O Catolicismo Romano - Refutações (Parte 1)
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Introdução
Introdução
Entender claramente o que foi a reforma protestante, nos ajuda a entender as enormes diferenças entre Católicos e Protestantes.
A reforma protestante, recebeu este nome porque protestava contra diversos ensinos e práticas do catolicismo Romano.
Os historiadores apontam para as duas causas que levaram à Reforma. São elas:
Causa Material 2. Causa Formal
A causa material tinha a ver com a seguinte pergunta: Como uma pessoa é redimida por Jesus Cristo?
A causa formal tinha a ver com a pergunta: Qual é a autoridade máxima na igreja?
Hoje, vamos ver sobre a causa material (A questão da justificação. Como o pecador é declarado justo diante de Deus)
Justificação no Catolicismo Romano
Justificação no Catolicismo Romano
Aqui é o cerne da distinção entre Evangélicos e Católicos.
O ensino Católico sobre Justificação: A fé não justifica, mas apenas inicia o processo de justificação.
A justificação é um processo que se inicia com a fé, mas que deve ser completado por meio dos sacramentos.
RC Sprol
O pecador deve aceitar e cooperar com o batismo, pelo qual ele recebe a graça justificadora. Mas, ele só conserva essa graça enquanto não cometer pecado mortal. O pecado é assim chamado porque mata a graça da justificação. O pecador terá, então, de ser justificado uma segunda vez e isso acontece por meio do sacramento da penitência.
Concilio de Trento - 1545 a 1563 - Sessão VI - Cap XIV
Aqueles que pelo pecado perderam a graça da justificação, que haviam recebido, poderão novamente ser justificados [cân. 29] se, excitados por Deus, procurarem recuperar a graça perdida por meio do sacramento da Penitência, em virtude do merecimento de Cristo. Este modo de justificação é a reparação do que caiu, sendo com muito acerto denominada pelos Santos Padres de "segunda tábua depois do naufrágio da graça perdida". Pois, para os que depois do Batismo caem em pecados, instituiu Jesus Cristo o sacramento da Penitência com as palavras Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos (Jo 20:22-23)
O foco de Jo 20:22-23 não é estabelecer a igreja como um veículo dispensador dos sacramentos para restituir a graça perdida, mas sim comissionar a igreja sobre o dever de proclamar e advertir aos pecadores que se arrependam e creiam no evangelho, para receber a graça que perdoa e salva definitivamente.
Ou seja, a igreja é o veículo empoderado pelo Espirito Santo, para testemunhar das verdades do evangelho por meio da proclamação fiel do evangelho como único e suficiente meio de graça.
Então o ponto central que separa os evangélicos dos católicos é o próprio evangelho de Jesus.
O ensino de Roma nos cânones de Trento
819. Cân. 9. Se alguém disser que o ímpio é justificado somente pela fé, entendendo que nada mais se exige como cooperação para conseguir a graça da justificação, e que não é necessário por parte alguma que ele se prepare e disponha pela ação da sua vontade — seja excomungado
821. Cân. 11. Se alguém disser que os homens são justificados ou só pela imputação da justiça de Cristo, ou só pela remissão dos pecados, excluídas a graça e a caridade que o Espírito Santo infunde em seus corações e neles inerem; ou também que a graça pela qual somos justificados é somente um favor de Deus — seja excomungado [Anátema] cfr. n° 799 e 809].
822. Cân. 12. Se alguém disser que a fé que justifica não é outra coisa, senão uma confiança na divina misericórdia, que perdoa os pecados por causa de Cristo ou que é só por esta confiança que somos justificados — seja excomungado [cfr. n° 798 e 802].
834. Cân. 24. Se alguém disser que a justiça recebida não se conserva nem tão pouco se aumenta diante de Deus pelas boas obras, mas que as boas obras somente são frutos e sinais da justificação que se alcançou, e que não é causa do aumento da mesma — seja excomungado [cfr. n° 803].
842. Cân. 32. Se alguém disser que as boas obras do homem justificado de tal modo são dons de Deus, que não são também méritos do homem justificado; ou que este homem justificado, com as boas obras que faz com a graça de Deus e merecimento de Cristo (do qual é membro vivo) não merece verdadeiramente o aumento da graça, a vida eterna e (se morrer em graça) a consecução da mesma vida eterna bem como o aumento da glória — seja excomungado [cfr. n" 803 e 809 s].
Resumo: O crente recebe graça para começar a ser justo e depois desse recebimento ele precisa “trabalhar” para ser justo por meio das suas próprias obras. Ou seja, ele não é justo diante de Deus, enquanto não alcançar tal justiça por si mesmo.
A justificação é pela fé, acrescida pelas obras sacramentais.
Os sete Sacramentos
Os sete Sacramentos
Foram fixados desde o concílio de Lyon (1274) e ratificado por outros concílios como (florença 1431 e Trento 1545)
O Catecismo da Igreja Católica - Sessão 2 Diz:
Os sacramentos da nova Lei foram instituídos por Cristo e são em número de sete, a saber: 1. Batismo, 2. Confirmação (Crisma), 3. Eucaristia (Ceia), 4. Penitência, 5. Unção dos Enfermos, 6. Ordem e 7. Matrimônio.
O Ponto central dos sacramentos no catolicismo é que eles conferem graça salvífica a quem os pratica (ex opere operato > pela obra operada), ou seja, os sacramentos transmitem graça automaticamente ao que os recebe.
RC Sprol diz:
“O argumento por trás dos diferentes sacramentos e da escolha de sete foi entendida como uma analogia ao conceito medieval das etapas da vida.
Deste modo, há uma graça sacramental para as pessoas em todas as etapas de sua existência. O sacramento da etapa inicial da vida é o Batismo. Quando uma pessoas faz a transição da infância para a vida adulta, o sacramento é da confirmação. Quando se casa, o sacramento é o do matrimônio. Na conclusão da vida ela recebe a extrema-unção […]. O sacramento das ordens sagradas ou ordenação, é para os que entram num ministério especial na igreja. A penitência que dá assistência para a vida toda depois do Batismo. A ceia (Eucaristia) que é o alimentar literal do corpo e do sangue de Cristo por meio da hóstia (o maior de todos os sacramentos”.
Na prática o que os sacramentos católicos operam (ex opere operato)
Batismo: confere graça para Regeneração - Quando uma pessoa é batizada ela nasce de novo do Espirito Santo, o pecado original é retirado, muda a disposição da alma e a pessoa é justificada diante de Deus. (Essa não é uma justiça final)
cf. Diferença que fazem entre pecado e concupiscência após o batismo.
Obs: Se uma pessoa cometer algum pecado grave (Pecado Mortal vs Venial), este pecado tem poder para destruir a graça da justificação recebida no Batismo, portanto a pessoas precisará ser justificada novamente, por meio de outro sacramento.
Confirmação (Crisma): Esse sacramento provê um acréscimo de graça para a maturidade (ocorre quando a pessoas adquire discernimento (por volta dos 7 anos)
Matrimônio: Aqui a graça é concedida como no Batismo, com o objetivo de fortalecer a união de um homem e de uma mulher.
Extrema- Unção: A ideia é complemento final de graça que visa fortalecer a pessoa no leito de morte, para que ela não morra com algum pecado mortal e vá para o inferno um vez que o o pecado mortal mata a graça.
Ordem: Confere graça aos que são ordenados a padre, bispos e diáconos. Esse sacramento confere poderes especiais aos que a recebem. Os padres são revestidos de poder para perdoar pecados e consagração (O ato de transformar o pão e o vinho no corpo e no sangue literais de Cristo - Transubstanciação).
Penitência: É um segundo derramamento de graça para aqueles que cometeram pecado mortal (que destruiu a graça recebida no batismo). Assim a pessoa que havia perdido a justificação devido a esse pecado recebe a absolvição dele por meio do padre e torna a estar na posição de justificado novamente. O padre tem o poder de absolver pecados pois é o representante de Cristo e está no lugar de Cristo (alterus Cristus).
3 dimensões da penitência: Contrição (sentir pesar pelo pecado), Confissão (confessar o pecado), Satisfação (obras que satisfaçam a justiça divina - rezas, peregrinações que devem ser feitas se quiser realmente perdoado)
Contrição e confissão (estamos de acordo)
Satisfação (Já é um acréscimo à obra de Cristo).
Eucaristia (Ceia): Os católicos chamam a eucaristia de “o milagre da missa”. Isso porque, quando o padre consagra os elementos naturais (Pão e Vinho) eles literalmente se transformam no corpo e no sangue de Cristo).
“O pão ainda se parece com pão, tem gosto, textura e cheiro de pão, mas na verdade deixou de ser pão e se transformou no corpo de Cristo”
“O vinho se parece com vinho, tem gosto, textura e cheiro de vinho, mas na verdade deixou de ser vinho tendo sido transformado no sangue de Cristo”
O recipiente onde guardam os elementos da ceia é chamado de “Tabernáculo” e as pessoas se curvam diante dele e o veneram.
O catecismo Católico diz sobre a Ceia (eucaristia) Sessão 2 - Cap I
271. O que é a Eucaristia?
É o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar o sacrifício da cruz no decorrer dos séculos até ao seu regresso […]
Na Ceia católica Cristo está novamente sendo crucificado.
Conclusão: Dentro do Catolicismo Romano a justificação não é somente pela fé, mas claramente pela fé acrescida de obras e méritos humanos conferidos pelo sistema de sacramentos da igreja.
Cf. Catecismo da igreja Católica - Sessão 1129.
1129 - 230. Porque motivo os sacramentos são necessários para a salvação?
Embora nem todos os sacramentos sejam conferidos a cada um dos fiéis, eles são necessários para a salvação dos que crêem em Cristo, porque conferem as graças sacramentais, o perdão dos pecados, a adopção de filhos de Deus, a conformação a Cristo Senhor e a pertença à Igreja. O Espírito Santo cura e transforma aqueles que os recebem.
O ensino Reformado sobre Justificação:
Todos os benefícios de Cristo são recebidos pelo pecador, exclusivamente pela fé (e isso é a base do conceito de boas notícias).
O evangelho é a boa notícia de que o homem é declarado justo diante de Deus somente e exclusivamente por meio da Fé. Sem qualquer obra meritória (Justificação Imputada)
12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome;
8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; 9 não de obras, para que ninguém se glorie. 10 Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.
16 Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; 17 visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito:
O justo viverá por fé.
Romanos 3.19–28 (ARA)
19 Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus, 20 visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.
21 Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; 22 justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que creem; porque não há distinção, 23 pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, 24 sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, 25 a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; 26 tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.
27 Onde, pois, a jactância? Foi de todo excluída. Por que lei? Das obras? Não; pelo contrário, pela lei da fé. 28 Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.
Romanos 4.1–5 (ARA)
1 Que, pois, diremos ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? 2 Porque, se Abraão foi justificado por obras, tem de que se gloriar, porém não diante de Deus. 3 Pois que diz a Escritura?
Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça.
4 Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida. 5 Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça.
Romanos 9.11 (ARA)
11 E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama),
6 E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça.
Gálatas 2.16 (ARA)
16 sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.
Gálatas 3.1–5 (ARA)
1 Ó gálatas insensatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo exposto como crucificado? 2 Quero apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? 3 Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne? 4 Terá sido em vão que tantas coisas sofrestes? Se, na verdade, foram em vão. 5 Aquele, pois, que vos concede o Espírito e que opera milagres entre vós, porventura, o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
Gálatas 3.10 (ARA)
10 Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito:
Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las.
Tito 3.3–7 (ARA)
3 Pois nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros. 4 Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, 5 não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, 6 que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, 7 a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna.
Resumo: A confissão Batista 1689 - Cap XI e XII
Aqueles a quem Deus chama eficazmente, ele também livremente justifica, não por meio da infusão de justiça neles, mas por perdoar os seus pecados e por considerar e aceitar as suas pessoas como justos; não por qualquer coisa neles operada ou por eles feita, mas por causa de Cristo somente; não por lhes imputar como sua justiça a sua própria fé, o ato de crer ou qualquer outra obediência evangélica, mas pela imputação da obediência ativa de Cristo a toda a lei e da obediência passiva em sua morte por sua completa e única justiça pela fé; fé esta que eles não têm de si mesmos, pois ela é um dom de Deus.
A fé, assim recebendo a Cristo e descansando nele e em sua justiça, é o único instrumento de justificação;6 ainda assim, ela não está sozinha na pessoa justificada, mas sempre encontra-se acompanhada de todas as outras graças salvíficas, e não é uma fé morta, mas uma fé que opera pelo amor
1. A todos quantos são justificados em seu único Filho, Jesus Cristo, e, por causa dele, Deus é servido de fazer participantes da graça da adoção,1 pelo que eles são recebidos no número dos filhos de Deus2 e gozam da liberdade e privilégios dos tais;3 passam a ser chamados pelo nome de Deus; recebem o Espírito de adoção;4 têm acesso ao trono da graça com confiança; são habilitados a clamar: “Aba, Pai”;5 são tratados com compaixão,6 protegidos,7 providos8 e por ele corrigidos, como por um Pai;9 e jamais são lançados fora,10 pois estão selados para o dia da redenção11 e herdam as promessas na qualidade de herdeiros da salvação eterna.12
É necessário que Cristo seja constantemente crucificado para expiar pecados?
26 Com efeito, nos convinha um sumo sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus, 27 que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu. 28 Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos à fraqueza, mas a palavra do juramento, que foi posterior à lei, constitui o Filho, perfeito para sempre.
11 Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, 12 não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção.
Hebreus 10.10–18 (ARA)
10 Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas.
11 Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados; 12 Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus, 13 aguardando, daí em diante, até que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés. 14 Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados. 15 E disto nos dá testemunho também o Espírito Santo; porquanto, após ter dito:
16 Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei,
17 acrescenta:
Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre.
18 Ora, onde há remissão destes, já não há oferta pelo pecado.
Conclusão
Conclusão
6 Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, 7 o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. 8 Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. 9 Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema.
Próximo Domingo
A causa formal tinha a ver com a pergunta: Qual é a autoridade máxima na igreja?
A causa material é: Sola Fide
Mas, um católico irá dizer: Não podemos nos amparar somente nas Escrituras para descobrir as verdades sobre a Justificação.
Então aqui está a causa Formal da Reforma (o 2º Ponto que distancia Católicos e Evangélicos - Qual é a fonte máxima de autoridade na igreja?)
Magistério, Tradição, Escritura
Magistério, Tradição, Escritura
A igreja católica possui 3 fontes de autoridade
O Magistério
A tradição
A Escritura (essa por ultimo por ter menor valor)
A visão da Igreja Católica sobre a Escritura
A visão da Igreja Católica sobre a Escritura
Concilio de Trento - 1546 - Sessão IV
Concilio de Trento - 1546 - Sessão IV
O Evangelho, prometido antes nas Escrituras Santas pelos profetas, o qual Nosso Senhor Jesus Cristo Filho de Deus, primeiramente com sua própria palavra o promulgou e depois, por meio de seus Apóstolos, mandou pregá-lo a toda criatura (Mt 18, 19 s; Mc 16, 15), como fonte de toda a verdade que conduz a nossa salvação e disciplina dos costumes. Vendo que esta verdade e disciplina estão contidos nos livros escritos e nas tradições orais, que – recebidas ou pelos Apóstolos dos lábios do próprio Cristo, ou dos próprios Apóstolos sob a inspiração do Espírito Santo – chegaram até nós como que entregues de mão em mão, fiéis aos exemplos dos Padres ortodoxos, com igual sentimento de piedade e reverência aceita e venera todos os livros, tanto os do Antigo, como os do Novo Testamento, visto terem ambos o mesmo Deus por autor.
Concilio Vaticano I - 1869-1870 - Sessão IV
Concilio Vaticano I - 1869-1870 - Sessão IV
E estes livros do Antigo e do Novo Testamento, inteiros e com todas as suas partes […] , por conterem a revelação isenta de erro, escritos sob a inspiração do Espírito Santo, têm a Deus por autor.
Nos anos seguintes ao Concilio Vaticano I;, Seculos 19 e 20
a Igreja Católica se posicionou fortemente contra toda e qualquer visão modernista das Escrituras. Como a visão Liberal de falibilidade e Negação da inerrância bíblica.
Em uma primeira leitura parece que não há discordância entre Católicos e Evangélicos sobre a autoridade da Escritura. Mas...
cf. novamente a sessão IV do concilio de Trento:
“Vendo que esta verdade e disciplina estão contidos nos livros escritos e nas tradições orais […]”
Essa afirmação demonstra que a Igreja Católica tem outra fonte de autoridade que está em pé de igualdade com a Escritura.
A esta segunda fonte de autoridade se dá o nome de Tradição.
Dentro da Teologia católica há duas fontes de revelação: Escritura e Tradição (Isso revela descrença na suficiência da Escritura).
Catecismo da Igreja Católica - Capitulo 2 - Artigo 80 a 82
II. A relação entre a Tradição e a Sagrada Escritura
80. «A Tradição sagrada e a Sagrada Escritura estão intimamente unidas e compenetradas entre si. Com efeito, derivando ambas da mesma fonte divina, fazem como que uma coisa só e tendem ao mesmo fim» (46). Uma e outra tornam presente e fecundo na Igreja o mistério de Cristo, que prometeu estar com os seus, «sempre, até ao fim do mundo» (Mt 28, 20).
81. «A Sagrada Escritura é a Palavra de Deus enquanto foi escrita por inspiração do Espírito divino».
«A sagrada Tradição, por sua vez, conserva a Palavra de Deus, confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos Apóstolos, e transmite-a integralmente aos seus sucessores, para que eles, com a luz do Espírito da verdade, fielmente a conservem, exponham e difundam na sua pregação» (47).
82. Daí resulta que a Igreja, a quem está confiada a transmissão e interpretação da Revelação, «não tira só da Sagrada Escritura a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas. Por isso, ambas devem ser recebidas e veneradas com igual espírito de piedade e reverência» (48).
A igreja tem interdependência de Cristo e a igreja ( A igreja é a continuação literal da encarnação de Cristo)
Aqui está a base para todas demais afirmações da igreja católica
A igreja pode perdoar pecados
O papa é infalível
A missa é vista como a extensão literal e contínua da morte de Cristo
O padre está como alterus Cristo (outro Cristo)
Ele ora e hostia é transformada literalmente no corpo de Cristo e o vinho literalmente o sangue.
Nesse sentido, dentro do catolicismo romano Cristo continua morrendo a cada celebração da missa e da eucaristia.
texto de Hb ( ele morreu de uma vez por todas)
Relacao entre natureza e graça
A graça de Deus é favor divino.
como Deus transmite esta graça ao fiel?
De acordo com o catolicismo, a graça é transmitida através da natureza. Ou seja, coisas podem transmitir graça divina aos homens.
Assim, a água do batismo salva,
o oleo da extrema unção salva,
a hostia e o vinho transmitem graça
As imagens dos Santos to poder de transmitir graça
As relíquias
as peregrinações a lugares Santos
Papado e sua infalibilidade
Papado e sua infalibilidade
Maria e os Santos
Maria e os Santos
Purgatorio
Purgatorio
Sacramentos (transubstanciação na Eucharistia )
Sacramentos (transubstanciação na Eucharistia )