O Catolicismo Romano - Refutações (Parte 2)

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INTRODUÇÃO

Causa Material 2. Causa Formal
A causa material tinha a ver com a seguinte pergunta: Como uma pessoa é redimida por Jesus Cristo?
A resposta Católica em Resumo é:
Fé + Obras vs Sola Fide
Graça+Mérito vs Sola Gratia
Cristo + Justiça própria vs Solus Christus
Mas, um católico irá dizer: Não podemos nos amparar somente nas Escrituras para descobrir as verdades reveladas por Deus.
A causa formal tinha a ver com a pergunta: Qual é a autoridade máxima na igreja?
Então aqui está a causa Formal da Reforma (o 2º Ponto que distancia Católicos e Evangélicos - Qual é a fonte máxima de autoridade na igreja?)

Magistério, Tradição, Escritura

A igreja católica possui 3 fontes de autoridade
O Magistério - (O Conjunto de bispos - vistos no catolicismo como sucessores dos apóstolos, e a pessoa do Papa como sucessor direto de Pedro)
A tradição (os ensinamentos pós apostólicos, concílios, credos e tradições orais fora da Escritura).
Artigo O que é a tradição - Site Canção Nova
Falar da Tradição da Igreja não é falar de simples costumes que se perpetuam na vida da Igreja. Não estamos falando de tradições culturais, e sim, da Sagrada Tradição. A Sagrada Tradição guarda o depósito de fé da Igreja, que conserva o que Jesus ensinou. […] Essa verdade revelada está contida na Tradição da Igreja e na Sagrada Escritura, a Bíblia.
3. A Escritura

A visão da Igreja Católica sobre a Escritura

Concilio de Trento - 1546 - Sessão IV

O Evangelho, prometido antes nas Escrituras Santas pelos profetas, o qual Nosso Senhor Jesus Cristo Filho de Deus, primeiramente com sua própria palavra o promulgou e depois, por meio de seus Apóstolos, mandou pregá-lo a toda criatura (Mt 18, 19 s; Mc 16, 15), como fonte de toda a verdade que conduz a nossa salvação e disciplina dos costumes. Vendo que esta verdade e disciplina estão contidos nos livros escritos e nas tradições orais, que – recebidas ou pelos Apóstolos dos lábios do próprio Cristo, ou dos próprios Apóstolos sob a inspiração do Espírito Santo – chegaram até nós como que entregues de mão em mão, fiéis aos exemplos dos Padres ortodoxos, com igual sentimento de piedade e reverência aceita e venera todos os livros, tanto os do Antigo, como os do Novo Testamento, visto terem ambos o mesmo Deus por autor.

Concilio de Trento - 1546 - Sessão IV - Sobre a Interpretação das Escrituras

Decreta […] com a finalidade de conter os ingênuos insolentes, que ninguém, confiando em sua própria sabedoria, se atreva a interpretar a Sagrada Escritura em coisas pertencentes à fé e aos costumes que visam a propagação da doutrina Cristã, violando a Sagrada Escritura para apoiar suas opiniões, contra o sentido que lhe foi dado pela Santa Amada Igreja Católica, à qual é de exclusividade determinar o verdadeiro sentido e interpretação das Sagradas Letras; nem tampouco contra o unânime consentimento dos santos Padres, ainda que em nenhum tempo se venham dar ao conhecimento estas interpretações. Aos medíocres, sejam declarados contraventores e castigados com as penas estabelecidas por direito.
Catecismo da Igreja Católica - Cap II
81. «A Sagrada Escritura é a Palavra de Deus enquanto foi escrita por inspiração do Espírito divino».
18. Porque é que a Sagrada Escritura ensina a verdade?
105-108 135-136
Porque o próprio Deus é o autor da Sagrada Escritura: por isso ela é dita inspirada e ensina sem erro aquelas verdades que são necessárias para a nossa salvação. Com efeito, o Espírito Santo inspirou os autores humanos, os quais escreveram aquilo que Ele nos quis ensinar.
24. Qual a função da Sagrada Escritura na vida da Igreja?
131-133 141
A Sagrada Escritura dá sustento e vigor à vida da Igreja. É para os seus filhos firmeza da fé, alimento e fonte de vida espiritual. É a alma da teologia e da pregação pastoral. Diz o Salmista: ela é «lâmpada para os meus passos, luz no meu caminho» (Sal 119,105).
Importante
Embora pareça que a igreja Católica tem uma visão elevada das Escrituras, o que acaba ocorrendo é que ela passa a ter um papel secundário dentro da igreja.
Resumo: As escrituras são importantes, mas não são suficientes. Ainda existem outras fontes de revelação que também devem ser cridas (Tradição)
Embora eles neguem isso, na prática, a tradição e o magistério estão acima das Escrituras.
Então, a base de autoridade na Igreja Católica é tríplice: Magistério, Tradição e Escritura (nessa ordem) > cf. Abaixo.

Escritura + Tradição + Magistério (Veja Dei Verbum)

Dei Verbum 1965 - Constituição Dogmática sobre a Escritura - Cap II
Porém, o encargo de interpretar autenticamente a palavra de Deus escrita ou contida na Tradição, foi confiado só ao magistério vivo da Igreja , cuja autoridade é exercida em nome de Jesus Cristo. Este magistério não está acima da palavra de Deus, mas sim ao seu serviço, ensinando apenas o que foi transmitido, enquanto, por mandato divino e com a assistência do Espírito Santo […].
É claro, portanto, que a sagrada Tradição, a sagrada Escritura e o magistério da Igreja, segundo o sapientíssimo desígnio de Deus, de tal maneira se unem e se associam que um sem os outros não se mantém, e todos juntos, cada um a seu modo, sob a ação do mesmo Espírito Santo, contribuem eficazmente para a salvação das almas.
Verbum Dei p.9
“A sagrada Tradição, portanto, e a Sagrada Escritura estão intimamente unidas e compenetradas entre si. Com efeito, derivando ambas da mesma fonte divina, fazem como que uma coisa só e tendem ao mesmo fim. A Sagrada Escritura é a palavra de Deus considerando que foi escrita por inspiração do Espírito Santo; a sagrada Tradição, por sua vez, transmite integralmente aos sucessores dos Apóstolos a palavra de Deus confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos Apóstolos, para que eles, com a luz do Espírito de verdade, a conservem, a exponham e a difundam fielmente na sua pregação; donde resulta que a Igreja não tira só da Sagrada Escritura a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas. Por isso, ambas devem ser recebidas e veneradas com igual espírito de piedade e reverência”
Verbum Domini (19) - exortações apostólicas -de Joseph Ratzinger (Bento XVI)
A Tradição viva é essencial para que a Igreja, no tempo, possa crescer na compreensão da verdade revelada nas Escrituras; de facto, «mediante a mesma Tradição, conhece a Igreja o cânon inteiro dos livros sagrados, e a própria Sagrada Escritura entende-se nela mais profundamente e torna-se incessantemente operante».58 Em última análise, é a Tradição viva da Igreja que nos faz compreender adequadamente a Sagrada Escritura como Palavra de Deus. Embora o Verbo de Deus preceda e exceda a Sagrada Escritura, todavia, enquanto inspirada por Deus, esta contém a Palavra divina (cf. 2 Tm 3, 16) «de modo totalmente singular».59
cf. a expressão “ esta contém a Palavra Divina” - Neo-ortodoxia
O Catecismo Católico - Cap II
12. O que é a Tradição Apostólica?
75-79, 83 96.98
A Tradição Apostólica é a transmissão da mensagem de Cristo, realizada desde as origens do cristianismo, mediante a pregação, o testemunho, as instituições, o culto, os escritos inspirados. Os Apóstolos transmitiram aos seus sucessores, os Bispos, e, através deles, a todas as gerações até ao fim dos tempos, tudo o que receberam de Cristo e aprenderam do Espírito Santo.
13. Como se realiza a Tradição Apostólica?
76
A Tradição Apostólica realiza-se de duas maneiras: mediante a transmissão viva da Palavra de Deus (chamada também simplesmente a Tradição) e através da Sagrada Escritura que é o próprio anúncio da salvação transmitido por escrito.
17. Que relação existe entre a Escritura, a Tradição e o Magistério?
95
De tal maneira estão unidos, que nenhum deles existe sem os outros. Todos juntos contribuem eficazmente, cada um a seu modo, sob a acção do Espírito Santo, para a salvação dos homens.
Importante:
Roma toma para si a ideia de infalibilidade. Ou seja, eles são infalíveis nas interpretações que defendem. E a crença na Tradição e no magistério é essencial para a salvação.
O catolicismo, rejeita a ideia de revelação final em Jesus e nos apóstolos, mas afirma que há continuidade de revelação por meio da tradição. Na verdade eles defendem uma revelação viva e contínua através da tradição e do Papa.
Resumo: De acordo com Roma a autoridade para interpretar a Escritura, vem de fora da Escritura, a saber a Tradição e o Magistério. Nesse sentido, é óbvio que a autoridade final não será somente o que está registrado na Escritura, mas sim quem e como a interpretam.
Em ultima análise, o argumento Católico sobre autoridade nunca vai repousar sobre o que o texto bíblico afirma. Mas, sim no fato de que o texto significa o que Roma disser que significa e ponto final. Afinal de contas o Magistério e a Tradição são infalíveis, simplesmente pelo fato de eles dizerem que é infalível.
Esse é chamado de um argumento circular: Você roda, roda e sempre chega no mesmo argumento.
É como debater com alguém que não está disposto a aceitar as evidências, a não ser que elas lhe favoreçam.
Meu ponto de transição:
Se Roma encontra sua fonte de autoridade em 3 pilares, os protestantes afirmam que só há uma fonte de autoridade em manteria de fé: SOLA ESCRIPTURA.
Esclarecimentos:
Os protestantes também defendem que há a tradição e o “magistério”.
Cremos nos concílios que defenderam o verdadeiro ensino das Escrituras.
Os 7 primeiros Concílios Ecumênicos foram:
Niceia (325) - Condenou a heresia Ariana (afirmação de que Jesus era um ser gerado pelo Pai, mas não coeterno com o Pai). Niceia defendeu e afirmou a divindade de Cristo.
TEXTO
Creio em um Deus, Pai Todo-poderoso, Criador do céu e da terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis; e em um Senhor Jesus Cristo, o unigênito Filho de Deus, gerado pelo Pai antes de todos os séculos, Deus de Deus, Luz da Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado não feito, de uma só substância com o Pai; pelo qual todas as coisas foram feitas; o qual por nós homens e por nossa salvação, desceu dos céus, foi feito carne pelo Espírito Santo da Virgem Maria, e foi feito homem; e foi crucificado por nós sob o poder de Pôncio Pilatos. Ele padeceu e foi sepultado; e no terceiro dia ressuscitou conforme as Escrituras; e subiu ao céu e assentou-se à direita do Pai, e de novo há de vir com glória para julgar os vivos e os mortos, e seu reino não terá fim. E no Espírito Santo, Senhor e Vivificador, que procede do Pai e do Filho [2] , que com o Pai e o Filho conjuntamente é adorado e glorificado, que falou através dos profetas. Creio na Igreja una, universal e apostólica, reconheço um só batismo para remissão dos pecados; e aguardo a ressurreição dos mortos e da vida do mundo vindouro. [3]
Expoente da época: Atanásio de Alexandria (Conhecido como o “Pai da Ortodoxia” e o “Santo da obstinação”)
Constantinopla (381): foi convocado contra o falso ensinamento do bispo ariano de Constantinopla. Ele ensinou que o Espírito Santo não era Deus, e o chamou de criatura, ou poder criado. E a heresia de Apolinário que argumentava que Jesus tinha um corpo humano e uma alma humana sensível, mas uma mente divina e não uma mente humana.
O final do Credo Niceno foi sustentado pela defesa da divindade do Espirito Santo. E passou a ser conhecido como o Credo Niceno-Constantinopolitano.
Expoente da época: Cirilo de Jerusalém, Basílio de Cesareia,Gregório de Nissa,
Éfeso (431): convocado por causa da falsa doutrina de Nestório que sustentava que Cristo tinha duas pessoas distintas, divina e humana. Nestório, rejeitou o título Theotokos para Maria, foi deposto e excomungado. Combateu também os ensinamentos de Pelágio e os de Celestius.
Expoente da época: Cirilo de Alexandria
Calcedônia (451): Condenou a heresia de Eutiques, que rejeitava a natureza humana do Senhor Jesus Cristo (Monofisismo - A Natureza humano de Jesus foi tomada pela natureza divina).
O concílio defendeu as duas naturezas de Cristo com a seguinte expressão: “vera homo vera Deus”
Credo de Calcedônia
Fiéis aos santos Pais, todos nós, perfeitamente unânimes, ensinamos que se deve confessar um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito quanto à divindade, e perfeito quanto à humanidade; Verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, constando de alma racional e de corpo, consubstancial com o Pai, segundo a divindade, e consubstancial a nós, segundo a humanidade; Em tudo semelhante a nós, excetuando o pecado; Gerado segundo a divindade pelo Pai antes de todos os séculos, e nestes últimos dias, segundo a humanidade, por nós e para nossa salvação, nascido da Virgem Maria, mãe de Deus; Um e só mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis, imutáveis, indivisíveis, inseparáveis; A distinção de naturezas de modo algum é anulada pela união, antes é preservada a propriedade de cada natureza, concorrendo para formar uma só pessoa e em uma subsistência; Não separado nem dividido em duas pessoas, mas um só e o mesmo Filho, o Unigênito, Verbo de Deus, o Senhor Jesus Cristo, conforme os profetas desde o princípio acerca dele testemunharam, e o mesmo Senhor Jesus nos ensinou, e o Credo dos santos Pais nos transmitiu.
II de Constantinopla (553):
III de Constantinopla (680): Rejeitou o Monotelismo (a ideia de que Cristo tinha duas naturezas, mas apenas uma vontade a saber a divina.
O concilio afirmou que em Jesus Cristo há duas naturezas, divina e humana, e nessas duas naturezas há duas vontades, mas que a vontade humana em Cristo não é contra, mas antes, é submissa à Sua vontade Divina.
II de Niceia (787): Autorizou a veneração de ícones com base no fato de que era possível retratar a pessoa divina de Cristo após a encarnação (esse é rejeitado pelos Reformadores).
Importante:
A alegação de muitos católicos de que os evangélicos afirmam que a igreja começou com a reforma é errada e infeliz.
Nós aceitamos a tradição do concílios, dos sínodos, das confissões reformadas, e também o magistério composto por pastores , grandes teólogos e intérpretes do passado, do presente e até do futuro, porém nenhum deles é inspirado pelo Espírito contendo revelações divinas igual ocorre com a Escritura. Eles refletem o ensino apostólico, mas não são o ensino apostólico. Portanto, eles devem estar sujeitos a Escritura e nunca jamais iguais ou acima dela. Enquanto os concílios, a tradição e o magistério permanecerem fieis ao que foi revelado e ensinado pela Escritura concordamos, onde há ruptura com Escritura sempre nos posicionamos contra.
Resumo: Sola Escriptura - A autoridade final para o cristão é a Bíblia somente.
O que significa Sola Escriptura?
A revelação de Deus se encontra somente nas Escrituras.
A palavra de Deus pode ser estar presente em uma confissão de fé e ainda em um sermão. Isto porque ela está ali citada. Mas, o fato dela estar ali presente não necessariamente faz com que uma confissão e um sermão escrito sejam inspirados pelo Espirito e seja a própria palavra de Deus.
Para ficar ainda mais claro: Todas as tradições estão sujeitas à autoridade superior das Escrituras.

4. A autoridade da Sagrada Escritura, razão pela qual deve ser crida, não depende do testemunho de qualquer homem ou igreja, mas depende completamente de Deus (que é a própria verdade), o seu autor; portanto, ela deve ser recebida porque é a Palavra de Deus.7

A biblia ensina Sola Escriptura?
Sim!
1º Argumento - Teológico Sistemático: A própria natureza da Bíblia pressupõe que ela é a autoridade máxima (Se a bíblia é a Palavra de Deus aos homens, por ser Deus seu próprio autor, ela é inerrante, infalível, suficiente).
2º Argumento - Bíblico - Escriturístico - Textual
2Timóteo 3.14–17 (ARA)
14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste 15 e que, desde a infância, sabes
as sagradas letras,
que podem (τὰ δυνάμενά - o poder e a habilidade da Escritura)
tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus.
16 Toda a Escritura é:
inspirada - (θεόπνευστος - soprado por Deus - natureza da Escritura)
por Deus (origem da Escritura)
Resumo: O argumento de Paulo é que a autoridade das Escrituras é a autoridade de Deus, porque a origem das Escrituras é o próprio Deus. Portanto, a igreja não foi deixada sem a voz de Deus, pois quando ela ouve a Escritura, ela está ouvido seu Senhor falando com ela.
O poder intrínseco da Escritura:
e útil para
o ensino,
para a repreensão,
para a correção,
para a educação na justiça,
17 a fim de que o homem de Deus seja
perfeito (ἄρτιος - apto, capaz, suficiente)
e perfeitamente habilitado (ἐξαρτίζω - equipar, aparelhar, prover completamente, suprir totalmente)
para toda boa obra.
2Pe 1:20-21 (Outro texto que reforça a natureza divina das Escrituras)
2Pedro 1.20–21 ARA
20 sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; 21 porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.
Mas, alguns podem dizer: Tudo bem, eles estavam falando das Escrituras do Antigo Testamento, pois nesse período os escritos do NT não eram considerados Escritura.
2Pedro 3.14–16 ARA
14 Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis, 15 e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, 16 ao falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles.
Outras passagens que reforçam o ensino de Sola Escriptura: Mt 15:1-9, Mt 22:31-32, etc.)
Dependendo do Tempo pule para a Frase final de Lutero e finalize
Textos Usados por católicos para refutar Sola Escritura:
2Ts 2:15 (aqui Paulo está falando da pregação do evangelho que inicialmente foi entregue à igreja de Tessalônica por meio da pregação e ensino de Paulo e depois confirmado por epístola. Não há aqui a ideia de que a igreja deveria dar ouvidos à tradições futuras, mas sim ao que já haviam recebido de Paulo, a saber as boas novas do evangelho (cf. 1Ts 2:13) e 2Ts 2:15 “as tradições que vos foram ensinadas”
1Coríntios 11.23 ARA
23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
Este texto Paulo está falando de uma tradição oral anterior à Escritura. Logo, apos esta tradição ser confirmada de uma vez por todas no escrito apostólico não há mais necessidade de uma tradição oral futura.
Cf. também 2Ts 2:5, 2Pe 1:12-15
James Withe
Muitas vezes os apóstolos indicam que estão repetindo por escrito o que ensinarem oralmente.
2Timóteo 2.2 ARA
2 E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros.
Alguns afirmam que nesse texto Paulo está confirmando a existência de uma tradição oral separada de suas cartas.
Esse argumento é incorreto pois para isso deve-se pressupor que o que Paulo ensinou em suas cartas era diferente do que eles ensinava oralmente.
O que Paulo havia deixado à Timóteo era encontrado em suas próprias epístolas e no livro de Atos. Portanto, ele tinha
Há Um texto de Tertuliano (Praescriptione Haereticorum - Prescrição contra os hereges - p.25)
Frase de Lutero: A menos que a Escritura e a razão me convençam, não aceito a autoridade dos papas e dos concílios, porque eles se contradizem. Minha consciência está cativa à Palavra de Deus. Não posso e não irei me retratar de coisa algum, porque ir contra a consciência não é certo e nem seguro. Aqui estou, não posso agir diferente. Deus me ajude.Amém!
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