Proverbios 12:4

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A qualidade moral de uma esposa edifica ou arruína seu marido.
“A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que procede vergonhosamente é como podridão” Pv. 12:4
Este versículo faz parte da coleção de provérbios atribuídos a Salomão, onde se destaca a sabedoria prática para a vida cotidiana. Neste caso, o foco é a importância da conduta da mulher no contexto familiar e conjugal, enfatizando tanto o valor de uma mulher virtuosa quanto os efeitos negativos de um comportamento vergonhoso.
4 O provérbio contrasta a esposa sábia e a insensata através das metáforas da coroa na cabeça versus a decomposição nos ossos.
A Bíblia fala de dois tipos de mulheres nesse contexto. Não as classifica em belas e feias, ricas e pobres, ou jovens e velhas, mas em virtuosas e desavergonhadas.
O lugar da mulher é importante; Deus a fez assim, e a tornou apta para preenchê-lo. O homem é incompleto sem ela (Nos aspectos gerais, logico que tem as poucas exceções). (Não é bom que o homem esteja só, disse o Senhor).
O homem, embora feito para dominar o mundo criado, foi considerado inapto para a investidura final até que ele recebeu a mulher como uma ajudadora adequada.
A expressão "mulher virtuosa" é rica em significado. A palavra "virtuosa" no hebraico é "chayil", que implica força, capacidade, honra e excelência moral. Neste contexto, a mulher virtuosa é aquela que demonstra fidelidade, integridade, sabedoria e prudência. A imagem da "coroa" representa honra e glória; assim, a mulher virtuosa é apresentada como uma bênção, uma fonte de honra e alegria para o seu marido. Ela é alguém que eleva o seu marido, tornando-se a "coroa" da sua vida, enriquecendo o lar e a comunidade.
Que a mulher sempre se contente com o lugar que Deus lhe deu; que ela seja o que Ele a fez, necessária ao homem, e não tente se tornar independente dele.
Em seu próprio lugar, sua vida torna-se algo grandioso; fora dele, sua vida se torna uma grande tragedia, tanto para ela com para seu marido.
A adaptação do caráter feminino para ser a companheira e complemento do homem é um dos exemplos mais bem definidos daquela sabedoria projetista que permeia a criação. Quando as relações dos sexos se movem em encaixes de verdade e amor, o funcionamento da complicada maquinaria da vida é uma maravilha para um homem observador e uma glória para o Deus Criador.
A mulher virtuosa é a recompensa de seu marido: traz-lhe alegria e honra.
Mas que contraste horrível temos aqui, como o eco de uma canção alegre devolvida transformada em lamentos desesperados de algum poço de escuridão: "Aquela que envergonha é como podridão em seus ossos!"
Não precisamos nos surpreender com este anúncio. É de acordo com a lei; as melhores coisas desvirtuadas se tornam as piores.
A imagem é assustadora, mas é tirada da vida. De muitas maneiras, a mulher, quando não é virtuosa, envergonha o homem e essa vergonha lhe causará muitas dores.
O que significa proceder vergonhosamente?
Quando ela é insubmissa, desleixada e impura; irrefletida e desperdiçadora na administração dos bens; que gosta de fofocas; briguenta com vizinhos ou amigos; descontente, queixosa, provocadora em casa. Ela procede vergonhosamente.
Em qualquer uma dessas formas a mulher consegue, assim, penetrar em todos os lugares e envenenar tudo. A mulher é o próprio elemento do lar, onde todas as suas relações e afeições vivem e se movem; quando esse elemento é contaminado, a corrupção se espalha por toda a sua extensão e afunda em seu núcleo.
A mulher virtuosa é a recompensa de seu marido: traz-lhe alegria e honra. A desavergonhada é como câncer em seus ossos: produz-lhe sofrimento atroz e abrevia seus dias. A virtuosa é fiel, e o coração de seu marido confia nela. A desavergonhada entrega-se às paixões e a infidelidade e destrói com suas mãos a própria casa. A mulher que procede vergonhosamente é aplaudida hoje em nossa cultura moribunda. A decadência dos costumes e o colapso da ética estimulam infidelidade da mulher em seu papel designado por Deus.
O casamento tornou-se frágil, e o divórcio, banal. Os filhos estão se tornando órfãos de pais vivos, enquanto os cônjuges buscam com mais avidez novas aventuras. Nessa corrida desenfreada rumo à decadência dos valores morais, precisamos erguer bem alto a bandeira da verdade e dizer que a virtude traz honra, mas o comportamento desavergonhado promove sofrimento e morte. Precisamos alçar nossa voz e dizer que a mulher virtuosa é feliz e promove felicidade, mas a mulher desavergonhada é fonte de profundo desgosto.
Observação:
Deus não tirou dentre as criaturas nenhuma ajuda para o homem que estivesse à mão, mas fez uma adequada para ele. O Criador de todas as coisas tomou a medida da necessidade do homem e constituiu a mulher como um complemento adequado. Esta é a parte de Deus, e Sua obra, na medida em que ainda carrega a marca de Sua mão, é muito boa.
Cada homem, por sua vez, deve buscar uma “ajuda” individual, “adequada” para sua própria necessidade individual. Dessa escolha dependem interesses de magnitude indizível para o tempo e a eternidade; aquele que a faz de forma corrupta ou leviana está cortejando a miséria e brincando com a desgraça.
Nosso Pai ama ser consultado nesta grande união de vida para seus filhos, e aqueles que pedem Seu conselho não serão mandados embora sem ele. Se os homens fossem devidamente impressionados com a vastidão dos interesses envolvidos em uma vida a dois, isso por si só os levaria longe. Que um homem se lembre de que a mulher, por caráter constitucional, entra em tudo, como a água: ela deve ser limpa.
O casamento é um assunto sério; a esposa constrói ou destrói o homem em seu lar e em sua comunidade (veja 14.1; 18.22; 19.14; 31.10–31).
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