A JUSTA CONDENAÇÃO DOS JUDEUS INCRÉDULOS
A JUSTA CONDENAÇÃO DOS JUDEUS INCRÉDULOS
A justiça de Deus é aquele atributo divino pelo qual ele se mantém santo diante de qualquer violação de sua santidade. Em virtude disto, Deus mantém seu governo moral no mundo e impõe ao homem uma lei justa, recompensando a obediência e castigando a desobediência (Sl 99.4; Is 33.22; Rm 1.32). A justiça de Deus que se manifesta em dar recompensas recebe o título justiça remunerativa; a que se revela ao executar seu castigo se chama justiça retributiva. A primeira é uma expressão de seu amor; e, a segunda, de sua ira.
Veja como os judeus se afastaram devido o zelo irrefletido! Procuravam estabelecer uma justiça própria, e essa confiança insensata procedia de sua ignorância com relação à justiça de Deus. Note o contraste entre a justiça de Deus e a das pessoas. Elas são opostas entre si, como coisas inteiramente contrárias. Segue que a justiça de Deus é subvertida assim que as pessoas estabelecem a sua própria. E novamente, a justiça de Deus é, sem dúvida, dom de Deus; e da mesma forma, a justiça do povo é aquela que eles derivam de si mesmos, ou creem que colocam diante de Deus. Aqueles que buscam ser justificados por si mesmos não se submetem à justiça de Deus, pois o primeiro passo em direção à obtenção da justiça de Deus é renunciar à nossa própria justiça. Paulo penosamente desonra o orgulho do qual os hipócritas se inflam quando encobrem a justiça com a máscara oca de zelo, pois tais pessoas orgulhosas são adversas à justiça de Deus e contra ela se rebelam.
Deus não é apenas supremamente misericordioso, mas também é supremamente justo. E conforme Ele mesmo revelou em Sua Palavra, a Sua justiça exige que os nossos pecados, cometidos contra a Sua infinita majestade, sejam castigados não apenas nessa era, mas também na era porvir, tanto no corpo quanto na alma. Não podemos escapar desse castigo se a justiça de Deus não for satisfeita.