1. A verdade sobre a verdade (Jo 14.6)

Introdução

Esperamos a verdade das pessoas o tempo todo:

Familiares

Médicos

Chefe no trabalho

Companhias aéreas

1. O que é a verdade?

“É aquilo que é”; “estar de acordo com a realidade”.

A verdade é, por definição, absoluta. Se algo é verdadeiro, é para todas as pessoas em todos os momentos e em todos os lugares.

TODA VERDADE AFIRMA SER ABSOLUTA, COMPLETA E EXCLUSIVA.

As afirmações dos humanistas são tão radicais quanto as dos cristãos.

Usamos a “tática do Papa-Léguas” para desmascarar contradições.

Agnósticos afirmam que não é possível conhecer a verdade - então essa é a verdade?

Céticos: a verdade absoluta não existe! - então essa é a verdade?

Se a verdade não pode ser conhecida, como o que eles afirmam é verdade?

A VERDADE PODE SER CONHECIDA.

2. É possível que todas as religiões sejam verdadeiras?

As religiões possuem mais crenças contraditórias do que complementares.

Discordam quanto as questões principais: a natureza de Deus, a natureza do homem, pecado, salvação, céu, inferno, criação.

A VERDADE É QUE CADA RELIGIÃO TEM UM DISCURSO DE EXCLUSIVIDADE.

Por isso, a religião desagrega!

Líderes políticos e culturais anti-religião do mundo usam 3 formas para lidar com a religião: 1) torná-la ilegal; 2) condená-la; 3) privatizá-la radicalmente.

1. Tornar a religião ilegal

Rússia soviética, China comunista, Kmer Vermelho, Alemanha nazista (controle rigoroso).

Usaram a intolerância e a violência para reprimir a religião, que supostamente é intolerante!

Na Coreia do Sul, os cristãos pularam de 1 para 50% em cem anos.

Alguns especialistas afirmam que isso vai acontecer na China.

O cristianismo não acabou com a repressão, nem com o crescimento das tecnologias. Isso mostra que a religião é algo permanente e central na vida humana.

2. Condenar a religião

Há uma convicção do senso comum de que qualquer religião que reivindique exclusividade está errada e deve ser rejeitada.

Existe uma incoerência fatal nesse raciocínio que o destruirá. Lista de problemas:

a. “Todas as grandes religiões são igualmente válidas e ensinam basicamente o mesmo”.

Errado, as religiões são contraditórias e mutuamente excludentes.

Ironicamente, a insistência quanto à irrelevância das doutrinas já é uma doutrina. Os defensores dessa visão fazem o que proíbem os outros de fazer.

b. Cada religião enxerga uma parte da verdade, e nenhuma é capaz de enxergar a verdade integral”.

História dos cegos e do elefante.

Como saber que nenhuma religião consegue enxergar a verdade integral, a menos que você mesmo tenha o conhecimento superior que diz faltar em todas as religiões?

c. “Todas as crenças são produto do seu contexto histórico-cultural”.

Como então essa pessoa pode fazer essa afirmação universal?

Então, se um brasileiro nascesse na China, ele certamente não seria cristão. Se o pluralista tivesse nascido no Marrocos, então provavelmente não seria pluralista. Então posso concluir que o pluralismo não é uma fonte confiável de crenças?

d. “Insistir que sua religião é a certa e tentar converter outros é uma postura arrogante”.

Mais uma contradição inerente. E quem afirma isso não está sendo arrogante?

Somos todos exclusivistas em nossas crenças quanto à religiões, só que de modo diverso.

3. Manter a religião no âmbito totalmente pessoal

O que é religião?

Um conjunto de crenças que explicam o que é a vida e quem somos, bem como as coisas mais importantes nas quais devemos usar nosso tempo

Ex.: alguns creem que não há vida após a morte; por isso, escolhe o que os faz felizes.

Contém uma narrativa-mestra (cosmovisão). Muitas vezes não são comprováveis.

Todos os nossos valores morais são, no mínimo, implicitamente religiosos. Por isso, a exclusão da religião na esfera pública é estranha, pois é impossível deixar de lado suas convicções quanto aos valores fundamentais (ex.: casamento).

O cristianismo pode salvar o mundo

5. Se, para os pluralistas, toda religião é verdadeira, eles consideram corretos os terroristas muçulmanos ou os que matam crianças em nome da religião?