a estas e outras heresias;

A igreja combateu heresias com sã doutrina.
Falso ensino se combate com teologia, com a verdade das escrituras.
Muita gente acredita que a igreja não deve gastar tempo ensinando e se apegando ao ensino teológico. Priorizando a experiência acima da teologia.
Porém a boa teologia é a arma de defesa e de ataque da igreja contra as heresias e falsos mestres.
Um exemplo disso, é que os apóstolos combateram falsos ensinos de várias maneiras em suas cartas, cada um abordando os problemas específicos enfrentados pelas igrejas às quais escreviam. Aqui estão alguns exemplos:
Paulo: Gálatas: Paulo confronta os judaizantes que estavam ensinando que os gentios precisavam seguir a Lei de Moisés para serem salvos. Ele enfatiza que a justificação vem pela fé em Cristo, não pelas obras da lei (Gálatas 1:6-9; 3:1-14).
Colossenses: Paulo adverte contra filosofias enganosas e tradições humanas que desviam da simplicidade do evangelho e atacam a divindade de Cristo (Colossenses 2.8-23).
2Coríntios: Ele combate os “superapóstolos” que se vangloriavam de suas credenciais e tentavam desacreditar seu apostolado (2Coríntios 11.4-15
Pedro:
2Pedro: Pedro alerta contra falsos mestres que introduzem heresias destruidoras e negações do Senhor, incentivando os crentes a crescerem na graça e no conhecimento de Jesus Cristo (2 Pedro 2:1-3; 3:17-18)3.
João
1João: João exorta os crentes a testarem os espíritos para discernir se são de Deus, pois muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Ele também enfatiza a importância de permanecer na doutrina de Cristo (1 João 4:1-6; 2 João 1:7-11)
Judas
Judas: Judas escreve para exortar os crentes a batalharem pela fé que foi uma vez por todas entregue aos santos, alertando contra pessoas ímpias que se infiltraram na igreja e distorcem a graça de Deus (Judas 1:3-4, 12-13).
Cada apóstolo usou uma combinação de ensino doutrinário teológico, advertências diretas e encorajamento para manter a pureza do evangelho e proteger as igrejas dos falsos ensinos.
A reação das igrejas a partir dos primeiros séculos, também foi teológica por meio dos concílios que foram respostas teológicas as heresias que surgiram na época dos pais da igreja (discípulos dos apóstolos).
O Concílio de Niceia, realizado em 325 d.C., foi convocado principalmente para combater o arianismo, uma heresia que negava a plena divindade de Jesus Cristo, considerando-o inferior a Deus Pai.
Esta crença, promovida por Ário, causou grandes divisões na Igreja, pois questionava a natureza divina de Cristo.
Além do arianismo, o Concílio também abordou outras questões teológicas e práticas, como a data da celebração da Páscoa, buscando uniformizar a prática entre os cristãos.
O resultado mais significativo do Concílio foi a formulação do Credo de Niceia, que afirmava a consubstancialidade de Cristo com o Pai, estabelecendo a base da doutrina da Trindade.
Creio em um Deus, Pai Todo-poderoso, Criador do céu e da terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis; e em um Senhor Jesus Cristo, o unigênito Filho de Deus, gerado pelo Pai antes de todos os séculos, Deus de Deus, Luz da Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado não feito, de uma só substância com o Pai; pelo qual todas as coisas foram feitas; o qual por nós homens e por nossa salvação, desceu dos céus, foi feito carne pelo Espírito Santo da Virgem Maria, e foi feito homem; e foi crucificado por nós sob o poder de Pôncio Pilatos. Ele padeceu e foi sepultado; e no terceiro dia ressuscitou conforme as Escrituras; e subiu ao céu e assentou-se à direita do Pai, e de novo há de vir com glória para julgar os vivos e os mortos, e seu reino não terá fim. E no Espírito Santo, Senhor e Vivificador, que procede do Pai e do Filho , que com o Pai e o Filho conjuntamente é adorado e glorificado, que falou através dos profetas. Creio na Igreja una, universal e apostólica, reconheço um só batismo para remissão dos pecados; e aguardo a ressurreição dos mortos e da vida do mundo vindouro.
O Concílio de Constantinopla, realizado em 381 d.C., foi convocado principalmente para combater a heresia macedoniana (também conhecida como pneumatomáquia), que negava a divindade do Espírito Santo.
Os macedonianos acreditavam que o Espírito Santo era uma criatura subordinada ao Pai e ao Filho, e não co-igual e co-eterno com eles.
Além disso, o Concílio reafirmou as decisões do Concílio de Niceia e expandiu o Credo Niceno, resultando no que hoje conhecemos como o Credo Niceno-Constantinopolitano.
Este concílio também abordou outras questões teológicas e administrativas para fortalecer a unidade e a ortodoxia da Igreja.
O Concílio de Éfeso, realizado em 431 d.C., combateu principalmente a heresia do nestorianismo. Esta doutrina, promovida por Nestório, Patriarca de Constantinopla, afirmava que Jesus Cristo tinha duas naturezas separadas, uma humana e outra divina, e que Maria deveria ser chamada de “Cristótoco” (mãe de Cristo) em vez de “Teótoco” (mãe de Deus).
O concílio rejeitou essa visão, afirmando que Cristo é uma única pessoa com duas naturezas inseparáveis.
Além do nestorianismo, o Concílio de Éfeso também abordou o pelagianismo, que negava o pecado original e a necessidade da graça divina para a salvação.
Ambas as heresias foram condenadas para preservar a ortodoxia da fé cristã.
O Concílio de Calcedônia, realizado em 451 d.C., foi convocado principalmente para combater a heresia do monofisismo, ensinada por Eutiques.
O monofisismo afirmava que Jesus Cristo tinha apenas uma natureza, a divina, que absorvia a humana.
O concílio declarou a dualidade das naturezas de Cristo, afirmando que Ele é tanto plenamente divino quanto plenamente humano. Essa definição ficou conhecida como a União Hipostática.
Os próprios apóstolos tem atribuído a si mesmos a criação do famoso credo apostólico, que reafirmar doutrinas centrais da fé.
Creio em Deus Pai, Todo-poderoso, Criador do Céu e da terra.
Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu ao Céu; está sentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Universal; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; na vida eterna. Amém.
Com isto, vemos o quanto a teologia é necessária, importante e da substância e forma a uma igreja saudável, bem como serve à defesa da igreja contra as heresias e à formação de discípulos maduros.

Como identificar falsos mestres e seus ensinos;

Os falsos mestres são mais conhecidos mais pelo que negam do que pelo que afirmam.
Pedro diz que as heresias que eles estavam introduzindo naquele tempo, vinha a negar o soberano Cristo que veio resgatar seu povo (v.1).
Ou seja, seu discurso parece evangélico, mas sua prática demonstra que nunca foram alcançados verdadeiramente por Cristo.
O apóstolo João também tratou isso, e nos traz 4 testes para identificar falsos profetas e suas heresias.
1 John 4:1–4 NVI
1 Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. 2 Vocês podem reconhecer o Espírito de Deus deste modo: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne procede de Deus;3 mas todo espírito que não confessa Jesus não procede de Deus. Esse é o espírito do anticristo, acerca do qual vocês ouviram que está vindo, e agora já está no mundo. 4 Filhinhos, vocês são de Deus e os venceram, porque aquele que está em vocês é maior do que aquele que está no mundo.
Jonathan Edwards, um grande pregador usado por Deus no grande despertamento espiritual entre 1730-40, foi questionado sobre a legitimidade das manifestações e ensinos apresentados naquele movimento.
E ele fez uma análise de tudo isso, baseado em 1Jo 4, ele produziu um livro com o título, a verdadeira manifestação do E.S.
Ele concluiu que 1Jo 4, é o fundamento para avaliar qualquer obra ou ensino doutrinário se é do Espírito ou não.
Não creiais em qualquer espírito (manifestação espiritual, pregador, ou doutrina).
Hoje, em muitos cultos por ai, pessoas caem no chão dizendo ter recebido o E.S, nos anos 90 por exemplo, muitos diziam receber dentes de ouro e cair pó de ouro na igreja;
Outros ainda recebiam a tal unção do riso.
Mas ninguém examinava aquelas manifestações a partir de 1Jo 4.
Ninguém colocava a prova. E uma espiritualidade baseada apenas em movimentos e experiências, é uma espiritualidade infantil.
Ephesians 4:14 NVI
14 O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro.
Pois João está dizendo que devemos examinar estes ensinos, manifestações para saber se vem de Deus.
Mencionar pessoas que ouvem Nicodemus e Edir Macedo pensando ser a mesma coisa, ouvem Paul Washer e Deive Leonardo, pensando que ambos falam do mesmo assunto.
João está nos chamando ao discernimento, a usar menos a emoção e mais a razão.
O apóstolo vai nos dar uma receita infalível:
O primeiro teste diz respeito a pessoa de Cristo.
1 John 4:2 NVI
2 Vocês podem reconhecer o Espírito de Deus deste modo: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne procede de Deus;
No verso 1, João nos orienta a examinar os espíritos, e isso é importante aqui, pois ele quer apontar para a origem da doutrina.
Por de trás de cada pregador, seja ele verdadeiro ou falso, opera um espírito, de Deus ou do Diabo.
As heresias tem sua origem em Satanás, por isso precisamos cuidar muito com quem ouvimos e o que ouvimos por ai.
O espirito de Satanás, faz sinais, milagres e maravilhas, e isso não pode determinar a sua veracidade.
Lutero dizia, que você pode ir em um culto onde chove milagres, mas se Cristo não é anunciado, fuja dali.
E João nos mostra isso.
Todo o ensino que exalta Cristo, sua divindade, sua encarnação, sua obra perfeita e completa, procede de Deus.
Logo, ensinos que diminuem Cristo, ensinos que não exaltam a Cristo como Deus-Homem, Como co-existente com Deus, como a segunda pessoa da trindade.
É uma doutrina de Satanás.
1 Timothy 4:1 NVI
1 O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios.
Segundo o que João está dizendo, identificamos falsos ensinos e mestres, pela maneira como eles apresentam a Cristo, se eles o apresentam diferente do que os evangelhos, as epístolas apresentam, são falsos ensinos.
Para os mórmons, Jesus é irmão de Lúcifer, no espiritismo Jesus é um espirito evoluído.
Para as testemunhas de Jeová, Cristo não é Deus, por ter sido criado.
Para os adventistas, Cristo é o Anjo Gabriel e seu sacrifício na cruz não é o centro da obra da salvação, mas o juízo investigativo, doutrina inventada por Ellen White.
Se Cristo não é anunciado de acordo com o ensino dos apóstolos, respeitando os concílios, credos e confissões, cuidado.
Por isso, desconfie de comunidades que estão descolados da tradição teológica e histórica da igreja de Jesus, irmãos, a história do cristianismo tem mais de 2000 mil anos.
Não nasceu na cabeça destes novos apóstolos, falsos mestres e pregadores que defendem mais sua visão ministerial do que o ensino de Cristo e seu evangelho.
O primeiro teste aponta para a obra e pessoa de Cristo, já o segundo, aponta para a obra e pessoa do Espírito Santo.
Vamos lá, se o Espírito que atua no pregador vem de Deus, seu ensino não só aponta para Cristo, como o revela a Cristo.
E revelar a Cristo é a principal obra do Espírito.
John 15:26 NVI
26 “Quando vier o Conselheiro, que eu enviarei a vocês da parte do Pai, o Espírito da verdade que provém do Pai, ele testemunhará a meu respeito.
O Espírito Santo aponta pra Cristo, revela a Cristo, testifica de Cristo, exalta seus atributos.
Os movimentos pentecostais e neopentecostais, cometem a heresia de colocar o Espírito Santo acima de Cristo.
Seus cultos são tão voltamos ao poder e manifestações do Espírito, que Cristo não é exaltado, e nem anunciado, muitas vezes.
Lembre-se, o Espírito Santo não exalta a si mesmo, mas aponta para o Filho, para a obra de Cristo e a aplica ao nosso coração.
Ele está sujeito a Cristo e sua palavra.
John 16:13 NVI
13 Mas quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo; falará apenas o que ouvir, e lhes anunciará o que está por vir.
O trabalho do ES é do Holofote, que não ilumina e exalta a si mesmo, mas põe Cristo em evidência, ilumina a Cristo, aponta para Cristo, traz Cristo em destaque.
John MacArthur disse:
Mostre-me uma pessoal obcecada pelo ES e lhe mostrarei uma pessoa vazia do ES, mostre-me uma pessoa maravilhada e rendida a Cristo, e então, lhe mostrarei uma pessoa cheia do ES.
O terceiro teste, aponta para as escrituras.
A verdadeira obra do ES sempre nos levará a um zelo, deleite e amor pela palavra de Deus.
John 14:16–17 NVI
16 E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, 17 o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês.
John 14:26 NVI
26 Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse.
Isso aqui diz respeito a duas doutrinas da escritura, a inerrância e suficiência.
Inerrância é confessar que a Bíblia é sem falha e sem erros em tudo que ensina, é autoritativa, porque Deus fala por meio dela.
Como algum pregador que se diz falar pelo Espírito de Deus, pode afirmar que a Bíblia contém erros, dizendo até que ela precisa ser atualizada.
Suficiência, em resumo, significa que ela é completa e adequada para guiar os cristãos em todas as áreas de sua fé e vida prática, sem a necessidade de fontes externas adicionais.
Se a Bíblia diz que mentir é pecado, devemos crer a ponto de dar nossa vida por essa verdade, se a bíblia afirma que adultério é pecado, devemos viver por essa verdade e defende-la, pois se temos o Espírito de Deus, vivemos nos movemos e existimos por meio da escritura.
Os falsos mestres dizem que Deus falou o que não falou, e quando a Bíblia confronta suas práticas, eles recorrem a outras fontes dizem que a Bíblia não é suficiente para determinar certas práticas e condenar seus pecados.
Quarto teste, o Espírito santo comunica o evangelho de Cristo.
No evangelho da prosperidade, a ênfase não está sobre Cristo como Senhor e Salvador do seu povo, o qual bebe o cálice da ira de Deus em seu lugar, aplacando sua ira e pagando a dívida pelos pecados.
Mas tem sua ênfase, em Cristo como um distribuidor de bençãos materiais e riqueza.
O evangelho social, não aponta pra obra bendita, poderosa e eterna de Cristo como redentor e justo justificador do seu povo.
Mas como aquele que é modelo de justiça social, vê Cristo como o líder de uma revolução, por isso a igreja deve se parecer mais com uma ONG e acolher todos os pecadores e ajudar nas suas necessidades e não julgar suas falhas.
Nada disso é o evangelho de Jesus Cristo, mas o que ele é.
1 Timothy 1:15 NVI
15 Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior.
2 Corinthians 5:18–19 NVI
18 Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, 19 ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação.
Termino com o verso 4 de primeiro a João.
1 John 4:4 NVI
4 Filhinhos, vocês são de Deus e os venceram, porque aquele que está em vocês é maior do que aquele que está no mundo.
Em resumo, o que João está dizendo é que o Espírito Santo não é fraco, ou seja, mesmo que muitos falsos líderes e falsas igrejas tenham se levantado.
Todos serão derrubados, vencidos e humilhados, maior é o Espírito que habita, guia, empodera a verdadeira igreja de Cristo, do que Satanás e seus pregadores.
O verdadeiro crente pode até ser engado, pode entrar em igrejas falsas, mas será tirado de lá pelo poder do Espírito Santo, Satanás sempre perderá diante do evangelho e do poder do Espírito.
O Espírito da verdade habita naqueles que tem suas vidas rendidas a Cristo e sua santa Palavra, e é pela palavra que seremos atraídos a Cristo.
Por isso, uma igreja que ama, prega, vive, ensina e treina seus membros pela palavra, vencerá os falsos mestres no poder do ES para a Glória de Deus em Cristo Jesus.
SDG
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