Orando a Palavra! - Como orar! | Mateus 6.5-8

Quarta com fé! - Orando a Palavra!  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
0 ratings
· 3 views
Notes
Transcript

Introdução!

Na primeira mensagem dessa série falamos sobre “O DEUS QUE OUVE”.
Como é bom ter essa certeza. Saber que o Deus que está aqui é o Deus que está disponível para nos ouvir.
Deus nos ouve e isso é o suficiente para descansar o nosso coração nEle.
Hoje a nossa ideia é aprender a orar ou relembrar como devemos orar.
Para isso veremos o próprio Jesus falando a respeito do assunto.
Jesus nos ensina como não devemos orar e como devemos orar.
Através de uma exortação ao povo no Sermão do Monte, Ele faz a explicação necessária.
Ler o texto: Mateus 6.5-8.
Esse texto é muito interessante, pois JESUS faz questão de ensinar os seus sobre como falamos com o Pai.
Como já falamos: EXISTE O JEITO ERRADO e o JEITO CERTO.
Jesus sabe por certo que aqueles que são seus discípulos DEVEM ORAR.
Esse é um princípio inegociável na vida cristã.
Martyn Lloyd-Jones vai dizer: A oração é a mais elevada realização do ser humano, é a sua mais nobre atitude. Nunca o homem se mostra tão grande como quando entra em comunhão e contato com Deus.
Orar é falar com Deus. É entrar em comunhão com o Senhor. Olha quanto privilégio nós temos em poder falar com o Criador de todas as coisas, de falar com o nosso Senhor.
Não podemos orar apenas quando estiver na igreja.
Não podemos orar apenas aos domingos ou quartas.
Não podemos ser apenas participantes indiretos na oração.
É necessário criar uma cultura de oração. Tanto em casa, no a sós com Deus. Como também em público com os irmãos. Em TODO TEMPO DEVEMOS ORAR.
Muitos tem a tendência de pegar esse texto e apenas apontar para os fariseus hipócritas achando que Jesus se dirigiu apenas para eles naquele momento.
Mas Jesus ensinava os seus, os fariseus foram apontados como exemplos ruins.
Quando lemos esse tipo de texto pensamos naquele que é exibido e os condenamos.
Mas esse ensino deve ser direcionado para MIM. Primeiro devemos fazer uma análise e avaliação interna.
Como tem sido a nossa vida de oração? Tenho orado o suficiente? Como eu tenho orado?
São perguntas que devem passar em nossa mente quando nos deparamos com esse texto.
Esse texto não fala apenas com o fariseu da época de Jesus, mas esse texto fala com cada um de nós ainda hoje.
Essa advertência de Jesus é para o seu povo, aqueles que já nasceram de novo.
Nós precisamos ter cuidado para não nos tornar hipócritas diante de Jesus e da oração.
O nosso tempo de oração não pode ser regado a hipocrisia.
Não podemos nos ajoelhar para orar pensando no que o outro vai achar se eu não me ajoelhar.
Devemos nos ajoelhar por reconhecer que somos limitados e como uma forma de nos humilhar diante do Senhor.
Orar de joelhos é dizer ao Senhor que estamos curvados diante da sabedoria dEle e totalmente submissos a Sua ordem.
Mais do que a disposição física dos joelhos dobrados Deus quer que os nossos corações estejam ajoelhados diante dEle.
Jesus divide em DUAS seções esse trecho do seu sermão: primeiro ele fala do jeito errado de orar e depois do jeito certo de orar.
A referência aqui é a oração em geral que inclui ações de graças, louvor, adoração, confissão de pecados, petições e intercessão pelas necessidades...
Em nenhum momento Jesus Cristo está condenando a oração pública, nem a oração individual em um lugar público.
O que Jesus condena é a intensão do coração dos fariseus ao orar.
A avaliação não é se usa palavras bonitas e um vocabulário rebuscado, mas a avaliação é se o seu coração está com desejo de falar com o Senhor ou se amostrar.
Por isso que Jesus condena os fariseus e os chama de hipócritas. Primeiro Jesus vai nos apresentar o jeito errado de orar.

O jeito errado de orar!

Esse jeito errado de orar é apresentado no v.5. Jesus vai dizer que os hipócritas gostam de orar em , nas SINAGOGAS e nos CANTOS DAS PRAÇAS.
O problema não está em orar em pé, nem nas sinagogas e nem nos cantos das praças.
A maneira errada está na disposição de fazer assim “PARA SEREM VISTOS PELOS OUTROS”.
O problema é que a oração que eles faziam era para se parecer o super religioso.
A abordagem e o motivo da oração daqueles homens eram erradas. A falha que existia era porque a oração estava apontando para dentro de si.
A atenção da oração estava se concentrando em quem estava fazendo a oração e não quem estava se dirigindo a oração.
Esse cuidado que devemos ter. Que o nosso coração esteja apenas inclinado para quem estamos dirigindo a nossa oração.
Os hipócritas queriam ser vistos pelos outros. Na oração o nosso maior desejo não deve ser visto pelos outros, mas ser reconhecido por Jesus.
E para Jesus nos conhecer precisamos não fazer do jeito errado.
Jesus vai dizer que esses que estão orando de forma errada devido a disposição do seu coração, “já receberam a sua recompensa”.
Jesus continua falando e agora no v. 6 Ele apresenta a maneira certa de orar.

O jeito certo!

Quando Jesus manda entrar no quarto, Ele não está dizendo que devemos separar um cômodo da nossa casa/apartamento para a oração.
O sentido que Jesus está ensinando é o seguinte: se existe um lugar privativo então usa para a tua oração particular. A ideia era não ser notado ou aparecer.
Jesus ainda manda “fechar a porta” para fazer com que esse lugar secreto fosse ainda mais secreto.
A ênfase principal nunca vai ser o lugar que se deve orar, mas sim a disposição da mente e do coração.
O Pai, que é Deus, não pode ser limitado ao espaço e ser buscado apenas em um espaço. O Pai é para quem dirigimos a nossa oração, ele nos vê no quarto, na sala, na igreja e em todo lugar.
O ensino de Jesus a respeito da oração não é sobre o lugar e sim sobre a disposição do nosso coração.
Não se preocupe se estão olhando, se estão te vendo… se preocupe apenas com quem as nossas orações devem ser dirigidas.
Jesus não está ensinando assim para jogar um gelo nas pessoas, dizer que elas não poderiam expressar a sua fé em um local público, mas os ensinos de Jesus é para que o seu Povo cuidasse do coração diante das orações que se fazia.
Aquele que ora do jeito certo recebe as recompensas do Senhor. O Pai mesmo da essas recompensas.
Não foque nessas recompensas, mas foque em Deus que pode dar as recompensas.
As vezes em nossos dias estamos lhe dando com esse tipo de problema. Por isso a necessidade de tratar desse assunto tão importante na vida da igreja.
Não podemos de forma alguma errar em nosso tempo de oração com o Senhor. Por isso devemos que cuidar do nosso coração para que este não esteja com a disposição errada.
O v.7 continua falando sobre a oração da maneira certa.
Orar do jeito certo não é ficar REPETINDO e repetindo e repetindo.
Charles Spurgeon diz que as orações cristãs são medidas pela sinceridade, e não pela duração.
Os fariseus hipócritas achavam que as longas orações é que Deus ouvia, por isso ficavam repetindo palavras para demorar mais a sua oração.
Enquanto Deus não está olhando para o tamanho da oração e sim para a sinceridade que existe nela.
Não é sobre quantidade, mas sim sobre a qualidade.
O favor do Senhor não pode ser comprado por palavras, não é pela repetição das palavras que conseguiremos o favor do Senhor.
A palavra grega BATTALOGEO, que é traduzida por “vãs repetições” significa proferir muitas palavras, e especialmente palavras inúteis e sem propósito.
Jesus não está dizendo que orar de forma demorada é errado, o X da questão sempre será o motivo que está no coração.
Os pagãos repetiam as suas orações pois imaginavam que quanto mais longa a oração, mais chance de sucesso teriam diante do seu deus para receber o que estavam pedindo.
Exemplo: A oração do sacerdotes de Baal (1Reis 18.25-29) nos da um bom exemplo: “invocaram o nome de Baal, desde a manhã até o meio dia.”.
Não tem problema em orar de forma demorada, desde que seja sincera diante de Deus.
Quando estamos orando não podemos calcular o tempo, mas devemos apresentar diante do nosso Deus o nosso coração sincero.
O v.8 acalma o nosso coração. O nosso Pai sabe o que precisamos antes mesmo de pedirmos.
O nosso Deus não está desinformado a nossa respeito e nem pelo que estamos passando.
Pode ter passado uma pergunta em sua mente: então porque orar?
Jesus não está indo contra o seu ensino a respeito da oração, mas está nos dando a confiança que mesmo que a nossa mente não lembre do que necessitamos, Deus irá nos suprir.
O que Jesus está condenando aqui é mais uma vez voltado para o espírito de medo e desconfiança que faziam os pagãos repetirem as palavras para que seu deus os ouvisse.
Conosco é diferente, o nosso Deus sabe o que precisamos antes mesmo de pedir a Ele.

Conclusão!

Existe o jeito certo e o jeito errado de orar e todos estão ligados a disposição do nosso coração.
Devemos cuidar para que o nosso coração não esteja preocupado em mostrar para os outros que somos cristãos porque estamos orando em público.
Que a intensão do nosso coração seja falar com o Senhor de uma forma sincera e sem vãs repetições.
Que a intensão do nosso coração esteja em apresentar a Deus uma oração sincera e verdadeira.
Não sejamos como os hipócritas que desejam se amostrar, mas que sejamos como aquele que o objetivo da sua oração é falar com Deus e apresentar para Ele o coração sincero.
Related Media
See more
Related Sermons
See more