MINHA FAMÍLIA AOS PÉS DA CRUZ

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Seja um sacerdote na família!

Texto base: Deuteronômio 11.18-21.

INTRODUÇÃO:

Biblicamente falando, a tarefa de cuidar da vida espiritual da família foi confiada ao chefe da casa. Durante a caminhada do povo de Deus no deserto, o exercício da fé era essencial para manter vivo os sonhos do povo e de cada família.
E para isso, foi estabelecida uma disciplina religiosa que proporcionasse essa espiritualidade em cada família, tendo o homem como responsável direto, tanto é que uma das falas de Josué ao povo, antes de entrarem na terra prometida foi, “eu e minha casa serviremos ao Senhor”. Josué entendeu que essa tarefa era sua responsabilidade.
De igual modo, é nosso dever conduzir a nossa família a Cristo, pois somos sacerdote em nosso lar, e cabe a nós, conduzir a nossa casa a Cristo.
Talvez você se pergunte: Como ser sacerdote na minha família, eu quero convidá-lo, então, a meditar em alguns aspectos ensinados no texto que nos leva a exercermos o sacerdócio com eficiência em nossa casa.
O 1º é a comunhão, 2º a disciplina e o 3º Testemunho.

1- COMUNHÃO

Uma das funções do sacerdote é a intercessão, o autor aos Hebreus no capítulo 7.25, deixa claro essa ideia, pois interceder pelo povo era parte da rotina de um sacerdote, e no nosso caso, é nosso dever, pois somos sacerdotes da nossa família. Isso nos mostra que a vida devocional é imprescindível para o sacerdócio familiar.
Para que a Palavra de Deus esteja em nós e no coração dos nossos familiares, precisamos investir tempo lendo, meditando e orando. Esse comprometimento nos remete a comunhão com Deus.
Na ordem dada no verso 18ª“Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma”. Nos mostra o quão importante são as instruções de Deus para nossa vida.
Nas entrelinhas a orientação é “busque a presença de Deus de todo coração orando e meditando em sua palavra”, pois somente assim, faremos do nosso lar, um lugar de louvor e bênção.
O autor bíblico usa a palavra coração no texto para indicar que as instruções de Deus devem estar dentro da gente, pois o coração representa a sede das nossas emoções e dos nossos pensamentos.
Ou seja, para que exerçamos o sacerdócio em nosso lar, precisamos antes de qualquer coisa, termos a palavra de Deus em nosso coração, pois somente assim, seremos eficientes nesse processo. Se não, a nossa vida e o nosso compromisso com Deus, se tornam meramente um ritual religioso. E biblicamente falando, religiosidade não salva ninguém.
Os religiosos da época de Cristo foram reprovados, por causa de suas ações. Vejam o que Jesus disse em Mateus 23:1-4, com relação aos religiosos. “Então, falou Jesus às multidões e aos seus discípulos: Na cadeira de Moisés, se assentaram os escribas e os fariseus. Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem”.
Percebe que é preciso ‘ser’ verdadeiramente crente, e vivermos de maneira íntegra, pois esse é o padrão estabelecido por Deus para o crente.
Se o seu coração e sua alma estiverem cheios da presença de Deus, logo, isso será transmitido para sua família, “porque a boca fala do que está cheio o coração” (Lucas 6.45).
Então, encham-se da Palavra de Deus para que essa palavra transborde sobre seus familiares, pois o sacerdote da família que está cheio do Espírito, vive em COMUNHÃO com Deus e transmite essa verdade aos seus familiares.
O texto continua dizendo: Verso 18b “atai-as (A palavra de Deus) por sinal na vossa mão, para que estejam por frontal entre os olhos. No contexto bíblico, a ideia de “atar ou amarrar”, significa guardar, o ato de “atarsimboliza a importância de mantermos as palavras de Deus visíveis e presentes em nossa vida diária.
Ao usar a expressão Atar, o autor bíblico tem como objetivo destacar a importância da fidelidade, da unidade e da confiança em Deus. O verboAtar” nos remete a uma união intima e verdadeira, ao compromisso que assumimos de testemunhar da verdade de Deus, presente em nosso coração.
Percebe que a ação de atar vai além de um simples ato físico. Essa expressão aponta para um relacionamento com Deus e para a nossa responsabilidade sacerdotal dentro de casa.
A ideia nesse verso, é destacar que a observância da palavra de Deus, deve ser visível em nossa vida.Ou seja, as nossas ações deveriam ser influenciadas pela palavra de Deus para que todos percebam, mas principalmente, para que sejamos lembrados do compromisso que temos com o SENHOR. por isso o uso das palavras Sinal, mão e frontal.
No verso 18, então, somos exortados sobre a importância de termos a palavra de Deus em nosso coração e a viver um compromisso profundo, ativo e prático com o SENHOR.
Por que, eu digo isso, por causa da ordem que é dada no verso 19, ensinai-as a vossos filhos. Ensinar o que? A palavra de Deus, e nesse caso aqui, não é simplesmente transmitir um conhecimento, mas sim, falar de algo que está dentro de você.
O verbo falar expressa essa ideia. Ao mostrar que a comunicação sobre as questões espirituais deve ser parte integrante em nossa vida familiar.
Geralmente, todo aquele que está apto a ensinar, só o faz, por conhece o conteúdo transmitido. Sendo assim, a minha pergunta é: O seu conhecimento acerca da palavra de Deus, te qualifica para que você a transmita a sua família?
Perceber que a nossa responsabilidade de em comunicar a palavra de Deus,falando assentados em vossa casa, andando pelo caminho, deitado e levantando-se” contempla todos os momentos do nosso dia. Sabe o que isso nos mostra? Que essa prática é continua e não pontual.
A transmissão da verdade deveria ocupar todos os aspectos da nossa vida, pois somos orientados a estruturar o nosso lar a partir da palavra de Deus para que ELA se torne a base da nossa família.

2- DISCIPLINA

O texto continua, verso 20, “Escrevei-as nos umbrais de vossa casa e nas vossas portas”. A ideia aqui é ressaltar que sacerdote do lar deve ter a Palavra de Deus de maneira visível em si, para que ele nunca se esqueça dela.
Existe um simbolismo nesse ato de escrever as palavras de Deus nos umbrais das casas, a ideia é mostrar que o nosso lar deveria reverenciar a palavra de Deus.
O que vemos, é que há a necessidade de uma disciplina, de uma busca, de um cuidado, de um zelo para que não percamos a oportunidade de gravar em nosso coração as verdades acerca de Deus e ensiná-las a outros.
A palavra de Deus precisa ser incorporada, introduzida no nosso cotidiano, de modo que esses valores sejam transmitidos as próximas gerações. A instrução de Deus é para que a sua palavra esteja em todas as áreas do nosso lar.
Essa prática reflete a centralidade da palavra de Deus na vida do seu povo. Esse verso enfatiza, então, a importância da obediência a Deus e a responsabilidade que temos em transmitir esses ensinos a outros.
Por isso a pergunta: O que você tem feito com a palavra de Deus? Você tem ensinado de forma prática, tem transmitido esse conhecimento, ou você tem enterrado esse tesouro precioso?
Essa palavra precisa estar gravada em nosso coração, precisamos ser lembrados constantemente dessa verdade, por isso, não podemos contar com a nossa vontade, e nem deixar para orar ou para buscar quando ‘der vontade.
Faz-se necessário determinação para que tomemos a decisão de orar, ler a Palavra de Deus, cultuar de maneira disciplinada, de buscar e de conduzir a nossa casa a cruz de Cristo.
Não deixe para buscar quando você precisar, “ore sem cessar” (I Tessalonicenses 5.17). Estabeleça uma hora, todos os dias, para orar por sua família e com a família. Lembre-se que ser sacerdote da Família exige DISCIPLINA e determinação!

3- TESTEMUNHO

Esse último verso fecha a essência da promessa de Deus para o seu povo. As bençãos de Deus estão relacionadas A OBEDIENCIA. Todavia, Elas não se limitam a uma quantidade de dias, antes se estendem por toda a vida.
Por isso, o sacerdote da família precisa ter uma vida de oração, ser disciplinado, dá testemunho de vida, pois se não houver testemunho tudo o que ele fizer será em vão, e ele se tornará um chato religioso.
Vejam o que Tiago 1.22, “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos”. Por isso o verso anterior explica que o ensino deve acontecer todo o tempo de convivência familiar. “Assentados em vossa casa, andando pelo caminho, deitado e se levantando”
Sabe o que isso indica? Que há a necessidade de um testemunho constante e não pontual, ou seja, não adianta falar uma coisa e fazer outra, então “fale o que você vive, e viva o que você fala”.
Pois, é no dia a dia da família é que se sabe quem é quem. O exemplo dentro de nossa casa, deve vir antes das nossas palavras, para que não incorramos no erro de dizer nas entrelinhasfaça o que eu mando, mas não faça o que eu faço’. Pregar o que não se vive é hipocrisia.
Vejam o que Marcos escreve de Jesus no capítulo 1.22, “Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas”. Cristo falava o que vivia e vivia o falava!
O nosso sacerdote por excelência nos mostrou na prática como ser sacerdote por meio da comunhão, da disciplina e do testemunho. Ser sacerdote da Família, é ser TESTEMUNHO de vida! Seja sacerdote em sua casa!

CONCLUSÃO / APLICAÇÃO

O resultado deste sacerdócio, implica em ter uma vida familiar longa, pois a promessa de Deus para quem cumpre este ensinamento é que “se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos”.
Então, não perca tempo, seja um sacerdote ou sacerdotisa em seu lar. Não espere que outras pessoas façam isso por você. Você mesmo pode ser “sacerdócio real”, como diz Pedro em sua primeira carta 2.9.
O sacerdote do lar deve ter vida de comunhão com Deus, vida de oração, ser disciplinado no aprendizado, no ensino da Palavra de Deus e principalmente dar testemunho de vida diante dos familiares.
Portanto, seja um sacerdote de Deus em sua casa!
NHA FAMÍLIA AOS PÉS DA CRUZ

Tema: Seja um sacerdote na família?

Texto base: Deuteronômio 11.18-21, “18Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma; atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por frontal entre os olhos.
19 Ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentados em vossa casa, e andando pelo caminho, e deitando-vos, e levantando-vos.
20 Escrevei-as nos umbrais de vossa casa e nas vossas portas, para que se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos na terra que o SENHOR, sob juramento, prometeu dar a vossos pais, e sejam tão numerosos como os dias do céu acima da terra”.

INTRODUÇÃO:

Biblicamente falando, a tarefa de cuidar da vida espiritual da família foi confiada ao chefe da casa. Durante a caminhada do povo de Deus no deserto, o exercício da fé era essencial para manter vivo os sonhos do povo e de cada família.
E para isso, foi estabelecida uma disciplina religiosa que proporcionasse essa espiritualidade em cada família, tendo o homem como responsável direto, tanto é que uma das falas de Josué ao povo, antes de entrarem na terra prometida foi, “eu e minha casa serviremos ao Senhor”. Josué entendeu que essa tarefa era sua responsabilidade.
De igual modo, é nosso dever conduzir a nossa família a Cristo, pois somos sacerdote em nosso lar, e cabe a nós, conduzir a nossa casa a Cristo.
Talvez você se pergunte: Como ser sacerdote na minha família, eu quero convidá-lo, então, a meditar em alguns aspectos ensinados no texto que nos leva a exercermos o sacerdócio com eficiência em nossa casa.
O 1º é a comunhão, 2º a disciplina e o 3º Testemunho.

1- COMUNHÃO

Uma das funções do sacerdote é a intercessão, o autor aos Hebreus no capítulo 7.25, deixa claro essa ideia, pois interceder pelo povo era parte da rotina de um sacerdote, e no nosso caso, é nosso dever, pois somos sacerdotes da nossa família. Isso nos mostra que a vida devocional é imprescindível para o sacerdócio familiar.
Para que a Palavra de Deus esteja em nós e no coração dos nossos familiares, precisamos investir tempo lendo, meditando e orando. Esse comprometimento nos remete a comunhão com Deus.
Na ordem dada no verso 18ª“Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma”. Nos mostra o quão importante são as instruções de Deus para nossa vida.
Nas entrelinhas a orientação é “busque a presença de Deus de todo coração orando e meditando em sua palavra”, pois somente assim, faremos do nosso lar, um lugar de louvor e bênção.
O autor bíblico usa a palavra coração no texto para indicar que as instruções de Deus devem estar dentro da gente, pois o coração representa a sede das nossas emoções e dos nossos pensamentos.
Ou seja, para que exerçamos o sacerdócio em nosso lar, precisamos antes de qualquer coisa, termos a palavra de Deus em nosso coração, pois somente assim, seremos eficientes nesse processo. Se não, a nossa vida e o nosso compromisso com Deus, se tornam meramente um ritual religioso. E biblicamente falando, religiosidade não salva ninguém.
Os religiosos da época de Cristo foram reprovados, por causa de suas ações. Vejam o que Jesus disse em Mateus 23:1-4, com relação aos religiosos. “Então, falou Jesus às multidões e aos seus discípulos: Na cadeira de Moisés, se assentaram os escribas e os fariseus. Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem”.
Percebe que é preciso ‘ser’ verdadeiramente crente, e vivermos de maneira íntegra, pois esse é o padrão estabelecido por Deus para o crente.
Se o seu coração e sua alma estiverem cheios da presença de Deus, logo, isso será transmitido para sua família, “porque a boca fala do que está cheio o coração” (Lucas 6.45).
Então, encham-se da Palavra de Deus para que essa palavra transborde sobre seus familiares, pois o sacerdote da família que está cheio do Espírito, vive em COMUNHÃO com Deus e transmite essa verdade aos seus familiares.
O texto continua dizendo: Verso 18b “atai-as (A palavra de Deus) por sinal na vossa mão, para que estejam por frontal entre os olhos. No contexto bíblico, a ideia de “atar ou amarrar”, significa guardar, o ato de “atarsimboliza a importância de mantermos as palavras de Deus visíveis e presentes em nossa vida diária.
Ao usar a expressão Atar, o autor bíblico tem como objetivo destacar a importância da fidelidade, da unidade e da confiança em Deus. O verboAtar” nos remete a uma união intima e verdadeira, ao compromisso que assumimos de testemunhar da verdade de Deus, presente em nosso coração.
Percebe que a ação de atar vai além de um simples ato físico. Essa expressão aponta para um relacionamento com Deus e para a nossa responsabilidade sacerdotal dentro de casa.
A ideia nesse verso, é destacar que a observância da palavra de Deus, deve ser visível em nossa vida.Ou seja, as nossas ações deveriam ser influenciadas pela palavra de Deus para que todos percebam, mas principalmente, para que sejamos lembrados do compromisso que temos com o SENHOR. por isso o uso das palavras Sinal, mão e frontal.
No verso 18, então, somos exortados sobre a importância de termos a palavra de Deus em nosso coração e a viver um compromisso profundo, ativo e prático com o SENHOR.
Por que, eu digo isso, por causa da ordem que é dada no verso 19, ensinai-as a vossos filhos. Ensinar o que? A palavra de Deus, e nesse caso aqui, não é simplesmente transmitir um conhecimento, mas sim, falar de algo que está dentro de você.
O verbo falar expressa essa ideia. Ao mostrar que a comunicação sobre as questões espirituais deve ser parte integrante em nossa vida familiar.
Geralmente, todo aquele que está apto a ensinar, só o faz, por conhece o conteúdo transmitido. Sendo assim, a minha pergunta é: O seu conhecimento acerca da palavra de Deus, te qualifica para que você a transmita a sua família?
Perceber que a nossa responsabilidade de em comunicar a palavra de Deus,falando assentados em vossa casa, andando pelo caminho, deitado e levantando-se” contempla todos os momentos do nosso dia. Sabe o que isso nos mostra? Que essa prática é continua e não pontual.
A transmissão da verdade deveria ocupar todos os aspectos da nossa vida, pois somos orientados a estruturar o nosso lar a partir da palavra de Deus para que ELA se torne a base da nossa família.

2- DISCIPLINA

O texto continua, verso 20, “Escrevei-as nos umbrais de vossa casa e nas vossas portas”. A ideia aqui é ressaltar que sacerdote do lar deve ter a Palavra de Deus de maneira visível em si, para que ele nunca se esqueça dela.
Existe um simbolismo nesse ato de escrever as palavras de Deus nos umbrais das casas, a ideia é mostrar que o nosso lar deveria reverenciar a palavra de Deus.
O que vemos, é que há a necessidade de uma disciplina, de uma busca, de um cuidado, de um zelo para que não percamos a oportunidade de gravar em nosso coração as verdades acerca de Deus e ensiná-las a outros.
A palavra de Deus precisa ser incorporada, introduzida no nosso cotidiano, de modo que esses valores sejam transmitidos as próximas gerações. A instrução de Deus é para que a sua palavra esteja em todas as áreas do nosso lar.
Essa prática reflete a centralidade da palavra de Deus na vida do seu povo. Esse verso enfatiza, então, a importância da obediência a Deus e a responsabilidade que temos em transmitir esses ensinos a outros.
Por isso a pergunta: O que você tem feito com a palavra de Deus? Você tem ensinado de forma prática, tem transmitido esse conhecimento, ou você tem enterrado esse tesouro precioso?
Essa palavra precisa estar gravada em nosso coração, precisamos ser lembrados constantemente dessa verdade, por isso, não podemos contar com a nossa vontade, e nem deixar para orar ou para buscar quando ‘der vontade.
Faz-se necessário determinação para que tomemos a decisão de orar, ler a Palavra de Deus, cultuar de maneira disciplinada, de buscar e de conduzir a nossa casa a cruz de Cristo.
Não deixe para buscar quando você precisar, “ore sem cessar” (I Tessalonicenses 5.17). Estabeleça uma hora, todos os dias, para orar por sua família e com a família. Lembre-se que ser sacerdote da Família exige DISCIPLINA e determinação!

3- TESTEMUNHO

Esse último verso fecha a essência da promessa de Deus para o seu povo. As bençãos de Deus estão relacionadas A OBEDIENCIA. Todavia, Elas não se limitam a uma quantidade de dias, antes se estendem por toda a vida.
Por isso, o sacerdote da família precisa ter uma vida de oração, ser disciplinado, dá testemunho de vida, pois se não houver testemunho tudo o que ele fizer será em vão, e ele se tornará um chato religioso.
Vejam o que Tiago 1.22, “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos”. Por isso o verso anterior explica que o ensino deve acontecer todo o tempo de convivência familiar. “Assentados em vossa casa, andando pelo caminho, deitado e se levantando”
Sabe o que isso indica? Que há a necessidade de um testemunho constante e não pontual, ou seja, não adianta falar uma coisa e fazer outra, então “fale o que você vive, e viva o que você fala”.
Pois, é no dia a dia da família é que se sabe quem é quem. O exemplo dentro de nossa casa, deve vir antes das nossas palavras, para que não incorramos no erro de dizer nas entrelinhasfaça o que eu mando, mas não faça o que eu faço’. Pregar o que não se vive é hipocrisia.
Vejam o que Marcos escreve de Jesus no capítulo 1.22, “Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas”. Cristo falava o que vivia e vivia o falava!
O nosso sacerdote por excelência nos mostrou na prática como ser sacerdote por meio da comunhão, da disciplina e do testemunho. Ser sacerdote da Família, é ser TESTEMUNHO de vida! Seja sacerdote em sua casa!

CONCLUSÃO / APLICAÇÃO

O resultado deste sacerdócio, implica em ter uma vida familiar longa, pois a promessa de Deus para quem cumpre este ensinamento é que “se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos”.
Então, não perca tempo, seja um sacerdote ou sacerdotisa em seu lar. Não espere que outras pessoas façam isso por você. Você mesmo pode ser “sacerdócio real”, como diz Pedro em sua primeira carta 2.9.
O sacerdote do lar deve ter vida de comunhão com Deus, vida de oração, ser disciplinado no aprendizado, no ensino da Palavra de Deus e principalmente dar testemunho de vida diante dos familiares.
Portanto, seja um sacerdote de Deus em sua casa!
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