A ORAÇAO SACERDOTAL - JESUS ORA PELOS DISCIPULOS

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Texto base:

6 Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra. 7 Agora, eles reconhecem que todas as coisas que me tens dado provêm de ti; 8 porque eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste, e eles as receberam, e verdadeiramente conheceram que saí de ti, e creram que tu me enviaste. 9 É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus; 10 ora, todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e, neles, eu sou glorificado. 11 Já não estou no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós. 12 Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. 13 Mas, agora, vou para junto de ti e isto falo no mundo para que eles tenham o meu gozo completo em si mesmos. 14 Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. 15 Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. 16 Eles não são do mundo, como também eu não sou. 17 Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. 18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. 19 E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade

1. CONTEXTUALIZAÇÃO

1.1 - Jesus ora por si mesmo

A Autoridade Sobre Toda a Carne
O Propósito de Conceder Vida Eterna (Na Revelação do Pai e do Filho)
A Obra de Jesus Como Glorificação de Deus Pai

1.2 - Contexto Geral

- Nesta seção da oração sacerdotal de Jesus, Ele intercede especificamente por Seus discípulos. A oração de Jesus reflete:
Seu cuidado profundo e constante por aqueles que o Pai lhe deu. Mostrando a relação íntima entre Jesus e os discípulos;
Estabelece as bases para a missão que eles cumpririam no mundo;

2. A REVELAÇÃO E A RESPOSTA DOS DISCÍPULOS

6 Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra. 7 Agora, eles reconhecem que todas as coisas que me tens dado provêm de ti; 8 porque eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste, e eles as receberam, e verdadeiramente conheceram que saí de ti, e creram que tu me enviaste

2.1 - Um Deus pessoal e relacional

- Manifestar o nome" de Deus significa revelar a natureza e o caráter de Deus de uma forma pessoal e relacional.
Pessoal
João 17.6Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra.”
- A revelação pessoal significa que, através de Jesus, as pessoas puderam se relacionar com Deus como Pai, alguém que é próximo, amoroso e acessível, e não apenas uma figura distante e transcendente. Como Jesus disse a Filipe em João 14:9: "Quem me vê, vê o Pai." Ele é a manifestação visível do invisível Deus.
João 14.9 “Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?”
Relacional
- Além de ser uma revelação pessoal, essa manifestação também é relacional. A essência de Deus, conforme revelada por Jesus, é a relaçãoa comunhão entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Jesus trouxe à tona essa dimensão relacional ao ensinar os discípulos a se referirem a Deus como "Pai" e ao demonstrar o amor sacrificial de Deus em Seu ministério e, mais radicalmente, em Sua morte e ressurreição.

2.2 - Como Deus realmente é

João 17.7 “Agora, eles reconhecem que todas as coisas que me tens dado provêm de ti;”
- Jesus não apenas transmitiu informações, mas viveu entre os discípulos, mostrando-lhes quem Deus realmente é
- Jesus foi a encarnação do caráter de Deus. Em Jesus, o invisível se tornou visível, e o transcendente se tornou imanente. Colossenses 1:15 diz: "Ele é a imagem do Deus invisível." Os discípulos puderam ver, ouvir e tocar Jesus (1 João 1:1), o que significa que puderam interagir diretamente com a plena expressão de quem Deus é.
Colossenses 1.15 “Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;”
Hebreus 1.3 “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas,”
João 1.14 “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.”

3. A INTERCESSÃO EXCLUSIVA

9 É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus; 10 ora, todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e, neles, eu sou glorificado

3. 1 - Proteção contra o Mundo

- O "mundo" em João geralmente refere-se ao sistema em oposição a Deus, e os discípulos precisavam de proteção contra essa oposição.
João 1.10 “O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.”
João 7.7 “Não pode o mundo odiar-vos, mas a mim me odeia, porque eu dou testemunho a seu respeito de que as suas obras são más.”
João 15.18–19Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia.”

3.2 - Pertencentes a Deus

João 17.10 “ora, todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e, neles, eu sou glorificado.
- Jesus afirma sobre a unidade entre ele e o Pai em relação pertencimento dos seus discípulos.
Gálatas 2.20–21 “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão.”

4. A ORAÇÃO PELA PROTEÇÃO E UNIDADE

11 Já não estou no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós. 12 Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura

4.1 - Protegendo-os do mal

- Jesus ora para que o Pai proteja os discípulos "em seu nome", isso significa proteção sob o caráter e poder de Deus, preservando-os da apostasia e do mal.
Nome de Deus
- No contexto bíblico, o "nome" de Deus é mais do que uma simples designação; ele representa a totalidade do caráter, atributos, e essência de Deus. Jesus, ao orar para que o Pai proteja os discípulos "em seu nome", está pedindo que Deus os guarde de acordo com quem Ele é — Seu amor, santidade, justiça, e fidelidade
Autoridade e Poder
- Orar "em seu nome" também sugere que Jesus está apelando ao poder e autoridade de Deus para manter os discípulos seguros. Deus, sendo soberano, tem o poder de proteger Seus servos contra todas as forças do mal

4.2 - A unidade que protege

- A unidade dos discípulos com cristo e consequentemente com o pai, também é apresentado como proteção.
Unidade com Cristo - Ligação Vital
- Jesus usa a imagem da videira e dos ramos em João 15 para descrever a importância de permanecer n'Ele. Essa união com Cristo é essencial para a vida espiritual dos discípulos. Estar em Cristo significa estar constantemente conectado à fonte de vida, força, e verdade, o que os protege das influências corruptoras do mundo e da separação espiritual.
João 15.2 “Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda.”

5. A PLENITUDE DA ALEGRIA

13 Mas, agora, vou para junto de ti e isto falo no mundo para que eles tenham o meu gozo completo em si mesmos.

5.2 - A verdadeira alegria

- Esta alegria não é meramente emocional, mas uma alegria espiritual profunda que vem de estar em comunhão com Deus
- Anseio de paulo também de está com Cristo
Filipenses 1.23 “Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.”

6. A SEPARAÇÃO DO MUNDO

14 Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. 15 Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. 16 Eles não são do mundo, como também eu não sou.

6.1 - Valores que destingem

- Uma distinção clara entre os valores e o comportamento dos discípulos e aqueles do sistema mundano que rejeita a Deus

6.2 - A dura missão

- A missão dos discípulos exige que eles permaneçam no mundo, mas eles necessitam da proteção divina para resistir às tentações e às forças do mal.

7. A SANTIFICAÇÃO PELA VERDADE

17 Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. 18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. 19 E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade

7.2 - A santificação

Santificação" como o processo de ser separado para Deus e ser purificado por Ele
Os discípulos seriam santificados à medida que internalizassem e vivessem de acordo com a Palavra.
A santificação como benção impultada de Cristo
A santificação dos discípulos não é apenas para sua própria pureza, mas para capacitá-los a cumprir sua missão no mundo.
Ele foi enviado ao mundo, Ele envia os discípulos. uma clara conexão entre a missão de Cristo e a missão dos discípulos.
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