O testumunho de uma fé genuína em Cristo - 1 João 4.7 - 5.5
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Chegamos ao terceiro ciclo de ensinos de João, conforme aprendemos na imagem ilustrativa, porem aqui ele inverte a ordem falando primeiro do amor depois dos outros mandamentos.
Nos ciclos anteriores aprendemos:
“As evidencias que confirmam a Salvação” e “As marcas dos filhos de Deus” e agora no ultimo ciclo “O testemunho de uma fé genuína em Cristo”.
A fé genuina em Cristo é marcada por um testemunho de vida coerente com a verdade e com o Espirito que nos ajuda e confirma para o dia de Cristo.
Vejamos então quais são os 3 testemunhos que o verdadeitão cristão apresenta em sua vida.
I — O TESTEMUNHO DO AMOR AOS IRMÃOS SEGUINDO O MODELO DE DEUS (4.7-13)
I — O TESTEMUNHO DO AMOR AOS IRMÃOS SEGUINDO O MODELO DE DEUS (4.7-13)
O verdadeiro crente que é nascido de Deus deve exibir o mesmo amor sacrificial, altruísta, que é o próprio caráter de Deus.
Em 4.7 temos um resumo de toda essa sessão e talvez de toda a epístola.
O amor sacrificial e altrísta de Deus se manifestou por nós em Cristo (v.9-10)
Portanto devemos imitá-lo fazendo o mesmo pelos nossos irmãos (v.11-12)
O crente tem o Espirito de Deus que o capacita a praticar as mesmas obras de Deus (v.13)
II — O TESTEMUNHO DE CONFIANÇA NO AMOR DE DEUS EM CRISTO (4.14-19)
II — O TESTEMUNHO DE CONFIANÇA NO AMOR DE DEUS EM CRISTO (4.14-19)
A genuina fé é fundamentada na certeza que Jesus é a expressão maxima do amor de Deus por nós.
Jesus foi enviado pelo Pai como o salvador do mundo, o primeiro passo para ter essa certeza é crer em Jesus cofessando que Ele é o fiho de Deus (v.14-15)
Mais uma vez João repete o conceito que a prova externa dessa fé é a perseverança no amor. Essa perseverança é a base da confiança (v.16).
A prática do amor permite desfrutar de certeza e ousadia na Volta do Senhor (v.17–18), os mesmos privilégios mencionados em relação à justiça (2.28).
A prova de que realmente alcançamos essa fé que traz confiança é a pratica do amor. O cristão que ama não teme o juízo de Deus!
III — O TESTEMUNHO DE OBEDIÊNCIA AOS MANDAMENTOS DE DEUS (4.20 - 5.5)
III — O TESTEMUNHO DE OBEDIÊNCIA AOS MANDAMENTOS DE DEUS (4.20 - 5.5)
1. O mandamento do amor (4.20 - 5.1)
1. O mandamento do amor (4.20 - 5.1)
O amor aos irmãos é uma prova do amor a Deus (4.20)
O amor aos irmãos é uma prova do amor a Deus (4.20)
O que é mais facil, amar a Deus a quem não vemos ou ao irmão que podemos ver?
É possível que João estivesse combatendo o ensino errado dos mestres gnósticos, que diziam amar a Deus, mas cuja conduta mostrava ódio para com os irmãos em Cristo.
Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança (ver, por exemplo, Gn 1.26,27; 1Co 11.7). Ele requer que amemos os seres humanos porque somos feitos à essa imagem, principalmente os irmãos que tem essa imagem aperfeiçoaem Cristo (Ef 4.24; Cl 3.10
e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;
Num contexto diferente Tiago expressa a mesma verdade em Tg 3.9: “Com ela [a língua] bendizemos ao Senhor e Pai; também com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus”. Tal conduta certamente não pode ser correta.
O amor a Deus não pode ser um sentimento caloroso em nosso coração, que se move verticalmente para o céu, mas que, horizontalmente, não alcança o nosso próximo. É algo incoenrente!
O amor é o Grande Mandamento deixado por Jesus (4.21)
O amor é o Grande Mandamento deixado por Jesus (4.21)
Esse mandamento precisa ser cumprido em duas etapas, conforme Jesus ensinou em Mt 22:37–39; Mc 12:29–31 quando indagado pelos seus opositores.
Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.
Jesus juntou o “grande e primeiro mandamento” (Dt 6.5) com o segundo mandamento (Lv 19.18). Deus deu esses mandamentos para o povo de Israel por meio de Moisés, mas Jesus disse que toda a Lei dependia desses dois mandamentos.
Jesus e os apóstolos enfatizaram repetidamente a segunda parte do resumo: “Ama ao teu próximo como a ti mesmo”. Por que os escritores do Novo Testamento dão tanto valor ao amor ao próximo?
A resposta tem duas partes: em primeiro lugar, porque nosso próximo tem a imagem de Deus; em segundo lugar, porque Deus nos dá o mandamento de amar o próximo, não é uma opção.
Aquele que crê em Jesus está habilitado para amar a Deus e ao proximo (5.1)
Aquele que crê em Jesus está habilitado para amar a Deus e ao proximo (5.1)
Em 5.1 João faz uma conclusão lógica do seu argumento sobre o Grande mandamento: Todos que creem em Jesus são nascidos de Deus (conforme Jo 1.12-13), então aquele que ama a Deus precisa amar também os que são nascidos dele, isto é, todos os que creram em Jesus!
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
João Calvino ao comentar esse versiculo ecreveu:
Tendo em vista que Deus nos regenera pela fé, ele deve necessariamente ser amado por nós como um Pai, e esse amor inclui todos os seus filhos
Na família de Deus, a fé e o amor para com ele e com seus filhos estão totalmente integrados! É o mesmo conceito de 4.15-16.
2. Todos os outros mandamentos (5.2-5)
2. Todos os outros mandamentos (5.2-5)
O amor pelos irmãos prova o amor a Deus (4.20–5.1) e é, por sua vez, definido por obediência aos mandamentos de Deus (5.2).
João é o escritor que mais faz definições curtas e objetivas sobre conceitos teologicos (Ex. Jo 17.3). Aqui ele diz que o amor a Deus significa “obedecer aos seus mandamentos”. O amor a Deus não consiste de palavras faladas, mesmo que bem-intencionadas, mas de determinadas ações que demonstram obediência aos mandamentos de Deus.
O amor a Deus também é definido pela obediência aos seus mandamentos (v.3A).
O amor a Deus também é definido pela obediência aos seus mandamentos (v.3A).
Quais mandamentos? Os mandamentos representados pelo decalogo, aos quais Jesus não veio abolir, mas sim, reafirmar da forma correta, conforme Mt 5.17-20
Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.
Os manadamentos não são penosos ou pesados (v.3b)
Os manadamentos não são penosos ou pesados (v.3b)
Quais são os mandamentos?
Amar a Deus sobre todas as coisas e não ter outros deuses.
Não fazer ídolos nem imagens para adorar.
Não tomar o nome de Deus em vão.
Descansar no sétimo dia e dedicar esse dia a Deus.
Honrar pai e mãe.
Não matar.
Não cometer adultério.Não furtar.
Não dar falso testemunho contra seu próximo.
Não cobiçar as coisas de seu próximo.
Os mandamentos do Senhor não deveriam ser pesados para nós, pois o que o Senhor pede de nós é para o nosso bem, deveriamos fazer tudo com alegria, ver o Salmo 19.7-10
A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos. O temor do Senhor é límpido e permanece para sempre; os juízos do Senhor são verdadeiros e todos igualmente, justos. São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos.
É dessa forma que enxergamos os mandamentos, são mais desejaveis do que o ouro?
E porque muitas vezes é tão dificil obedecer? Parecem tão pesados!
Ate quando o mandamento é para nos beneficiar nós desobemos. Vejamos um exemplo: Qual é o quarto mandamento? Quando Deus determinou o dia do descanso era para o bem do homem, para que ele descansasse e se lembrasse de Deus.
Vamos pensar um pouco, em Gn 2.2 Deus descansou e abençou o setimo dia, ele precisava mesmo descansar? E porque ele fez isso? Para nos ensinar um principio, o descanso era para o bem do homem, mas nós achamos que não precisamos disso, sabemos mais do que Deus!
Não foi a toa que Jesus disse Mt 6.33: “Buscai pois em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e todas as outras coisas vos serão acrescentadas!”
Sabe porque achamos os mandamentos pesados? A resposta está no v.4…
Porque estamos sendo vencido pelo mundo, pelas suas influencias pecaminosas! A vitoria vem pela nossa fé!
O v.5 conclui fazendo o mesmo link com o v.1, aquele que crê em Jesus também está habilitado para vencer o mundo e obedecer os mandamentos!
Precisamos ser sinceros e avaliar se realmente cremos em Jesus! Se cremos então vamos obedecer os seus mandamentos!
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
A fé genuina em Cristo deve dar esses 3 testemunhos segundo a verdade (sã doutrina):
O testemunhuo de amor aos irmãos
O testemunho de confiança no amor de Deus por meio de Cristo;
O testemunho de obediencia aos mandamentos.
Somente os que ja creram em Cristo e tem o Espirito Santo podem realmente dar esses testemnunhos em sua vida, esses são os que vão permanecer nele até o fim para a Salvação e estarão confiantes e esperançosos para a volta de Cristo! Mateus 24.12-14
E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.
Esse é realmente a nossa esperança? Que tipo de fé ele encontrará em nós?
Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?
A fé genuina em Cristo é marcada por um testemunho de vida coerente com a verdade e com o Espirito que nos ajuda e confirma para o dia de Cristo.